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I. Identificação:
Descreva os procedimentos e técnicas utilizados durante a avaliação, como entrevistas clínicas, observação
direta, análise de documentos, aplicação de testes psicológicos e outros instrumentos pertinentes.
Especifique o período em que ocorreu a avaliação, incluindo a data da primeira e da última sessão de
avaliação.
Descreva os critérios diagnósticos presentes no DSM-5 referentes ao Transtorno por Uso de Substâncias,
identificando as especificidades do caso e a substância em questão. Aborde aspectos como:
Relações objetais e vínculos afetivos: Analise a qualidade e o tipo de vínculos afetivos estabelecidos pelo
paciente e como essas relações podem estar associadas à adição.
Busca de prazer e evitação do desprazer: Aborde como o consumo da substância pode estar relacionado à
busca de prazer e à evitação do desprazer, de acordo com a teoria psicanalítica.
VII. Conclusão e Recomendações:
Com base nos dados coletados, na avaliação diagnóstica segundo o DSM-5 e na análise psicanalítica,
apresente uma conclusão sobre o caso e ofereça recomendações para o tratamento, acompanhamento ou
intervenção. Destaque a necessidade de um tratamento psicoterapêutico, incluindo a abordagem
psicanalítica, se indicado, e considere a importância do acompanhamento médico e/ou outros profissionais
de saúde, quando necessário.
[Local e Data]
I. Identificação:
Descreva os procedimentos e técnicas utilizados durante a avaliação, como entrevistas clínicas, observação
direta, análise de documentos, aplicação de testes psicológicos e outros instrumentos pertinentes.
Especifique o período em que ocorreu a avaliação, incluindo a data da primeira e da última sessão de
avaliação.
Descreva os critérios diagnósticos presentes no DSM-5 que podem estar relacionados às alucinações de
natureza espiritual, como Transtorno Psicótico Breve, Transtorno Esquizoafetivo, Esquizofrenia, entre
outros, identificando as especificidades do caso. Aborde aspectos como:
Relações objetais e vínculos afetivos: Analise a qualidade e o tipo de vínculos afetivos estabelecidos pelo
paciente e como essas relações podem estar associadas às alucinações de natureza espiritual.
Com base nos dados coletados, na avaliação diagnóstica segundo o DSM-5 e na análise psicanalítica,
apresente uma conclusão sobre o caso e ofereça recomendações para o tratamento, acompanhamento ou
intervenção. Destaque a necessidade de um tratamento psicoterapêutico, incluindo a abordagem
psicanalítica, se indicado, e considere a importância do acompanhamento médico e/ou outros profissionais
de saúde, quando necessário.
[Local e Data]
[Nome do Psicólogo]
Psicólogo(a) Psicanalista
CRP-XX/YYYYY
INSIRA SEU LOGOTIPO E/OU INFORMAÇÕES DE SEU ESPAÇO
I. Identificação:
Descreva os procedimentos e técnicas utilizados durante a avaliação, como entrevistas clínicas, observação
direta, análise de documentos, aplicação de testes psicológicos e outros instrumentos pertinentes.
Especifique o período em que ocorreu a avaliação, incluindo a data da primeira e da última sessão de
avaliação.
Descreva os critérios diagnósticos presentes no DSM-5 referentes aos Transtornos de Ansiedade, como
Transtorno de Ansiedade Generalizada, Transtorno do Pânico, Fobia Social, entre outros, identificando as
especificidades do caso. Aborde aspectos como:
Sintomas ansiosos, como preocupação excessiva, medo intenso, evitação ou sintomas físicos
Duração e frequência dos sintomas
Prejuízo na vida pessoal, social e ocupacional
Descartar a possibilidade de causas orgânicas, como uso de substâncias ou condições médicas
Relações objetais e vínculos afetivos: Analise a qualidade e o tipo de vínculos afetivos estabelecidos pelo
paciente e como essas relações podem estar associadas à ansiedade.
Transferência e contratransferência: Descreva as manifestações de transferência e contratransferência
observadas durante as sessões de avaliação, destacando a relevância desses fenômenos para o
entendimento do caso.
Com base nos dados coletados, na avaliação diagnóstica segundo o DSM-5 e na análise psicanalítica,
apresente uma conclusão sobre o caso e ofereça recomendações para o tratamento, acompanhamento ou
intervenção. Destaque a necessidade de um tratamento psicoterapêutico, incluindo a abordagem
psicanalítica, se indicado, e considere a importância do acompanhamento médico e/ou outros profissionais
de saúde, quando necessário. As recomendações podem incluir terapia individual, terapia de grupo,
intervenções farmacológicas ou outras modalidades de tratamento apropriadas ao caso específico.
[Local e Data]
I. Identificação:
CRP-XX/YYYYY
Descreva os procedimentos e técnicas utilizados durante a avaliação, como entrevistas clínicas, observação
direta, análise de documentos, aplicação de testes psicológicos e outros instrumentos pertinentes.
Especifique o período em que ocorreu a avaliação, incluindo a data da primeira e da última sessão de
avaliação.
Mecanismos de defesa: Identifique os mecanismos de defesa utilizados pelo paciente em relação aos
ataques de raiva e avalie a eficácia e adaptabilidade desses mecanismos.
Relações objetais e vínculos afetivos: Analise a qualidade e o tipo de vínculos afetivos estabelecidos pelo
paciente e como essas relações podem estar associadas aos ataques de raiva.
Com base nos dados coletados, na avaliação diagnóstica segundo o DSM-5 e na análise psicanalítica,
apresente uma conclusão sobre o caso e ofereça recomendações para o tratamento, acompanhamento ou
intervenção. Destaque a necessidade de um tratamento psicoterapêutico, incluindo a abordagem
psicanalítica, se indicado, e considere a importância do acompanhamento médico e/ou outros profissionais
de saúde, quando necessário. As recomendações podem incluir terapia individual, terapia de grupo,
intervenções farmacológicas ou outras modalidades de tratamento apropriadas ao caso específico.
[Local e Data]
[Nome do Psicólogo]
Psicólogo(a) Psicanalista
CRP-XX/YYYYY
COM BASE NOS ULTIMOS MODELOS, MANTENHA A SEGUINTE ESTRUTURA:
I. Identificação:
CRP-XX/YYYYY
Descreva os procedimentos e técnicas utilizados durante a avaliação, como entrevistas clínicas, observação
direta, análise de documentos, aplicação de testes psicológicos e outros instrumentos pertinentes.
Especifique o período em que ocorreu a avaliação, incluindo a data da primeira e da última sessão de
avaliação.
.....................
Com base nos dados coletados, na avaliação diagnóstica segundo o DSM-5 e na análise psicanalítica,
apresente uma conclusão sobre o caso e ofereça recomendações para o tratamento, acompanhamento ou
intervenção. Destaque a necessidade de um tratamento psicoterapêutico, incluindo a abordagem
psicanalítica, se indicado, e considere a importância do acompanhamento médico e/ou outros profissionais
de saúde, quando necessário. As recomendações podem incluir terapia individual, terapia de grupo,
intervenções farmacológicas ou outras modalidades de tratamento apropriadas ao caso específico.
[Local e Data]
[Nome do Psicólogo]
Psicólogo(a) Psicanalista
CRP-XX/YYYYY
COM A ESTRUTRA ACIMA MANTIDA, NOS ITENS: “AVALIAÇÃO COM BASE NO DSM-5” E
“ASPECTOS PSICANALÍTICOS” INCLUA UMA DAS OPÇÕES QUE SE ENQUADRE NO SEU
CASO E SEU MODELO ESTARÁ COMPLETO!
Transtorno Bipolar I: envolve pelo menos um episódio maníaco e pode incluir episódios depressivos.
Transtorno Bipolar II: envolve pelo menos um episódio hipomaníaco e um episódio depressivo.
O DSM-5 inclui os transtornos induzidos por substâncias, que podem ser causados por medicamentos ou
substâncias como os esteroides. Os esteroides podem causar sintomas psicóticos, maníacos, depressivos
ou ansiosos, levando ao diagnóstico de Transtorno Relacionado Induzido por Esteroides quando esses
sintomas são diretamente relacionados ao uso da substância e não podem ser explicados por outros
transtornos mentais.
Estrutura psíquica: Pacientes com Transtorno Bipolar podem apresentar uma organização psíquica
complexa, com conflitos intrapsíquicos relacionados aos episódios de mania e depressão. A dinâmica entre
ego, superego e id pode ser afetada durante essas fases, resultando em dificuldades no controle dos
impulsos e regulação emocional.
Mecanismos de defesa: Os mecanismos de defesa utilizados por pacientes bipolares podem variar de
acordo com a fase do transtorno. Durante a mania, o paciente pode fazer uso de defesas como negação,
omnipotência e idealização, enquanto na depressão, a regressão e a introjeção podem ser mais comuns.
Relações objetais e vínculos afetivos: A qualidade e o tipo de vínculos afetivos estabelecidos pelo paciente
podem ser afetados pela bipolaridade, levando a relacionamentos instáveis e dificuldades em manter laços
emocionais duradouros.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica com pacientes bipolares pode ser desafiadora,
uma vez que a transferência e contratransferência podem ser intensas e variáveis de acordo com a fase do
transtorno.
Estrutura psíquica: A estrutura psíquica do paciente pode ser afetada pelo uso de esteroides, causando
alterações no equilíbrio entre ego, superego e id. O paciente pode apresentar dificuldades na regulação
emocional e no controle dos impulsos em decorrência do uso da substância.
Mecanismos de defesa: O paciente pode desenvolver mecanismos de defesa em resposta aos sintomas
psicopatológicos induzidos pelos esteroides, como negação, racionalização ou projeção. Esses mecanismos
podem ser adaptativos ou mal adaptativos, dependendo do contexto e da gravidade dos sintomas.
Relações objetais e vínculos afetivos: As relações interpessoais do paciente podem ser afetadas pelo
Transtorno Relacionado Induzido por Esteroides, levando a dificuldades no estabelecimento e manutenção
de vínculos afetivos saudáveis.
Em ambos os casos, é importante realizar uma avaliação diagnóstica cuidadosa e considerar o contexto do
paciente para estabelecer um plano de tratamento adequado. O tratamento pode envolver abordagens
psicoterapêuticas, como a psicanálise, e, quando necessário, intervenções farmacológicas. O
acompanhamento médico e a colaboração com outros profissionais de saúde também são fundamentais
para garantir o bem-estar do paciente.
CEFALEIAS E FADIGA
Embora as cefaleias e a fadiga não sejam transtornos mentais incluídos no DSM-5, elas podem estar
associadas a condições psicológicas e psiquiátricas presentes neste manual. Por exemplo, a cefaleia e a
fadiga podem ser sintomas de transtornos de ansiedade, depressão, estresse, somatização ou Transtorno
de Sintomas Somáticos. Neste contexto, é importante avaliar a presença de outros sintomas
psicopatológicos e considerar os aspectos psicanalíticos relacionados a essas queixas.
Ao abordar cefaleias e fadiga, o profissional deve investigar a presença de outros sintomas ou condições
que possam estar relacionados, como:
Transtornos depressivos: A depressão pode manifestar-se com sintomas físicos, como cefaleias e fadiga,
além dos sintomas emocionais.
Transtornos de ansiedade: A ansiedade crônica pode levar a cefaleias e fadiga, sendo importante avaliar a
presença de outros sintomas ansiosos.
Transtorno de Sintomas Somáticos: Este transtorno é caracterizado por sintomas físicos, como cefaleias e
fadiga, que causam sofrimento emocional e prejuízo no funcionamento diário, sem explicação médica
aparente.
Transtornos relacionados a traumas e estressores: O estresse crônico ou traumas podem levar a sintomas
físicos, como cefaleias e fadiga.
