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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE LETRAS E HUMANIDADES


CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO
TEMA TRANSVERSAL

ABEL SIMPORTA FACHE MUNGAZE DOCENTE


LIVTON JORGE GUSSE MULAVEIA dra. LUCRÉCIA
FILIMONE TOMÁS CHIVAVELE
MÉRCIA ANTÓNIO GIUA MANUEL
SARÁ MÁRIO VARELA
Sexualidade e saúde sexual
reprodutiva: Responsabilidade
do Homem e da Mulher na
Prevenção da Gravidez
SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA
INTRODUÇÃO

A saúde sexual e reprodutiva ainda é um


tema cercado de tabus, seja pela falta de
conhecimento ou por preconceitos.
Desenvolver ações relacionadas à saúde
sexual é uma tarefa complexa. A
diversidade de aspectos sociais,
econômicos, ambientais e culturais —
vivenciada pela nossa sociedade — requer
a adoção de diferentes abordagens,
considerando não apenas o indivíduo, mas
também a família e a comunidade.
A IMPORTÂNCIA DE FALAR SOBRE SAÚDE
SEXUAL
De acordo com a OMS, a saúde sexual é um “estado de bem-estar
físico, emocional, mental e social em relação à sexualidade”. Ou
seja, estar saudável sexualmente abrange diversos outros fatores
que não somente a ausência de uma doença. É um conceito que
incorpora aspectos positivos quanto à aceitação da sexualidade e
suas relações. Ter experiências sexuais prazerosas, seguras e livres
de qualquer tipo de violência também é cuidar da saúde sexual.
Portanto, mais do que prevenir-se contra ISTs ou gestação
precoce, cuidar da saúde sexual é importante para a saúde
mental, psicológica e emocional.
IMPORTÂNCIA DE FALAR SOBRE SAÚDE
SEXUAL
A boa saúde sexual e reprodutiva é um estado de completo bem-estar
social, físico e mental em todos os aspectos relativos ao sistema
reprodutivo. Isso significa que as pessoas são capazes de ter uma vida
sexual satisfatória e segura, a capacidade de se reproduzir, bem como a
liberdade para decidir quando e quantas vezes para fazê-lo.
Para manter a saúde sexual e reprodutiva, as pessoas precisam ter
acesso à informação precisa e aos métodos contraceptivos seguros,
eficazes, acessíveis, aceitáveis e à sua escolha. Devem ser informadas e
capacitadas para se proteger de infecções sexualmente transmissíveis.
E quando elas decidem ter filhos, as mulheres devem ter acesso aos
serviços que podem ajudá-las a ter uma gravidez e parto seguro e um
bebê saudável.
RESPONSABILIDADE DO HOMEM E DA MULHER NA
GRAVIDEZ
É de chocar que um homem pense que uma mulher não deve
carregar e sugerir o uso da camisinha nos dias de hoje.
O que acontece é que, ainda hoje, no que diz respeito à
sexualidade, as meninas ainda são educadas, na maioria das
vezes, para não tomar a iniciativa na hora da transa.
Todos nós, desde a infância, recebemos orientações que
determinam como devem se comportar homens e mulheres.
Crescemos achando que esses códigos são naturais. As lições
de como ser homem e ser mulher vão sendo aprendidas ao
longo da vida e repassadas por intermédio das relações
sociais: na família, na escola, na rua, nos meios de
comunicação.
Hoje em dia, homens e mulheres devem se responsabilizar
pelos cuidados tanto para não engravidar quanto para
prevenir doenças sexualmente transmissíveis
TIPOS DE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

A contracepção é o principal meio de evitar uma gravidez


indesejada, seja em adultos ou adolescentes. Existem diferentes
métodos contraceptivos disponíveis nas redes pública e privada,
porém muitos deles ainda são desconhecidos pela população. A
escolha do melhor método deve ser personalizada e com
orientação médica.
• A camisinha (masculina e feminina) é um método excelente
para evitar a gravidez, além de ser o único método disponível
para evitar o contágio por ITS.
• A pílula anticoncepcional é um método bastante eficaz,
baseado na ingestão de hormônios em forma de comprimidos
que impedem a ovulação. Existem outras formas desse
método contraceptivo, como injetáveis, adesivos e implantes
transdérmicos.
TIPOS DE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Com formato de “T”, o dispositivo intrauterino (conhecido como
DIU) é um método contraceptivo indicado e colocado no útero
pelo ginecologista, e pode permanecer eficaz por longo período.
Existem dois tipos de DIU: o hormonal e o de cobre. Ambos
apresentam excelente eficiência, sendo considerados umas das
melhores formas de prevenção para gravidez.
Por fim, existem outros dispositivos, como o diafragma vaginal —
feito de borracha, que impede a entrada de espermatozoides no
útero — e o anel vaginal — também feito de borracha, faz a
liberação progressiva de hormônios.
Promovendo a saúde sexual e a diversidade
A saúde sexual e reprodutiva deve ser tema de conversas entre pais (ou
responsáveis legais) e seus filhos

Jovens e adolescentes são impactados física e


psicologicamente, durante a puberdade, e o apoio
familiar e profissional é fundamental para vencer
todos os possíveis conflitos internos. Nessa fase,
deve-se estimular o autoconhecimento e a auto
aceitação, bem como facilitar a construção de um
ambiente de respeito e apoio.
O respeito à sexualidade, ao corpo e às escolhas
de cada pessoa deve prevalecer em todos os
ambientes da sociedade. Afinal, a promoção da
saúde sexual e reprodutiva vai muito além da
prevenção de doenças. Agora que você está bem-
informado, o que acha de compartilhar o
conteúdo nas redes sociais? Assim, você ajuda
outras pessoas a conhecerem mais sobre este
importante assunto!
De que forma a educação sobre saúde
sexual pode ser implementada de maneira
eficaz em áreas rurais, considerando
diferenças culturais e geográficas?
REFERÊNCIAS
• Brasil. (2015). Cuidando de Adolescentes: orientações
básicas para a saúde sexual e saúde reprodutiva.
Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cuidand
o_adolescentes_saude_sexual_reprodutiva.pdf
• Brasil. (2013). Saúde sexual e saúde reprodutiva.
Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_s
exual_saude_reprodutiva.pdf
FIM DA NOSSA APRESENTAÇÃO
LICENCIATURA EM DIREITO 2°ANO

"O direito à saúde sexual e reprodutiva é um reflexo direto do direito à vida, liberdade e
busca da felicidade." - Martha Nussbaum

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