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PSICOLOGIA

Avaliação Psicológica

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
PSICOLOGIA
Avaliação Psicológica
Ariete Bittencourt Pinto

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Avaliação Psicológica. . ..................................................................................................................................................4
1. Avaliação Psicológica.. ..............................................................................................................................................4
1.1. Técnica.............................................................................................................................................................................4
2. Avaliação Psicológica em Diferentes Campos de Atuação.................................................................8
2.1. Avaliação Psicológica no Campo Social. .....................................................................................................8
2.2. Avaliação Psicológica no Campo da Educação......................................................................................9
2.3. Avaliação Psicológica no Campo da Saúde – Contexto Clínico...................................................11
2.4. Psicodiagnóstico....................................................................................................................................................11
2.5. Avaliação Psicológica Pré-Cirúrgica. .........................................................................................................12
2.6. Avaliação Neuropsicológica...........................................................................................................................12
2.7. Avaliação Psicológica no Contexto Hospitalar. ...................................................................................13
2.8. Avaliação Psicológica no Campo Organizacional e do Trabalho...............................................14
2.9. Avaliação Psicológica no Campo do Trânsito.......................................................................................15
2.10. Avaliação Psicológica no Campo do Esporte. .....................................................................................16
2.11. Avaliação Psicológica no Contexto da Segurança Pública e Privada...................................17
3. Avaliação Psicológica e Pesquisa...................................................................................................................18
3.1. Avaliação e Pesquisa...........................................................................................................................................18
3.2. Consentimento Informado................................................................................................................................19
4. Elaboração de Documentos Psicológicos..................................................................................................20
Resumo................................................................................................................................................................................44
Mapa Mental.....................................................................................................................................................................45
Exercícios............................................................................................................................................................................46
Gabarito...............................................................................................................................................................................54
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................55
Referências........................................................................................................................................................................66

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Avaliação Psicológica
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Apresentação
Olá!
É uma satisfação fazer parte da sua preparação profissional. Na aula de hoje estudaremos
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA; AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA EM DIFERENTES CAMPOS DE ATUA-
ÇÃO; AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E PESQUISA; ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS PSICOLÓGI-
COS. A aula foi elaborada visando explanar aspectos que permitem compreender de forma
detalhada o conteúdo. Em caso de dúvidas, estarei à disposição.

Ótimo estudo!
Prof. Ariete

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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

1. Avaliação Psicológica
1.1. Técnica
Cohen, Swerdlik e Sturman (2014) definem Avaliação Psicológica como a coleta e a inte-
gração de dados relacionados à Psicologia realizada por meio de instrumentos como testes,
entrevistas, estudos de caso, observação comportamental, entre outros.
A dimensão técnica na Avaliação Psicológica é parte integrante de um processo avaliativo,
constituído de diferentes estratégias que a (o) profissional pode utilizar para a realização de
um determinado procedimento em diferentes contextos de atuação.
Dentre os principais instrumentos utilizados em um processo de Avaliação Psicológica
estão os testes psicológicos, a entrevista nas suas diferentes modalidades e a observação.

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1.1.1. Teste Psicológico

De acordo com Hutz (2015), teste psicológico é um instrumento que avalia (mede ou faz
uma estimativa) construtos que não podem ser observados diretamente e uma Avaliação Psi-
cológica não seria realizada apenas com testes, mas envolveria outras técnicas.
O Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi) desenvolvido pelo Conselho Fe-
deral de Psicologia (CFP) estabelece instrumentos com parecer favorável que avaliam cons-
trutos como: inteligência, personalidade, habilidade, aptidões, comportamento, interesse pro-
fissional, dentre outros fenômenos psicológicos.

1.1.2. Entrevista

A entrevista possibilita um conhecimento mais aprofundado sobre a história de vida do


sujeito ou do ambiente avaliado.
Em geral, busca-se investigar nas entrevistas: contexto familiar, social, pessoal, condição
de saúde física, auto percepção, autocrítica e expectativas de futuro. A interação entre o entre-
vistado e o entrevistador é dinâmica. Entrevistas para fins diagnósticos necessitam de extenso
treinamento e devem ser realizadas apenas por especialistas.

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1.1.3. Observação

A Observação fornece informações sobre o sujeito, grupo e contexto avaliado. É a principal


metodologia a ser usada em algumas situações, entre as quais: ambientes escolares, hospita-
lares ou na observação do comportamento de bebês, crianças ou da interação de pais e filhos.
Deve-se prestar atenção ao comportamento do indivíduo que está sendo observado e
verificar: Aparência física; Comunicação; Expressão facial e corporal; Atenção à tarefa solici-
tada para realização. Esses são detalhes que permitem algumas inferências na interpretação
dos resultados.
Existem outras técnicas que podem contribuir no processo, entre as quais: a dinâmica de
grupo, a hora lúdica diagnóstica, as pesquisas documentais, dentre outras.

1.1.4. Ética

Reflexões sobre a ética permeiam continuamente o trabalho da(o) Psicóloga(o) e são ine-
rentes à complexidade do fenômeno estudado e do atendimento realizado.
No processo de Avaliação Psicológica entende-se que todas as etapas, desde a identifi-
cação dos fenômenos psicológicos a serem investigados, elaboração de hipóteses, estabele-
cimento do contrato, escolha dos instrumentos e técnicas apropriados ao contexto, levanta-
mento de dados, bem como o raciocínio clínico necessário para a posterior elaboração de um
documento e a devolutiva, devem ser permeadas pela contínua reflexão ética.
A elaboração de um contrato de prestação de serviços é outro aspecto importante no pro-
cesso de Avaliação Psicológica, bem como a emissão de um documento que expresse os
resultados da avaliação.

1.1.5. Relacional

O posicionamento da (o) Psicóloga (o) diante da demanda do processo de avaliação requer


o desenvolvimento de competências e habilidades baseadas na verdade.
A construção de um conhecimento, nesse processo, parte do princípio de que a relação
será assimétrica na qual a (o) Psicóloga (o), a partir de sua competência técnica e teórica,
busca dados possibilitando, ao sujeito da avaliação, um espaço onde ele consiga mostrar sua

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dinâmica, levando a (o) Psicóloga (o) a construir um conhecimento sobre ele. O campo relacio-
nal se caracteriza por uma relação de confiança.
A (O) Psicóloga (o) ressignifica seu papel de técnico ou especialista detentor do saber e
estabelece com o sujeito da avalição uma relação de cooperação, em que a capacidade de am-
bas as partes, de observarem, aprenderem e compreenderem, constitui a base indispensável
de um processo de avalição.
O encontro na Avaliação Psicológica se configura em uma relação humana onde a (o) Psi-
cóloga(o), ao fazer uso de seus recursos intelectuais, suas emoções, suas percepções e inter-
pretações não pode abrir mão da potencialização de um processo de dissociação instrumental.

1.1.6. Social

Necessitamos estar atentos aos reflexos da nossa atuação em relação às pessoas envol-
vidas, assim como nas repercussões sociais de nossas tomadas de decisão. As (os) profissio-
nais da Psicologia precisam construir e exercitar, diariamente, uma postura crítica em relação
às suas intervenções, buscando avaliar as consequências positivas e negativas para as pesso-
as e instituições envolvidas.
Cabe ao profissional da Psicologia, ao atender determinadas demandas, sejam de pessoas
ou instituições, privadas ou particulares, ou de juízes, no caso de perícias psicológicas, por
exemplo, buscar estimar de forma longínqua, as possibilidades de resolução dos casos. Isso
significa, por exemplo, que, quando estou atendendo uma criança em um processo terapêutico
e surge, por parte da mãe, o pedido de um laudo, provavelmente a primeira ação seria simples-
mente atender ao pedido da mãe. Porém, é importante estar atento e fazer uma investigação
mais aprofundada sobre esse pedido, buscando entender as motivações e desvelar as inten-
ções ocultas, que podem não ter sido trazidas.
Essa postura mais consciente e crítica acerca das consequências dos atos das (os) Psi-
cólogas (os) se apresenta como uma necessidade premente. Dessa forma, precisamos estar
atentos ao potencial para equívocos advindos da Avaliação Psicológica, pois nossa atuação
refletirá na imagem da classe profissional como um todo, trazendo danos à sua credibilidade.
Em resumo, a atenção aos direitos humanos perpassa todas as etapas de um processo
avaliativo.

1.1.7. Profissional

A(O) profissional Psicóloga (o) que realiza Avaliação Psicológica deve planejar e realizar o
processo avaliativo com base em aspectos técnicos, construtos teóricos e dentro da legislação.
Para tanto, é necessário que a(o) profissional tenha amplo conhecimento dos fundamen-
tos psicológicos. tenha domínio das psicopatologias; deve conhecer os fundamentos bási-
cos da psicometria, para ser capaz de identificar e empregar a técnica mais adequada ao seu

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­ ropósito e contexto; ter domínio das normas vigentes do Conselho Federal de Psicologia e do
p
Código de Ética Profissional do Psicólogo; ter domínio sobre os procedimentos da Avaliação
Psicológica; ter competência para integrar as informações coletadas e comunicar os resulta-
dos, por meio da entrevista devolutiva.
Considerando que essa área necessita de pesquisas constantes e vislumbrando que o pro-
cesso avaliativo seja seguro e eficaz, é fundamental que a (o) profissional Psicóloga (o) esteja
em constante formação e atualização. Também é relevante que a (o) profissional identifique,
em alguns casos, a necessidade de supervisão de uma (um) profissional com experiência
apropriada, para não correr o risco de cometer erros e ferir a ética no processo avaliativo.

2. Avaliação Psicológica em Diferentes Campos de Atuação


2.1. Avaliação Psicológica no Campo Social

A Avaliação Psicológica no contexto da assistência social precisa levar em conta, de


antemão, o peculiar contexto dessa política: atuar junto às populações que se encontram
em situação de risco e vulnerabilidade social. A Psicologia é colocada a serviço da comu-
nidade, assegurando o compromisso ético e político de defesa intransigente dos direitos
socioassistenciais.
Fazer Avaliação Psicológica no contexto da assistência social implica, assim, considerar
as variáveis sociais que atravessam o sujeito e o impedem, ou não, de ter garantidos os seus
direitos socioassistenciais. Os princípios éticos da assistência Social coadunam com o Código
de Ética do Psicólogo, na medida em que defendem o respeito e a promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a
Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A função da assistência social é, de acordo com a Política Nacional de Assistência Social
(PNAS) (2004), garantir a proteção social, a vigilância social e a defesa dos direitos socioas-
sistenciais. É, portanto, uma política de inclusão social, na medida em que se propõe a univer-
salizar o direito à cidadania.

