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Jucélia Martins de Oliveira Cunha

PORTFÓLIO 02

ORIENTAÇÃO SEXUAL

Cuiabá/ Outubro/ 2021


ALUNO (a): Jucélia Martins de Oliveira Cunha

Orientador (a):

PROFISSÃO: Estagiária

CURSANDO: Pedagogia.

CONTATOS: Rua 01, Zona Rural, Comunidade Tira Barro. Jangada-MT


Celular (65) 9.9680-5729

Cuiabá/ Outubro/ 2021


ÍNDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4

ORIENTAÇÃO SEXUAL................................................................................................... 5

CONCLUSÃO .....................................................................................................................7
INTRODUÇÃO

A sexualidade humana é um tema que gera polêmicas e muitas controvérsias,


uma vez que envolve questões afetivas, papéis esperados e desempenhados em
uma sociedade, e também comportamentos.
Independente de papéis de gênero e de sexo biológico, a orientação sexual
varia de pessoa para pessoa e, no aspecto social, está sempre em transformação.
Até meados da década de 2000, por exemplo, as manifestações socialmente
aceitáveis de sexualidade eram majoritariamente limitadas às orientações
heterossexual, homossexual e bissexual.
Orientação sexual é um termo que está relacionado com as diferentes formas
de atração afetiva e sexual de cada um.
Esse conceito veio substituir o de “opção sexual” visto que as pessoas não
escolhem sua orientação, ou seja, elas desenvolvem sua sexualidade ao longo da
vida. Nesse sentido, uma pessoa não opta por ser heterossexual ou homossexual.
ORIENTAÇÃO SEXUAL

A orientação sexual de uma pessoa aponta por qual sexo ou genero ela sente
atraída, seja por meio fisco ou emocional. A orientação sexual influencia
pensamentos, sentimentos, ações e interações e, por isso, influencia também a
nossa saúde mental. Apoio e segurança emocional são fundamentais para reduzir o
risco de estresse, ansiedade e depressão ao se assumir homossexual, bissexual ou
assexual.
Em 1948, o biólogo e sexólogo norte-americano Alfred Kinsey elaborou uma
escala de orientação sexual para medir e avaliar o comportamento sexual dos
indivíduos ao longo do tempo. A escala Kinsey contempla orientações que fluem
entre 0 (exclusivamente heterossexual) e 6 (exclusivamente homossexual) no
decorrer da vida.
Com o avanço dos estudos de gênero e sexualidade humana, a quebra de
tabus e o fomento dos debates a respeito do tema, descobriu-se uma ampla gama
de orientações sexuais com as quais as pessoas podem se identificar.
Uma vez que a sexualidade é fluida, a orientação sexual também pode ser.
Neste campo, não existe certo ou errado. Pode levar algum tempo para descobrir
aquela ou aquelas que se adapta melhor a você e tudo bem se isso acontecer. Mas
é fundamental para a saúde viver a sua sexualidade de maneira saudável e livre.
É importante lembrar também que não nascemos com uma orientação sexual
definida, ao longo da vida vamos aprendendo e nos identificando com diferentes
formas de vivenciar nossos desejos de uma forma mais fixa ou mais flexível,
conforme as experiências vividas por cada um.
A orientação sexual ganha cada vez mais importância, mais do que transmitir
que sexo por sexo é fuga e sexo com consciência é amor, discutir as formas de
relacionamento entre adolescentes, jovens e adultos é também uma das grandes
preocupações da sociedade.
A grande preocupação em discutir sobre orientação sexual é na fase da
adolescência pois é uma fase de grandes mudanças na nossa vida e não só nos
nossos corpos, também em nossas emoções e sentimentos. O autor Mauricio
Knobel psicanalista, considera este período uma fase tão rica de transformações,
em todos os sentidos, sendo uma síndrome da adolescência normal, onde são
tratados como normais, nesse período, os transtornos, os conflitos e as ações
atípicas, que em outros momentos da vida poderiam ser considerados patológicos.
No entanto, não podemos restringir como mera acomodação à metamorfose
corporal pela qual passa nessa fase, mas como um período crucial no ciclo de vida
de uma pessoa, durante o qual precisa definir sua postura social, familiar, sexual e
dentro do grupo no qual se encontra inserido.
Para a autora Lima (2015) o tema “sexo” tornou-se um dos mais discutidos e
talvez obrigatórios nas “rodas” de pais de adolescentes. Ainda assim, muitos ainda
sentem-se despreparados ou ficam apreensivos para essa abordagem. Alguns
confessam ficar constrangidos e outros defendem a idéia de que conversar sobre
sexo com os filhos pode incentivá-los a ter relações precocemente. Essa
insegurança para falar sobre sexualidade obstrui o direito que os jovens têm à uma
fonte segura para esclarecer suas dúvidas.
Fagundes (1995) acredita que se uma criança não tem desde cedo um
esclarecimento sobre assuntos ligados ao sexo, não compartilha seus medos e
ansiedade com seus pais. E os pais não lhe dão apoio nas suas descobertas,
certamente ela será um adolescente carregado de dúvidas buscando em revistas e
conversa com amigos o entendimento deste processo e, provavelmente, um adulto
com complexos, culpas e preconceitos, a sexualidade infantil estabelece as bases
para sexualidade na adolescência e para a sexualidade na vida adulta.
Ao tratar do tema Orientação Sexual, busca-se considerar a sexualidade
como algo inerente à vida e à saúde, que se expressa desde cedo no ser humano.
Engloba o papel social do homem e da mulher, o respeito por si e pelo outro, as
discriminações e os estereótipos atribuídos e vivenciados em seus relacionamentos,
o avanço da AIDS e da gravidez indesejada na adolescência, entre outros, que são
problemas atuais e preocupantes.
CONCLUSÃO