Estrutura psíquica: Conflitos intrapsíquicos e dinâmicas entre ego, superego e id podem se manifestar como
sintomas físicos, como cefaleias e fadiga, quando o indivíduo não consegue expressar ou lidar
adequadamente com emoções e pensamentos.
Relações objetais e vínculos afetivos: A qualidade e o tipo de vínculos afetivos estabelecidos pelo paciente
podem influenciar a experiência e a expressão de sintomas físicos, como cefaleias e fadiga, como uma
forma de comunicação inconsciente de sofrimento emocional.
Ao trabalhar com pacientes que apresentam cefaleias e fadiga, é importante realizar uma avaliação
diagnóstica cuidadosa, considerando aspectos psicanalíticos e possíveis condições médicas que possam
estar contribuindo para esses sintomas. O tratamento deve ser personalizado e pode envolver psicoterapia,
como a abordagem psicanalítica, além de intervenções farmacológicas, se necessário. O acompanhamento
médico e a colaboração com outros profissionais de saúde também são fundamentais para garantir o bem-
estar do paciente e tratar adequadamente as possíveis causas subjacentes das cefaleias e fadiga.
CICLOS DE DEPRESSÃO
Os ciclos de depressão podem estar relacionados ao Transtorno Depressivo Maior ou ao Transtorno Bipolar.
No DSM-5, o Transtorno Depressivo Maior é caracterizado por episódios depressivos, enquanto o
Transtorno Bipolar envolve episódios de mania/hypomania e depressão.
Estrutura psíquica: A depressão pode estar relacionada a conflitos intrapsíquicos e desequilíbrios entre ego,
superego e id, resultando em sentimentos de tristeza, culpa e baixa autoestima.
Mecanismos de defesa: Os pacientes com depressão podem utilizar mecanismos de defesa, como a
regressão, a introjeção e a identificação com o agressor, que podem perpetuar os ciclos depressivos.
Relações objetais e vínculos afetivos: A qualidade e o tipo de vínculos afetivos estabelecidos pelo paciente
podem influenciar a experiência e a recorrência dos ciclos de depressão, como relações marcadas por
abandono, rejeição ou dependência emocional.
CONFLITOS DE PERSONALIDADE
Os conflitos de personalidade podem estar relacionados aos Transtornos de Personalidade, que são
padrões inflexíveis e maladaptativos de pensamento, emoção e comportamento. O DSM-5 classifica os
Transtornos de Personalidade em três grupos (A, B e C) e inclui tipos específicos, como borderline,
narcisista, esquizoide, evitativo, entre outros.
Estrutura psíquica: Os conflitos de personalidade podem ser resultado de desequilíbrios entre ego, superego
e id, gerando dificuldades na regulação emocional, no relacionamento interpessoal e na adaptação às
demandas externas.
Mecanismos de defesa: Indivíduos com conflitos de personalidade podem utilizar mecanismos de defesa de
forma inflexível e maladaptativa, como negação, projeção, introjeção, deslocamento, racionalização e
outros, perpetuando os padrões disfuncionais.
Embora o delirium e o delirium não especificado sejam condições médicas e neuropsiquiátricas, alguns
aspectos psicanalíticos podem ser considerados ao lidar com pacientes que apresentam esses quadros:
Estrutura psíquica: O delirium pode afetar a organização do ego, superego e id, causando dificuldades na
regulação emocional e nos processos de pensamento, incluindo delírios, alucinações e distorções
perceptivas.
Mecanismos de defesa: Durante episódios de delirium, os pacientes podem utilizar mecanismos de defesa
de forma desorganizada, como negação, projeção e deslocamento, como uma tentativa de lidar com a
confusão e o sofrimento causados pelo estado mental alterado.
Relações objetais e vínculos afetivos: O delirium pode afetar a capacidade do paciente de se relacionar com
os outros e consigo mesmo, podendo levar a comportamentos e reações emocionais inadequados ou
disfuncionais.
A depressão pode estar relacionada ao Transtorno Depressivo Maior, caracterizado por episódios
depressivos. Os episódios envolvem sintomas como humor deprimido, anedonia, alterações no sono, apetite
e energia, dificuldade de concentração, sentimentos de culpa e pensamentos suicidas. As depressões
episódicas referem-se à ocorrência de episódios depressivos recorrentes, separados por períodos de
melhora do humor.
Estrutura psíquica: A depressão pode estar relacionada a conflitos intrapsíquicos e desequilíbrios entre ego,
superego e id, resultando em sentimentos de tristeza, culpa e baixa autoestima.
Mecanismos de defesa: Os pacientes com depressão podem utilizar mecanismos de defesa como a
regressão, a introjeção e a identificação com o agressor, que podem contribuir para os ciclos depressivos.
Relações objetais e vínculos afetivos: A qualidade e o tipo de vínculos afetivos estabelecidos pelo paciente
podem influenciar a experiência e a recorrência dos episódios de depressão, como relações marcadas por
abandono, rejeição ou dependência emocional.
DEPRIMIDO E RETRAÍDO
Estrutura psíquica: A pessoa deprimida e retraída pode apresentar desequilíbrios entre ego, superego e id,
levando a conflitos intrapsíquicos e dificuldades na regulação emocional, o que contribui para o humor
deprimido e o comportamento retraído.
Mecanismos de defesa: Mecanismos de defesa como isolamento, introjeção e formação reativa podem ser
utilizados pelo indivíduo deprimido e retraído, reforçando o isolamento social e o sentimento de inadequação.
Relações objetais e vínculos afetivos: Padrões disfuncionais de relacionamento, como abandono, rejeição
ou dependência emocional, podem estar na base da postura deprimida e retraída, afetando a qualidade e o
tipo de vínculos afetivos estabelecidos pelo indivíduo.
A dificuldade de manter o sono pode estar relacionada ao Transtorno de Insônia, que se caracteriza pela
dificuldade em iniciar ou manter o sono, despertares noturnos frequentes ou sono não reparador. Essas
dificuldades devem ocorrer pelo menos três vezes por semana por um período mínimo de três meses e
causar prejuízo significativo no funcionamento diário do indivíduo.
Estrutura psíquica: Dificuldades para manter o sono podem estar associadas a conflitos intrapsíquicos e
desequilíbrios entre ego, superego e id, levando a maior atividade mental e emocional durante a noite e,
consequentemente, interferindo no sono.
Mecanismos de defesa: Mecanismos de defesa como repressão, negação e deslocamento podem estar
atuando de forma ineficiente, permitindo que conteúdos inconscientes e ansiedades emergem durante a
noite, dificultando a manutenção do sono.
Relações objetais e vínculos afetivos: Conflitos nas relações interpessoais e vínculos afetivos podem
contribuir para a dificuldade de manter o sono, na medida em que as preocupações e emoções relacionadas
às interações sociais e afetivas emergem no momento de descanso.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica pode ser fundamental para trabalhar os aspectos
emocionais e inconscientes relacionados às dificuldades de manter o sono. O terapeuta deve estar atento
às manifestações de transferência e contratransferência, abordando as dinâmicas subjacentes e ajudando
o paciente a compreender e enfrentar seus conflitos e ansiedades que interferem no sono.
DIFICULDADES ACADÊMICAS
Dificuldades acadêmicas podem estar relacionadas a diferentes condições descritas no DSM-5, como
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtornos de Aprendizagem Específicos
(dislexia, discalculia e disgrafia), ou Transtorno de Ansiedade, entre outros. Esses transtornos podem afetar
a atenção, a concentração, a motivação, a organização e a habilidade de aprender e executar tarefas
acadêmicas.
Mecanismos de defesa: Mecanismos de defesa como negação, racionalização e procrastinação podem ser
utilizados pelo indivíduo com dificuldades acadêmicas, reforçando os problemas no desempenho escolar e
evitando a resolução dos conflitos internos relacionados.
Relações objetais e vínculos afetivos: Padrões disfuncionais de relacionamento com figuras parentais,
educadores e colegas podem estar na base das dificuldades acadêmicas, afetando a capacidade do
indivíduo de estabelecer vínculos afetivos e buscar apoio emocional e acadêmico.
DISFORIA DE GÊNERO
A disforia de gênero é caracterizada por um forte e persistente desconforto com o gênero designado no
nascimento, acompanhado de um desejo intenso de ser tratado como o gênero oposto. Esses sintomas
devem persistir por pelo menos seis meses e causar sofrimento clinicamente significativo.
Estrutura psíquica: A disforia de gênero pode estar associada a conflitos intrapsíquicos relacionados à
identidade de gênero, à expressão da sexualidade e à aceitação social. A estruturação psíquica do indivíduo
pode influenciar o grau de sofrimento associado à disforia de gênero.
Mecanismos de defesa: Mecanismos de defesa como repressão, negação e identificação podem ser
utilizados pelo indivíduo com disforia de gênero, buscando se proteger do sofrimento associado ao conflito
de gênero e à discriminação social.
Relações objetais e vínculos afetivos: Padrões de relacionamento e vínculos afetivos estabelecidos pelo
indivíduo podem influenciar a expressão da disforia de gênero e o sofrimento associado, na medida em que
a aceitação e o apoio social podem aliviar o sofrimento e os conflitos associados.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica é crucial para o indivíduo com disforia de gênero,
podendo ser útil para lidar com os aspectos emocionais e inconscientes do conflito de gênero. O terapeuta
deve estar atento às manifestações de transferência e contratransferência, trabalhando as dinâmicas
subjacentes e promovendo a mudança no processo terapêutico.
Disfunção Sexual e Disfunção Sexual Induzida por Medicamento com Base no DSM-5 e Aspectos
Psicanalíticos:
A disfunção sexual é um problema comum que pode afetar tanto homens quanto mulheres, caracterizada
por dificuldade em experimentar ou manter a excitação sexual, ou alcançar o orgasmo. Esses sintomas
devem ser persistentes e causar sofrimento clinicamente significativo.
A disfunção sexual induzida por medicamento pode ocorrer como um efeito colateral de alguns
medicamentos, como antidepressivos, ansiolíticos, antipsicóticos e medicamentos para hipertensão arterial.
Esses medicamentos podem afetar negativamente a libido e a resposta sexual.
Estrutura psíquica: A disfunção sexual pode estar relacionada a conflitos intrapsíquicos, como problemas de
autoestima, ansiedade e questões de gênero. A estruturação psíquica do indivíduo pode influenciar o grau
de sofrimento associado à disfunção sexual.
Mecanismos de defesa: Mecanismos de defesa como negação, repressão e identificação podem ser
utilizados pelo indivíduo com disfunção sexual, buscando se proteger do sofrimento associado ao conflito
sexual e à discriminação social.
Relações objetais e vínculos afetivos: Padrões de relacionamento e vínculos afetivos estabelecidos pelo
indivíduo podem influenciar a expressão da disfunção sexual e o sofrimento associado, na medida em que
a aceitação e o apoio social podem aliviar o sofrimento e os conflitos associados.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica é crucial para o indivíduo com disfunção sexual,
podendo ser útil para lidar com os aspectos emocionais e inconscientes do conflito sexual. O terapeuta deve
estar atento às manifestações de transferência e contratransferência, trabalhando as dinâmicas subjacentes
e promovendo a mudança no processo terapêutico. O uso de medicamentos que causam disfunção sexual
pode gerar resistências e dificuldades adicionais no processo de tratamento psicanalítico.
Estrutura psíquica: A doença de Lyme crônica pode afetar a estrutura psíquica do indivíduo, gerando um
estado de sofrimento constante e impactando a capacidade do indivíduo de se engajar em atividades
cotidianas. O grau de sofrimento pode estar associado à personalidade pré-existente e à capacidade de
adaptação do indivíduo.
Mecanismos de defesa: Mecanismos de defesa como negação, racionalização e identificação podem ser
utilizados pelo indivíduo com doença de Lyme crônica, buscando se proteger do sofrimento associado à
condição e às limitações impostas por ela.