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A inclusão social é função primordial da política de assistência social, mas não pode ser
realizada tão somente por ela. O usuário da assistência social precisa de apoio, acompanha-
mento e articulação com as demais Políticas Públicas, como as políticas de trabalho e empre-
go, saúde e educação.
A violação de direitos gera sofrimento, o qual pode impedir o sujeito de encontrar maneiras
de superar suas condições de desproteção social. No entanto, esse não é visto como um so-
frimento de ordem individual, mas um tipo de sofrimento determinado pela situação social da
pessoa que a impede de lutar contra os cerceamentos sociais. A categoria de análise desen-
volvida por Sawaia define o “sofrimento ético-político” como esse sofrimento proveniente da
dialética entre inclusão e exclusão social. Em síntese, é a “a vivência particular das questões
sociais dominantes em cada época histórica... Sofrimento que surge da situação de ser trata-
do como inferior, subalterno, sem valor” (SAWAIA, 1999, p. 563).
Os instrumentos psicológicos a serem utilizados pela(o) profissional podem incluir entre-
vistas abertas, observação, visitas domiciliares, dentre outros.
A Psicologia no âmbito da assistência social é uma prática recente, que possui inúmeras
facetas que incluirão até mesmo o sistema judiciário e o Ministério Público.

2.2. Avaliação Psicológica no Campo da Educação

A educação é um contexto que sempre fez parte da Psicologia, seja na efetivação de seu
regulamento como profissão, seja na possibilidade de seu crescimento como ciência.
O contexto diante das mazelas culturais e sociais e, por outro lado, o avanço de tecnolo-
gias, vêm interferindo diretamente no processo e nos estilos de aprendizagem, que passam
a ser o foco da Psicologia. A Psicologia no campo da educação se vale de conhecimentos
científicos sobre aspectos que envolvem o desenvolvimento humano no que diz respeito aos
fenômenos afetivos, cognitivos e sociais.
No que diz respeito à Avaliação Psicológica, podemos identificar dois focos principais:

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2.2.1 Avaliação com Foco Psicopedagógico

Avaliação Psicológica para compreender o funcionamento do processo de aprendizagem,


potencialidades dos processos cognitivos e os possíveis obstáculos que podem interferir no
desenvolvimento da capacidade de aquisição de novos conhecimentos. Entre as estratégias
usadas estão: entrevista de contrato, entrevista histórica, entrevista estruturada familiar, entre-
vista devolutiva, testes psicológicos, recursos completares, escalas, questionários, análise de
documentos, observação, contato com instituição educacional e contato com outros profissio-
nais. O número de encontros pode variar, dependendo do objetivo e dos fenômenos psicológi-
cos envolvidos, podendo ser realizados em clínicas psicológicas e clínicas multiprofissionais.

2.2.2. Avaliação Preliminar

A(O) Psicóloga(o) que atua em instituições educacionais realizará uma Avaliação Psico-
lógica breve com o objetivo de um encaminhamento para um processo de avaliação mais
específico, para uma intervenção psicoterápica ou outro encaminhamento. O objetivo é reali-
zar Avaliação Psicológica breve de modo focado, em tempo curto para posterior encaminha-
mento. Podem ser usadas estratégias como entrevistas, recursos complementares, análise de
documentos, observação, contato com outros profissionais. O número de encontro varia de
acordo com o fenômeno psicológico, sendo realizado em instituições educacionais.

2.2.3. Etapas do Processo de Avaliação Psicológica no Campo da Educação

• Recebimento da demanda e caracterização do objeto de estudo;


• Análise da demanda: esclarecimento sobre o fenômeno psicológico e levantamento ini-
cial de hipóteses;
• Definição do objetivo da avaliação;
• Elaboração do planejamento técnico;
• Aplicação do plano estabelecido;
• Integração dos resultados dos instrumentos e técnicas/pensamento clínico integrativo;
• Elaboração de enquadramento teórico correlacionado aos resultados analisados;
• Elaboração de síntese conclusiva do processo de avaliação realizado;
• Estabelecimento de proposta de intervenção;
• Elaboração de documento conclusivo da avaliação realizada;
• Escolha de metodologia adequada para a devolução dos resultados;
• Devolução de resultados.

A (o) Psicóloga(o) que atua no campo da educação deve priorizar em sua formação cursos
com foco psicopedagógico.

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2.3. Avaliação Psicológica no Campo da Saúde – Contexto Clínico


Embora a Psicologia tenha, ao longo de sua trajetória, se constituído
como uma ciência e uma profissão, o contexto clínico ainda carrega estereótipos que sina-
lizam a grande influência médica na sua representação social.

2.4. Psicodiagnóstico

Objetivo: realizar Avaliação Psicológica individual para conhecer o funcionamento dos as-
pectos intra e interpsíquicos. É uma Avaliação Psicológica que pressupõe propósitos clínicos,
onde, segundo Cunha (2000), há identificação de forças e fraquezas do funcionamento psico-
lógico com um foco na existência ou não de psicopatologia.
Sujeitos do psicodiagnóstico: crianças, adolescentes, adultos e idosos.
Nomenclaturas: avaliação neuropsicológica, Avaliação Psicológica do estresse, Avaliação
Psicológica da dor, perícia forense, Avaliação Psicológica para diferentes demandas de cirur-
gias, ludodiagnóstico etc.
A(O) Psicóloga (o) deve ter conhecimento aprofundado sobre a psicopatologia, conhe-
cendo a descrição nosológica das patologias da personalidade, fundamentadas em manu-
ais científicos.

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2.5. Avaliação Psicológica Pré-Cirúrgica

Nos últimos anos, a (o) profissional da Psicologia tem sido solicitado a atuar mais in-
tensamente na área da saúde, complementando com sua práxis a busca da saúde integral
dos indivíduos.
Entre os serviços oferecidos estão: orientação e acompanhamento do cliente e familiares
em relação às situações médicas específicas, promoção de trabalhos em qualidade de vida,
com grupos de idosos, gestantes, dependentes químicos, doentes crônicos serviços de acon-
selhamento etc.
Também, no contexto de Avaliação Psicológica, as(os) Psicólogas(os) têm sido solicitados
a oferecerem sua contribuição ao contexto da cirurgia bariátrica.

2.6. Avaliação Neuropsicológica

A neuropsicologia é uma área de interface entre a Psicologia e a neurologia, que estuda as


relações entre o sistema nervoso central, as funções cognitivas e o comportamento humano.

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O neuropsicólogo é um profissional especializado que utiliza diferentes instrumentos pa-


dronizados, métodos e técnicas para investigar tanto o funcionamento normal, como possíveis
alterações e disfunções do sistema nervoso. A neuropsicologia não é uma área exclusiva da
Psicologia, o que amplia ainda mais os caminhos para a formação. Para a (o) Psicóloga (o), o
título pode ser atribuído aos que tenham comprovada formação na área e no tema, a partir de
verificações do conhecimento por meio de provas organizadas pelo CFP ou cursos de especia-
lização reconhecidos pelo MEC.
A Resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) n. 013/2007 conceitua como Neu-
ropsicólogo o “especialista em Psicologia”. O neuropsicólogo hoje é um profissional que atua
em diversas instituições, estando entre os principais locais a área clínica (avaliação e reabili-
tação), hospitais (avaliação e reabilitação por meio de protocolos específicos para diferentes
populações clínicas, avaliações pré e pós-cirúrgicas), instituições acadêmicas (pesquisa, do-
cência), juizados (avaliação e perícia), atendimentos domiciliares (reabilitação).
O diagnóstico em neuropsicologia é realizado por meio do uso de diversos procedimentos,
entre eles a entrevista, a observação, o uso de instrumentos psicológicos formais e informais,
de instrumentos neuropsicológicos, questionários, e escalas, entre outros.
Ressalta-se que a Neuropsicologia é um campo emergente, com grandes possibilidades de
atuação para as (os) Psicólogas (os).

2.7. Avaliação Psicológica no Contexto Hospitalar

A atuação da(o) Psicóloga(o) no contexto hospitalar pode ocorrer tanto com pacientes in-
ternados como, também, mediante atendimentos ambulatoriais, em consultas especializadas.
Entre os procedimentos realizados nesse contexto, destaca-se a entrevista, que muitas
vezes será semiestruturada em virtude das características da população clínica atendida.
Em relação à atuação no nível ambulatorial, a (o) Psicóloga(o) poderá, por meio da Ava-
liação Psicológica, identificar e caracterizar o sofrimento psíquico nos pacientes e familiares
e auxiliar na elaboração diagnóstica. A partir da Avaliação Psicológica do paciente, pode-se

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identificar quais as possibilidades de atuação para com ele e seus familiares, como propiciar
ao paciente uma melhor adesão ao tratamento médico.
A atuação no contexto hospitalar é multiprofissional, envolvendo médicos, enfermeiros,
nutrólogos, Psicólogas (os), assistentes sociais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas
ocupacionais, com o objetivo de proporcionar uma assistência global ao paciente e permitir a
contribuição científica e metodológica de cada uma dessas áreas.
Em relação à titulação, a concessão do título de especialista pelo Conselho é regulamenta-
da pela Resolução Conselho Federal de Psicologia (CFP) n. 013/2007. O título de especialista
em Psicologia é uma referência à maior dedicação da (o) profissional na área da especialidade,
não se constituindo condição para o exercício profissional de Psicóloga (o).
Destaca-se, contudo, que a (o) profissional poderá obter o título de especialista em Psico-
logia Hospitalar ao realizar cursos de especialização nessa área que sejam reconhecidos pelo
MEC ou certificados de residência que comprovem a atuação nesse contexto.

2.8. Avaliação Psicológica no Campo Organizacional e do Trabalho

A aplicação da Avaliação Psicológica no contexto organizacional e do trabalho não é recen-


te e, com o passar do tempo, foi demarcando seu espaço e sua importância.
Dentre as mais tradicionais e principais atividades realizadas nesse contexto, encontram-
-se a análise do perfil profissiográfico, seleção de pessoal, readaptação funcional, avaliação de
desempenho, avaliação e validade dos treinamentos realizados e o diagnóstico organizacional.
A dimensão técnica da Avaliação Psicológica é valorizada nesse contexto, pois os pro-
fissionais usam rotineiramente a observação, entrevistas, questionários, dinâmica de grupo,
provas e testes situacionais. Neste contexto, a AP pode ser considerada como uma ferramenta
para amparar tomadas de decisões.

