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 Obstetrícia: Ramo da Medicina que trata da saúde da

mulher durante a gravidez, o parto e no período logo após


o nascimento da criança, nos primeiros 28 dias de vida.
 Ginecologia: Ramo especializado da medicina que trata
e cuida da saúde do aparelho reprodutor feminino e
mamas, podendo acompanhar a mulher desde a infância
até a terceira idade, a obstetrícia lida com os fatores
relacionados à reprodução humana, acompanhando a
paciente durante a gestação e pós-parto.
 Menarca: è o nome dado à primeira menstruação da mulher, que
é uma das últimas fases da puberdade.
 Menstruação: sangramento vaginal; perda de sangue pela vagina.
 Menorréia: fluxo menstrual normal da mulher.
 Hipermonorréia: menstruação exageradamente abundante;
 Hipomenorréia: diminuição da hemorragia menstrual;
 Menopausa: interrupção fisiológica dos ciclos menstruais,
devido à interrupção da secreção hormonal dos ovários e
encerramento da ovulação;
 Espaniomenorréia: intervalo maior que 45 dias entre as
menstruações;
 Menóstase: parada brusca da menstruação;
 Metrorragia: é a perda de ciclicidade da menstruando
(sangramento irregular, tornando impossível caracterizar o
ciclo menstrual), independente da quantidade. Se a
paciente apresenta sangramento irregular, mesmo que em
pequena quantidade, trata-se de metrorragia;
 Amenorréia: Ausência de menstruação pelo período
equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer
primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o temos atraso
menstrual;
 Dismenorréia: É a dor pélvica (baixo ventre) que ocorre antes
ou durante o período menstrual, ou seja, menstruação dolorosa
que impede as atividades normais ou necessita de medicação
específica;
 Climatério: É o período de transição em que a mulher passa da
fase reprodutiva para a fase de pós-menopausa.
 Saúde da Mulher: É Seção da atenção primaria que atua para
promover a atenção integral à saúde das mulheres em todos
os ciclos de vida, tendo em vista as questões de gênero, de
orientação sexual, de raça/etnia e os determinantes e
condicionantes sociais que impactam na saúde e na vida
das mulheres.
 Preconizando a assistência humanizada e qualificada em
todos os níveis de atenção, realizando ações focadas na
organização do acesso aos serviços de promoção, prevenção,
assistência e recuperação da saúde.
Temas Abordados na Disciplina
♀ Planejamento familiar;
♀ Pré-natal;
♀Parto e puerpério;
♀ Câncer de colo de
útero e de mama;
♀ Climatério;
♀ DST.
 O mundo feminino é cheio de detalhes próprios, que precisam
ser analisados de maneira sensível, com um olhar de mulher.
 Muitas famílias hoje são chefiadas por mulheres, que possuem
uma dupla jornada de trabalho – pois, além de trabalhar fora,
dão conta de todas as tarefas domésticas.
 Entender que mulheres e homens são diferentes, não só do
ponto de vista físico e biológico, mas também na forma como
entendem o mundo, como apresentam suas necessidades e
como querem ser aceitas, valorizadas e entendidas, significa
analisar estas questões sob a ótica do gênero.
 Faz-se necessário, portanto, compreender, sob vários aspectos,
as questões que estão relacionadas com as ações preconizadas
para atender às demandas de saúde da mulher.
 A maior parte dos adultos que procuram os serviços de saúde
são mulheres que apresentam diversas necessidades, esperando
que sejam atendidas.
 É importante ressaltar que o índice de abandono dos
tratamentos de saúde é significativo e relaciona-se com a
dificuldade em receber atendimento e a forma como os
profissionais atendem as pacientes, muitas vezes de forma
desinteressada e desrespeitosa.
 Existem vários conceitos sobre saúde da mulher, perpassando
de concepções mais restritas, que abordam apenas aspectos da
anatomia e biologia do corpo feminino, até concepções mais
ampliadas, que interatuam com dimensões dos direitos
humanos e questões relacionadas à cidadania.
 Inúmeras são as causas que levam a mulher ao adoecimento e
à morte o que chamamos morbimortalidade feminina. Estas
causas estão diretamente relacionadas às condições e hábitos
de vida.
 A saúde da mulher foi incorporada às políticas nacionais de
saúde nas primeiras décadas do século XX, sendo limitada,
nesse período, às questões relacionadas à gestação e ao
parto.
 Os programas materno-infantis, elaborados nas décadas de
30, 50 e 70, traduziam uma visão restrita sobre a mulher,
baseada em sua especificidade biológica e no seu papel
social de mãe e doméstica, responsável pela criação,
educação e pelo cuidado com a saúde dos filhos e demais
familiares.
 Na década de 50, no Brasil, especialmente em relação à
saúde da mulher, o objetivo seria fazer das mulheres
“melhores mães”, assim, a maternidade era o papel mais
importante da mulher na sociedade; a criação dos filhos
era para a mulher o papel mais relevante em relação ao
desenvolvimento econômico.
 Dessa forma, nessa período foram iniciadas medidas de
combate à desnutrição e de planejamento familiar.
 Em 1975 é criado o programa materno-infantil, que continha
delineamentos gerais sobre proteção e assistência materno-
infantil e buscava englobar cuidados ao período pré-
concepcional, pré-natal, parto e puerpério.
 O programa tinha forte ação de organismos internacionais
controlistas, como a Sociedade Civil de Bem Estar Familiar no
Brasil e, assim como todo programa vertical, fragmentado,
reducionista e desarticulado de outras ações e propostas mais