Relações objetais e vínculos afetivos: A condição de doença crônica pode afetar os relacionamentos e
vínculos afetivos estabelecidos pelo indivíduo, gerando dificuldades em manter relações próximas e
afetuosas. A aceitação e o apoio social podem aliviar o sofrimento e os conflitos associados.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica é crucial para o indivíduo com doença de Lyme
crônica, podendo ser útil para lidar com os aspectos emocionais e inconscientes da condição. O terapeuta
deve estar atento às manifestações de transferência e contratransferência, trabalhando as dinâmicas
subjacentes e promovendo a mudança no processo terapêutico.
ENURESE
A enurese é definida como a perda involuntária de urina durante o sono ou durante o dia, em crianças com
idade acima de 5 anos. Esse problema pode ser causado por diferentes fatores, como problemas médicos,
emocionais ou comportamentais.
Estrutura psíquica: A enurese pode estar relacionada a conflitos intrapsíquicos, como ansiedade e
problemas de autoestima. A estruturação psíquica do indivíduo pode influenciar o grau de sofrimento
associado à enurese.
Mecanismos de defesa: Mecanismos de defesa como negação, repressão e identificação podem ser
utilizados pelo indivíduo com enurese, buscando se proteger do sofrimento associado à condição e às
limitações impostas por ela.
Relações objetais e vínculos afetivos: Padrões de relacionamento e vínculos afetivos estabelecidos pelo
indivíduo podem influenciar a expressão da enurese e o sofrimento associado, na medida em que a
aceitação e o apoio social podem aliviar o sofrimento e os conflitos associados.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica é crucial para o indivíduo com enurese, podendo
ser útil para lidar com os aspectos emocionais e inconscientes do conflito. O terapeuta deve estar atento às
manifestações de transferência e contratransferência, trabalhando as dinâmicas subjacentes e promovendo
a mudança no processo terapêutico.
ESQUIZOFRENIA
A esquizofrenia é um transtorno mental grave que afeta a capacidade do indivíduo de pensar, sentir e se
comportar com clareza. Os sintomas podem incluir delírios, alucinações, desorganização do pensamento e
comportamento, isolamento social e afeto inadequado. O diagnóstico é realizado com base nos critérios do
DSM-5.
Estrutura psíquica: A esquizofrenia pode estar relacionada a conflitos intrapsíquicos, como distúrbios na
estruturação psíquica, na organização do ego e nos processos identificatórios. A estruturação psíquica do
indivíduo pode influenciar o grau de sofrimento associado à esquizofrenia.
Mecanismos de defesa: Mecanismos de defesa como a dissociação, a negação e a projeção podem ser
utilizados pelo indivíduo com esquizofrenia, buscando se proteger do sofrimento associado à condição e às
limitações impostas por ela.
Relações objetais e vínculos afetivos: Padrões de relacionamento e vínculos afetivos estabelecidos pelo
indivíduo podem influenciar a expressão da esquizofrenia e o sofrimento associado, na medida em que a
aceitação e o apoio social podem aliviar o sofrimento e os conflitos associados.
FOBIA ESPECÍFICA
A fobia específica é um transtorno de ansiedade que se caracteriza pelo medo irracional e persistente de
um objeto ou situação específica. A exposição ao objeto ou situação fóbica pode causar uma resposta de
ansiedade imediata, incluindo sintomas físicos e psicológicos. O diagnóstico é realizado com base nos
critérios do DSM-5.
Estrutura psíquica: A fobia específica pode estar relacionada a conflitos intrapsíquicos, como ansiedade,
repressão e mecanismos de defesa. A estruturação psíquica do indivíduo pode influenciar o grau de
sofrimento associado à fobia e a capacidade de enfrentá-la.
Mecanismos de defesa: Mecanismos de defesa como a negação, repressão e identificação podem ser
utilizados pelo indivíduo com fobia específica, buscando se proteger do sofrimento associado à condição e
às limitações impostas por ela.
Relações objetais e vínculos afetivos: Padrões de relacionamento e vínculos afetivos estabelecidos pelo
indivíduo podem influenciar a expressão da fobia específica e o sofrimento associado, na medida em que a
aceitação e o apoio social podem aliviar o sofrimento e os conflitos associados.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica é crucial para o indivíduo com fobia específica,
podendo ser útil para lidar com os aspectos emocionais e inconscientes do conflito. O terapeuta deve estar
atento às manifestações de transferência e contratransferência, trabalhando as dinâmicas subjacentes e
promovendo a mudança no processo terapêutico.
IDEAÇÃO SUICIDA
A ideação suicida é um sintoma que pode estar presente em diversos transtornos mentais, como depressão,
transtorno bipolar e esquizofrenia. É caracterizada por pensamentos persistentes e recorrentes de morte,
desejo de morrer ou de causar dano a si próprio. O diagnóstico é realizado com base nos critérios do DSM-
5.
Estrutura psíquica: A ideação suicida pode estar relacionada a conflitos intrapsíquicos, como sentimentos
de desesperança, desamparo e desvalorização pessoal. A estruturação psíquica do indivíduo pode
influenciar o grau de sofrimento associado à ideação suicida.
Mecanismos de defesa: Mecanismos de defesa como a negação, repressão e idealização podem ser
utilizados pelo indivíduo com ideação suicida, buscando se proteger do sofrimento associado à condição e
às limitações impostas por ela.
Relações objetais e vínculos afetivos: Padrões de relacionamento e vínculos afetivos estabelecidos pelo
indivíduo podem influenciar a expressão da ideação suicida e o sofrimento associado, na medida em que a
aceitação e o apoio social podem aliviar o sofrimento e os conflitos associados.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica é crucial para o indivíduo com ideação suicida,
podendo ser útil para lidar com os aspectos emocionais e inconscientes do conflito. O terapeuta deve estar
atento às manifestações de transferência e contratransferência, trabalhando as dinâmicas subjacentes e
promovendo a mudança no processo terapêutico.
INQUIETO E DISTRAÍDO
Inquietude e distração podem ser sintomas de diversos transtornos, como transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade (TDAH), transtorno bipolar, ansiedade e depressão. O diagnóstico é realizado com
base nos critérios do DSM-5.
Estrutura psíquica: A inquietude e distração podem estar relacionadas a conflitos intrapsíquicos, como
ansiedade, conflitos edípicos e dificuldade em lidar com a realidade. A estruturação psíquica do indivíduo
pode influenciar o grau de sofrimento associado aos sintomas.
Mecanismos de defesa: Mecanismos de defesa como a negação, repressão e sublimação podem ser
utilizados pelo indivíduo com inquietude e distração, buscando se proteger do sofrimento associado à
condição e às limitações impostas por ela.
Relações objetais e vínculos afetivos: Padrões de relacionamento e vínculos afetivos estabelecidos pelo
indivíduo podem influenciar a expressão da inquietude e distração e o sofrimento associado, na medida em
que a aceitação e o apoio social podem aliviar o sofrimento e os conflitos associados.
A insônia é caracterizada pela dificuldade em iniciar ou manter o sono, ou pela sensação de sono não
reparador, resultando em prejuízo na qualidade do sono e no funcionamento diário. As queixas físicas podem
estar relacionadas a diversos transtornos, como ansiedade, depressão e transtornos somatoformes. O
diagnóstico é realizado com base nos critérios do DSM-5.
Estrutura psíquica: A insônia e as queixas físicas podem estar relacionadas a conflitos intrapsíquicos, como
ansiedade, conflitos edípicos e dificuldade em lidar com a realidade. A estruturação psíquica do indivíduo
pode influenciar o grau de sofrimento associado aos sintomas.
Mecanismos de defesa: Mecanismos de defesa como a negação, repressão e sublimação podem ser
utilizados pelo indivíduo com insônia e queixas físicas, buscando se proteger do sofrimento associado à
condição e às limitações impostas por ela.
Relações objetais e vínculos afetivos: Padrões de relacionamento e vínculos afetivos estabelecidos pelo
indivíduo podem influenciar a expressão da insônia e das queixas físicas e o sofrimento associado, na
medida em que a aceitação e o apoio social podem aliviar o sofrimento e os conflitos associados.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica é crucial para o indivíduo com insônia e queixas
físicas, podendo ser útil para lidar com os aspectos emocionais e inconscientes do conflito. O terapeuta deve
estar atento às manifestações de transferência e contratransferência, trabalhando as dinâmicas subjacentes
e promovendo a mudança no processo terapêutico.
LUTO E DEPRESSÃO
A perda de um ente querido pode desencadear um processo de luto, que pode ser caracterizado por
sintomas como tristeza, choro, insônia, alterações do apetite, irritabilidade e dificuldade em realizar
atividades do cotidiano. A depressão, por sua vez, é um transtorno que envolve tristeza profunda, perda de
interesse e prazer nas atividades, alterações do apetite e do sono, fadiga, sentimentos de inutilidade e culpa,
baixa autoestima e pensamentos suicidas. O diagnóstico é realizado com base nos critérios do DSM-5.
Estrutura psíquica: O processo de luto pode desencadear conflitos intrapsíquicos relacionados a perda,
separação e morte, enquanto a depressão pode estar relacionada a conflitos mais profundos e antigos,
como traumas infantis, relacionamentos interpessoais disfuncionais e dificuldade em lidar com os aspectos
da realidade. A estruturação psíquica do indivíduo pode influenciar o grau de sofrimento associado aos
sintomas.
Mecanismos de defesa: Mecanismos de defesa como a negação, repressão e sublimação podem ser
utilizados pelo indivíduo com luto e depressão, buscando se proteger do sofrimento associado à condição e
às limitações impostas por ela.
Relações objetais e vínculos afetivos: Padrões de relacionamento e vínculos afetivos estabelecidos pelo
indivíduo podem influenciar a expressão do luto e da depressão e o sofrimento associado, na medida em
que a aceitação e o apoio social podem aliviar o sofrimento e os conflitos associados.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica é crucial para o indivíduo com luto e depressão,
podendo ser útil para lidar com os aspectos emocionais e inconscientes do conflito. O terapeuta deve estar
atento às manifestações de transferência e contratransferência, trabalhando as dinâmicas subjacentes e
promovendo a mudança no processo terapêutico.
OSCILAÇÕES DO HUMOR
O transtorno bipolar é caracterizado por oscilações do humor entre episódios de mania ou hipomania e
depressão. Durante os episódios de mania, o indivíduo pode apresentar sintomas como aumento da energia,
agitação, insônia, irritabilidade, pensamento acelerado e comportamentos impulsivos. Já durante os
episódios de depressão, os sintomas incluem tristeza profunda, perda de interesse e prazer nas atividades,
alterações do apetite e do sono, fadiga, sentimentos de inutilidade e culpa, baixa autoestima e pensamentos
suicidas. O diagnóstico é realizado com base nos critérios do DSM-5.
Estrutura psíquica: A estruturação psíquica do indivíduo pode influenciar o grau de oscilações do humor e a
expressão dos sintomas, na medida em que padrões disfuncionais de comportamento, traumas de infância
e conflitos interpessoais podem desencadear o transtorno bipolar.
Mecanismos de defesa: Mecanismos de defesa como a negação, repressão e sublimação podem ser
utilizados pelo indivíduo com transtorno bipolar, buscando se proteger do sofrimento associado à condição
e às limitações impostas por ela.
Relações objetais e vínculos afetivos: Padrões de relacionamento e vínculos afetivos estabelecidos pelo
indivíduo podem influenciar a expressão das oscilações do humor e o sofrimento associado, na medida em
que a aceitação e o apoio social podem aliviar o sofrimento e os conflitos associados.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica é crucial para o indivíduo com transtorno bipolar,
podendo ser útil para lidar com os aspectos emocionais e inconscientes do conflito. O terapeuta deve estar
atento às manifestações de transferência e contratransferência, trabalhando as dinâmicas subjacentes e
promovendo a mudança no processo terapêutico.