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2.9. Avaliação Psicológica no Campo do Trânsito

Desde que passou a vigorar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), através da Resolução n.
080/1998 do Contran, passou-se a usar as denominações “Avaliação Psicológica pericial no
trânsito” e “psicólogo perito examinador de trânsito”. Atualmente está em vigor a Resolução n.
425/2012 do Contran, que determina uma série de quesitos a serem avaliados com qualida-
de técnica e ética, determinados pela Resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) n.
007/2009, após alterada pela resolução CFP n. 009/2011. Todas essas alterações foram moti-
vadas por questionamentos acerca da sua prática e validade, demonstrando-se uma área que
demanda demais, e constantes pesquisas.
O trabalho da (o) Psicóloga (o) especialista em trânsito está vinculado à dinâmica institu-
cional dos órgãos públicos de trânsito, como o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e o
Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que representam a esfera federal, e os órgãos
públicos estaduais, como a Secretaria de Segurança Pública dos Estados (SSP) e o Departa-
mento de Trânsito (Detran). Dessa forma, o trabalho da(o) Psicóloga (o) é norteado, pelos Con-
selhos Regionais e Federal de Psicologia, assim como pelas estruturas normativas federais e
estaduais dos órgãos de trânsito.
O objetivo da (o) profissional que realiza Avaliação Psicológica no trânsito deve ser a iden-
tificação das condições psicológicas mínimas para o condutor de um veículo automotor não
comprometer a segurança no trânsito. De acordo com a Resolução do Contran n. 425/2012 e
Resoluções CFP n. 007/2009 e n. 009/2011, considera-se “candidato” a pessoa que se subme-
te à Avaliação Psicológica para a obtenção da CNH, renovação, adição ou mudança de catego-
ria. Nesse processo de Avaliação Psicológica, são avaliados e aferidos por meio de métodos
e técnicas psicológicas com base científica reconhecida, uma série de funções psicológicas,
traços de personalidade e aspectos comportamentais.

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A Resolução do Contran n. 425/2012 determina os quesitos a serem avaliados, como:

Art. 5º Na avaliação psicológica deverão ser aferidos, por métodos e técnicas psicológicas, os se-
guintes processos psíquicos:
I – Tomada de informação;
II – Processamento de informação;
III – Tomada de decisão;
IV – Comportamento;
V – Autoavaliação do comportamento;
VI – Traços de personalidade (CONTRAN, 2008).

Para a interpretação dos resultados dos testes aplicados, recomenda-se que sejam utiliza-
das as normas específicas e/ou gerais dos instrumentos e que sejam seguidas as orientações
previstas nos respectivos manuais. Somente após essa análise contextualizada e fundamentada
é que a (o) Psicóloga(o) estará apta(o) a emitir seu parecer por meio da entrevista devolutiva.

2.10. Avaliação Psicológica no Campo do Esporte

No contexto do esporte, entende-se a Avaliação Psicológica como o processo de psicodiag-


nóstico esportivo, no qual o objetivo maior é a investigação de aspectos particulares do esportis-
ta e da equipe esportiva. Com o intuito de investigar o nível de desenvolvimento de características
psicológicas que contribuam para a prática esportiva ou atividades físicas e de lazer, utiliza-se de
um conjunto de procedimentos que podem conter entrevistas, observações, dinâmicas de grupo,
inventários, escalas, questionários, testes projetivos, entre outras ferramentas.
Em práticas esportivas de alto rendimento, a Avaliação Psicológica pauta-se na busca de
qualificar e quantificar os estados emocionais em diferentes contextos, seja em situações de
competição, treinamento, níveis de processos psíquicos e relações interpessoais, na otimiza-
ção de trabalhos em equipes etc.

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Contudo, é consensual entre os profissionais da área que, além do conhecimento específi-


co trazido da Psicologia, que a (o) profissional tenha uma ampla noção do universo do espor-
tista, como fisiologia, biomecânica, características específicas das modalidades esportivas,
regras, além da dinâmica de grupos esportivos.
As informações obtidas por meio da Avaliação Psicológica de atletas, esportistas e equi-
pes pode contribuir muito para a atuação da(o) Psicóloga(o), uma vez que proporcionam me-
lhor compreensão sobre como o indivíduo se apresenta do ponto de vista psíquico, naquele
período de avaliação.

2.11. Avaliação Psicológica no Contexto da Segurança Pública e


Privada
2.11.1 Avaliação Psicológica para Porte e/ou Registro de Arma de Fogo

Determinada pelo artigo 4º, inciso III da Lei n. 10.826 (Brasil, 2003), o qual estabelece que
para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva
necessidade, atender entre outros requisitos, a comprovação de capacidade técnica e de apti-
dão psicológica para o manuseio de arma de fogo.
Para o exercício do trabalho da (o) Psicóloga (o) no contexto da segurança pública e priva-
da há legislações e normas específicas:
• Código de Ética Profissional do Psicólogo. Brasília, DF. CFP;
• Resolução n. 6, de 29 de março de 2019;
• O Psicólogo precisa der credenciado junto a Polícia Federal (PF) para realização de ava-
liação psicológica para manuseio de arma de fogo;
• Conhecer sobre o Estatuto de Desarmamento;
• Instrução Normativa (IN) n. 78-DG/DPF, de 10 de fevereiro de 2014.

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3. Avaliação Psicológica e Pesquisa

3.1. Avaliação e Pesquisa


Os fenômenos psicológicos são marcados pela sua complexidade, uma vez que a Psicolo-
gia tem como objeto de estudo comportamentos, experiências subjetivas e processos mentais
a eles subjacentes e podemos perceber diferentes áreas da Psicologia, que indicam muitas
perspectivas de pesquisas científicas.
A aproximação da Psicologia com outras áreas do conhecimento, como as neurociências,
por meio da associação do funcionamento cognitivo com o comportamento e as emoções,
tem favorecido a expansão de sua área de estudo e a necessidade de novas pesquisas.
Atualmente, há centros de estudos e universidades que se destacam na elaboração e apli-
cabilidade das pesquisas realizadas, mas que, infelizmente, não são maioria, visto que uma
porcentagem significativa das instituições não estimula a pesquisa.
Geralmente são divididas em pesquisas básicas e pesquisas aplicadas – as primeiras de-
dicadas ao aumento do conhecimento teórico com foco para responder a questões fundamen-
tais sobre a natureza do comportamento e as segundas à solução de problemas práticos base-
ados no conhecimento teórico previamente adquirido. Contudo, as duas formas de pesquisa,

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de acordo com Cozby (2009), retroalimentam-se. Deve-se iniciar pela escolha do tema, em
seguida define-se o problema de pesquisa, que se refere à pergunta que se pretende responder
ao longo do trabalho. Definir o problema é delimitar o campo de observação em variáveis a
serem estudadas. Para a definição desse problema, alguns pontos devem ser considerados: se
pode ser resolvido pela ciência; se é possível de ser estudado no momento atual; se é relevante
cientificamente; se é viável; se existe amostra disponível; se há recursos para sua realização;
se há metodologia para suporte e se pode ser operacionalizado.
Muitas pesquisas científicas na área de Psicologia utilizam-se de instrumentos psicológi-
cos, algumas envolvendo adaptação e validação dessas ferramentas e, outras, sua aplicabili-
dade em determinados grupos ou populações clínicas.
Pesquisas no campo da Psicologia envolvem, muitas vezes, seres humanos, não apenas
quando falamos de estudos em populações clínicas, mas também na adaptação de instru-
mentos, por exemplo. E, por esse motivo, questões éticas precisam ser priorizadas desde a
elaboração de um projeto até a pesquisa propriamente dita.
Cozby (2009) destaca que dentre as principais questões éticas que devem ser resguarda-
das nas pesquisas científicas na ciência do comportamento estão: Avaliar se os procedimen-
tos de pesquisa podem causar estresse e dano psicológico.
O engodo consiste em dar informações parciais sobre o objetivo do problema de pesquisa.
Entretanto, isso deve ocorrer apenas quando a informação completa prejudica o resultado da
pesquisa e, logo após o experimento, os participantes devem ter acesso completo aos objeti-
vos da pesquisa.

3.2. Consentimento Informado


Toda pesquisa deve trabalhar com participantes plenamente informados. Outras questões
importantes: anonimato e o sigilo; estudo com populações especiais (crianças, adolescentes,
deficientes intelectuais, pacientes psiquiátricos, entre outros); obrigações dos pesquisadores;
questões de oferta de incentivos aos participantes; filmagens; gravações e fraudes.
Nesse sentido, reforça-se, conforme prevê a Resolução do Conselho Nacional de Saúde
(CNS) n. 466, de 12 de dezembro de 2012, que pesquisas envolvendo seres humanos devem
ser submetidas à apreciação do Sistema CEP/CONEP. O CEP é o Comitê de Ética em Pesquisa
e o CONEP refere-se a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa.

