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CURSO DE ENFERMAGEM​

DISCIPLINA: SAÚDE COLETIVA

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO


INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER
(PAISM)
Profªs. MARIA JOSÉ e LETÍCIA
1998

2013

2019
Objetivos Gerais da PNAISM

 Promover a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres


brasileiras,

 Garantir de direitos legalmente constituídos e ampliação do acesso aos


meios e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da
saúde em todo território brasileiro.

 Contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina no Brasil,


especialmente por causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos
diversos grupos populacionais, sem discriminação de qualquer espécie.

 Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à saúde da mulher no


Sistema Único de Saúde.
Objetivos Específicos do PNAISM
1. Ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica, inclusive para as portadoras de
infecção pelo HIV e outras DST.
2. Estimular a implantação e implementação da assistência em planejamento
reprodutivo para homens e mulheres, adultos e adolescentes, no âmbito da atenção
integral à saúde.

3. Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, incluindo a


assistência ao abortamento em condições inseguras, para mulheres e adolescentes.
4. Promover a atenção às mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e
sexual.

5. Promover, conjuntamente com o Departamento Nacional de DST/Aids, a prevenção e


o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/Aids na
população feminina.
6. Reduzir a morbimortalidade por câncer na população feminina.
Objetivos Específicos do PNAISM
7. Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob o
enfoque de gênero.
8. Implantar e implementar a atenção à saúde da mulheres no climatério.

9. Promover a atenção à saúde das mulheres idosas.


10. Promover a atenção à saúde das mulheres negras.

11. Promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo e da cidade.


12. Promover a atenção à saúde das mulheres indígenas.

13. Promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão.


14. Fortalecer a participação e o controle sociais na definição e implementação
das políticas de atenção integral à saúde das mulheres.
Evolução das Políticas de saúde e o
impacto na saúde da mulher

• NASCE O PROGRAMA
DE ASSISTÊNCIA • PROGRAMA VIVA
INTEGRAL DA SAÚDE MULHER
DA MULHER

1997/98
1984

• PAISM
Evolução das Políticas de saúde e o
impacto na saúde da mulher
FAZ DIFERENÇA ACABAR
PN/AISM COM A DIFERENÇA
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO
INTEGRAL DA
SAÚDE DA MULHER

Compromisso a implantação de
ações de saúde que contribuam
para a garantia dos direitos
humanos das mulheres e, redução
da morbi-mortalidade por causas
previníveis e evitáveis.
Evolução das Políticas de saúde e o
impacto na saúde da mulher
FAZ DIFERENÇA ACABAR COM A DIFERENÇA
PNAISM – POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO
INTEGRAL DA SAÚDE DA MULHER

PÚBLICO ALVO:
• Não apenas as mulheres em todo ciclo de vida mas também
atenção as mulheres rurais, com deficiência, as negras,
indígenas, presidiárias e lésbicas.

• Integra também o enfoque de gênero, direitos sexuais e


violência doméstica e sexual, reforçando a visão de
integralidade da assistência prestada as mulheres.
Evolução das Políticas de saúde e o
impacto na saúde da mulher

JUNHO DE 2004
ACONTECE EM BRASÍLIA A
I CONFERÊNCIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES

PACTO PELA REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA


Evolução das Políticas de saúde e o
impacto na saúde da mulher

• LANÇADO
• PROGRAMA NACIONAL DE ANEMIA
FALCIFORME PAF E OUTRAS
HEMOGLOBINOPATIAS COM ÊNFASE • CAMPANHA
A MULHER EM IDADE FÉRTIL/CICLO NACIONAL DE
GRAVÍDICO PUERPERAL INCENTIVO AO PARTO
NORMAL E
2005

2006
• INCLUSÃO DA SÍFILIS EM GESTANTE DIMINUIÇÃO DA
NA LISTA DE NOTIFICAÇÃO CESÁREA
COMPULSÓRIA. DESNECESSÁRIA.