amplas, apresentou baixo impacto nos indicadores de saúde da
mulher.
 Ministério da Saúde cria, em 1984, o Programa de
Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM),
marcando, especialmente, uma ruptura conceitual com os
princípios norteadores da política de saúde das mulheres e
os critérios para escolha de Com forte atuação no campo da
saúde, o movimento de mulheres contribuiu para introduzir
na agenda política nacional questões até então relegadas ao
segundo plano, por serem consideradas restritas ao espaço e
às relações privadas.
OPAISM incluía ações educativas, preventivas, de
diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a
assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-
natal, parto e puerpério, no climatério, em
planejamento familiar, DST, câncer de colo de útero e
de mama, além de outras necessidades identificadas a
partir do perfil populacional das mulheres
 A partir de 1984, inicia-se a distribuição, junto às Secretarias
Estaduais de Saúde, de documentos técnicos que iriam nortear as
“Ações Básicas de Assistência Integral à Saúde da Mulher”.
 Em 2003, a Área Técnica de Saúde da Mulher identifica a
necessidade de articular com outras áreas técnicas e de propor
novas ações para a atenção das mulheres rurais, com deficiência,
negras, indígenas, presidiárias, lésbicas, e a participação nas
discussões e atividades sobre saúde da mulher e meio ambiente
 Objetivo
da Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde da Mulher:
1. Promover a melhoria das condições de vida e saúde das
mulheres brasileiras, mediante a garantia de direitos
legalmente constituídos e ampliação do acesso aos meios e
serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação
da saúde em todo território brasileiro;
3. Contribuir para a redução da morbidade e mortalidade
feminina no Brasil, especialmente por causas evitáveis,
em todos os ciclos de vida e nos diversos grupos
populacionais, sem discriminação de qualquer espécie;
4. Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à
saúde da mulher no Sistema Único de Saúde.
Odocumento das Diretrizes do Pacto pela
Saúde em 2006 – Consolidação do Sistema
Único de Saúde, esse Pacto firmado entre os
gestores do SUS, em suas três dimensões: pela
Vida, em Defesa do SUS e de Gestão.
 Neste tópico, nos deteremos ao Pacto pela Vida,
especialmente às prioridades relacionadas intimamente à
saúde da mulher.
 O Pacto pela Vida consiste no compromisso entre os
gestores do SUS em torno de prioridades que apresentam
impacto sobre a situação de saúde da população brasileira.
 A definição de prioridades deve ser estabelecida por meio
de metas nacionais, estaduais, regionais ou municipais.
 A temática saúde da mulher se faz presente no Pacto pela
Vida, encontrando-se, segundo Brasil (2006), claramente
listada no campo das seis prioridades pactuadas pelo
referido Pacto, dentre as quais, destacam-se:
 Os principais sintomas ginecológicos que levam as
mulheres a buscarem atendimento são: a dor, as
modificações dos ciclos menstruais, as hemorragias e o
corrimento vaginal.
 A dor é um sintoma muito frequente em ginecologia,
quase sempre subjetiva e inconstante. É importante
identificar a origem, o tipo, a intensidade e em que
momento ou situação ocorre.
As modificações ou perturbações dos ciclos menstruais podem se
caracterizar em diferentes formas:
a) Alterações no volume: hipermenorréia (aumento do volume
sangüíneo) ou hipomenorréia (diminuição do volume sanguíneo).
b) Período dos ciclos: polimenorréia (ciclos menstruais frequentes),
oligomenorréia (diminuição dos ciclos menstruais) ou amenorréia
(ausência de menstruação). As amenorréias podem ser primárias
quando aparecem na adolescência, e secundárias, quando presentes em
mulheres ou adolescentes que já menstruaram e cujos ciclos se
interromperam por pelo menos três meses.
 As modificações ou perturbações dos ciclos menstruais podem se
caracterizar em diferentes formas:
c) A menorragia representa o aumento quantitativo dos sangramentos
menstruais, com alongamento frequente da duração das
menstruações. As menorragias se diferenciam da metrorragias, que
são sangramentos que aparecem fora dos ciclos menstruais.
d) A dismenorréia ou menstruação dolorosa pode surgir antes, no
desencadeamento ou durante o ciclo menstrual. Em seu mecanismo
estão presentes fenômenos espasmódicos, vasculares, congestivos e,
com frequência, também psicológicos.
 As hemorragias genitais podem ser provenientes de qualquer
ponto do aparelho genital, mas geralmente procedem do útero
e de seus anexos e através do canal vaginal exteriorizam-se na
vulva.
 O corrimento vaginal, chamado leucorréia, é representado
pela saída de secreção de coloração e abundância variável. A
leucorréia fisiológica é uma secreção normalmente produzida
pelas mucosas vulvares, endocervical, ectocervical e
sobretudo vaginal que pode ocasionar corrimento sem dar
motivo para inquietação e/ou tratamento.
1) Dê a definição de Saúde da mulher:
2) Conceitue obstetrícia e ginecologia:
3) Diferencie menorreia e amenorreia:
4) Defina climatério e menopausa
5) Como era a visão do programa materno infantil na década de
50, 60 e 70 ?
6) Na década de 50 qual era o objetivo principal dos serviço de
saúde no atendimento as mulheres?
7) Com a criação do PAISM o enfoque ao atendimento da
mulher visava o que?
8) O que é o Pacto Pela Vida
9) Cite os principais sintoma ginecológicos:

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