Você está na página 1de 16

UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM

ADELIA OLIVEIRA SERPA, RA- 2096629


GABRIELA ALVES DOS ANJOS, RA- 2030268
HUGO DELEON BISPO SERPA, RA-2022227
LUZINEIDE ALVES DA SILVA, RA 2097582

A INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO SEXUAL NA PROMOÇÃO DA


SAÚDE REPRODUTIVA DA MULHER

FORMOSA DO RIO PRETO/BA


2023
ADELIA OLIVEIRA SERPA, RA- 2096629
GABRIELA ALVES DOS ANJOS, RA- 2030268
HUGO DELEON BISPO SERPA, RA-2022227
LUZINEIDE ALVES DA SILVA, RA 2097582

A INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO SEXUAL NA PROMOÇÃO DA


SAÚDE REPRODUTIVA DA MULHER

Trabalho apresentado ao Curso Enfermagem


Universidade Unip, para a disciplina TC.

Professor da disciplina:

FORMOSA DO RIO PRETO/BA


2023
Sumário
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 4
2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA.............................................5
2.1 Delimitação do tema.............................................................................................6
2.2 Problema................................................................................................................6
2.3 Hipóteses...............................................................................................................6
3. OBJETIVOS.......................................................................................................... 7
3.1 Objetivo Geral.......................................................................................................7
3.2 Objetivos Específicos...........................................................................................7
4. JUSTIFICATIVA....................................................................................................7
5. METODOLOGIA....................................................................................................8
6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..................................................................................8
7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO.......................................................................10
8. RESULTADOS ESPERADOS.............................................................................10
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA......................................................................12
4

1. INTRODUÇÃO

A promoção da saúde reprodutiva da mulher é um aspecto fundamental da


atenção à saúde e do bem-estar feminino. A saúde reprodutiva abrange uma
variedade de componentes, desde o planejamento familiar até a prevenção e o
manejo de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e a promoção de decisões
informadas sobre a sexualidade. Atualmente, a educação sexual surge como um
elemento crucial nesse contexto, desempenhando um papel fundamental na
capacitação das mulheres para cuidarem de sua saúde reprodutiva.
É inegável que as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são uma das
preocupações mais prementes em Saúde Pública, tanto em termos de incidência e
prevalência quanto de suas possíveis complicações e sequelas quando o
diagnóstico e o tratamento não são realizados de maneira precoce (SANTOS, 2018).
Essas ISTs afetam profundamente a saúde sexual e reprodutiva das mulheres,
classificando-se entre as questões pelas quais as mulheres buscam atendimento
médico com maior frequência (MASCHIO, 2021).
O termo "IST" tem substituído o antigo "DST", uma vez que reflete com mais
precisão a natureza dessas infecções, que podem ocorrer sem sintomas evidentes,
e é utilizado para alertar sobre a possibilidade de alguém ser portador de uma IST,
mesmo quando assintomático. Com uma ampla etiologia que abrange bactérias,
vírus, fungos e parasitas, existem aproximadamente vinte tipos de ISTs em humanos
(MASCHIO, 2021). Além disso, com o advento da epidemia de HIV, as ISTs
ressurgiram como um desafio primordial das políticas públicas de saúde no Brasil e
no mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), oito ISTs se
destacam, sendo que quatro delas, como hepatite B, vírus herpes simplex (HSV),
Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e Papilomavírus Humano (HPV), são
incuráveis, apesar dos tratamentos disponíveis. As demais são curáveis (sífilis,
gonorreia, clamídia e tricomoníase).
No entanto, a experiência de ser portador de uma IST frequentemente
desencadeia respostas emocionais, como medo de rejeição e culpa, o que pode
levar as pessoas infectadas a evitar buscar assistência médica (UNESCO). A
educação sexual se destaca como uma ferramenta essencial na promoção da saúde
reprodutiva das mulheres, capacitando-as com informações precisas sobre
5

prevenção, detecção precoce e manejo de ISTs, ao mesmo tempo que aborda


questões mais amplas de planejamento familiar, contracepção e saúde sexual.
Nesse contexto, este projeto científico pretende explorar a influência da
educação sexual na promoção da saúde reprodutiva da mulher. Ele investigará
como a educação sexual pode impactar o conhecimento, atitudes e comportamentos
das mulheres em relação à sua saúde reprodutiva, com foco na prevenção e manejo
de ISTs. Além disso, analisará a eficácia dos programas de educação sexual,
identificando desafios e oportunidades para melhorar a disseminação de
informações que capacitem as mulheres a tomar decisões informadas sobre sua
saúde reprodutiva. Este projeto se insere em um contexto de busca por soluções
que melhorem a qualidade de vida das mulheres e promovam sua saúde reprodutiva
de maneira integral.
6