• PUBLICADA A PORTARIA Nº 426-


POLÍTICA NACIONAL DE
REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
PELO SUS.
Evolução das Políticas de saúde e o
impacto na saúde da mulher

• II CONFERÊNCIA NACIONAL • SANCIONADA LEI Nº


DE POLÍTICAS PARA AS 11.634 QUE DÁ
MULHERES DIREITO À
PARTURIENTE DE

2007
CONHECER O
2007

• PUBLICADO O DOCUMENTO
DE REORGANIZAÇÃO E HOSPITAL ONDE SERÁ
REFORMULAÇÃO DO O PARTO.
SISTEMA PRISIONAL
FEMININO NO BRASIL.
SAÚDE SEXUAL E
SAÚDE REPRODUTIVA NA MULHER

DIREITOS SEXUAIS E DIREITOS


REPRODUTIVOS

A atenção em saúde Deve-se ofertar


sexual e saúde observando-se
reprodutiva é uma como princípio o
das áreas de respeito aos
atuação prioritárias direitos sexuais e
da Atenção Básica aos direitos
da Saúde. reprodutivos.
DIREITOS, SAÚDE SEXUAL E SAÚDE
REPRODUTIVA- MARCO LEGAL
SAÚDE SEXUAL E
SAÚDE REPRODUTIVA NA MULHER
RASTREAMENTO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

• O rastreamento deve ser realizado a partir:

• 25 anos em todas as mulheres que iniciaram atividade sexual;

• A cada três anos, se os dois primeiros exames anuais forem normais;.

• Os exames devem seguir até os 64 anos de idade


RASTREAMENTO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

• Segmentos populacionais específicos demandam adequações para acessar o serviço,


• podem afastá-las do serviço
• já que barreiras arquitetônicas, culturais, ambientais ou atitudinais (resistência, discriminação
ou despreparo dos profissionais)

Segmento populacional:
• Mulheres com deficiência,
• Lésbicas, bissexuais, transexuais ,
• Negras, indígenas, ciganas,
• Mulheres do campo, floresta e águas
• Mulheres em situação de rua,
• Profissionais do sexo
• Mulheres privadas de liberdade
REDE CEGONHA
Estratégia do MS, fundamentada nos princípios da humanização,
assistência. Mulheres, RN e crianças tem direito a:
1. Ampliação do acesso do pré-natal.
2. Transporte tanto para o pré-natal quanto para o parto.
3. Vinculação da gestante à unidade de referência para
assistência
4. ao parto - “Gestante não peregrina!” e “Vaga sempre para
gestantes e bebês!”.
REDE CEGONHA

5. Realização de parto e nascimento seguros, com livre escolha da


gestante.
6. Atenção à saúde da criança e acesso ao planejamento
reprodutivo.
7. Modelo do Hospital Sofia Feldmam
1ª consulta PRÉ-NATAL

O principal objetivo da assistência pré-natal é acolher a mulher


desde o início de sua gravidez - período de mudanças físicas e
emocionais -, que cada gestante vivencia de forma distinta. Essas
transformações podem gerar medos, dúvidas, angústias, fantasias
ou simplesmente a curiosidade de saber o que acontece no interior
de seu corpo.

De acordo com a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem -


Decreto nº 94.406/87 -, o pré-natal de baixo risco pode ser
inteiramente acompanhado pela enfermeira.
1ª consulta PRÉ-NATAL

 Orienta as mulheres e suas famílias sobre a importância do pré-natal, amamentação,


vacinação, preparo para o parto;

 Realiza consulta de pré-natal de gestação de baixo risco;

 Solicita exames de rotina e orienta tratamento conforme protocolo do serviço;

 Encaminha gestantes identificadas como de risco para o médico;

 Fornece o cartão da gestante devidamente atualizado a cada consulta;

 Realiza coleta de exame citopatológico.


REFERÊNCIAS BÁSICAS:

BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção integral à saúde da


mulher. Secretaria de atenção à saúde da mulher
Departamento de ações programáticas estratégicas, Plano 2004 – 2007

BRASIL. Princípios e Diretrizes – 1ª Edição/ 2ª Reimpressão. Série C. Projetos,


Programas e Relatórios. Brasília- DF 2004

BRASIL. Secretaria especial de políticas para as mulheres. II Plano nacional de


políticas para mulheres. Brasília 2008.

BRASIL. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e


diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES:
BRASIL. Rede nacional feminista de saúde, direitos sexuais e reprodutivos. Marcos da
saúde das mulheres, dos direitos sexuais e direitos reprodutivos. Porto Alegre,
dezembro de 2008.

ROUQUAYROL, Maria Zélia; FILHO, Naomar de Almeida. Epidemiologia e saúde, 6ª


edição, Rio de Janeiro, editora MEDSI; Guanabara koogan, 2003.

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