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4º ANO
CADERNO DO MÓDULO
MED120_012 SAÚDE DA MULHER,
SEXUALIDADE HUMANA E
PLANEJAMENTO FAMILIAR
PERÍODO: 25/07 a 10/09/2022
PERÍODO 12 – 2022
MED120_012 Saúde da mulher, sexualidade humana e planejamento familiar (25/07 a 10/09/2022)
Introdução
Durante muito tempo, as políticas e práticas de saúde no Brasil e no mundo estiveram pautadas no
modelo biomédico ou curativo, o qual se fundamentava em uma visão reducionista de assistência
ao ser humano. No referido modelo, predominavam a ênfase na doença, na medicalização e na
consideração do indivíduo como um ser apenas biológico, sem aspirações subjetivas. Essa
perspectiva procurava atender necessidades políticas e econômicas de controle de enfermidades,
saneamento dos espaços de comercialização de mercadorias e garantia da continuidade da
produção industrial. Diante das mudanças nos perfis socioeconômicos, provenientes em grande
parte do processo de desenvolvimento dos países, o perfil epidemiológico também sofreu
alterações.
As condições de vida apresentavam-se desastrosas e agravos como a mortalidade infantil e as
endemias assumiam papéis significativos na década de setenta. O modelo biomédico de assistência
à saúde foi demonstrando sinais de insuficiência.
Diante disso, enfermeiros e outros profissionais de saúde iniciaram movimentos em prol da
reorientação das práticas de saúde, em busca de um modelo fundamentado na integralidade da
assistência. A abordagem de aspectos que vão além dos enfatizados no modelo do determinismo
biológico emergiu como necessária aos novos problemas de saúde. Essa realidade abriu espaço
para críticas e para a construção de um novo modelo de assistência à saúde, que teve como eixo
principal a integralidade da assistência.
A integralidade se expressa de forma particular e própria, possuindo vários sentidos no contexto da
atenção à saúde. Entre estes se destacam três conjuntos: o primeiro relacionado a políticas de
saúde, ou seja, à abrangência das respostas governamentais às necessidades da população; o
segundo, referente à organização dos serviços de saúde; e o terceiro voltado ao âmbito das práticas
de saúde. Esses três conjuntos têm como suporte a consideração do indivíduo como um ser integral,
inserido em um contexto complexo, de multideterminantes do processo saúde-enfermidade-
cuidado. A perspectiva que veio a substituir o modelo biomédico pela atenção integral à saúde
consiste no modelo de promoção da saúde. Neste, busca-se enfatizar a visão positiva da saúde e
integral do ser humano no intuito de que este alcance o mais alto nível de bem-estar, considerando
a saúde como meio, e não como objetivo para a vida. O processo de implantação do modelo de
atenção à saúde fundamentado na promoção da saúde como base para propiciar a integralidade
na saúde vem sendo marcado pela realização de Conferências, nas quais a saúde da mulher é
ressaltada como uma das prioridades.
A Conferência de Adelaide identificou o apoio à saúde da mulher como uma das áreas prioritárias
para promover ações imediatas em políticas públicas saudáveis. O documento produzido nesta
Conferência ressalta que todas as mulheres têm direito à autodeterminação da saúde e sugere que
preferências e necessidades da mulher sejam consideradas na elaboração de mecanismos de
apoio. As prerrogativas deste documento vão ao encontro das peculiaridades da figura feminina no
contexto atual.
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Nesse sentido, a mulher, além de apresentar inúmeras demandas próprias de seu ciclo vital, ainda
tem de responder ao seu papel na família e na sociedade, muitas vezes caracterizado pela
sobrecarga de tarefas, como mãe, profissional, esposa e filha. As demandas em saúde da mulher
apresentam-se complexas. O ciclo vital feminino é marcado por eventos biológicos e sociais que,
por vezes, interagem e determinam alterações no processo saúde-doença. O profissional de saúde,
no contexto da nova perspectiva de saúde, necessita desenvolver um olhar integral para com a
mulher, considerando, sobretudo, a presença e influência de elementos subjetivos em sua relação
com o mundo, com a sociedade, com a família e consigo mesma.
No contexto da interdisciplinaridade como estratégia para a promoção da saúde, a saúde mental
configura-se como disciplina a manter diálogo permanente nos diversos âmbitos da assistência à
mulher. O processo de gravidez, a violência conjugal, sua inserção no mercado de trabalho, a
preservação da saúde sexual e reprodutiva no contexto do estabelecimento de relações sexuais, e
a valorização da figura feminina nos sistemas de saúde são algumas das situações onde a mulher
apresenta explicitamente a necessidade de assistência à saúde mental, uma vez que nestes
processos questões subjetivas inerentes ao feminino, sobressaem.