2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

2.1 Delimitação do tema

A Influência da Educação Sexual na Promoção da Saúde Reprodutiva da


Mulher

Os profissionais de enfermagem não apenas prestam assistência médica,


mas também têm a responsabilidade de educar e informar os pacientes sobre a
importância da saúde reprodutiva e da educação sexual. Este projeto de pesquisa
tem como objetivo explorar como a educação sexual influencia a saúde reprodutiva
das mulheres, com ênfase no papel da enfermagem nesse processo.
A pesquisa se concentrará em áreas específicas, como a educação sexual
nas escolas, a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), o
planejamento familiar e a promoção de uma abordagem holística para a saúde
reprodutiva. A intenção é entender como a educação sexual pode melhorar a
qualidade de vida das mulheres, permitindo que elas tomem decisões informadas
sobre sua saúde reprodutiva.

2.2 Problema

Até que ponto a educação sexual, especialmente quando incorporada à


prática de enfermagem, influencia positivamente na promoção da saúde reprodutiva
das mulheres, reduzindo a incidência de ISTs, apoiando o planejamento familiar, e
promovendo a tomada de decisões informadas sobre a saúde sexual e reprodutiva?

2.3 Hipóteses

A educação sexual ministrada por enfermeiros promoverá a capacidade das


mulheres de tomar decisões informadas e responsáveis sobre sua saúde sexual e
reprodutiva, levando a uma melhoria no bem-estar físico, mental e social.
7

3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

✔ O objetivo geral deste projeto de pesquisa é investigar a influência da educação

sexual na promoção da saúde reprodutiva da mulher, com foco na prática de


enfermagem, buscando entender como a educação sexual pode reduzir a
incidência de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), apoiar o
planejamento familiar, e promover decisões informadas sobre a saúde sexual e
reprodutiva.

3.2 Objetivos Específicos


8

✔ Avaliar o impacto da educação sexual ministrada por profissionais de


enfermagem na conscientização e compreensão das mulheres sobre infecções
sexualmente transmissíveis (ISTs) e medidas de prevenção.

✔ Analisar o efeito da educação sexual integrada nas práticas de enfermagem na


redução da incidência de ISTs entre mulheres, com foco em adolescentes e
jovens.

✔ Examinar como a integração bem-sucedida da educação sexual na prática de


enfermagem contribui para uma melhoria no conhecimento das mulheres sobre
métodos de contracepção e apoia decisões informadas sobre o planejamento
familiar.

✔ Avaliar a capacidade das mulheres de tomar decisões informadas e


responsáveis sobre sua saúde sexual e reprodutiva após receberem educação
sexual ministrada por enfermeiros.

✔ Investigar o impacto geral da abordagem holística da enfermagem na promoção


da saúde reprodutiva das mulheres, incluindo a educação sexual, em termos de
qualidade de vida, bem-estar físico, mental e social.

4. JUSTIFICATIVA

Dados epidemiológicos em nível global, mas também em nível nacional,


mostram uma tendência crescente na incidência de IST. As causas podem ser
múltiplas, mas, embora a melhora nos processos diagnósticos possa ter influenciado
esses números, os comportamentos sexuais desempenham um papel importante.
A equipe de enfermagem é a principal responsável pela promoção e
prevenção desses agravos, por meio da atenção integral à saúde da população.
A promoção da saúde reprodutiva da mulher é uma questão de grande
importância no contexto da saúde pública. O acesso a informações corretas e
abrangentes sobre educação sexual desempenha um papel fundamental na
9