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4. Elaboração de Documentos Psicológicos


CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA
RESOLUÇÃO N. 6, DE 29 DE MARÇO DE 2019
Institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o)
no exercício profissional e revoga a Resolução CFP n. 15/1996, a Resolução CFP n. 07/2003 e
a Resolução CFP n. 04/2019.
O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso das atribuições legais e regimentais con-
feridas pela Lei n. 5.766, de 20 de dezembro de 1971;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o), no exercício profissional, tem sido solicitada(o) a apre-
sentar informações documentais com objetivos diversos e a necessidade de editar normativas que
forneçam subsídio à(ao) psicóloga(o) para a produção qualificada de documentos escritos;
CONSIDERANDO os princípios éticos fundamentais que norteiam a atividade profissional
da(o) psicóloga(o) e os dispositivos sobre avaliação psicológica contidos na Resolução CFP
n. 10/2005, que institui o Código de Ética Profissional do Psicólogo – diploma que disciplina
e normatiza a relação entre as práticas profissionais e a sociedade que as legitima –, cujo co-
nhecimento e cumprimento se constitui como condição mínima para o exercício profissional;
CONSIDERANDO que a Psicologia no Brasil tem, nos últimos anos, se deparado com
demandas sociais que exigem da(o) psicóloga(o) uma atuação transformadora e significa-
tiva, com papel mais ativo na promoção e respeito aos direitos humanos, ponderando as
implicações sociais decorrentes da finalidade do uso dos documentos escritos produzidos
pelas(os) psicólogas(os);
CONSIDERANDO que, com o objetivo de garantir a valorização da autonomia, da participa-
ção sem discriminação, de uma saúde mental que sustente uma vida digna às pessoas, grupos
e instituições, a(o) psicóloga(o) encontra-se inserida(o) em diferentes setores de nossa socie-
dade, conquistando espaços emergentes que exigem normatizações que balizem sua ação
com competência e ética;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve pautar sua atuação profissional no uso diver-
sificado de conhecimentos, técnicas e procedimentos, devidamente reconhecidos pela comu-
nidade científica, que se configuram nas formas de avaliação e intervenção sobre as pessoas,
grupos e instituições;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve atuar com autonomia intelectual e visão in-
terdisciplinar, potencializando sua atitude investigativa e reflexiva para o desenvolvimento de
uma percepção crítica da realidade diante das demandas das diversidades individuais, grupais
e institucionais, sendo capaz de consolidar o conhecimento da Psicologia com padrões de
excelência ética, técnica e científica em favor dos direitos humanos;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve: construir argumentos consistentes da obser-
vação de fenômenos psicológicos; empregar referenciais teóricos e técnicos pertinentes em

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uma visão crítica, autônoma e eficiente; atuar de acordo com os princípios fundamentais dos
direitos humanos; promover a relação entre ciência, tecnologia e sociedade; garantir atenção à
saúde; respeitar o contexto ecológico, a qualidade de vida e o bem-estar dos indivíduos e das
coletividades, considerando sua diversidade;
CONSIDERANDO a complexidade do exercício profissional da(o) psicóloga(o), tanto em
processos de trabalho que envolvem a avaliação psicológica como em processos que envol-
vem o raciocínio psicológico, e a necessidade de orientar a(o) psicóloga(o) para a construção
de documentos decorrentes do exercício profissional nos mais variados campos de atuação,
fornecendo os subsídios éticos e técnicos necessários para a elaboração qualificada da co-
municação escrita;
CONSIDERANDO que toda a ação da(o) psicóloga(o) demanda um raciocínio psicológico, carac-
terizado por uma atitude avaliativa, compreensiva, integradora e contínua, que deve orientar a atua-
ção nos diferentes campos da Psicologia e estar relacionado ao contexto que origina a demanda;
CONSIDERANDO que um processo de avaliação psicológica se caracteriza por uma ação sis-
temática e delimitada no tempo, com a finalidade de diagnóstico ou não, que utiliza de fontes de
informações fundamentais e complementares com o propósito de uma investigação realizada a
partir de uma coleta de dados, estudo e interpretação de fenômenos e processos psicológicos;
CONSIDERANDO a função social do Sistema Conselhos de Psicologia em contribuir para
o aprimoramento da qualidade técnico-científica dos métodos e procedimentos psicológicos;
CONSIDERANDO a Resolução CFP n. 01/1999, que estabelece normas de atuação para
as(os) psicólogas(os) em relação à questão da Orientação Sexual; Resolução CFP n. 18/2002,
que estabelece normas de atuação para as(os) psicólogas(os) em relação ao preconceito e à
discriminação racial; a Resolução CFP n. 01/2009, alterada pela Resolução CFP n. 005/2010,
que dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental decorrente da prestação de serviços
psicológicos; a Resolução CFP n. 01/2018, que estabelece normas de atuação para as(os) psi-
cólogas(os) em relação às pessoas transexuais e travestis e a Resolução CFP n. 09/2018 que
estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional da(o)
psicóloga(o), regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos - SATEPSI e revoga
as Resoluções n. 002/2003, n. 006/2004 e n. 005/2012 e Notas Técnicas n. 01/2017 e 02/2017;
CONSIDERANDO que as(os) psicólogas(os) são profissionais que atuam também na área
da saúde, em conformidade com a caracterização da Organização Internacional do Trabalho,
Organização Mundial da Saúde e Classificação Brasileira de Ocupação;
CONSIDERANDO que o artigo 13, parágrafo 1º, da Lei n. 4.119, de 27 de agosto de 1962,
estabelece que é função da(o) psicóloga(o) a elaboração de diagnóstico psicológico;
CONSIDERANDO a Resolução n. 218, de 06 de março de 1997 do Conselho Nacional de
Saúde, que reconhece as(os) psicóloga(os) como profissionais de saúde de nível superior;
CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em sessão realizada no dia 23 de feverei-
ro de 2019;

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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Instituir as regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o)


psicóloga(o) no exercício profissional.
Parágrafo único: A presente Resolução tem como objetivos orientar a(o) psicóloga(o) na
elaboração de documentos escritos produzidos no exercício da sua profissão e fornecer os
subsídios éticos e técnicos necessários para a produção qualificada da comunicação escrita.
Art. 2º As regras para a elaboração, guarda, destino e envio de documentos escritos produ-
zidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional, referido no artigo anterior, encontram-se
dispostas nos seguintes itens:

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Art. 3º Toda e qualquer comunicação por escrito, decorrente do exercício profissional da(o)
psicóloga(o), deverá seguir as diretrizes descritas nesta Resolução.

CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

SEÇÃO I
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS NA ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS PSICOLÓGICOS

Art. 4º O documento psicológico constitui instrumento de comunicação escrita resultante


da prestação de serviço psicológico à pessoa, grupo ou instituição.

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Princípios Técnicos
Art. 5º Os documentos psicológicos devem ser elaborados conforme os princípios de qua-
lidade técnica e científica presentes neste regulamento.

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Princípios da Linguagem Técnica


Art. 6º O documento psicológico constitui instrumento de comunicação que tem como
objetivo registrar o serviço prestado pela(o) psicóloga(o).

Princípios Éticos
Art. 7º Na elaboração de documento psicológico, a(o) psicóloga(o) baseará suas informa-
ções na observância do Código de Ética Profissional do Psicólogo, além de outros dispositivos
de Resoluções específicas.
§ 1º De modo especial, deverão ser observados os Princípios Fundamentais e os seguintes
dispositivos normativos:

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§ 2º Devem ser observados, ainda, os deveres da(o) psicóloga(o) no que diz respeito ao
sigilo profissional em relação às equipes interdisciplinares, às relações com a justiça e com as
políticas públicas, e o alcance das informações na garantia dos direitos humanos, identifican-
do riscos e compromissos do alcance social do documento elaborado.
§ 3º À(ao) psicóloga(o) é vedado, sob toda e qualquer condição, o uso dos instrumentos,
técnicas psicológicas e experiência profissional de forma a sustentar modelo institucional e
ideológico de segregação dos diferentes modos de subjetivação.
§ 4º Sempre que o trabalho exigir, poderá a(o) psicóloga(o), mediante fundamentação,
intervir sobre a demanda e construir um projeto de trabalho que aponte para a reformulação
dos condicionantes que provocam o sofrimento psíquico, a violação dos direitos humanos e a
manutenção ou prática de preconceito, discriminação, violência e exploração como formas de
dominação e segregação.
§ 5º A(o) psicóloga(o) deve prestar serviço responsável e de qualidade, observando os
princípios éticos e o compromisso social da Psicologia, de modo que a demanda, tal como
formulada, seja compreendida como efeito de uma situação de grande complexidade.
§ 6º É dever da(o) psicóloga(o) elaborar e fornecer documentos psicológicos sempre que
solicitada(o) ou quando finalizado um processo de avaliação psicológica, conforme art. 4º
desta Resolução.
§ 7º A(o) psicóloga(o) fica responsável ética e disciplinarmente pelo cumprimento das
disposições deste artigo, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal decorrentes das
informações que fizerem constar nos documentos psicológicos.

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SEÇÃO II
MODALIDADES DE DOCUMENTOS

Art. 8º Constituem modalidades de documentos psicológicos:

SEÇÃO III
CONCEITO, FINALIDADE E ESTRUTURA

DECLARAÇÃO – Conceito e finalidade


Art. 9º Declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de
forma objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização,
abrangendo as seguintes informações:

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§1º É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na Declaração.

Estrutura
§ 2º A declaração deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo, em for-
ma de itens ou texto corrido:
I – Título: “Declaração”.
II – Expor no texto:
a) Nome da pessoa atendida: identificação do nome completo ou nome social completo;
b) Finalidade: descrição da razão ou motivo do documento;
c) Informações sobre local, dias, horários e duração do acompanhamento psicológico.
III – O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo,
em que conste nome completo ou nome social completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua
inscrição profissional e assinatura.

ATESTADO PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade


Art. 10. Atestado psicólogo consiste em um documento que certifica, com fundamento em
um diagnóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico,
com a finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
§1º O atestado presta-se também a comunicar o diagnóstico de condições mentais que
incapacitem a pessoa atendida, com fins de:

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§ 2º Diferentemente da declaração, o atestado psicológico resulta de uma avaliação psico-


lógica. É responsabilidade da(o) psicóloga(o) atestar somente o que foi verificado no processo
de avaliação e que esteja dentro do âmbito de sua competência profissional.
§ 3º A emissão de atestado deve estar fundamentada no registro documental, conforme
dispõe a Resolução CFP n. 01/2009 ou aquelas que venham a alterá-la ou substituí-la, não
isentando a(o) psicóloga(o) de guardar os registros em seus arquivos profissionais, pelo prazo
estipulado nesta resolução.
§ 4º Os Conselhos Regionais podem, no prazo de até cinco anos, solicitar à(ao) psicólo-
ga(o) a apresentação da fundamentação técnico-científica do atestado.

Estrutura
§ 5º A formulação desse documento deve restringir-se à informação solicitada, contendo
expressamente o fato constatado.

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§ 6º O atestado psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo:

§ 7º É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do atestado psicológico, que este


não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui
caráter sigiloso e que se trata de documento extrajudicial.

RELATÓRIO PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade


Art. 11. O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de uma expo-
sição escrita, descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos e sociais
da pessoa, grupo ou instituição atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a
comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já
desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar orientações, recomendações, encami-
nhamentos e intervenções pertinentes à situação descrita no documento, não tendo como
finalidade produzir diagnóstico psicológico.