Com base nisso, o Ministério da Saúde lançou como uma das prioridades no Plano de Ação Integral
à Saúde da Mulher (PNAISM) a ênfase na abordagem da atenção à saúde mental. Essa iniciativa
vai ao encontro das necessidades da mulher contemporânea e é recomendada nos diversos
cenários da saúde, inclusive na elaboração de pesquisas voltadas à implementação de práticas, no
intuito de corresponder aos objetivos de ampliação e qualificação das intervenções na saúde mental
das mulheres (EVANGELISTA E LOPES, 2012).
No que concerne à sexualidade humana, é considerada um processo contínuo influenciado por
fatores biológicos, fisiológicos, emocionais, sociais e culturais que repercute na vida e na saúde dos
indivíduos (GIR et al., 2000). Conforme Ressel (2003), a sexualidade é instituída por grupos sociais
específicos e se manifesta no comportamento de cada pessoa.
A sexualidade não é um objeto de estudo novo ou estranho à tradição disciplinar antropológica.
Porém, sempre esteve vinculada a um conjunto de regras que regulavam a reprodução biológica e
social de uma dada comunidade. A desvinculação de sexualidade e reprodução biológica da
espécie, a partir do desenvolvimento dos métodos contraceptivos hormonais, nos anos 60, e o
advento da epidemia de HIV/Aids, na década de 80, deram novo impulso às investigações sobre os
sistemas de práticas e representações sociais ligados à sexualidade, constituindo-a como um
campo de investigação em si, dotado de certa legitimidade (HEILBORN E BRANDÃO,1999).
Tal particularidade só pode ser entendida no contexto da sociedade ocidental do final do século XX,
que erigiu as questões afetas à intimidade, à vida privada, à sexualidade como centro da reflexão
sobre a construção da pessoa moderna (GIDDENS,1992). Assim, duas faces compõem a
personagem do indivíduo moderno: uma delas refere-se à sua constituição como sujeito político,
livre, autônomo, portador de direitos de cidadania (DUMONT, 1993); a outra alude à sua fabricação
subjetiva, por múltiplos dispositivos disciplinares, que tornam as experiências do gênero e da
sexualidade centrais para a constituição das identidades.
Analisando-se a trajetória dos estudos sobre sexualidade, não se pode ignorar que estes tiveram
um boom particularmente expressivo a partir dos estudos sobre gênero. Na verdade, o campo da
sexualidade mantém uma relação íntima com o de gênero, cujo desenvolvimento está estreitamente
ligado aos movimentos sociais, como o feminista e o de liberação homossexual. Tal vinculação
aponta para uma das características mais marcantes das ciências sociais: o da sua porosidade em
relação às questões que inflamam a vida social em um dado momento (HEILBORN & SORJ, no
prelo).
A saúde da mulher, o planejamento familiar e a sexualidade humana serão os temas discutidos
neste módulo. Muitos dos problemas de saúde envolvem a sexualidade humana. Pelo fato de ser
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um assunto que envolve preconceitos e tabus, referir-se a ele gera vergonha e incômodos, trazendo,
muitas vezes, sofrimentos desnecessários. Desta forma, é fundamental trabalhar alguns conteúdos
referentes à sexualidade humana, em suas múltiplas abordagens – biológica, psicológica,
antropológica e histórica – para que o aluno possa rever preconceitos e valores adquiridos que
dificultam atitudes positivas acerca do assunto. Discutiremos a sexualidade humana, as doenças
mais frequentes no ciclo grávido puerperal, as doenças que frequentemente afetam a mulher, no
trajeto da adolescência ao climatério, bem como a ética médica e os direitos da mulher.
Equipe de planejamento
Profa. Ana Maria S. Machado de Moraes (coordenadora)
Profa. Patrícia Mincoff Barbanti (líder da série)
Prof. Rafael Padial (líder da série)
Profa. Camila Dartibale (ginecologista obstetra)
Profa. Carolina Rossato (ginecologista obstetra)
Profa. Kariman Abdallah (ginecologista obstetra)
Prof. João Vinícius Darcis (ginecologista obstetra)
Competência geral
1. Saúde da Mulher
Compreender o padrão menstrual na menacme e adolescência;
Aplicar a Ética Médica em Ginecologia e Obstetrícia;
Reconhecer o valor do cariótipo humano e outros métodos em genética, principalmente na
interpretação das cromossomopatias mais frequentes no sangue, vilo corial e líquido amniótico;
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Identificar as causas mais frequentes do aborto habitual, tanto as maternas como genéticas.
Diferenciar os abortos embrionário e fetal;
Discutir as alterações psicossociais e o aborto de repetição;
Indicar os principais meios e métodos utilizados na prevenção do câncer genital feminino e
mamário;
Identificar e correlacionar a microbiota vaginal e suas alterações com as queixas apresentadas na
anamnese e interpretação dos exames complementares.