PARANOIA E ALUCINAÇÕES
O transtorno delirante (paranoia) é caracterizado por uma ou mais crenças fixas e falsas que persistem por
pelo menos um mês, sem que haja evidências que comprovem a veracidade dessas crenças. Já as
alucinações são perceções sensoriais sem a presença de um estímulo externo. Esses sintomas podem estar
presentes em diversas condições psiquiátricas, como a esquizofrenia e o transtorno bipolar, e o diagnóstico
é realizado com base nos critérios do DSM-5.
Estrutura psíquica: O transtorno delirante e as alucinações podem ser desencadeados por conflitos internos
e dinâmicas psíquicas desadaptativas, podendo estar relacionados a traumas de infância, padrões
disfuncionais de comportamento e problemas interpessoais.
Mecanismos de defesa: O indivíduo pode recorrer a mecanismos de defesa como a negação e a projeção
para lidar com o sofrimento e a ansiedade associados às crenças delirantes e às alucinações.
Relações objetais e vínculos afetivos: A qualidade e a natureza dos vínculos afetivos estabelecidos pelo
indivíduo podem influenciar a expressão das crenças delirantes e das alucinações, podendo ser reflexo de
traumas de relacionamentos anteriores ou disfunções na formação dos vínculos afetivos.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica pode ser útil para lidar com as dinâmicas
subjacentes ao transtorno delirante e às alucinações, trabalhando os aspectos emocionais e inconscientes
do conflito. O terapeuta deve estar atento às manifestações de transferência e contratransferência,
promovendo a mudança no processo terapêutico.
PERTURBADA EMOCIONALMENTE
A perturbação emocional é caracterizada por mudanças emocionais acentuadas e intensas, que dificultam
o funcionamento social e ocupacional. O diagnóstico é realizado com base nos critérios do DSM-5, e pode
estar associado a diversas condições psiquiátricas, como transtornos de ansiedade, transtornos do humor
e transtornos da personalidade.
Estrutura psíquica: A perturbação emocional pode estar relacionada a conflitos internos, traumas de infância,
padrões disfuncionais de comportamento e problemas interpessoais, podendo ter sua origem na
organização psíquica do indivíduo.
Mecanismos de defesa: O indivíduo pode recorrer a mecanismos de defesa como a negação, a repressão
e a racionalização para lidar com o sofrimento e a ansiedade associados à perturbação emocional.
Relações objetais e vínculos afetivos: A qualidade e a natureza dos vínculos afetivos estabelecidos pelo
indivíduo podem influenciar a expressão da perturbação emocional, podendo ser reflexo de traumas de
relacionamentos anteriores ou disfunções na formação dos vínculos afetivos.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica pode ser útil para lidar com as dinâmicas
subjacentes à perturbação emocional, trabalhando os aspectos emocionais e inconscientes do conflito. O
terapeuta deve estar atento às manifestações de transferência e contratransferência, promovendo a
mudança no processo terapêutico.
PROBLEMAS ESCOLARES
Conflitos internos: Os problemas escolares podem ser reflexo de conflitos internos relacionados à
autoestima, autoconfiança, autoimagem e motivação. A análise psicanalítica pode ajudar a identificar esses
conflitos e trabalhar os aspectos emocionais subjacentes.
Dinâmica familiar: Os problemas escolares podem estar relacionados a dinâmicas familiares disfuncionais,
como conflitos conjugais, separação dos pais ou dificuldades de comunicação. O envolvimento dos pais no
processo terapêutico pode ser benéfico para ajudar a resolver essas questões.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica pode ser útil para identificar as questões
emocionais subjacentes aos problemas escolares e promover a mudança. O terapeuta deve estar atento às
manifestações de transferência e contratransferência para trabalhar os aspectos emocionais do conflito e
promover o desenvolvimento emocional do indivíduo.
PSICOSE
A psicose é caracterizada por distorções no pensamento, percepção e afeto que afetam a capacidade do
indivíduo de compreender a realidade e de interagir com o ambiente de maneira adequada. O diagnóstico é
realizado com base nos critérios do DSM-5 e pode estar associado a diversas condições psiquiátricas, como
esquizofrenia, transtorno bipolar e transtornos do humor.
Estrutura psíquica: A psicose pode estar relacionada a conflitos internos, traumas de infância, padrões
disfuncionais de comportamento e problemas interpessoais, podendo ter sua origem na organização
psíquica do indivíduo. A análise psicanalítica pode ajudar a identificar esses conflitos e trabalhar os aspectos
emocionais subjacentes.
Mecanismos de defesa: O indivíduo pode recorrer a mecanismos de defesa como a negação, a repressão
e a racionalização para lidar com o sofrimento e a ansiedade associados à psicose.
Relações objetais e vínculos afetivos: A qualidade e a natureza dos vínculos afetivos estabelecidos pelo
indivíduo podem influenciar a expressão da psicose, podendo ser reflexo de traumas de relacionamentos
anteriores ou disfunções na formação dos vínculos afetivos.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica pode ser útil para lidar com as dinâmicas
subjacentes à psicose, trabalhando os aspectos emocionais e inconscientes do conflito. O terapeuta deve
estar atento às manifestações de transferência e contratransferência, promovendo a mudança no processo
terapêutico.
A síndrome das pernas inquietas (SPI) é um transtorno neurológico caracterizado por uma sensação
desagradável nas pernas, que leva a uma vontade irresistível de movê-las. O diagnóstico é realizado com
base nos critérios do DSM-5 e pode estar associado a outros transtornos, como transtornos do sono e
transtornos de ansiedade.
Traumas emocionais: A SPI pode estar relacionada a traumas emocionais, como o estresse, a ansiedade e
a depressão. A análise psicanalítica pode ajudar a identificar e trabalhar esses conflitos emocionais
subjacentes.
Relações objetais e vínculos afetivos: A qualidade e a natureza dos vínculos afetivos estabelecidos pelo
indivíduo podem influenciar a expressão da SPI, podendo ser reflexo de traumas de relacionamentos
anteriores ou disfunções na formação dos vínculos afetivos.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica pode ser útil para lidar com as dinâmicas
subjacentes à SPI, trabalhando os aspectos emocionais e inconscientes do conflito. O terapeuta deve estar
atento às manifestações de transferência e contratransferência, promovendo a mudança no processo
terapêutico.
TRANSTORNO DE PÂNICO
O transtorno de pânico é caracterizado por ataques de pânico recorrentes, inesperados e intensos, que
podem ser acompanhados por sintomas como taquicardia, sudorese, tremores, falta de ar e sensação de
morte iminente. O diagnóstico é realizado com base nos critérios do DSM-5 e pode estar associado a outros
transtornos, como agorafobia e transtornos de ansiedade.
Conflitos intrapsíquicos: O transtorno de pânico pode estar relacionado a conflitos internos inconscientes,
como desejos reprimidos e traumas não resolvidos. A análise psicanalítica pode ajudar a identificar e
trabalhar esses conflitos emocionais subjacentes.
Relações objetais e vínculos afetivos: A qualidade e a natureza dos vínculos afetivos estabelecidos pelo
indivíduo podem influenciar a expressão do transtorno de pânico, podendo ser reflexo de traumas de
relacionamentos anteriores ou disfunções na formação dos vínculos afetivos.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica pode ser útil para lidar com as dinâmicas
subjacentes ao transtorno de pânico, trabalhando os aspectos emocionais e inconscientes do conflito. O
terapeuta deve estar atento às manifestações de transferência e contratransferência, promovendo a
mudança no processo terapêutico.
O transtorno depressivo maior é caracterizado pela presença de pelo menos dois episódios depressivos
maiores que duram duas semanas ou mais. Os sintomas incluem humor deprimido, anedonia, alterações no
apetite e no sono, fadiga e dificuldade de concentração. O diagnóstico é realizado com base nos critérios do
DSM-5 e pode estar associado a outros transtornos, como transtornos de ansiedade e transtornos de
personalidade.
Conflitos intrapsíquicos: O transtorno depressivo maior pode estar relacionado a conflitos internos
inconscientes, como desejos reprimidos, traumas não resolvidos e perda de objetos amorosos. A análise
psicanalítica pode ajudar a identificar e trabalhar esses conflitos emocionais subjacentes.
Mecanismos de defesa: O indivíduo pode recorrer a mecanismos de defesa, como a negação, a projeção e
o isolamento emocional para lidar com o sofrimento associado ao transtorno depressivo maior.
Relações objetais e vínculos afetivos: A qualidade e a natureza dos vínculos afetivos estabelecidos pelo
indivíduo podem influenciar a expressão do transtorno depressivo maior, podendo ser reflexo de traumas de
relacionamentos anteriores ou disfunções na formação dos vínculos afetivos.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica pode ser útil para lidar com as dinâmicas
subjacentes ao transtorno depressivo maior, trabalhando os aspectos emocionais e inconscientes do
conflito. O terapeuta deve estar atento às manifestações de transferência e contratransferência, promovendo
a mudança no processo terapêutico.
O Transtorno Pica é caracterizado pela ingestão persistente de substâncias não nutritivas, como terra, giz,
cabelos e tecidos, por um período mínimo de um mês. Esse comportamento é mais comum em crianças,
mas pode persistir na adolescência e na idade adulta. O diagnóstico é realizado com base nos critérios do
DSM-5 e pode estar associado a outras condições médicas e psiquiátricas, incluindo a deficiência intelectual.
Conflitos intrapsíquicos: A ingestão persistente de substâncias não nutritivas pode estar relacionada a
conflitos emocionais inconscientes, como dificuldades em lidar com a ansiedade e o estresse, desejos
reprimidos ou traumas não resolvidos. A análise psicanalítica pode ajudar a identificar e trabalhar esses
conflitos emocionais subjacentes.
Mecanismos de defesa: O indivíduo pode recorrer a mecanismos de defesa, como a negação, a projeção e
a regressão para lidar com a ansiedade associada ao transtorno pica. Esses mecanismos podem estar
relacionados a dinâmicas familiares disfuncionais ou a traumas de relacionamentos anteriores.
Relações objetais e vínculos afetivos: A qualidade e a natureza dos vínculos afetivos estabelecidos pelo
indivíduo podem influenciar a expressão do transtorno pica, podendo ser reflexo de traumas de
relacionamentos anteriores ou disfunções na formação dos vínculos afetivos.
Transferência e contratransferência: A relação terapêutica pode ser útil para lidar com as dinâmicas
subjacentes ao transtorno pica, trabalhando os aspectos emocionais e inconscientes do conflito. O terapeuta
deve estar atento às manifestações de transferência e contratransferência, promovendo a mudança no
processo terapêutico. Na presença de deficiência intelectual, a abordagem psicanalítica pode ser adaptada
para atender às necessidades individuais do paciente, considerando as limitações cognitivas e de
linguagem.
O Transtorno por Uso de Opioides Grave é caracterizado pelo uso contínuo e descontrolado de opioides,
que pode levar a uma série de prejuízos físicos, psicológicos e sociais. De acordo com o DSM-5, os critérios
diagnósticos para o transtorno incluem:
Na análise psicanalítica do transtorno por uso de opioides grave, é possível explorar a relação entre a
dependência química e conflitos internos do indivíduo, que podem estar associados a traumas, problemas
emocionais e sociais. A dependência pode ser vista como um mecanismo de defesa contra a angústia
psicológica, bem como uma tentativa de preencher vazios emocionais ou de buscar alívio para a dor
psíquica. O tratamento deve incluir tanto abordagens farmacológicas quanto terapias psicológicas, com o
objetivo de ajudar o paciente a lidar com suas emoções e conflitos internos e desenvolver formas saudáveis
de lidar com a dor e o sofrimento.