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Estrutura
§ 1º O relatório psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo,
em forma de itens ou texto corrido.
I – O relatório psicológico é composto de 5 (cinco) itens:

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Identificação
§ 2º Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I – Título: “Relatório Psicológico”;
II – Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo ou nome
social completo e, quando necessário, outras informações sócio-demográficas;
III – Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, especificando se a
solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou privadas,
pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado ou por outros interessados;
IV – Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V – Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social completo
da(o) psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com a respectiva inscrição no
Conselho Regional de Psicologia.

Descrição da demanda
§ 3º Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever as informa-
ções sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho prestado, indicando quem forne-
ceu as informações e as demandas que levaram à solicitação do documento.
I – A descrição da demanda constitui requisito indispensável e deverá apresentar o ra-
ciocínio técnico-científico que justificará procedimentos utilizados, conforme o parágrafo 4º
deste artigo.

Procedimento
§ 4º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do relatório deve apresentar o raciocínio técni-
co-científico que justifica o processo de trabalho utilizado na prestação do serviço psicológico
e os recursos técnico-científicos utilizados, especificando o referencial teórico metodológico
que fundamentou suas análises, interpretações e conclusões.

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Análise
§ 5º Neste item devem constar, de forma descritiva, narrativa e analítica, as principais ca-
racterísticas e evolução do trabalho realizado, baseando-se em um pensamento sistêmico so-
bre os dados colhidos e as situações relacionadas à demanda que envolve o processo de
atendimento ou acolhimento, sem que isso corresponda a uma descrição literal das sessões,
atendimento ou acolhimento, salvo quando tal descrição se justificar tecnicamente.

Conclusão
§ 6º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do relatório deve descrever suas conclusões,
a partir do que foi relatado na análise, considerando a natureza dinâmica e não cristalizada do
seu objeto de estudo.
I – Na conclusão pode constar encaminhamento, orientação e sugestão de continuidade
do atendimento ou acolhimento.
II – O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo,
em que conste nome completo ou nome social completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua
inscrição profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima
lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.

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III – É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do relatório, que este não poderá ser
utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui caráter sigiloso,
que se trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao relatório
por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega em entrevista devolutiva.

RELATÓRIO MULTIPROFISSIONAL – Conceito e finalidade


Art. 12. O relatório multiprofissional é resultante da atuação da(o) psicóloga(o) em con-
texto multiprofissional, podendo ser produzido em conjunto com profissionais de outras áreas,
preservando-se a autonomia e a ética profissional dos envolvidos.

Estrutura
§1º O relatório multiprofissional deve apresentar, no que tange à atuação da(o) psicólo-
ga(o), as informações da estrutura detalhada abaixo, em forma de itens ou texto corrido.
I – O Relatório Multiprofissional é composto de 5 (cinco) itens:

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Identificação
§ 2º Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I – Título: “Relatório Multiprofissional”;
II – Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo ou nome
social completo e, quando necessário, outras informações sócio-demográficas;
III – Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, especificando se a
solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou privadas,
pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado ou por outros interessados;
IV – Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V – Nome das autoras(res): identificação do nome completo ou nome social completo
das(os) profissionais responsáveis pela construção do documento, com indicação de sua ca-
tegoria profissional e o respectivo registro em órgão de classe, quando houver.

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Descrição da demanda
§3º Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever as informa-
ções sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho multiprofissional, indicando quem
forneceu as informações e as demandas que levaram à solicitação do documento.
I – A descrição da demanda constitui requisito indispensável e deverá apresentar o racio-
cínio técnico-científico que justificará procedimentos utilizados pela(o) psicóloga(o) e/ou pela
equipe multiprofissional, conforme o parágrafo 4º deste artigo.

Procedimento
§ 4º Devem ser apresentados o raciocínio técnico-científico, que justifica o processo de
trabalho realizado pela(o) psicóloga(o) e/ou pela equipe multiprofissional, e todos os procedi-
mentos realizados pela(o) psicóloga(o), especificando o referencial teórico que fundamentou
suas análises e interpretações.
§ 5º A descrição dos procedimentos e/ou técnicas privativas da Psicologia deve vir sepa-
rada das descritas pelos demais profissionais.

Análise
§ 6º Neste item orienta-se que cada profissional faça sua análise separadamente, identifi-
cando, com subtítulo, o nome e a categoria profissional.
§ 7º A(o) psicóloga(o) deve seguir as orientações que constam no §5º do Art. 11 desta
resolução (item Análise do Relatório Psicológico).
I – O relatório multiprofissional não isenta a(o) psicóloga(o) de realizar o registro documen-
tal, conforme Resolução CFP n. 01/2009 ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la.

Conclusão
§ 8º A conclusão do relatório multiprofissional pode ser realizada em conjunto, principal-
mente nos casos em que se trate de um processo de trabalho interdisciplinar.
§ 9º A(o) psicóloga(o) deve elaborar a conclusão a partir do relatado na análise, conside-
rando a natureza dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo, podendo constar enca-
minhamento, orientação e sugestão de continuidade do atendimento ou acolhimento.
I – O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo, em
que conste nome completo ou nome social completo dos profissionais, e os números de ins-
crição na sua categoria profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira
até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
II – É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do relatório multiprofissional, que este
não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui
caráter sigiloso, que se trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso
dado ao relatório multiprofissional por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entre-
ga em entrevista devolutiva.

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LAUDO PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade

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Estrutura
§ 1º O laudo psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo,
em forma de itens.
I – O Laudo Psicológico é composto de 6 (seis) itens:
a) Identificação;
b) Descrição da demanda;
c) Procedimento;
d) Análise;
e) Conclusão;
f) Referências.

Identificação
§ 2º - Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I – Título: “Laudo Psicológico”;
II – Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo ou nome
social completo e, quando necessário, outras informações sócio-demográficas;
III – Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, especificando se a
solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou privadas,
pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado ou por outros interessados;
IV – Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V – Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social completo da(-
do) psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com a respectiva inscrição no
Conselho Regional de Psicologia.

Descrição da demanda
§ 3º Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever as informa-
ções sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho prestado, indicando quem forne-
ceu as informações e as demandas que levaram à solicitação do documento.
I – A descrição da demanda constitui requisito indispensável e deverá apresentar o ra-
ciocínio técnico-científico que justificará procedimentos utilizados, conforme o parágrafo 4º
deste artigo.

Procedimento
§ 4º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do laudo deve apresentar o raciocínio técni-
co-científico que justifica o processo de trabalho realizado pela(o) psicóloga(o) e os recursos
técnico-científicos utilizados no processo de avaliação psicológica, especificando o referencial
teórico metodológico que fundamentou suas análises, interpretações e conclusões.

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I – Cumpre, à(ao) autora(or) do laudo, citar as pessoas ouvidas no processo de trabalho


desenvolvido, as informações objetivas, o número de encontros e o tempo de duração do pro-
cesso realizado.
II – Os procedimentos adotados devem ser pertinentes à complexidade do que está sendo
demandado e a(o) psicóloga(o) deve atender à Resolução CFP n. 09/2018, ou outras que ve-
nham a alterá-la ou substituí-la.

Análise
§ 5º Nessa parte do documento, a(o) psicóloga(o) deve fazer uma exposição descritiva,
metódica, objetiva e coerente com os dados colhidos e situações relacionadas à demanda em
sua complexidade considerando a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do seu
objeto de estudo.

Conclusão
§ 6º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do laudo deve descrever suas conclusões a
partir do que foi relatado na análise, considerando a natureza dinâmica e não cristalizada do
seu objeto de estudo.
I – Na conclusão indicam-se os encaminhamentos e intervenções, diagnóstico, prognós-
tico e hipótese diagnóstica, evolução do caso, orientação ou sugestão de projeto terapêutico.

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II – O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo,
em que conste nome completo ou nome social completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua
inscrição profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima
lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
III – É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do laudo, que este não poderá ser
utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui caráter sigiloso,
que se trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao laudo
por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega em entrevista devolutiva.

Referências
§ 7º Na elaboração de laudos, é obrigatória a informação das fontes científicas ou referên-
cias bibliográficas utilizadas, em nota de rodapé, preferencialmente.

PARECER PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade


Art. 14. O parecer psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade
apresentar uma análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo psicológico
ou a documentos psicológicos questionados.
I – O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou documento
psicológico que estão interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto, uma resposta a
uma consulta.
II – A elaboração de parecer psicológico exige, da(o) psicóloga(o), conhecimento específi-
co e competência no assunto.
III – O resultado do parecer psicológico pode ser indicativo ou conclusivo.
IV – O parecer psicológico não é um documento resultante do processo de avaliação psi-
cológica ou de intervenção psicológica.

Estrutura
§ 1º O parecer psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo,
em forma de itens.
I – O Parecer é composto de 5 (cinco) itens:
a) Identificação;
b) Descrição da demanda;
c) Análise;
d) Conclusão;
e) Referências.

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Identificação
§2º Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I – Título: “Parecer Psicológico”;
II – Nome da pessoa ou instituição objeto do questionamento (ou do parecer): identifica-
ção do nome completo ou nome social completo e, quando necessário, outras informações
sócio-demográficas da pessoa ou instituição cuja dúvida ou questionamento se refere;
III – Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, especificando se a
solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou privadas,
pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado ou outros interessados;
IV – Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V – Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social completo
da(o) psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com a respectiva inscrição no
Conselho Regional de Psicologia e titulação que comprove o conhecimento específico e com-
petência no assunto.

Descrição da Demanda
§3º Destina-se à transcrição do objetivo da consulta ou demanda. Deve- se apresentar as
informações referentes à demanda e finalidades do parecer.
I – A descrição da demanda deve justificar a análise realizada.

Análise
§4º A discussão da questão específica do Parecer Psicológico se constitui na análise mi-
nuciosa da questão explanada e argumentada com base nos fundamentos éticos, técnicos e/
ou conceituais da Psicologia, bem como nas normativas vigentes que regulam e orientam o
exercício profissional.

Conclusão
§5º Neste item, a(o) psicóloga(o) apresenta seu posicionamento sobre a questão-proble-
ma ou documentos psicológicos questionados.
I – O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo,
em que conste nome completo ou nome social completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua
inscrição profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima
lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
II – É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do parecer, que este não poderá ser
utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui caráter sigiloso,
que se trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao parecer
por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega ao beneficiário, responsável legal
e/ou solicitante do serviço prestado.