As manifestações de sexualidade afloram em todas as faixas etárias. Ignorar,


ocultar ou reprimir são as respostas mais habituais dadas pelos profissionais da
escola. Essas práticas se fundamentam na idéia de que o tema deva ser tratado
exclusivamente pela família. De fato, toda família realiza a educação sexual de suas
crianças e jovens, mesmo aquelas que nunca falam abertamente sobre isso.
O comportamento dos pais entre si, na relação com os filhos, no tipo de
cuidados recomendados, nas expressões, gestos e proibições que estabelecem são
carregados de determinados valores associados à sexualidade que a criança
apreende.
O fato de a família ter valores conservadores, liberais ou progressistas,
professar alguma crença religiosa ou não e a forma como o faz determina em
grande parte a educação das crianças. Pode-se afirmar que é no espaço privado,
portanto, que a criança recebe com maior intensidade as noções a partir das quais
construirá sua sexualidade na infância.
O trabalho sistemático e sistematizado de Orientação Sexual dentro da escola
articula-se, portanto, com a promoção da saúde das crianças e dos adolescentes. A
existência desse trabalho possibilita também a realização de ações preventivas às
doenças sexualmente transmissíveis/AIDS de forma mais eficaz. Diversos estudos já
demonstraram os parcos resultados obtidos por trabalhos esporádicos sobre a
questão. Inúmeras pesquisas apontam também que apenas a informação não é
suficiente para possibilitar a adoção de comportamentos preventivos.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS

Atração e Orientação Sexual <


http://escolasaudavelmente.pt/alunos/adolescentes/amor/atracao-e-orientacao-
sexual> Acesso dia 30 de Outubro de 2021.

BARROSO, C. e BRUSCHINI, C. Sexo e juventude. Como discutir a sexualidade em


casa e na escola. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1990.

FAGUNDES, Tereza. Educação Sexual, construindo uma nova realidade. Salvador,


UFBA, 1995.

FREUD, S. Três ensaios para uma teoria sexual. Obras completas. Rio de Janeiro:
Imago, 1976.
GUIMARÃES, I. Educação sexual na escola. Mito e realidade. Campinas: Mercado
de Letras, 1995.
GTPOS, ABIA, ECOS. Guia de orientação sexual. São Paulo: Casa do Psicólogo,
1994.
Lima, Christiane. Orientação sexual: Vamos falar sobre isso? Ano 2015 <
http://avipae.org.br/orientacao-sexual-vamos-falar-sobre-isso/> Acesso dia 30 de
Outubro de 2021.

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