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R E P R O D U T I VA
P Ó S - G R A D UA Ç Ã O L ATO S E N S U E M S A Ú D E M AT E R N A E
INFANTIL
E S C O L A D E S A Ú D E P Ú B L I C A D O E S TA D O D O M A R A N H Ã O
E S T H E R V I L E L A
VA M O S C O M B I N A R :
PRIMEIRO DIA
DIREITOS SEXUAIS
•O direito de viver e expressar livremente a sexualidade sem violência, discriminações e imposições, e com total
respeito pelo corpo do(a) parceiro(a).
• O direito de escolher o(a) parceiro(a) sexual.
• O direito de viver plenamente a sexualidade sem medo, vergonha, culpa e falsas crenças.
• O direito de viver a sexualidade, independentemente de estado civil, idade ou condição física.
• O direito de escolher se quer ou não quer ter relação sexual.
• O direito de expressar livremente sua orientação sexual: heterossexualidade, homossexualidade,
bissexualidade.
• O direito de ter relação sexual, independentemente da reprodução.
• O direito ao sexo seguro para prevenção da gravidez e de infecção sexualmente transmissíveis (IST) e Aids.
• O direito a serviços de saúde que garantam privacidade, sigilo e atendimento de qualidade, sem discriminação.
• O direito à informação e à educação sexual e reprodutiva
DIREITOS REPRODUTIVOS
• O direito das pessoas decidirem, de forma livre e responsável, se querem ou não ter
filhos, quantos filhos desejam ter e em que momento de suas vidas.
• O direito de acesso a informações, meios, métodos e técnicas para ter ou não ter filhos.
• O direito de ter acesso às melhores práticas clínicas durante a gravidez, o parto e o
abortamento
• O direito de exercer a sexualidade e a reprodução livre de discriminação, imposição e
violência.
Direitos sexuais e direitos
reprodutivos
direito de exercer a sexualidade e reprodução livre de discriminação e
violência
direito de escolher se quer ou não ter filhos Gravidez
quando indesejada
quantos e
como tê-los
• É urgente considerar o lado invisível das histórias das mulheres, das que não
quiseram estar grávidas, das que tentaram abortar e não conseguiram, das que
conseguiram de forma arriscada e necessitam cuidados, das que foram
violentadas e engravidaram, e também das que desejavam a gravidez e tiveram
uma perda fetal.
• São questões que exigem discussão dos processos de cuidado, ensino e
gestão
• Questões que exigem discutir também as relações desiguais de gênero,
preconceitos e discriminações que atravessam a nossa prática profissional e
as relações de trabalho.
Acesso em
tempo
Escuta livre de
oportuno
preconceitos e
julgamentos
Acolhimento
Cuidado
efetivo
Informação
qualificada e
Abordagem
acessível
singular
P R I N C I PA I S M A R C O S P O L Í T I C O S
INTERNACIONAIS
Drumond
AT E N Ç Ã O À S A Ú D E D A S M U L H E R E S : D O
M AT E R N O - I N FA N T I L I S M O À AT E N Ç Ã O
INTEGRAL
Década de 90
• ReHuNa – 1993
• PNAISM - 2004
Atenção à Saúde de
Atenção às Mulheres e Segmentos Específicos
Adolescentes em da População
Situação de Violência Feminina
• Lei 13.931/2019 estabelece que a comunicação obrigatória à autoridade policial deve ser
feita no prazo de 24 horas para, além de serem tomadas as providências cabíveis, também
ser registrada para fins estatísticos. A regra vale para serviços de saúde públicos e
privados.
• PL 5435/2020, que dispõe sobre a proteção da gestante e põe a salvo a vida da criança por
nascer desde a concepção. Cria auxílio para o filho de mulher vítima de estupro.
• PL 768/21 garante à gestante atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o direito de
optar pelo parto por cesariana e, em caso de parto normal, de receber anestesia caso não
haja impedimentos médicos
D E S A F I O S PA R A A C O N C R E T I Z A Ç Ã O D A S
POLÍTICAS PÚBLICAS
A pandemia da covid-19 mostrou que as conquistas no campo dos DSDR não estão
verdadeiramente consolidadas como direitos humanos.
serviços de atenção pré-natal e planejamento reprodutivo foram (e ainda hoje)
suspensos por não serem vistos como essenciais.
oferta de interrupção da gestação prevista em lei suspensa em muitos estados
serviços exemplares de atenção ao parto de baixo risco coordenados por enfermeiras
obstétricas serem desmanchados e transformados em locais para atendimento a
pacientes com covid-19.
Mulheres parturientes sendo deslocadas de locais seguros e adequados, para grandes
hospitais onde o risco de contaminação pelo novo coronavirus é maior.
INTERVALO!