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Referências
§6 Na elaboração de pareceres psicológicos, é obrigatória a informação das fontes cientí-
ficas ou referências bibliográficas utilizadas, em nota de rodapé, preferencialmente.

SEÇÃO IV
GUARDA DOS DOCUMENTOS E CONDIÇÕES DE GUARDA

Art. 15. Os documentos escritos decorrentes da prestação de serviços psicológicos, bem


como todo o material que os fundamentaram, sejam eles em forma física ou digital, deverão
ser guardados pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, conforme Resolução CFP n. 01/2009 ou
outras que venham a alterá-la ou substituí-la.
§ 1º A responsabilidade pela guarda do material cabe à(ao) psicóloga(o), em conjunto com
a instituição em que ocorreu a prestação dos serviços profissionais.
§ 2º Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial,
ou em casos específicos em que as circunstâncias determinem que seja necessária a manu-
tenção da guarda por maior tempo.
§ 3º No caso de interrupção do trabalho da(do) psicóloga(o), por quaisquer motivos, o des-
tino dos documentos deverá seguir o recomendado no Art. 15 do Código de Ética Profissional
do Psicólogo.

SEÇÃO V
DESTINO E ENVIO DE DOCUMENTOS

Art. 16. Os documentos produzidos pela(o) psicóloga(o) devem ser entregues diretamente
ao beneficiário da prestação do serviço psicológico, ao seu responsável legal e/ou ao solicitan-
te, em entrevista devolutiva.
§ 1º É obrigatório que a(o) psicóloga(o) mantenha protocolo de entrega de documentos,
com assinatura do solicitante, comprovando que este efetivamente o recebeu e que se respon-
sabiliza pelo uso e sigilo das informações contidas no documento.
§ 2º Os documentos produzidos poderão ser arquivados em versão impressa, para apre-
sentação no caso de fiscalização do Conselho Regional de Psicologia ou instâncias judiciais,
em conformidade com os parâmetros estabelecidos na Resolução CFP n. 01/2009 ou outras
que venham a alterá-la ou substituí-la.

SEÇÃO VI
PRAZO DE VALIDADE DO CONTEÚDO DOS DOCUMENTOS

Art. 17. O prazo de validade do conteúdo do documento escrito, decorrente da prestação


de serviços psicológicos, deverá ser indicado no último parágrafo do documento.

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§ 1º A validade indicada deverá considerar a normatização vigente na área em que atua


a(o) psicóloga(o), bem como a natureza dinâmica do trabalho realizado e a necessidade de
atualização contínua das informações.
§2º Não havendo definição normativa, o prazo de validade deve ser indicado pela(o) psi-
cóloga(o), levando em consideração os objetivos da prestação do serviço, os procedimentos
utilizados, os aspectos subjetivos e dinâmicos analisados e as conclusões obtidas.

SEÇÃO VII
ENTREVISTA DEVOLUTIVA

Art. 18. Para entrega do relatório e laudo psicológico, é dever da(o) psicóloga(o) realizar ao
menos uma entrevista devolutiva à pessoa, grupo, instituição atendida ou responsáveis legais.
§ 1º Na impossibilidade desta se realizar, a(o) psicóloga(o) deve explicitar suas razões.
§ 2º Nos demais documentos produzidos com base nesta resolução, é recomendado à(ao)
psicóloga(o), sempre que solicitado, realizar a entrevista devolutiva.
Art. 19. Esta resolução entrará em vigor em 90 dias a partir da data de sua publicação.
Art. 20. Revogam-se a Resolução CFP n. 15/1996, a Resolução CFP n. 07/2003 e a Resolu-
ção CFP n. 04/2019, sem prejuízo das demais disposições em contrário.

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RESUMO
Conforme Cohen, Swerdlik e Sturman (2014), a Avaliação Psicológica pode ser definida
como a coleta e a integração de dados relacionados à Psicologia realizada por meio de instru-
mentos como testes, entrevistas, estudos de caso, observação comportamental, entre outros.
As Avaliações Psicológicas podem ser utilizadas em diferentes campos de atuação do
Psicólogo como: campo social; educacional; da educação; clínico; hospitalar; organizacional
e do trabalho; do trânsito; do esporte; segurança pública e privada; no contexto da pesquisa.
Ao referendar a Avaliação Psicológica, cabe mencionar que atrelado a ela estão os Docu-
mentos Psicológicos, os quais são: declaração; atestado; relatório; laudo; parecer.
A declaração psicológica é um documento que registra, de forma objetiva e sucinta, infor-
mações pontuais sobre a prestação de serviços, tais como: comparecimento e acompanha-
mento (tempo, dias e horários). Para saber mais informações sobre este documento e sua
estrutura consulte o artigo 9º da Resolução CFP n. 006/2019.
O atestado psicológico certifica, com fundamento no diagnóstico psicológico, uma deter-
minada situação, estado ou funcionamento psicológico. Suas principais finalidades são justifi-
car faltas, impedimentos, afastamentos ou dispensas, ou ainda justificar aptidão para ativida-
des específicas após um processo de avaliação psicológica.
O relatório psicológico comunica descritivamente a atuação profissional em determinado
caso, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções.
A narrativa deve ser detalhada, didática, precisa, harmônica e de linguagem acessível ao des-
tinatário. A descrição literal das sessões, atendimentos e acolhimentos deve ser utilizada apenas
se justificada tecnicamente e acompanhada do raciocínio técnico. Para saber mais informações
sobre este documento e sua estrutura consulte os artigos 11 e 12 da Resolução CFP n. 006/2019.
O laudo psicológico resulta de um processo de avaliação psicológica e objetiva subsidiar
decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. O laudo psicológico deve for-
necer apenas as informações necessárias e relacionadas à demanda, relatando o encaminha-
mento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico, a hipótese diagnóstica, a evolução do
caso, orientação e/ou sugestão de projeto terapêutico. Para saber mais informações sobre
este documento e sua estrutura consulte o artigo 13 da Resolução CFP n. 006/2019.
O parecer psicológico oferece uma resposta sobre uma questão-problema pertinente ao
campo da Psicologia ou sobre algum documento psicológico, visando subsidiar tecnicamente
uma decisão. Para saber mais informações sobre este documento e sua estrutura consulte o
artigo 14 da Resolução CFP n. 006/2019.
Os registros documentais do serviço psicológico devem ser arquivados por ao menos 5
(cinco) anos. Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação
judicial, ou ainda em casos específicos em que a análise contextual pressupõe a manutenção
da guarda por maior tempo.

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MAPA MENTAL

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EXERCÍCIOS
001. (CESPE/CEBRASPE/ANALISTA LEGISLATIVO–PSICOLOGIA/AL-CE/2021) Processo
técnico e estruturado de investigação de fenômenos psicológicos, que utiliza métodos, téc-
nicas e(ou) instrumentos psicológicos, com o objetivo de prover informações à tomada de
decisão, no âmbito individual, grupal ou institucional, refere-se ao conceito de
a) teste psicológico.
b) entrevista psicológica.
c) avaliação psicológica.
d) pesquisa em psicologia.
e) psicoterapia.

002. (INÉDITA/2022) Definimos ___________________ como a coleta e a integração de dados re-


lacionados à psicologia com a finalidade de fazer uma estimação psicológica, que é realizada
por meio de instrumentos como testes, entrevistas, estudos de caso, observação comporta-
mental e aparatos e procedimentos de medida especialmente projetados (COHEN et al., 2014).
a) Testagem Psicológica
b) Avaliação Psicológica
c) Consulta Psicológica
d) Psicoterapia

003. (INÉDITA/2022) Dentre os principais instrumentos utilizados em um processo de Avalia-


ção Psicológica estão:
a) testes psicológicos, entrevista, pesquisa.
b) testes psicológicos, entrevista, observação.
c) ludoterapia, entrevista, observação.
d) pesquisa, testes psicológicos, entrevista.

004. (INÉDITA/2022) Complete corretamente a sentença:


“O Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos ________________ desenvolvido pelo Conse-
lho Federal de Psicologia ______________ estabelece instrumentos com parecer favorável que
avaliam construtos como: inteligência, personalidade, habilidade, aptidões, comportamento,
interesse profissional, dentre outros fenômenos psicológicos”.
a) Satepsi, CFP
b) Satep, CFP
c) Satep, CPF
d) Satepsi, CPF

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005. (INÉDITA/2022) “A entrevista possibilita um conhecimento mais aprofundado da história


de vida do sujeito ou do ambiente avaliado, buscando investigar o contexto familiar, social,
pessoal, condição de saúde física, auto percepção, autocrítica e expectativas de futuro”.

006. (INÉDITA/2022) Para o exercício do trabalho da (o) Psicóloga (o) no contexto da segu-
rança pública e privada há informações, legislações e normas específicas:

( ) Código de Ética Profissional do Psicólogo. Brasília, DF. CFP;


( ) Resolução N. 6, de 29 de março de 2019;
( ) O Psicólogo precisa ser credenciado junto a Polícia Federal (PF) para realização de ava-
liação psicológica para manuseio de arma de fogo;
( ) Conhecer sobre o Estatuto de Desarmamento;
( ) Instrução Normativa (IN) n. 78-DG/DPF, de 10 de fevereiro de 2014.

Levando-se em consideração que (V) significa Verdadeiro e (F) significa Falso a sequência
correta das proposições acima é, respectivamente:
a) V – F – V- V - F
b) V – V – V – V - F
c) F – V – V – V - F
d) V – V – V – V – V

007. (INÉDITA/2022) No que se refere a Elaboração de Documentos Psicológicos, o art. 9º prevê que
a) O relatório psicológico visa a comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em dife-
rentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar orien-
tações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação descrita no
documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico psicológico.
b) Declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de forma
objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização.
c) Atestado psicólogo consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diag-
nóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a
finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
d) O relatório multiprofissional é resultante da atuação da(o) psicóloga(o) em contexto multi-
profissional, podendo ser produzido em conjunto com profissionais de outras áreas, preservan-
do-se a autonomia e a ética profissional dos envolvidos.

008. (INÉDITA/2022) A declaração psicológica é um documento que registra, de forma objeti-


va e sucinta, informações pontuais sobre a prestação de serviços, tais como: comparecimento
e acompanhamento (tempo, dias e horários). Para saber mais informações sobre este docu-
mento e sua estrutura consulte o artigo 9º da Resolução CFP n. 006/2019.