O transtorno alimentar restritivo é caracterizado por uma preocupação excessiva com a ingestão de
alimentos, restrição alimentar significativa e consequente perda de peso acentuada, sem que haja
comportamentos purgativos, como vômitos ou uso de laxantes. O DSM-5 descreve esse transtorno como
uma condição distinta e separada da anorexia nervosa, embora muitos dos critérios diagnósticos sejam
semelhantes.
O Transtorno Bipolar Tipo I é um transtorno do humor caracterizado por episódios de mania ou mistos, com
ou sem episódios de depressão. Os critérios diagnósticos incluem a presença de pelo menos um episódio
de mania, que pode ser precedido ou seguido por episódios de hipomania ou depressão. O transtorno pode
ter um impacto significativo na vida do indivíduo, afetando sua capacidade de funcionar no trabalho, escola
e relacionamentos.
Aspectos psicanalíticos:
Na perspectiva psicanalítica, o Transtorno Bipolar Tipo I é compreendido como uma manifestação dos
conflitos psíquicos e emocionais. A psicanálise enfoca o estudo das dinâmicas familiares, dos
relacionamentos interpessoais e da história de vida do paciente, além de trabalhar com a associação livre
de conteúdos inconscientes.
A psicanálise enfatiza o papel dos conflitos intrapsíquicos e das defesas psíquicas na etiologia do transtorno.
A terapia psicanalítica busca promover a elaboração e a resolução desses conflitos, bem como ajudar o
paciente a desenvolver uma compreensão mais profunda de si mesmo e de seus relacionamentos
interpessoais. Isso pode envolver a exploração dos relacionamentos passados e presentes do paciente, a
identificação de padrões comportamentais e a investigação de memórias e fantasias inconscientes. O
objetivo final da terapia psicanalítica é a melhoria do bem-estar emocional e do funcionamento psicossocial
do paciente.
TRANSTORNO CICLOTÍMICO
O transtorno ciclotímico é caracterizado por oscilações crônicas do humor que não são graves o suficiente
para atender aos critérios para transtorno bipolar tipo I ou II, mas ainda assim podem causar dificuldades
significativas no funcionamento pessoal e social.
A avaliação do transtorno ciclotímico de acordo com o DSM-5 inclui a presença de pelo menos 2 anos de
oscilações do humor, que envolvem períodos de hipomania e períodos de depressão leve, que não atendem
aos critérios para transtorno bipolar ou transtorno depressivo maior.
Na perspectiva psicanalítica, a ciclotimia pode ser vista como uma defesa contra a angústia, na qual o
indivíduo experimenta alternâncias de humor para se proteger de conflitos internos que podem estar
relacionados a medos de separação, perda ou rejeição. A ciclotimia também pode estar associada a um
estilo de funcionamento psíquico que favorece a defesa contra emoções negativas, como a repressão de
impulsos agressivos ou sexuais.
O tratamento pode incluir psicoterapia psicanalítica e/ou medicamentos para estabilizar o humor, como
estabilizadores do humor ou antidepressivos. A terapia psicanalítica pode ajudar o paciente a compreender
e lidar com os conflitos subjacentes que podem estar contribuindo para a ciclotimia.
Avaliação do DSM-5:
• Padrão de comportamento persistente de desrespeito e violação dos direitos dos outros, desde os
15 anos de idade;
• Incapacidade de seguir normas sociais e legais, com comportamentos que levam a detenções e
condenações criminais frequentes;
• Tendência a mentir, manipular e enganar para obtenção de benefícios próprios;
• Desrespeito pelas normas de segurança próprias e alheias;
• Tendência a agir impulsivamente, sem considerar as consequências para si ou para os outros.
Aspectos Psicanalíticos:
• Os comportamentos antissociais podem ser vistos como uma defesa contraimpulsos internos
considerados inaceitáveis, como agressividade e hostilidade;
• Pode haver dificuldade em desenvolver relações interpessoais saudáveis devido a traumas ou
dificuldades emocionais na infância;
• Mecanismos de defesa como negação e projeção podem ser comuns em indivíduos com Transtorno
da Personalidade Antissocial;
• A falta de empatia e desrespeito pelos direitos dos outros pode ser uma forma de evitar sentimento
de culpa ou remorso.
Já a abordagem psicanalítica considera que o transtorno borderine pode estar relacionado a dificuldades no
desenvolvimento emocional e na formação da identidade. A falta de suporte afetivo e as experiências
traumáticas na infância podem levar a uma desregulação emocional e dificuldades na regulação afetiva,
resultando em comportamentos impulsivos e instáveis. A teoria psicanalítica também destaca a importância
das relações interpessoais, principalmente com os pais, na formação da personalidade e dos padrões de
relacionamento.
Na avaliação psicanalítica, pode-se considerar a organização psíquica do paciente, que pode ter dificuldades
em estabelecer vínculos afetivos e interpessoais saudáveis, o que pode estar relacionado a experiências
traumáticas ou dificuldades na formação do Eu. O uso de mecanismos de defesa primitivos, como a negação
ou a projeção, também pode ser observado, bem como uma tendência ao isolamento social e à vivência de
conflitos internos que envolvem a compreensão da realidade.
O Transtorno da Personalidade Evitativa, de acordo com o DSM-5, é caracterizado por um padrão de inibição
social, sentimentos de inadequação e hipersensibilidade à avaliação negativa. Indivíduos com este
transtorno podem evitar situações sociais e novos relacionamentos por medo de serem julgados ou
rejeitados. Podem também apresentar uma baixa autoestima e insegurança crônica.
Na abordagem psicanalítica, o Transtorno da Personalidade Evitativa pode ser entendido como resultado
de conflitos internos relacionados à autoimagem e autoestima, bem como a medos e ansiedades primitivas
de serem rejeitados ou abandonados. Pode estar relacionado a traumas de infância ou dificuldades na
relação com os pais ou cuidadores. O tratamento psicanalítico busca explorar esses conflitos e ajudar o
indivíduo a desenvolver uma maior capacidade de lidar com suas emoções e relacionamentos interpessoais.
Avaliação do DSM-5:
Aspectos Psicanalíticos:
• Narcisismo: o TPN é considerado um transtorno narcisista, sendo que o termo narcisismo é utilizado
para descrever o amor próprio, autoestima e autovalorização. O narcisismo pode ser considerado
um aspecto normal do desenvolvimento humano, mas quando está excessivamente presente, pode
levar a um TPN;
• Idealização: o indivíduo com TPN pode ter dificuldades em lidar com as próprias falhas e limitações,
criando um ideal inatingível de si mesmo;
• Projeção: a falta de empatia e a necessidade de admiração podem levar o indivíduo com TPN a
projetar suas próprias falhas e fraquezas em outras pessoas, criando um ambiente de conflito e
desconfiança;
• Desenvolvimento psicossexual: o TPN pode estar associado a traumas e conflitos durante o
desenvolvimento psicossexual, como falta de atenção e carinho na infância, excesso de exigência
ou crítica dos pais, entre outros.
TRANSTORNO DE ACUMULAÇÃO
Com base no DSM-5, o transtorno de acumulação é definido pela presença dos seguintes critérios:
• História de perda ou abandono: O acúmulo de objetos pode ser uma forma de compensar sentimento
de perda ou abandono, criando uma sensação de segurança e proteção.
• Dificuldades em lidar com o vazio: O acúmulo pode ser uma tentativa de preencher um vazio
emocional ou existencial, criando uma sensação de plenitude ou completude.
• Sentimento de inadequação: O acúmulo pode ser uma forma de compensar sentimentos de
inadequação ou baixa autoestima, criando uma sensação de poder ou controle.
• Dificuldades em tomar decisões: O acúmulo pode ser uma forma de evitar tomar decisões difíceis ou
lidar com conflitos internos, criando uma sensação de segurança em manter os objetos.
• O tratamento do transtorno de acumulação geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, que
pode incluir terapia cognitivo-comportamental, terapia ocupacional e tratamento farmacológico em
casos específicos. A abordagem psicanalítica também pode ser utilizada para explorar e trabalhar
com os aspectos emocionais e inconscientes relacionados ao acúmulo de objetos.
A avaliação diagnóstica com base no DSM-5 considera o Transtorno de Adaptação com Humor Deprimido
como um transtorno de ajustamento que ocorre em resposta a um estressor identificável. A principal
característica desse transtorno é a presença de humor deprimido que causa sofrimento significativo ou
prejuízo na vida diária do indivíduo, por um período máximo de seis meses após o término do estressor.
Outros sintomas comuns incluem ansiedade, preocupação, choro frequente, fadiga e alterações no apetite
e no sono.
Na análise psicanalítica, esse transtorno pode ser entendido como uma dificuldade do indivíduo em lidar
com um estressor que pode ser interno ou externo, gerando uma carga emocional muito grande. Essa
incapacidade de lidar com o estressor pode estar relacionada a conflitos intrapsíquicos não resolvidos, como
uma baixa autoestima, dificuldades de relacionamento interpessoal ou traumas passados. Além disso, a
pessoa pode apresentar dificuldades em elaborar o luto ou uma perda, o que pode prolongar o estado de
tristeza e desânimo.
O tratamento indicado para o Transtorno de Adaptação com Humor Deprimido é a psicoterapia, como a
terapia cognitivo-comportamental, que visa ajudar o indivíduo a lidar com o estressor, modificar crenças
negativas e melhorar as habilidades de enfrentamento. A análise psicanalítica pode auxiliar na compreensão
dos conflitos intrapsíquicos envolvidos e na elaboração do luto ou perda. Em alguns casos, pode ser
necessária a prescrição de medicamentos para tratar os sintomas depressivos, como antidepressivos.
Segundo o DSM-5, para ser diagnosticado com transtorno de adaptação com misto de ansiedade e
depressão, o indivíduo deve apresentar sintomas ansiosos e depressivos em resposta a um estressor
psicossocial identificável. Os sintomas devem ser desproporcionais ao estressor e durar no máximo seis
meses após a cessação do estressor ou sua resolução.
Na análise psicanalítica, é possível considerar que os sintomas ansiosos e depressivos apresentados pelo
indivíduo são uma forma de lidar com conflitos internos e externos. A ansiedade pode ser entendida como
uma manifestação de um estado de tensão psíquica, enquanto a depressão pode representar um sentimento
de impotência diante de uma situação estressante ou um conflito mal resolvido. É importante explorar os
fatores psicológicos e emocionais que podem estar contribuindo para o transtorno de adaptação com misto
de ansiedade e depressão e ajudar o paciente a encontrar formas mais adaptativas de lidar com o estressor.
É caracterizado por uma preocupação excessiva e persistente com a possibilidade de ter ou desenvolver
uma doença grave, mesmo que não haja evidências médicas de uma doença existente ou iminente.
De acordo com o DSM-5, para ser diagnosticado com TAD, um indivíduo deve apresentar ansiedade
excessiva relacionada à saúde por pelo menos 6 meses, acompanhada por pelo menos um dos seguintes
sintomas:
Aspectos psicanalíticos sugerem que o medo de ficar doente pode estar ligado a questões inconscientes
mais profundas, como a angústia da separação ou perda. O foco na doença pode ser uma forma de evitar
lidar com questões emocionais mais profundas. A ansiedade pode ser interpretada como um mecanismo de
defesa usado pelo ego para evitar sentimentos e emoções difíceis de lidar.
O tratamento pode envolver terapia cognitivo-comportamental para ajudar a mudar os padrões de
pensamento e comportamento relacionados à saúde, além de explorar questões emocionais subjacentes
em terapia psicanalítica. A medicação pode ser prescrita em casos mais graves.