S A Ú D E S E X U A L E S A Ú D E R E P R O D U T I VA -
PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
Minipílula
Preservativo Aproximadamente (Noretisterona)
masculino 1 bilhão de
contraceptivos
distribuídos
Injetável Mensal
Diafragma (Valerato de
Estradiol+Enantato
de Noretisterona)
• Dos 27,5% dos alunos que afirmaram já ter feito sexo, 61,2%
usaram preservativo na primeira vez.
• Identificação de situações oportunas para uso de anticoncepção de emergência: relação desprotegida, ocorrida
em até cinco dias, em situação de gravidez indesejada; ocorrência de violência sexual.
• Orientação para planejamento reprodutivo.
• Acolhimento e o atendimento de mulheres adultas, jovens e adolescentes e casais em situação de gravidez
indesejada.
• Identificação de situações de exposição ao risco de infecção por doenças sexualmente transmissíveis (DST), HIV
e hepatites virais com oferta dos testes rápidos para a mulher e parceria sexual.
ACOLHIMENTO NO TRG
O acolhimento fundamenta-se no tratamento digno e respeitoso.
escuta
aceitação das diferenças
respeito ao direito de decidir
acesso à assistência
resolutividade do serviço
imparcialidade
respeito à autonomia dos sujeitos
O R I E N TA Ç Õ E S N O T R G
Iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
i
VIOLÊNCIAS CONTRA AS MULHERES
• Pelo menos uma em cada cinco mulheres sofre violência durante a sua vida
adulta no mundo (OEA, 2012).
• 27% das mulheres que deram a luz na rede pública reportaram alguma forma
de violência (Pesquisa da Fundação Perseu Abramo e do Sesc - ago/2010)
50,0
46,8
45,0
40,0
35,0
% 30,0 28,1
24,2
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,9
0,0
0 a 9 anos 10 a 19 anos 20 a 59 anos 60 anos e mais
Ciclos de Vida
FONTE: VIVA /SINAN SVS/MS.
PROPORÇÃO DE NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIA
SEXUAL NO SEXO FEMININO SEGUNDO
RAÇA/COR. BRASIL, 2012*
45
40,4
40 38,5
35
30
%
25
20
15
10,8
10 8,8
5
0,8 0,7
0
Branca Parda Preta Indígena Amarela Sem informação
Raça/cor
FONTE: VIVA /SINAN SVS/MS.
PROPORÇÃO DE NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIA
SEXUAL NO SEXO FEMININO SEGUNDO
PROVÁVEL AUTOR DE AGRESSÃO.
30,0 BRASIL, 2012*
24,7
25,0 23,5
20,0 18,5
15,0
%
0,0
60 58,8
50
40
%
30
20
15,2
13,4
9,8
10
1,6 1,2
0
Residência Via pública Escola Comércio/ serviços Outros Sem informação
Local de ocorrência
16,0
14,0
12,0
%
10,0 9,4
8,0
6,9
6,0
4,0
2,0
0,3
0,0
0 a 9 anos 10 a 19 anos 20 a 59 anos 60 anos e mais
Ciclos de Vida
FONTE: VIVA /SINAN SVS/MS.
PROPORÇÃO DOS PRINCIPAIS
PROCEDIMENTOS REALIZADOS EM PESSOAS
DO SEXO FEMININO DECORRENTES DA
VIOLÊNCIA SEXUAL. BRASIL, 2012*
35,0
29,4
30,0
27,5
25,0
20,8
%
20,0 18,9
15,0
10,0
5,0
0,8
0,0
Profilaxia de DST Profilaxia de HIV Profilaxia de Hepatite B Contracepção de Aborto previsto em lei
emergência
Procedimento realizado
• Cabe a ele:
– Identificar a situação de violência
– Acolher, notificar e prestar atenção qualificada e
humanizada
– Encaminhar aos outros pontos da rede
A violência
A violência contrae mulheres
contra mulheres e SUS
os desafios do os
desafios do SUS
• Violência institucional
Cal/Jun/12
Reconhecer o atendimento como um direito das
mulheres afetadas pela violência:
• Ação ético-política que compõe o conjunto de ações de
enfrentamento à violência (junto com prevenção e
responsabilização).
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MARCOS POLÍTICOS NACIONAIS
RECENTES
• A conquista dos direitos sexuais e direitos reprodutivos são sempre forjados na lutas das
mulheres, que buscam mais liberdade, autonomia, autodeterminação sobre seus corpos
e suas vidas
• A saúde sexual e saúde reprodutiva engloga estratégias e ações para garantir que toda
mulher tenha os meios para viver a sexualidade livre de imposições e preconceitos, e
que possam escolher ter ou não ter filhos, quantos, quando, como e com quem.
• A morte materna evidencia violação destes direitos, incluindo as necessidades
reprodutivas não satisfeitas, a penalização do aborto e o modelo inadequado de
assistência ao parto
REVENDO ALGUNS PONTOS DO MÓDULO
S A Ú D E S E X U A L E S A Ú D E R E P R O D U T I VA