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E.

E PROFESSORA ELGE RENAN BRAGA

PESQUISA E INTERVENÇÃO

ORIENTAÇÃO SEXUAL

Estela Dias Ferreira

Silvania Rodrigues da Silva Braga


I – Escolha do Tema

A orientação sexual inclui diversos assuntos, como puberdade, maternidade,


paternidade, métodos anticoncepcionais, aborto, bissexualidade, homossexualidade,
DST, entre outros. Esses temas são essenciais e importantes em nossas vidas mas
também há diferentes opiniões.
Cada um desses tópicos aborda assuntos diferentes, por isso é muito importante
ensinar aos alunos para eles criarem suas opiniões e debater com elas e também
entenderem mais sobre educação sexual para não sofrer consequências no futuro.

II – O que já foi publicado sobre orientação sexual?

A orientação sexual é a atração ou ligação afetiva que se sente por outra pessoa.
Indivíduos que gostam de outros do sexo oposto (homem que se interessa por mulher ou
mulher que se interessa por homem) são chamados de heterossexuais (ou
heteroafetivos). A sexualidade e as diferentes formas de vivência das relações afetivas
são aspectos da vida humana que despertam a curiosidade e geram polêmica em alguns
grupos sociais. Para entender como o ser humano relaciona-se, é preciso conhecer os
conceitos de orientação sexual e gênero, primeiramente.

Ao tratar do tema Orientação Sexual, busca-se considerar a sexualidade como algo


inerente à vida e à saúde, que se expressa desde cedo no ser humano. Engloba o papel
social do homem e da mulher, o respeito por si e pelo outro, as discriminações e os
estereótipos atribuídos e vivenciados em seus relacionamentos, o avanço da AIDS e da
gravidez indesejada na adolescência, entre outros, que são problemas atuais e
preocupantes. O trabalho sistemático e sistematizado de Orientação Sexual dentro da
escola articula-se, portanto, com a promoção da saúde das crianças e dos adolescentes.

A existência desse trabalho possibilita também a realização de ações preventivas às


doenças sexualmente transmissíveis/AIDS de forma mais eficaz. Diversos estudos já
demonstraram os parcos resultados obtidos por trabalhos esporádicos sobre a questão.

Inúmeras pesquisas apontam também que apenas a informação não é suficiente para
possibilitar a adoção de comportamentos preventivos. Reconhece-se, portanto, como
intervenções mais eficazes na prevenção da AIDS as ações educativas continuadas, que
oferecem possibilidades de elaboração das informações recebidas e de discussão dos
obstáculos emocionais e culturais que impedem a adoção de condutas preventivas.

Devido ao tempo de permanência dos jovens na escola e às oportunidades de trocas,


convívio social e relacionamentos amorosos, a escola não pode se omitir diante da
relevância dessas questões, constituindo local privilegiado para a abordagem da
prevenção às doenças sexualmente transmissíveis/AIDS. O trabalho de Orientação
Sexual também contribui para a prevenção de problemas graves como o abuso sexual e a
gravidez indesejada. As informações corretas aliadas ao trabalho de autoconhecimento e
de reflexão sobre a própria sexualidade ampliam a consciência sobre os cuidados
necessários para a prevenção desses problemas. Finalmente pode-se afirmar que a
implantação de Orientação Sexual nas escolas contribui para o bem-estar das crianças e
dos jovens na vivência de sua sexualidade atual e futura.

III – Justificativa dos problemas causados pela falta de orientação


sexual.

No mundo, ainda há milhares de mulheres e jovens que são privadas de tomarem


decisões sobre seu corpo, principalmente, em relação à sexualidade. Muitas ainda não
podem escolher a hora de iniciar a vida sexual, o método contraceptivo que querem usar,
se querem ou não ter filhos e várias outras decisões que violam o direito à autonomia. 
Muito dessa violação nasce da falta de educação sobre esses métodos contraceptivos
para meninas e mulheres. Se elas não têm acesso às informações que permitem suas
próprias decisões, ficam à mercê da escolha de outras pessoas. Para a professora da
UFPB e enfermeira obstetra Waglânia Mendonça, uma educação sexual que comece na
primeira infância e seja não só para mulheres, mas também para homens, contribuiria
potencialmente para a redução da violência sexual, doméstica e de gênero. 
IV – Formulação do problema e objetivos da Orientação Sexual.