De acordo com o DSM-5, o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é caracterizado por ansiedade e
preocupação excessivas, que são difíceis de controlar e que ocorrem na maioria dos dias por pelo menos
seis meses. Além disso, o indivíduo apresenta sintomas somáticos, como tensão muscular, fadiga,
irritabilidade, dificuldade de concentração, perturbação do sono, entre outros.
Os aspectos psicanalíticos do TAG podem estar relacionados à repressão de conflitos inconscientes que
geram ansiedade, bem como a mecanismos de defesa, como a negação e a projeção. A psicanálise também
enfatiza a importância de eventos traumáticos na infância e de relacionamentos interpessoais na vida adulta
na formação dos sintomas do TAG.
DSM-5:
O Transtorno de Ansiedade Social (TAS) é caracterizado por um medo intenso e persistente de situações
sociais ou de desempenho, nas quais o indivíduo é exposto ao escrutínio ou avaliação pelos outros. Os
sintomas podem incluir rubor facial, tremores, sudorese, palpitações, dificuldade em falar ou pensar
claramente e evitação de situações sociais.
Aspectos Psicanalíticos:
Na perspectiva psicanalítica, o TAS pode ser entendido como uma defesa contra a angústia de castração,
já que as situações sociais podem evocar essa ansiedade em relação à perda do objeto amoroso ou da
integridade corporal. Além disso, o TAS pode estar relacionado a conflitos intrapsíquicos mais amplos, como
a ambivalência em relação a outras pessoas e o medo de intimidade. A psicanálise pode ajudar o paciente
a explorar esses conflitos e a desenvolver novas formas de lidar com a ansiedade social.
O Transtorno de Compulsão Alimentar Leve (TCAL) é caracterizado pela presença de episódios recorrentes
de compulsão alimentar, mas sem os critérios necessários para o diagnóstico de Transtorno da Compulsão
Alimentar Periódica (TCAP). De acordo com o DSM-5, para ser diagnosticado com TCAL, o indivíduo deve
apresentar episódios de compulsão alimentar pelo menos uma vez por semana, por pelo menos três meses,
sem comportamentos compensatórios inadequados como vômito ou uso de laxantes.
Os sintomas comuns do TCAL incluem comer rapidamente, comer até sentir-se desconfortavelmente cheio,
comer grandes quantidades de alimentos quando não se está fisicamente com fome e sentir vergonha ou
culpa em relação ao comportamento alimentar. A avaliação do TCAL envolve a identificação de episódios
de compulsão alimentar e avaliação de possíveis fatores desencadeantes, como estresse, ansiedade ou
depressão.
Na abordagem psicanalítica, o TCAL pode ser entendido como uma forma de lidar com conflitos emocionais
ou traumas não resolvidos através da alimentação compulsiva. O comportamento alimentar pode ser visto
como uma tentativa de aliviar a ansiedade e a angústia emocional, fornecendo um alívio temporário. O
tratamento psicanalítico envolve a exploração desses conflitos emocionais subjacentes e o desenvolvimento
de novas formas de lidar com eles, reduzindo assim a necessidade de comportamentos alimentares
compulsivos.
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E TRANSTORNO DE DÉFICIT DE
ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE, ou TDAH
Desatenção: dificuldade em prestar atenção aos detalhes, manter a atenção em tarefas ou atividades,
dificuldade em seguir instruções, dificuldade em organizar tarefas ou atividades, evitar tarefas que exigem
esforço mental prolongado, perder objetos necessários para atividades ou tarefas, distrair-se facilmente e
esquecer-se frequentemente das atividades diárias.
Além disso, o DSM-5 requer que os sintomas do TDAH estejam presentes antes dos 12 anos de idade, e
que os sintomas estejam presentes em dois ou mais ambientes (por exemplo, em casa e na escola).
Os aspectos psicanalíticos do TDAH podem incluir uma dificuldade no desenvolvimento de uma capacidade
de autorregulação, ou seja, a capacidade de controlar impulsos e emoções. Isso pode levar a uma falta de
controle sobre o comportamento e a resposta emocional, o que pode ser visto como hiperatividade e
impulsividade. Também pode haver uma questão de trauma emocional subjacente que contribui para a
desatenção e dificuldade em manter a atenção.
O tratamento do TDAH pode envolver medicamentos, terapia comportamental, terapia de fala e educação
especial. A psicanálise também pode ser usada para ajudar o indivíduo a entender e lidar com as questões
emocionais subjacentes ao transtorno.
TRANSTORNO DE DESPERSONALIZAÇÃO
A abordagem psicanalítica sugere que a despersonalização é uma forma de defesa do ego contra emoções
e conflitos internos intoleráveis. O indivíduo pode recorrer a essa estratégia para lidar com traumas ou
experiências de vida difíceis. A psicoterapia psicanalítica busca entender e explorar as causas subjacentes
da despersonalização, ajudando o indivíduo a processar e integrar experiências reprimidas ou dissociadas.
É um transtorno mental que surge como resposta a um evento traumático. O diagnóstico é feito pelo DSM-
5 quando os sintomas duram entre 3 dias e 1 mês após a exposição ao evento traumático.
Na abordagem psicanalítica, o Transtorno de Estresse Agudo é visto como uma tentativa de lidar com
conflitos internos que se tornaram insuportáveis devido à intensidade do evento traumático. O trauma pode
ser interpretado como uma ruptura do mundo interno do indivíduo e, nesse sentido, o tratamento
psicanalítico busca reconstruir a narrativa e a integração dessas experiências traumáticas na vida do sujeito.
Avaliação do DSM-5:
Aspectos Psicanalíticos:
• O TEPT é entendido como uma resposta ao trauma que leva a uma fragmentação da experiência
psíquica, levando a uma desorganização da vida mental do indivíduo;
• Segundo a teoria psicanalítica, o trauma pode resultar na fragmentação do ego, levando a uma
desintegração da personalidade e dificuldade em integrar e assimilar a experiência traumática;
• O TEPT também pode ser visto como uma tentativa do indivíduo de evitar a dor emocional do trauma,
mantendo-se em estado de alerta constante e evitando pensamentos e sentimentos relacionados ao
evento.
O tratamento do TEPT pode incluir psicoterapia, medicamentos e terapias complementares, como a terapia
cognitivo-comportamental, terapia de exposição e terapia psicanalítica. É importante que o indivíduo receba
tratamento adequado para minimizar os sintomas e prevenir complicações futuras.
De acordo com o DSM-5, o transtorno é diagnosticado quando o indivíduo apresenta pelo menos 4 dos
seguintes sintomas:
Além disso, o indivíduo pode ter uma identidade de gênero confusa ou uma percepção distorcida de si
mesmo em relação aos outros, o que pode levar à falta de confiança social e isolamento. A psicanálise pode
ajudar a trabalhar esses aspectos emocionais e ajudar o indivíduo a encontrar formas saudáveis de se
relacionar com os outros.
TRANSTORNO DE JOGO
O Transtorno de Jogo é caracterizado por comportamentos repetitivos de jogo que interferem na vida
pessoal, profissional e/ou social da pessoa. De acordo com o DSM-5, os critérios diagnósticos incluem
prejuízo significativo ou angústia em relação a pelo menos quatro dos seguintes sintomas:
• Precisar jogar com quantias cada vez maiores de dinheiro para atingir a excitação desejada;
• Estar inquieto ou irritado quando tenta parar ou reduzir o jogo;
• Tentar controlar, reduzir ou interromper o jogo sem sucesso;
• Pensar frequentemente em jogar (por exemplo, lembranças persistentes ou fantasias);
• Jogar quando se sente angustiado (por exemplo, ansioso, triste, culpado);
• Após perder dinheiro no jogo, voltar para tentar recuperar as perdas (perseveração);
• Mentir para encobrir a extensão do envolvimento com o jogo;
• Colocar em risco ou perder relacionamentos importantes, emprego, oportunidades de educação ou
carreira por causa do jogo.
Na perspectiva psicanalítica, o transtorno de jogo pode ser compreendido como um mecanismo de defesa
contra ansiedades internas e conflitos emocionais que podem estar associados a experiências traumáticas
ou sentimentos de insegurança e inadequação. O jogo pode servir como uma forma de evitar ou aliviar a
ansiedade e a dor emocional, criando uma sensação temporária de controle e satisfação.
O tratamento pode envolver uma abordagem integrativa que combine intervenções cognitivo-
comportamentais e psicodinâmicas para ajudar a pessoa a compreender e processar os conflitos emocionais
subjacentes, identificar gatilhos e aprender estratégias para lidar com a ansiedade de forma mais saudável
e adaptativa. Além disso, pode ser necessário o uso de medicação para controlar sintomas de ansiedade
e/ou depressão. A prevenção do jogo patológico envolve o desenvolvimento de habilidades sociais e
emocionais saudáveis, bem como o estabelecimento de limites claros em relação ao jogo e a identificação
precoce de sinais de alerta.
TRANSTORNO DE PÂNICO
Na perspectiva psicanalítica, o Transtorno de Pânico pode ser compreendido como uma manifestação do
conflito entre impulsos instintivos e a repressão desses impulsos pela consciência. Os ataques de pânico
podem ser interpretados como uma tentativa do ego de controlar ou lidar com a ansiedade inconsciente,
que não pode mais ser contida e, portanto, se manifesta de forma intensa e avassaladora.
O tratamento para o Transtorno de Pânico geralmente envolve o uso de medicação ansiolítica e terapia
cognitivo-comportamental, que visa identificar e modificar pensamentos e comportamentos disfuncionais
associados ao transtorno. Na abordagem psicanalítica, a psicoterapia pode ser indicada como uma forma
de explorar os conflitos e traumas emocionais subjacentes ao transtorno e promover a resolução desses
conflitos por meio da elaboração simbólica e da conscientização.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ESQUIZOIDE
Quanto aos aspectos psicanalíticos, a teoria psicanalítica considera que a personalidade é formada por uma
série de etapas psicossexuais, que se desenvolvem durante a infância. No caso do Transtorno de
Personalidade Esquizoide, a teoria psicanalítica aponta para uma fixação na etapa oral, caracterizada pela
busca de prazer através da boca e da amamentação. Essa fixação pode levar a uma dificuldade de
estabelecer relações emocionais, o que pode explicar o padrão de isolamento social presente no transtorno.
Além disso, a teoria psicanalítica também aponta para a presença de um conflito intrapsíquico entre o desejo
de se relacionar com os outros e o medo da rejeição e da vulnerabilidade emocional. Nesse sentido, a
tendência ao isolamento seria uma forma de lidar com esse conflito, evitando a possibilidade de exposição
emocional e rejeição por parte dos outros.
O tratamento para o Transtorno de Personalidade Esquizoide pode incluir terapia psicológica, como a terapia
cognitivo-comportamental e a psicoterapia psicodinâmica, que se baseia nos princípios da teoria
psicanalítica. O objetivo da terapia é ajudar o indivíduo a desenvolver habilidades sociais e emocionais, além
de trabalhar no enfrentamento do conflito intrapsíquico subjacente ao transtorno. O uso de medicamentos
pode ser recomendado em casos de sintomas adicionais, como ansiedade ou depressão.
DSM-5:
Aspectos psicanalíticos:
O Transtorno de Sintomas Somáticos (TSS) é um transtorno que envolve sintomas físicos persistentes e
recorrentes que causam sofrimento significativo e prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou em
outras áreas importantes da vida do indivíduo. Os sintomas são reais, mas não têm uma causa médica
identificável e podem incluir dor, fadiga, problemas gastrointestinais e respiratórios, entre outros.
A avaliação do DSM-5 destaca a importância de descartar causas médicas para os sintomas somáticos
antes de diagnosticar um TSS. Além disso, é necessário avaliar a intensidade e a frequência dos sintomas,
a duração do problema e o impacto na qualidade de vida do indivíduo.