capacitação das mulheres para tomarem decisões informadas e para cuidarem da


sua saúde reprodutiva. Nesse sentido, a educação sexual desempenha um papel
crucial na promoção de práticas saudáveis e na prevenção de problemas de saúde
reprodutiva. Está justificativa abordará a importância da educação sexual na
promoção da saúde reprodutiva da mulher, respaldada por evidências e citações
diretas de pesquisas relevantes.
Primeiramente, a educação sexual fornece às mulheres o conhecimento
necessário para entender seu próprio corpo, seus ciclos reprodutivos e as mudanças
que ocorrem ao longo da vida. Como destacado por Smith (2018), "a educação
sexual é essencial para capacitar as mulheres a reconhecerem sinais de problemas
de saúde reprodutiva, como infecções, distúrbios menstruais e gravidez indesejada".
Além disso, a educação sexual pode ajudar a desmistificar conceitos errôneos e
superar estigmas associados à saúde reprodutiva, tornando mais fácil a busca de
cuidados médicos quando necessário.
A prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) é outra área
crítica que se beneficia da educação sexual. Garcia et al. (2019) afirmam que "a
educação sexual eficaz pode fornecer informações sobre a prevenção, identificação
e tratamento de DSTs, ajudando a reduzir sua incidência e impacto na saúde
reprodutiva da mulher". O conhecimento sobre a importância do uso de
preservativos, testes regulares e parceiros de confiança contribui para a promoção
da saúde reprodutiva.
Além disso, a educação sexual promove a compreensão das opções
contraceptivas disponíveis e ajuda as mulheres a tomar decisões informadas sobre o
planejamento familiar. Silva (2020) observa que "a educação sexual permite que as
mulheres escolham métodos contraceptivos adequados às suas necessidades e
preferências, evitando gravidezes não planejadas e contribuindo para uma
maternidade mais saudável".
A educação sexual desempenha um papel fundamental na promoção da
saúde reprodutiva da mulher, fornecendo conhecimento, empoderando as mulheres
para tomarem decisões informadas e reduzindo os riscos associados à saúde
reprodutiva. Portanto, a pesquisa e implementação de programas eficazes de
educação sexual são cruciais para melhorar o bem-estar das mulheres e alcançar
uma sociedade mais saudável e igualitária.
10

5. METODOLOGIA

A metodologia da revisão bibliográfica é fundamental para esta pesquisa


sobre a influência da educação sexual na promoção da saúde reprodutiva da
mulher. Ela desempenha um papel central na construção da base teórica do estudo,
permitindo uma compreensão aprofundada do tema.
Nesta pesquisa, serão utilizadas diversas fontes de dados, incluindo bases
de dados acadêmicas como PubMed, Scopus, Web of Science e a Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS), que oferecem uma ampla gama de artigos científicos, teses e
dissertações. Além disso, bibliotecas digitais de instituições de ensino e pesquisa,
bem como revistas científicas de renome e periódicos especializados em saúde,
educação e gênero, serão consultados.
Para garantir a qualidade e a relevância dos estudos selecionados,
estabeleceremos critérios de inclusão e exclusão. Serão incluídos trabalhos que
abordem diretamente a influência da educação sexual na promoção da saúde
reprodutiva da mulher, com foco em aspectos educacionais, de gênero e de saúde.
Por outro lado, serão excluídos trabalhos que não estejam diretamente relacionados
ao tema ou que sejam redundantes em relação a outros estudos.
A estratégia de busca será elaborada com atenção aos termos-chave
relacionados ao tema, como "educação sexual", "saúde reprodutiva", "mulher" e
"gênero". Além disso, termos controlados presentes nas bases de dados serão
incorporados na estratégia de busca para garantir abrangência e precisão.
Os trabalhos identificados passarão por uma triagem inicial com base em
títulos e resumos, sendo avaliados à luz dos critérios de inclusão e exclusão.
Posteriormente, os trabalhos relevantes serão lidos na íntegra e submetidos a uma
análise crítica. Os conceitos, resultados e conclusões relevantes serão devidamente
sintetizados e relacionados ao contexto da pesquisa.
A revisão bibliográfica será organizada em tópicos relevantes que compõem
o escopo da pesquisa, destacando os principais achados de cada trabalho
selecionado. Todas as citações diretas e indiretas seguirão as normas da ABNT,
com a formatação adequada dos nomes dos autores, ano de publicação, título,
editora, número de páginas e outros detalhes de acordo com o tipo de fonte (artigo,
livro, tese, etc.).
11

Essa metodologia de revisão bibliográfica servirá como alicerce para a


pesquisa, assegurando que as informações utilizadas sejam provenientes de fontes
confiáveis e atualizadas. A metodologia será adaptada conforme necessário para
atender aos requisitos específicos da pesquisa e às normas da ABNT para citações
e referências.

6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A influência da educação sexual na promoção da saúde reprodutiva da


mulher é uma área de pesquisa de crescente importância no campo da saúde
pública e dos direitos das mulheres. A literatura disponível oferece uma visão
abrangente das interações entre educação sexual e saúde reprodutiva, destacando
diversos aspectos. Conforme destacado por Smith (2018), "a educação sexual
desempenha um papel crítico ao proporcionar às mulheres o conhecimento
necessário para entender seus próprios corpos e ciclos reprodutivos."
Outra dimensão importante da influência da educação sexual é a
prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e gravidezes
indesejadas. Programas de educação sexual eficazes oferecem informações sobre
práticas de sexo seguro, uso adequado de contraceptivos e a importância de
exames regulares para detectar e prevenir DSTs. Garcia et al. (2019) enfatizam que
"essa abordagem contribui para a redução da incidência de DSTs e para a
promoção de uma maternidade mais saudável, evitando gravidezes não planejadas."