Os principais problemas da falta de orientação sexual são a gravidez indesejada


(principalmente na adolescência), e as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Falta
de acesso à educação sexual afeta autonomia de mulheres e adolescentes. No mundo,
ainda há milhares de mulheres e jovens que são privadas de tomarem decisões sobre seu
corpo, principalmente, em relação à sexualidade.

O objetivo principal da educação sexual é preparar os adolescentes para a vida


sexual de forma segura, chamando-os à responsabilidade de cuidar de seu próprio
corpo para que não ocorram situações futuras indesejadas, como a contração de
uma doença ou uma gravidez precoce e indesejada. Infelizmente o ser humano
tende a acreditar que o perigo sempre está ao lado de outras pessoas e que nada
acontecerá com ele mesmo, o que o coloca vulnerável a tais situações.
V – Metodologia para Orientação Sexual.

A metodologia é o estudo dos métodos. Isto é, o estudo dos caminhos para se


chegar a um determinado fim. Com o objetivo de analisar as características dos
vários métodos indispensáveis tais como: avaliar capacidades, limitações e criticar
os pressupostos quanto sua utilização. Algumas técnicas comuns incluem: Entrevistas:
uma técnica de coleta de dados em que um pesquisador faz perguntas a um indivíduo ou
grupo para obter informações.

Os métodos utilizados para aprender sobre Orientação Sexual foram:

1- Puberdade. Houve pesquisas e roda de conversa. A puberdade é um período em


que ocorrem mudanças biológicas e fisiológicas. É neste período que o corpo
desenvolve-se física e mentalmente tornando-se maduro e o adolescente fica
capacitado para gerar filhos. Ela não deve ser confundida como sinônimo da
adolescência, visto que a puberdade faz parte da adolescência.

2- Paternidade e Maternidade. Houve roda de conversa sobre maternidade e


paternidade responsável e condições de gravidez na adolescência, também é importante
considerar que, nesse momento da vida, ainda não há total maturidade para assumir plenamente o
papel de mãe ou de pai.
3- Métodos Anticoncepcionais. Houve roda de conversa e debates com a Enfermeira.
Métodos contraceptivos ou anticoncepcionais são todos os recursos utilizados por homens e
mulheres para evitar a gravidez. São cerca de 20 tipos, que podem ser simples, gratuitos,
temporários ou permanentes, de eficácia variada e que também podem ser usados para prevenir
doenças sexualmente transmissíveis.

4 – Doenças Sexualmente Transmissíveis. Houve roda de conversa e debates com a


Psicóloga. As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são causadas por vários tipos de
agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha, com uma
pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas
ou verrugas.
5- Homossexualidade e Bissexualidade. Houve atividades, pesquisas e debates
realizadas. Os termos homossexualidade, e bissexualidade servem para designar
condições que determinam a orientação sexual e as relações afetivas, com base
no gênero do sujeito. Essas questões são alvos de preconceito e geram
discussões, em bases científicas e não científicas.

6- Afetividade. Houve atividades e roda de conversa. A afetividade ou afeição


permite ao ser humano demonstrar os seus sentimentos e emoções a outro ser ou
objetos. Pode também ser considerado o laço criado entre humanos, que, mesmo sem
características sexuais, continua a ter uma parte de "amizade" mais aprofundada.
7- Aborto. Houve atividades e roda de conversa. O aborto ou, mais corretamente, o
abortamento é a interrupção precoce de uma gestação antes que o feto seja capaz de
sobreviver fora do corpo da mãe. O aborto pode ocorrer de maneira intencional ou de
maneira totalmente espontânea, sendo, em ambos os casos, um processo doloroso para a
mulher que vive esse momento.

VI- Considerações Finais. Na consideração final nos estudos de Orientação


Sexual foi incluído diversos assuntos, como sexualidade, métodos anticoncepcionais,
DSTs, puberdade, entre outros.
Também foi estudado a metodologia dos métodos, justificativa dos problemas
causados pela falta de Orientação Sexual e os objetivos. Ao trabalho finalizado,
concluímos que a sexualidade e as diferentes formas de vivência das relações afetivas
são aspectos da vida humana que despertam a curiosidade e geram opiniões
diferentes em alguns grupos sociais.

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