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009. (INÉDITA/2022) O atestado psicológico certifica, com fundamento no diagnóstico psi-


cológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico. Suas principais
finalidades são justificar faltas, impedimentos, afastamentos ou dispensas, ou ainda justificar
aptidão para atividades específicas após um processo de avaliação psicológica.

010. (INÉDITA/2022) O relatório psicológico comunica descritivamente a atuação profissio-


nal em determinado caso, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e
intervenções. A narrativa deve ser detalhada, didática, precisa, harmônica e de linguagem aces-
sível ao destinatário. A descrição literal das sessões, atendimentos ou acolhimentos deve ser
utilizada apenas se justificada tecnicamente e acompanhada do raciocínio técnico. Para saber
mais informações sobre este documento e sua estrutura consulte os artigos 11 e 12 da Reso-
lução CFP n. 006/2019.

011. (INÉDITA/2022) O laudo psicológico resulta de um processo de avaliação psicológica e


objetiva subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. O laudo psico-
lógico deve fornecer apenas as informações necessárias e relacionadas à demanda, relatando
o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico, a hipótese diagnóstica, a evo-
lução do caso, orientação e/ou sugestão de projeto terapêutico. Para saber mais informações
sobre este documento e sua estrutura consulte o artigo 13 da Resolução CFP n. 006/2019.

012. (INÉDITA/2022) O parecer psicológico oferece uma resposta sobre uma questão-pro-
blema pertinente ao campo da Psicologia ou sobre algum documento psicológico, visando
subsidiar tecnicamente uma decisão. Para saber mais informações sobre este documento e
sua estrutura consulte o artigo 14 da Resolução CFP n. 006/2019.

013. (INÉDITA/2022) Sobre o tempo de guarda e/ou arquivamento de Documentos Psicológi-


cos é correto:
a) 1 ano; prazo que poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial,
ou ainda em casos específicos em que a análise contextual pressupõe a manutenção da guar-
da por maior tempo.
b) 2 anos; prazo que poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judi-
cial, ou ainda em casos específicos em que a análise contextual pressupõe a manutenção da
guarda por maior tempo.
c) 4 anos; prazo que poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judi-
cial, ou ainda em casos específicos em que a análise contextual pressupõe a manutenção da
guarda por maior tempo.
d) 5 anos; prazo que poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judi-
cial, ou ainda em casos específicos em que a análise contextual pressupõe a manutenção da
guarda por maior tempo.

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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

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014. (INÉDITA/2022) O documento psicológico constitui instrumento de comunicação que


tem como objetivo registrar o serviço prestado pelo psicólogo.

015. (ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE-PSICOLOGIA/IPE SAÚDE/2022) De acordo com a


Resolução n. 6/2019 do CFP, o documento psicológico constitui instrumento de comunicação es-
crita resultante da prestação de serviço psicológico à pessoa, grupo ou instituição. A confecção
do documento psicológico deve ser realizada mediante as seguintes circunstâncias, EXCETO:
a) Solicitação do usuário do serviço de Psicologia.
b) Solicitação dos responsáveis legais do usuário do serviço de psicologia.
c) Solicitação do familiar do usuário do serviço de Psicologia, independentemente da solicita-
ção do usuário e que não seja responsável legal do mesmo.
d) Solicitação de um profissional específico, das equipes multidisciplinares ou das autoridades.
e) Resultante de um processo de avaliação psicológica.

016. (MS CONCURSOS/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DO GUAPORÉ/2021)


De acordo com a Resolução CFP n. 06/2019, o relatório multiprofissional deve apresentar, no
que tange à atuação da(o) psicóloga(o), as informações da estrutura detalhada abaixo, em
forma de itens, ou texto corrido.
Sobre isso, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
a) 1- Identificação; 2- Descrição da demanda; 3- Procedimento; 4- Análise; 5- Conclusão.
b) 1- Identificação; 2- Descrição da demanda; 3- Análise; 4- Conclusão; 5- Referências.
c) 1- Identificação; 2- Descrição da demanda; 3- Procedimento; 4- Análise; 5- Conclusão;
6- Referências.
d) 1- Título; 2- Identificação; 3- Identificação de quem solicitou o documento; 4- Finalidade;
5- Descrição das condições psicológicas.

017. (INÉDITA/2022) De acordo com a Resolução CFP n. 06/2019, qual é a estrutura do Laudo
Psicológico?
a) Identificação; Descrição da demanda; Procedimento; Análise; Conclusão
b) Identificação; Descrição da demanda; Procedimento; Análise; Conclusão; Referências.
c) Identificação; Descrição da demanda; Procedimento; Análise; Referências.
d) Identificação; Descrição da demanda; Procedimento; Conclusão; Referências.

018. (INÉDITA/2022) A Resolução CFP n. 06/2019, aponta a estrutura do Atestado Psicológi-


co. Dentre as alternativas abaixo, marque a correta:
a) Título; Nome da pessoa ou instituição atendida; Nome do solicitante; Finalidade; Descrição
das condições psicológicas do beneficiário do serviço psicológico.
b) Título; Nome da pessoa ou instituição atendida; Nome do solicitante; Descrição das con-
dições psicológicas do beneficiário do serviço psicológico; O documento deve ser encerrado

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com indicação do local, data de emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome
social completo da(do) psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional, com todas as lau-
das numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o)
na última página.
c) Título; Nome do solicitante; Finalidade; Descrição das condições psicológicas do benefici-
ário do serviço psicológico; O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de
emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo da(do) psicólo-
ga(o), acrescido de sua inscrição profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da
primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
d) Título; Nome da pessoa ou instituição atendida; Nome do solicitante; Finalidade; Descrição
das condições psicológicas do beneficiário do serviço psicológico; O documento deve ser en-
cerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo, em que conste nome completo ou
nome social completo da(do) psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional, com todas
as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psi-
cóloga(o) na última página.

019. (INÉDITA/2022) Sobre a estrutura do Relatório Psicológico é correto o que consta


na opção...
a) Identificação; Descrição da demanda; Procedimento; Análise; Referência.
b) Identificação; Descrição da demanda; Procedimento; Análise; Conclusão.
c) Identificação; Descrição da demanda; Finalidade; Análise; Conclusão.
d) Identificação; Descrição da demanda; Procedimento; Interpretação; Conclusão

020. (INÉDITA/2022) “Institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pe-
la(o) psicóloga(o) no exercício profissional e revoga a Resolução CFP n. 15/1996, a Resolução
CFP n. 07/2003 e a Resolução CFP n. 04/2019”. De qual Resolução o enunciado se refere?
a) Resolução n. 6/03/2019
b) Resolução n. 6/07/2003
c) Resolução n. 6/04/2019
d) Resolução n. 6/03/2011

021. (FUNDATEC/ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE-PSICOLOGIA/IPE SAÚDE/2022) A Re-


solução n. 6/2019 do Conselho Federal de Psicologia (CFP) institui regras para a elaboração
de documentos escritos produzidos pelo psicólogo no exercício profissional. De acordo com
a referida resolução, as alternativas a seguir constituem modalidades de documentos psicoló-
gicos, EXCETO:
a) Declaração.
b) Atestado Psicológico.
c) Relatório Multiprofissional.

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d) Laudo Psicológico.
e) Resenha.

022. (INÉDITA/2022) O Art. 18 da Resolução n. 6/2019 menciona que para entrega do rela-
tório e laudo psicológico, é dever da(o) psicóloga(o) realizar ao menos ____________ entrevista
devolutiva à pessoa, grupo, instituição atendida ou responsáveis legais.
Complete corretamente a sentença:
a) 3 (três)
b) 1 (uma)
c) 2 (duas)
d) 4 (quatro)

023. (INÉDITA/2022) Dentre os principais instrumentos utilizados em um processo de Avalia-


ção Psicológica estão os testes psicológicos, a entrevista nas suas diferentes modalidades e
a observação. Sobre a observação, marque V para as opções Verdadeira e F para as Falsas.

( ) Fornece informações sobre o sujeito, grupo e contexto avaliado.


( ) Verifica-se a Aparência física; Comunicação; Expressão facial e corporal; Atenção à ta-
refa solicitada para realização. Esses são detalhes que permitem algumas inferências
na interpretação dos resultados.

a) V-F
b) F-V
c) F-F
d) V-V

024. (INÉDITA/2022) Sobre a Pesquisa em Psicologia é com seres humanos, deve-se consi-
derar alguns aspectos:
I – Pesquisas no campo da Psicologia envolvem, muitas vezes, seres humanos, não apenas
quando falamos de estudos em populações clínicas, mas também na adaptação de instru-
mentos, por exemplo. E, por esse motivo, questões éticas precisam ser priorizadas desde a
elaboração de um projeto até a pesquisa propriamente dita.
II – Cozby (2009) destaca que dentre as principais questões éticas que devem ser resguardas
nas pesquisas científicas na ciência do comportamento estão: Avaliar se os procedimentos de
pesquisa podem causar estresse e dano psicológico.
III – A pós o término do experimento, os participantes devem ter acesso completo aos objeti-
vos da pesquisa.
Assinale a opção correta:

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a) I-V, II-V, III-V


b) I-V, II-V, III-F
c) I-F, II-V, III-F
d) I-F, II-F, III-F

025. (INÉDITA/2022) Na Pesquisa envolvendo Seres Humanos, marque corretamente a sigla


que corresponde ao Conselho Nacional de Saúde:
a) CS
b) CNS
c) CNSa
d) CNaS

026. (INÉDITA/2022) Na Pesquisa envolvendo Seres Humanos, marque corretamente a sigla


que corresponde à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa.
a) CNP
b) CONEP
c) CNEP
d) CNaEP

027. (INÉDITA/2022) “A presente Resolução incorpora, sob a ótica do indivíduo e das coletivi-
dades, referenciais da bioética, tais como, autonomia, não maleficência, beneficência, justiça e
equidade, dentre outros, e visa a assegurar os direitos e deveres que dizem respeito aos parti-
cipantes da pesquisa, à comunidade científica e ao Estado”.
Estamos nos referindo a qual Resolução?
a) 196, de 10 de outubro de 1996.
b) 510/2016
c) 466/2016
d) 466, de 12 de dezembro de 2012

028. (QUADRIX/ESPECIALISTA EM PSICOLOGIA/CFP/2018) No CFP, a avaliação dos testes


psicológicos é realizada pelo(pela):
a) Assembleia de Políticas da Administração e das Finanças (APAF).
b) Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP).
c) Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI).
d) Comissão Nacional de Psicologia na Assistência Social (CNPAS).
e) Secretaria de Orientação e Ética (SOE).