Do ponto de vista psicanalítico, o TSS pode estar relacionado a conflitos emocionais não resolvidos ou
traumas psicológicos. O indivíduo pode manifestar sintomas somáticos como uma forma de lidar com
emoções difíceis ou de evitar a confrontação com questões psicológicas subjacentes.
O tratamento para TSS pode envolver abordagens psicoterapêuticas, como terapia cognitivo-
comportamental e psicoterapia psicanalítica, além de medicamentos para gerenciamento de sintomas. A
terapia psicodinâmica pode ser especialmente útil para explorar e trabalhar com as causas emocionais
subjacentes dos sintomas somáticos.
O Transtorno Delirante do Tipo Misto, conforme o DSM-5, é caracterizado pela presença de dois ou mais
temas delirantes distintos que ocorrem simultaneamente ou alternadamente durante pelo menos um mês.
Além disso, deve haver a presença de alucinações não proeminentes e/ou perturbações do pensamento,
como passividade ou influência do pensamento.
Do ponto de vista psicanalítico, o Transtorno Delirante do Tipo Misto pode ser entendido como uma tentativa
de defesa contra ansiedades e conflitos inconscientes, através da criação de um sistema delirante que ajuda
a controlar e dar sentido às emoções perturbadoras. O conteúdo delirante pode refletir desejos e ansiedades
inconscientes, como por exemplo, ideias de perseguição ou grandiosidade. O tratamento psicanalítico visa
explorar esses conteúdos inconscientes e ajudar o paciente a encontrar formas mais adaptativas de lidar
com suas emoções. A psicoterapia pode ser combinada com tratamento medicamentoso, conforme a
indicação clínica.
O transtorno depressivo devido a Parkinson é um transtorno de humor que pode ocorrer em pacientes com
a doença de Parkinson. De acordo com o DSM-5, o transtorno depressivo devido a Parkinson é
caracterizado por um ou mais episódios depressivos maiores que ocorrem durante ou após o início da
doença de Parkinson. Os sintomas incluem humor deprimido, perda de interesse ou prazer em atividades,
alterações no apetite, insônia ou hipersônia, agitação ou lentidão psicomotora, fadiga, sentimentos de
inutilidade ou culpa, dificuldade de concentração e ideação suicida.
Aspectos psicanalíticos podem ser aplicados ao transtorno depressivo devido a Parkinson. A doença de
Parkinson é uma condição crônica e debilitante que pode gerar sentimentos de impotência e perda de
controle. A depressão pode ser vista como uma resposta psicológica normal a essas perdas. Além disso, o
tratamento do Parkinson pode envolver o uso de medicamentos que podem afetar o humor, o que pode
contribuir para a ocorrência de sintomas depressivos. A psicanálise pode ajudar o paciente a lidar com os
sentimentos de perda e impotência associados à doença e com as emoções negativas associadas ao uso
de medicamentos para o Parkinson.
O Transtorno Depressivo Especificado (TDE) é uma categoria de diagnóstico do DSM-5 que se refere a
quadros depressivos que não atendem todos os critérios para o diagnóstico de Transtorno Depressivo Maior
ou Distimia, mas que apresentam sintomas claramente depressivos e impacto significativo na vida do
paciente.
Entre os subtipos de TDE estão o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual, Transtorno Disfórico Pré-Menstrual
Especificado, Depressão Pós-Parto, Transtorno Depressivo Breve Recorrente, Transtorno Depressivo Breve
com Ansiedade, Transtorno Depressivo Reativo e Depressão Subclínica.
Os aspectos psicanalíticos do TDE incluem a compreensão de que a depressão pode estar relacionada a
conflitos emocionais inconscientes, tais como a perda, o abandono e a raiva reprimida. A psicanálise
considera que a depressão pode ser uma manifestação da angústia psíquica, sendo um sintoma de que
algo não está bem na vida do indivíduo, e que é necessário investigar suas causas para que seja possível
trabalhar na elaboração do sofrimento emocional. A psicanálise busca compreender como os traumas
emocionais e as experiências precoces podem estar relacionados à sintomatologia depressiva e como é
possível trabalhar esses conflitos através da escuta e do processo terapêutico.
É uma condição clínica que envolve um episódio depressivo de pelo menos duas semanas, com sintomas
como tristeza persistente, perda de interesse ou prazer nas atividades cotidianas, alterações no sono e
apetite, fadiga e perda de energia, sentimentos de inutilidade e culpa excessiva, dificuldade de concentração,
indecisão e ideação suicida.
De acordo com o DSM-5, o diagnóstico de Transtorno Depressivo Maior requer a presença de pelo menos
cinco sintomas durante o mesmo episódio depressivo, incluindo a presença de humor depressivo ou perda
de interesse ou prazer. Além disso, os sintomas devem causar sofrimento significativo ou prejuízo no
funcionamento social, profissional ou outras áreas importantes da vida.
Na perspectiva psicanalítica, o Transtorno Depressivo Maior pode ser entendido como uma expressão de
conflitos psíquicos inconscientes, especialmente relacionados à perda ou separação significativa, ou como
uma reação a situações estressantes que desencadeiam conflitos emocionais profundos. A psicanálise pode
ajudar a identificar e explorar esses conflitos e trabalhar com o paciente para elaborar formas de lidar com
a tristeza e a perda.
O tratamento para o Transtorno Depressivo Maior pode incluir psicoterapia, medicamentos antidepressivos
e mudanças no estilo de vida, como atividade física regular, sono adequado e dieta saudável. O tratamento
psicoterapêutico pode ser uma abordagem eficaz para ajudar os pacientes a entender e lidar com suas
emoções e pensamentos negativos e desenvolver estratégias para lidar com o estresse e a ansiedade.
O Transtorno Depressivo Maior Induzido por Substância é um diagnóstico que se aplica a indivíduos que
apresentam sintomas de depressão como resultado direto do uso de uma substância, como álcool ou drogas
ilícitas.
De acordo com o DSM-5, os critérios para o diagnóstico incluem a presença de sintomas depressivos, como
humor deprimido, perda de interesse ou prazer em atividades, alterações no apetite ou sono, fadiga,
dificuldade de concentração e ideação suicida, e a evidência de que os sintomas surgiram durante ou logo
após o uso ou a interrupção da substância.
Os aspectos psicanalíticos deste transtorno sugerem que a depressão induzida por substância pode estar
relacionada a conflitos emocionais subjacentes que estão sendo suprimidos ou negados pelo uso da
substância. Por exemplo, um indivíduo que usa álcool para lidar com sentimentos de tristeza ou perda pode
estar inadvertidamente aumentando seus sintomas depressivos a longo prazo, ao invés de resolvê-los. Além
disso, o uso da substância pode servir como uma forma de autossabotagem ou autopunição, levando a
sentimentos de desesperança e desamparo. A abordagem psicanalítica pode envolver a exploração desses
conflitos subjacentes, bem como o desenvolvimento de estratégias mais saudáveis e eficazes para lidar com
emoções difíceis.
O Transtorno Depressivo Persistente, também conhecido como Distimia, é caracterizado pela presença de
um humor deprimido crônico que dura pelo menos dois anos em adultos (ou um ano em crianças e
adolescentes) acompanhado de outros sintomas como perda ou ganho de peso, alterações no sono, fadiga,
baixa autoestima, dificuldade de concentração, sentimentos de desesperança e falta de prazer nas
atividades cotidianas.
Na perspectiva psicanalítica, a depressão pode ser compreendida como um estado de conflito interno, em
que a pessoa lida com sentimentos de raiva, culpa, inveja, ciúmes e ressentimentos em relação a si mesma
e aos outros. Esses conflitos podem surgir de experiências passadas, como perdas significativas ou
experiências traumáticas, ou de conflitos atuais, como problemas nos relacionamentos interpessoais. A
psicanálise também enfatiza a importância da relação entre o paciente e o terapeuta, buscando entender
como as relações passadas e atuais influenciam a forma como o paciente lida com seus conflitos internos e
como isso se manifesta em sua vida diária. O objetivo do tratamento psicanalítico é ajudar o paciente a
acessar esses conflitos internos e trabalhar para encontrar maneiras saudáveis de lidar com eles.
O transtorno dismórfico corporal (TDC) é um transtorno mental caracterizado por uma preocupação
excessiva e irrealista com alguma imperfeição percebida no corpo, resultando em sofrimento significativo e
impacto na qualidade de vida da pessoa.
De acordo com o DSM-5, os critérios para diagnóstico de TDC incluem: preocupação excessiva com um ou
mais defeitos ou imperfeições percebidas no corpo, comportamentos repetitivos ou atos mentais em
resposta à preocupação com a aparência, sofrimento significativo ou prejuízo na área social, ocupacional
ou outras áreas importantes da vida.
Na perspectiva psicanalítica, o TDC pode estar relacionado a uma fixação na fase do espelho do
desenvolvimento psicossexual. Essa fixação pode levar a uma distorção da imagem corporal, levando a uma
busca incessante por perfeição e, consequentemente, à insatisfação com a própria aparência. Além disso,
pode haver uma dificuldade em lidar com a angústia gerada pela inevitável imperfeição do corpo humano.
O Transtorno Dissociativo Especificado é caracterizado pela presença de sintomas dissociativos que não
atendem completamente aos critérios para outros transtornos dissociativos descritos no DSM-5. Algumas
das manifestações mais comuns incluem amnésia dissociativa, transe dissociativo, transtorno de identidade
dissociativo, e distúrbios dissociativos não especificados.
Do ponto de vista psicanalítico, o Transtorno Dissociativo é interpretado como uma forma de defesa contra
emoções e pensamentos traumáticos ou intoleráveis, que são reprimidos na psique e surgem posteriormente
na forma de sintomas dissociativos. A dissociação é vista como uma tentativa de se proteger contra a dor
psicológica, que pode resultar em uma desconexão entre a percepção consciente do indivíduo e a realidade
externa.
Avaliação do DSM-5:
O DSM-5 classifica o TEA como um transtorno do espectro autista, o que significa que há uma variação
significativa na gravidade e na apresentação dos sintomas. Alguns dos critérios diagnósticos incluem:
dificuldade em estabelecer e manter relações sociais, déficits na comunicação social não-verbal, interesses
restritos e comportamentos repetitivos.
Aspectos psicanalíticos:
Os psicanalistas abordam o TEA a partir de uma perspectiva de desenvolvimento e consideram que ele é
causado por problemas no processo de socialização. Eles enfatizam a importância das primeiras relações
de apego e como os pais podem influenciar o desenvolvimento da criança. A abordagem psicanalítica
também enfatiza o papel da fantasia e da simbolização na formação da personalidade e do comportamento.
O tratamento do TEA pode incluir terapia comportamental, terapia ocupacional, terapia da fala, terapia
cognitivo-comportamental e medicação, dependendo dos sintomas e da gravidade do transtorno. É
importante que o tratamento seja individualizado e adaptado às necessidades de cada pessoa.
Na perspectiva psicanalítica, o TEI pode estar relacionado a problemas de regulação emocional, como
dificuldade em tolerar a frustração, traumas emocionais precoces e instabilidade no senso de identidade. A
agressividade pode ser vista como uma tentativa de lidar com essas emoções difíceis e como uma forma de
obter controle em um ambiente em que o indivíduo se sente ameaçado ou inseguro.
TRANSTORNO FACTÍCIO
O transtorno factício, também conhecido como síndrome de Münchhausen, é caracterizado pela produção
intencional de sintomas físicos ou psicológicos, ou indução de doenças em si mesmo ou em outras pessoas,
sem qualquer ganho financeiro ou outro tipo de benefício evidente.