Identificar e caracterizar os agentes etiológicos das doenças sexualmente transmissíveis:
Gonococo, Chlamydia trachomatis, Trichomonas, Candidas, Herpes genital, vaginoses, HPV e
HIV;
Prescrever os tratamentos da pré-eclâmpsia e eclâmpsia – Protocolos e drogas utilizadas;
Entender os fatores predisponentes para a gravidez na adolescência e orientar os adolescentes;
Identificar e dar encaminhamento aos transtornos do humor no ciclo grávido puerperal;
Identificar e encaminhar os casos abuso sexual;
Identificar a ruptura prematura das membranas amniocoriais durante a gravidez e suas
complicações: Endometrite, salpingite e pelviperitonite;
Identificar os aspectos psicológicos do parto prematuro e lactação;
Identificar e encaminhar o climatério em seus períodos de pré-menopausa, peri-menopausa e a
pós-menopausa, além do tratamento pela TRH e alternativas;
Identificar as distopias dos órgãos genitais femininos, rupturas perineais, cistocele, retocele e a
incontinência urinária de esforço;
Identificar as inserções normais e anormais da placenta. As causas de seu descolamento
prematuro e as consequências para o concepto;
Reconhecer as causas principais que podem afetar a fertilidade do casal, masculinas e femininas;
Interpretar o espermograma, identificar varicocele e orquiepididimites;
Reconhecer os aspectos clínicos e terapêuticos da dismenorréia, TPM, DIP e da Endometriose;
Reconhecer problemas bioéticos em tratamentos da infertilidade por fertilização assistida.
2. Sexualidade Humana
3. Planejamento Familiar
Identificar os elementos para o estabelecimento de uma relação profissional ética no contato com
as pacientes, familiares e/ou responsáveis.
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Metodologia de Ensino
Avaliação formativa
Visa acompanhar o processo de aprendizagem do aluno. Incluirá as seguintes situações:
I. Autoavaliação oral: realizada pelo aluno sobre seu próprio desempenho, deve englobar
conhecimento, atitudes e habilidades, ajudando-o a reconhecer e assumir mais responsabilidade
em cada etapa do processo de aprendizagem, em cada grupo tutorial, sem atribuição de peso.
II. Avaliação entrepares oral: realizada pelos membros do grupo sobre o desempenho de cada
um dos participantes, em cada grupo tutorial, sem atribuição de peso.
III. Avaliação pelo tutor: para identificar as atitudes, habilidades e progresso de cada aluno em
todos os grupos tutoriais, com atribuição de peso.
Avaliação somativa
Visa identificar a aprendizagem efetivamente ocorrida e incluirá as seguintes situações:
ATIVIDADE PESO
Avaliação formativa: sessão tutorial 3
Avaliação cognitiva: teórica 7
Peso Total: 8
Prova integrada (semestral) 2
A Sessão Tutorial
Os 9 Passos
O grupo tutorial desenvolve suas atividades obedecendo a uma dinâmica própria,
denominada nove passos, que consiste em:
Este documento faz parte da avaliação do ALUNO. A somatória das notas atribuídas aos diversos
itens abaixo discriminados será utilizada para a avaliação do módulo e melhoria do processo de
ensino-aprendizagem. Os campos abertos devem ser preenchidos de maneira a permitir a
identificação dos pontos fortes e dos aspectos que requerem melhoria na participação do aluno.
VALOR VALOR
ITENS AVALIADOS ATRIBUÍDO
POSSÍVEL
Pontos fortes
Pontos a melhorar
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O papel do tutor
O papel do secretário
O secretário é um aluno do grupo tutorial, no início da sessão pelo grupo ou pelo tutor
quando nenhum aluno manifestar interesse em exercer esta função.
Suporte: o grupo deve ser entendido pelos alunos como suporte emocional, integração
social e crescimento pessoal.
Dinâmica do Tutorial
Os alunos são divididos em pequenos grupos tutoriais, supervisionados por um tutor-
docente, discute ativamente problemas de saúde e doença, elaborados pelo grupo de tutores.
Caso haja necessidade, em algum momento, de realização de tutorial remoto, esses serão os links
de cada grupo.
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1 Cláudia Virmond 17
2 Juliana Sekyiama 18
3 Kariman Abdallah 19
4 Marcus de Paiva 20
5 Juliana Calado 21
6 Diogo Fraxino 22
7 Felipe Kahl 23
8 Letícia Nicoletti 34
9 Fábio Peixoto 26
11 Alexandre Campos 28
12 Diego Neves 29
13 Fernando Benhur 30
14 Adriana Abrão 31
16 Fábio Torres 32
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CRONOGRAMA DE
AULAS/ATIVIDADES:
verificar agenda google
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Bibliografia recomendada
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