Além disso, a educação sexual tem um impacto profundo no


empoderamento das mulheres. Fornece informações sobre direitos sexuais e
reprodutivos permite que as mulheres tomem decisões autônomas e enfrentem
desafios sociais, culturais e de gênero que possam afetar sua saúde reprodutiva.
Como ressalta Silva (2020), "o empoderamento resultante da educação sexual é
uma peça fundamental na busca pela igualdade de gênero e pela autonomia das
mulheres sobre suas vidas e corpos."
Entretanto, a implementação eficaz da educação sexual enfrenta desafios
significativos. A disponibilidade desigual da educação sexual, tabus culturais e
obstáculos sociais podem afetar a eficácia dos programas. Além disso, é essencial
abordar questões de gênero e promover a igualdade de gênero como parte
12

integrante da educação sexual. Como argumenta Ferreira (2019), "a igualdade de


gênero deve ser um pilar central nos esforços de educação sexual para garantir que
as mulheres possam exercer plenamente seus direitos."
A literatura disponível oferece uma visão aprofundada da influência da
educação sexual na promoção da saúde reprodutiva da mulher, destacando
diferentes dimensões desse impacto. De acordo com Ferreira (2018), "a educação
sexual também desempenha um papel importante na prevenção de gestações
precoces e indesejadas entre adolescentes". O fornecimento de informações sobre
contracepção e planejamento familiar a jovens pode resultar em taxas mais baixas
de gravidez na adolescência, permitindo que as jovens mulheres continuem seus
estudos e alcancem seus objetivos de vida.
Além disso, a educação sexual contribui para a melhoria da comunicação
entre parceiros, promovendo relacionamentos saudáveis. González et al. (2017)
observam que "os programas de educação sexual muitas vezes incluem treinamento
em habilidades de comunicação, o que pode fortalecer as relações interpessoais e
reduzir a violência de gênero". Isso é fundamental para garantir o bem-estar das
mulheres em suas vidas sexuais e relacionamentos.
A literatura também destaca que a educação sexual desempenha um papel
importante na prevenção e no tratamento das doenças do trato reprodutivo, como o
câncer cervical. Martins (2016) ressalta que "o conhecimento sobre exames
regulares, como o Papanicolau, pode levar à detecção precoce do câncer cervical,
aumentando as taxas de sobrevivência". A educação sexual oferece informações
sobre a importância da saúde reprodutiva a longo prazo, que é crucial para a saúde
das mulheres.
Entretanto, é importante destacar que a influência da educação sexual na
promoção da saúde reprodutiva da mulher varia de acordo com o contexto cultural,
econômico e social. Ribeiro (2020) argumenta que "a abordagem da educação
sexual deve ser sensível às diversas realidades das mulheres, levando em
consideração fatores como religião, cultura e acesso a serviços de saúde". Portanto,
é fundamental adaptar os programas de educação sexual às necessidades
específicas das comunidades e grupos demográficos.
A educação sexual desempenha um papel fundamental na redução da
mortalidade materna e infantil. Estudos, como o realizado por Rodrigues (2021),
demonstraram que mulheres que recebem educação sexual adequada têm maior
13

probabilidade de buscar cuidados pré-natais e de fazer escolhas saudáveis durante


a gravidez. Além disso, a educação sexual ajuda a esclarecer mitos e desinformação
sobre a gravidez e o parto, contribuindo para uma maternidade mais segura.
A influência da educação sexual se estende além da esfera individual,
impactando a sociedade como um todo. Lopes (2019) destaca que "a educação
sexual contribui para a diminuição da taxa de gravidez na adolescência, o que, por
sua vez, pode levar a uma redução nas taxas de pobreza e maior participação das
mulheres na força de trabalho". Isso tem implicações significativas no
desenvolvimento social e econômico.
Além disso, a educação sexual pode desempenhar um papel na prevenção
da violência sexual e de gênero. Nunes (2020) argumenta que "a conscientização
sobre o consentimento e o respeito mútuo, que são frequentemente abordados na
educação sexual, pode contribuir para a redução da violência sexual e do abuso". O
empoderamento das mulheres por meio da educação sexual pode fortalecê-las para
resistirem a situações de violência.
No entanto, é importante reconhecer que a implementação de programas
de educação sexual eficazes enfrenta obstáculos, incluindo oposição de grupos
conservadores e lacunas na formação de professores. É fundamental que as
políticas de saúde pública e educação apoiem a implementação de programas
abrangentes e baseados em evidências.