A avaliação do DSM-5 inclui critérios para o diagnóstico de transtorno factício, que exigem que o indivíduo
apresente sintomas físicos ou psicológicos intencionais, causando sofrimento ou prejuízo significativo, sem
que haja uma explicação médica adequada para os sintomas. O comportamento não pode ser melhor
explicado por outro transtorno mental, como transtorno de ansiedade, transtorno depressivo maior,
transtorno somatoforme ou transtorno de conversão.
Já na perspectiva psicanalítica, o transtorno factício pode ser entendido como uma forma de busca por
atenção e cuidados, muitas vezes relacionada a experiências de negligência ou abuso emocional na
infância. O indivíduo pode ter dificuldade em expressar suas necessidades emocionais e pode recorrer a
produção de sintomas físicos para obter a atenção e cuidados que necessita.
O tratamento pode incluir psicoterapia para ajudar o indivíduo a explorar suas emoções e desenvolver
habilidades de comunicação mais eficazes, bem como tratamento de outras condições médicas subjacentes,
caso existam. Em casos graves, pode ser necessária a hospitalização para evitar a indução de doenças ou
lesões em si mesmo ou em outros.
TRANSTORNO NEUROCOGNITIVO
O Transtorno Neurocognitivo Maior é uma condição que afeta a capacidade cognitiva de uma pessoa,
incluindo memória, linguagem, pensamento, julgamento e habilidades motoras. De acordo com o DSM-5,
esse transtorno pode ser causado por uma variedade de condições médicas, como doenças degenerativas,
lesões cerebrais traumáticas, doenças infecciosas e uso de drogas ou álcool.
Aspectos psicanalíticos sugerem que as defesas psicológicas, como a negação e a repressão, podem ser
usadas como mecanismos de enfrentamento em resposta a dificuldades cognitivas. Além disso, algumas
teorias psicanalíticas sugerem que as dificuldades cognitivas podem ser uma manifestação do conflito
psicológico subjacente, como sentimentos de desamparo ou raiva reprimida.
O tratamento para o Transtorno Neurocognitivo Maior geralmente envolve a abordagem da causa subjacente
do transtorno, como o tratamento da doença degenerativa subjacente ou a remoção de drogas ou álcool da
vida da pessoa. Terapia cognitivo-comportamental e terapia ocupacional também podem ser úteis para
ajudar a pessoa a lidar com as dificuldades cognitivas e a adaptar-se à sua nova realidade.
O diagnóstico de TOC pode ser feito com base na presença de obsessões, compulsões ou ambos, que são
frequentes e causam sofrimento ou interferem na vida do indivíduo, além de serem de natureza e conteúdo
variáveis. A terapia cognitivo-comportamental é o tratamento de escolha para o TOC, com o uso de
medicação sendo uma opção adicional para casos mais graves.
Já sob a perspectiva psicanalítica, o TOC é visto como uma forma de defesa contra impulsos agressivos ou
sexuais que ameaçam o ego do indivíduo. Os sintomas obsessivo-compulsivos são vistos como uma
tentativa de controlar ou neutralizar esses impulsos, tornando-se um comportamento repetitivo e ritualístico
que serve para aliviar a ansiedade. A análise psicanalítica busca identificar os conflitos inconscientes
subjacentes que levaram à formação do TOC e trabalhar com o indivíduo para ajudá-lo a lidar com esses
conflitos e, assim, reduzir os sintomas.
TRANSTORNO POR USO DE ÁLCOOL E TRANSTORNO DE ANSIEDADE INDUZIDO POR
MEDICAMENTO:
Segundo o DSM-5, o Transtorno por Uso de Álcool é caracterizado pelo uso recorrente de álcool que leva a
problemas clinicamente significativos ou prejuízos sociais e ocupacionais. O Transtorno de Ansiedade
Induzido por Medicamento é um transtorno relacionado ao uso de medicação que é caracterizado por
sintomas de ansiedade que se desenvolvem como resultado direto do uso de medicamentos.
Do ponto de vista psicanalítico, o uso de álcool ou medicamentos pode ser entendido como uma tentativa
de lidar com conflitos psicológicos e emocionais internos. O álcool ou a medicação pode ser usada como
uma forma de aliviar a ansiedade, a tristeza ou outros sentimentos desconfortáveis, mas isso geralmente
resulta em uma piora da condição geral do indivíduo.
O Transtorno por Uso de Álcool Grave é uma forma mais severa do Transtorno por Uso de Álcool,
caracterizado por um padrão de uso de álcool que leva a problemas significativos de saúde, sociais e
ocupacionais. A dependência do álcool é frequentemente um componente desse transtorno, e os indivíduos
com Transtorno por Uso de Álcool Grave geralmente têm dificuldade em controlar ou interromper o uso de
álcool.
Do ponto de vista psicanalítico, o Transtorno por Uso de Álcool Grave pode ser entendido como uma
tentativa de lidar com conflitos psicológicos e emocionais internos. O uso de álcool pode ser uma forma de
aliviar a ansiedade, a tristeza ou outros sentimentos desconfortáveis, mas isso geralmente resulta em uma
piora da condição geral do indivíduo.
O Transtorno por Uso de Álcool é caracterizado pelo uso recorrente de álcool que leva a problemas
clinicamente significativos ou prejuízos sociais e ocupacionais. É importante notar que o Transtorno por Uso
de Álcool é diferente da dependência do álcool, que é caracterizada por sintomas de abstinência quando o
uso de álcool é interrompido.
Do ponto de vista psicanalítico, o uso de álcool pode ser entendido como uma tentativa de lidar com conflitos
psicológicos e emocionais internos. O álcool pode ser usado como uma forma de aliviar a ansiedade, a
tristeza ou outros sentimentos desconfortáveis, mas isso geralmente resulta em uma piora da condição geral
do indivíduo. É importante que o tratamento aborde não apenas o uso de álcool, mas também os conflitos
subjacentes que levaram ao uso problemático de álcool.
O Transtorno por Uso de Benzodiazepínicos é caracterizado pelo uso problemático e contínuo dessas
substâncias, resultando em prejuízos significativos na vida do indivíduo.
De acordo com o DSM-5, os critérios diagnósticos para o transtorno por uso de benzodiazepínicos incluem
o uso frequente e problemático da substância, dificuldade em controlar o uso, aumento da tolerância,
sintomas de abstinência, uso continuado apesar dos problemas causados, além de outros sinais e sintomas
que podem afetar a vida social, ocupacional e pessoal do indivíduo.
Em relação aos aspectos psicanalíticos, o uso de benzodiazepínicos pode estar relacionado a uma tentativa
do indivíduo de aliviar ansiedades e angústias psíquicas. O uso abusivo pode ser uma forma de evitar lidar
com conflitos e emoções difíceis, além de ser uma tentativa de preencher um vazio emocional. Nesse
sentido, a psicanálise pode ajudar o indivíduo a compreender as causas profundas desse comportamento,
identificar padrões inconscientes e desenvolver formas mais saudáveis de lidar com as emoções e conflitos
internos.
O Transtorno por Uso de Opioides é caracterizado pelo uso problemático e recorrente de opioides, que pode
levar a sintomas de dependência, tolerância e sintomas de abstinência. A avaliação baseada no DSM-5
inclui critérios como uso de opioides em quantidades maiores ou por períodos mais longos do que o
pretendido, esforços infrutíferos para controlar o uso, abandono de atividades importantes em favor do uso
de opioides, uso continuado, apesar das consequências negativas e sinais de tolerância e abstinência.
Na perspectiva psicanalítica, o transtorno por uso de opioides pode ser entendido como uma tentativa de
lidar com conflitos psicológicos subjacentes, incluindo ansiedade, depressão e traumas não resolvidos. O
uso de substâncias é visto como uma forma de evasão ou de tentativa de controle desses conflitos internos.
A psicanálise enfatiza a importância de identificar e explorar esses conflitos subjacentes para tratar
efetivamente o transtorno por uso de opioides. A terapia pode ajudar o paciente a compreender seus padrões
de uso de substâncias, identificar gatilhos emocionais e desenvolver novas habilidades de enfrentamento.
O Transtorno Psicótico Breve com Estressores Evidentes é caracterizado pela presença de sintomas
psicóticos como delírios, alucinações e pensamento desorganizado que duram pelo menos um dia, mas
menos de um mês, e que estão associados a estressores significativos.
De acordo com o DSM-5, o transtorno psicótico breve com estressores evidentes pode ocorrer em resposta
a eventos traumáticos, como morte de um ente querido, separação, desemprego, desastres naturais, entre
outros. Os sintomas psicóticos devem ser graves o suficiente para causar sofrimento significativo e
prejudicar o funcionamento social, ocupacional ou acadêmico.
Na perspectiva psicanalítica, o transtorno psicótico breve com estressores evidentes pode ser entendido
como uma defesa contra conflitos psicológicos profundos e dolorosos. A teoria psicanalítica postula que a
psicose pode ser vista como um estado em que o ego é incapaz de lidar com conflitos psíquicos, recorrendo
a mecanismos de defesa mais primitivos, como a dissociação e a fragmentação da realidade.
TRICOTILOMANIA
No que diz respeito aos aspectos psicanalíticos, a tricotilomania pode ser vista como um mecanismo de
defesa contra emoções intoleráveis ou como uma forma de controlar a ansiedade. A análise psicanalítica
pode explorar as experiências emocionais e conflitos subjacentes que levam ao comportamento de arrancar
os cabelos, bem como a dinâmica do relacionamento entre o indivíduo e seu cabelo. O tratamento
psicanalítico pode ajudar o indivíduo a entender e lidar com esses conflitos emocionais subjacentes.
TRISTE E PSICÓTICO
A tristeza é uma emoção humana comum, e muitas pessoas experimentam sentimentos de tristeza e
melancolia em algum momento de suas vidas. No entanto, o transtorno depressivo maior é um diagnóstico
clínico quando a tristeza persiste por um período prolongado e interfere significativamente nas atividades
diárias de uma pessoa.
Segundo o DSM-5, o transtorno depressivo maior é caracterizado por sintomas como humor deprimido,
perda de interesse ou prazer, alterações no apetite, sono e energia, sentimentos de inutilidade ou culpa,
dificuldade de concentração e pensamentos suicidas. Esses sintomas devem estar presentes na maioria
dos dias durante um período de pelo menos duas semanas para um diagnóstico clínico.
Na perspectiva psicanalítica, a tristeza é vista como uma reação natural a perdas e separações, mas também
como um sinal de um conflito intrapsíquico não resolvido. A tristeza pode ser uma expressão do luto, mas
também pode estar relacionada a questões inconscientes, como a perda de um objeto interno, ou um conflito
entre desejos opostos. A abordagem psicanalítica procura entender a causa subjacente da tristeza e
trabalhar com o paciente para alcançar uma resolução.
A psicose, por sua vez, é um estado mental em que uma pessoa perde contato com a realidade,
apresentando delírios, alucinações e desorganização do pensamento. O transtorno psicótico breve com
estressores evidentes é um diagnóstico clínico que se aplica a pessoas que apresentam sintomas psicóticos
por um período de tempo limitado, geralmente menos de um mês, e que são claramente desencadeados
por um estressor externo, como uma experiência traumática.
No DSM-5, o transtorno psicótico breve com estressores evidentes é caracterizado pela presença de um ou
mais dos seguintes sintomas: delírios, alucinações, discurso desorganizado ou comportamento
desorganizado ou catatônico. Além disso, o transtorno psicótico breve com estressores evidentes é
caracterizado pela presença de um estressor identificável que parece estar relacionado ao início dos
sintomas.
Na perspectiva psicanalítica, a psicose é vista como uma ruptura no funcionamento mental normal, que pode
estar relacionada a conflitos psicológicos profundos ou a eventos traumáticos. O trabalho psicanalítico com
pacientes psicóticos visa ajudar a restaurar a capacidade do paciente de se conectar com a realidade e
desenvolver uma compreensão mais profunda de si mesmo e de seus conflitos internos.