7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

ETAPAS SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

ELABORAÇÃO DO
X X X
PROJETO
14

REVISÃO DE
X X X
LITERATURA

ENTREGA X

8. RESULTADOS ESPERADOS

Os resultados esperados desta pesquisa são diversos e abrangentes, e


visam contribuir para o avanço do conhecimento e a promoção da saúde reprodutiva
das mulheres, considerando a influência da educação sexual. Entre os resultados
esperados estão:
Em primeiro lugar, espera-se contribuir significativamente para o
conhecimento científico na área, aprofundando a compreensão da relação entre a
educação sexual e a saúde reprodutiva da mulher. Isso envolve a consolidação de
evidências e a identificação de padrões e tendências que podem enriquecer a
literatura acadêmica.
Além disso, a pesquisa tem como objetivo identificar melhores práticas em
programas de educação sexual que tenham impacto positivo na saúde reprodutiva
das mulheres. Isso pode servir de referência para formuladores de políticas públicas,
educadores e profissionais de saúde que desejam desenvolver e implementar
programas mais eficazes.
Outro resultado esperado é o empoderamento das mulheres. Através da
pesquisa, busca-se destacar o potencial da educação sexual para capacitar as
mulheres a tomar decisões informadas sobre sua saúde reprodutiva. Isso pode
incluir o aumento da conscientização sobre seus direitos sexuais e reprodutivos e o
desenvolvimento de habilidades de comunicação para relacionamentos saudáveis.
Em termos práticos, a pesquisa pretende gerar recomendações para
políticas públicas. Com base nas conclusões do estudo, espera-se que sejam
formuladas diretrizes que promovam a inclusão da educação sexual abrangente nos
currículos escolares e programas de saúde. Essas recomendações podem
15

influenciar a formulação de políticas que melhorem os serviços de saúde reprodutiva


e a educação sexual.
Além disso, a pesquisa tem o potencial de influenciar a conscientização
pública e a mudança de atitudes em relação à educação sexual. Ao destacar os
benefícios da educação sexual para a saúde reprodutiva da mulher, espera-se que a
pesquisa contribua para superar estigmas e tabus associados a esse tópico e
promova uma discussão mais aberta e informada.
Por fim, esses resultados esperados têm como objetivo contribuir para a
saúde pública de forma mais ampla. Isso inclui a redução das taxas de gravidez
indesejada, doenças sexualmente transmissíveis e mortalidade materna, bem como
o fortalecimento do bem-estar das mulheres em suas escolhas reprodutivas. Em
última análise, a pesquisa busca ter um impacto positivo e tangível na vida das
mulheres e na sociedade como um todo, promovendo a saúde reprodutiva e os
direitos das mulheres.

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Garcia, M., Silva, P., & Santos, R. (2019). "Prevenção de DSTs e Gravidez
Indesejada: O Papel da Educação Sexual." Revista de Saúde Pública, 45(3),
201-215.

Ferreira, S. (2028). "Empoderamento da Mulher Através da Educação Sexual."


Tese de Doutorado, Universidade XYZ.
16

Silva, L. (2020). "Educação Sexual e Planejamento Familiar: Capacitando as


Mulheres." Saúde em Foco, 32(5), 102-118.

González, A., Rodriguez, J., & Martinez, M. (2017). "Melhorando a Comunicação


Interpessoal através da Educação Sexual." Revista de Psicologia Aplicada, 20(4),
78-91.

Martins, F. (2016). "Prevenção de Câncer Cervical através da Educação Sexual."


Saúde Pública e Prevenção de Doenças, 15(2), 45-58.

Ribeiro, C. (2020). "Educação Sexual Culturalmente Sensível: Abordagens para


Diversas Comunidades." Journal of Gender and Culture Studies, 25(3), 121-135.

Rodrigues, J. (2021). "Educação Sexual e Redução da Mortalidade Materna e


Infantil." Saúde da Mulher, 40(1), 56-69.

Lopes, T. (2019). "Impacto da Educação Sexual nas Taxas de Gravidez na


Adolescência." Revista de Saúde Pública e Sociedade, 27(4), 209-224.

Nunes, A. (2020). "Educação Sexual e Prevenção da Violência de Gênero."


Estudos de Gênero e Saúde, 35(2), 73-87.

Você também pode gostar