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029. (INÉDITA/2022) “O objetivo da (o) profissional que realiza Avaliação Psicológica no


trânsito deve ser a identificação das condições psicológicas mínimas para o condutor de um
veículo automotor não comprometer a segurança no trânsito. Nesse processo de Avaliação
Psicológica, são avaliados e aferidos por meio de métodos e técnicas psicológicas com
base científica reconhecida, uma série de funções psicológicas, traços de personalidade e
aspectos comportamentais”.

030. (INÉDITA/2022) “PARA O EXERCÍCIO DO TRABALHO DA (O) Psicóloga (o) no contexto


da segurança pública e privada há legislações e normas específicas: - O Psicólogo precisa ser
credenciado junto a Polícia Federal (PF) para realização de avaliação psicológica para manu-
seio de arma de fogo”.

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GABARITO
1. c
2. a
3. b
4. a
5. C
6. d
7. b
8. C
9. C
10. C
11. C
12. C
13. d
14. C
15. c
16. a
17. b
18. d
19. b
20. a
21. e
22. b
23. d
24. a
25. b
26. b
27. d
28. c
29. C
30. C

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GABARITO COMENTADO
001. (CESPE/CEBRASPE/ANALISTA LEGISLATIVO–PSICOLOGIA/AL-CE/2021) Processo
técnico e estruturado de investigação de fenômenos psicológicos, que utiliza métodos, téc-
nicas e(ou) instrumentos psicológicos, com o objetivo de prover informações à tomada de
decisão, no âmbito individual, grupal ou institucional, refere-se ao conceito de
a) teste psicológico.
b) entrevista psicológica.
c) avaliação psicológica.
d) pesquisa em psicologia.
e) psicoterapia.

Conforme descrição do enunciado essa é a resposta correta. As letras A e B são técnicas utili-
zadas para uma avaliação psicológica. As letras D e E tratam de serviços/atividades desenvol-
vidas por profissionais da Psicologia.
Letra c.

002. (INÉDITA/2022) Definimos ___________________ como a coleta e a integração de dados re-


lacionados à psicologia com a finalidade de fazer uma estimação psicológica, que é realizada
por meio de instrumentos como testes, entrevistas, estudos de caso, observação comporta-
mental e aparatos e procedimentos de medida especialmente projetados (COHEN et al., 2014).
a) Testagem Psicológica
b) Avaliação Psicológica
c) Consulta Psicológica
d) Psicoterapia

A letra A é a resposta correta conforme enunciado.


Letra a.

003. (INÉDITA/2022) Dentre os principais instrumentos utilizados em um processo de Avalia-


ção Psicológica estão:
a) testes psicológicos, entrevista, pesquisa.
b) testes psicológicos, entrevista, observação.
c) ludoterapia, entrevista, observação.
d) pesquisa, testes psicológicos, entrevista.

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Esta é a alternativa correta de acordo com o enunciado.


A ludoterapia é uma técnica específica utilizada com crianças. E a pesquisa é uma atividade
que pode ser desenvolvida por psicólogos.
Letra b.

004. (INÉDITA/2022) Complete corretamente a sentença:


“O Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos ________________ desenvolvido pelo Conse-
lho Federal de Psicologia ______________ estabelece instrumentos com parecer favorável que
avaliam construtos como: inteligência, personalidade, habilidade, aptidões, comportamento,
interesse profissional, dentre outros fenômenos psicológicos”.
a) Satepsi, CFP
b) Satep, CFP
c) Satep, CPF
d) Satepsi, CPF

A letra A é a alternativa que preenche corretamente a sentença.


Letra a.

005. (INÉDITA/2022) “A entrevista possibilita um conhecimento mais aprofundado da história


de vida do sujeito ou do ambiente avaliado, buscando investigar o contexto familiar, social,
pessoal, condição de saúde física, auto percepção, autocrítica e expectativas de futuro”.

O conteúdo da afirmativa está correto no que se refere a entrevista.


Certo.

006. (INÉDITA/2022) Para o exercício do trabalho da (o) Psicóloga (o) no contexto da segu-
rança pública e privada há informações, legislações e normas específicas:

( ) Código de Ética Profissional do Psicólogo. Brasília, DF. CFP;


( ) Resolução N. 6, de 29 de março de 2019;
( ) O Psicólogo precisa ser credenciado junto a Polícia Federal (PF) para realização de ava-
liação psicológica para manuseio de arma de fogo;
( ) Conhecer sobre o Estatuto de Desarmamento;
( ) Instrução Normativa (IN) n. 78-DG/DPF, de 10 de fevereiro de 2014.

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Levando-se em consideração que (V) significa Verdadeiro e (F) significa Falso a sequência
correta das proposições acima é, respectivamente:
a) V – F – V- V - F
b) V – V – V – V - F
c) F – V – V – V - F
d) V – V – V – V – V

Todas as alternativas estão corretas.


Letra d.

007. (INÉDITA/2022) No que se refere a Elaboração de Documentos Psicológicos, o art. 9º prevê que
a) O relatório psicológico visa a comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em dife-
rentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar orien-
tações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação descrita no
documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico psicológico.
b) Declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de forma
objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização.
c) Atestado psicólogo consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diag-
nóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a
finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
d) O relatório multiprofissional é resultante da atuação da(o) psicóloga(o) em contexto multi-
profissional, podendo ser produzido em conjunto com profissionais de outras áreas, preservan-
do-se a autonomia e a ética profissional dos envolvidos.

A letra B é que responde corretamente o que está prevista no Art. 9º.


Letra b.

008. (INÉDITA/2022) A declaração psicológica é um documento que registra, de forma objeti-


va e sucinta, informações pontuais sobre a prestação de serviços, tais como: comparecimento
e acompanhamento (tempo, dias e horários). Para saber mais informações sobre este docu-
mento e sua estrutura consulte o artigo 9º da Resolução CFP n. 006/2019.

Correta conforme descrição do enunciado.


Certo.

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009. (INÉDITA/2022) O atestado psicológico certifica, com fundamento no diagnóstico psi-


cológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico. Suas principais
finalidades são justificar faltas, impedimentos, afastamentos ou dispensas, ou ainda justificar
aptidão para atividades específicas após um processo de avaliação psicológica.

Correta conforme descrição do enunciado.


Certo.

010. (INÉDITA/2022) O relatório psicológico comunica descritivamente a atuação profissio-


nal em determinado caso, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e
intervenções. A narrativa deve ser detalhada, didática, precisa, harmônica e de linguagem aces-
sível ao destinatário. A descrição literal das sessões, atendimentos ou acolhimentos deve ser
utilizada apenas se justificada tecnicamente e acompanhada do raciocínio técnico. Para saber
mais informações sobre este documento e sua estrutura consulte os artigos 11 e 12 da Reso-
lução CFP n. 006/2019.

Correta conforme descrição do enunciado.


Certo.

011. (INÉDITA/2022) O laudo psicológico resulta de um processo de avaliação psicológica e


objetiva subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. O laudo psico-
lógico deve fornecer apenas as informações necessárias e relacionadas à demanda, relatando
o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico, a hipótese diagnóstica, a evo-
lução do caso, orientação e/ou sugestão de projeto terapêutico. Para saber mais informações
sobre este documento e sua estrutura consulte o artigo 13 da Resolução CFP n. 006/2019.

Correta conforme descrição do enunciado.


Certo.

012. (INÉDITA/2022) O parecer psicológico oferece uma resposta sobre uma questão-pro-
blema pertinente ao campo da Psicologia ou sobre algum documento psicológico, visando
subsidiar tecnicamente uma decisão. Para saber mais informações sobre este documento e
sua estrutura consulte o artigo 14 da Resolução CFP n. 006/2019.

Correta conforme descrição do enunciado.


Certo.

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013. (INÉDITA/2022) Sobre o tempo de guarda e/ou arquivamento de Documentos Psicológi-


cos é correto:
a) 1 ano; prazo que poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial,
ou ainda em casos específicos em que a análise contextual pressupõe a manutenção da guar-
da por maior tempo.
b) 2 anos; prazo que poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judi-
cial, ou ainda em casos específicos em que a análise contextual pressupõe a manutenção da
guarda por maior tempo.
c) 4 anos; prazo que poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judi-
cial, ou ainda em casos específicos em que a análise contextual pressupõe a manutenção da
guarda por maior tempo.
d) 5 anos; prazo que poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judi-
cial, ou ainda em casos específicos em que a análise contextual pressupõe a manutenção da
guarda por maior tempo.

A letra D é a alternativa correta.


Letra d.

014. (INÉDITA/2022) O documento psicológico constitui instrumento de comunicação que


tem como objetivo registrar o serviço prestado pelo psicólogo.

Correta conforme descrição do enunciado.


Certo.

015. (ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE-PSICOLOGIA/IPE SAÚDE/2022) De acordo com a


Resolução n. 6/2019 do CFP, o documento psicológico constitui instrumento de comunicação es-
crita resultante da prestação de serviço psicológico à pessoa, grupo ou instituição. A confecção
do documento psicológico deve ser realizada mediante as seguintes circunstâncias, EXCETO:
a) Solicitação do usuário do serviço de Psicologia.
b) Solicitação dos responsáveis legais do usuário do serviço de psicologia.
c) Solicitação do familiar do usuário do serviço de Psicologia, independentemente da solicita-
ção do usuário e que não seja responsável legal do mesmo.
d) Solicitação de um profissional específico, das equipes multidisciplinares ou das autoridades.
e) Resultante de um processo de avaliação psicológica.

A letra C essa é a alternativa correta conforme Art. 4º, § 1º da Resolução supracitada.


Letra c.

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016. (MS CONCURSOS/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DO GUAPORÉ/2021)


De acordo com a Resolução CFP n. 06/2019, o relatório multiprofissional deve apresentar, no
que tange à atuação da(o) psicóloga(o), as informações da estrutura detalhada abaixo, em
forma de itens, ou texto corrido.
Sobre isso, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
a) 1- Identificação; 2- Descrição da demanda; 3- Procedimento; 4- Análise; 5- Conclusão.
b) 1- Identificação; 2- Descrição da demanda; 3- Análise; 4- Conclusão; 5- Referências.
c) 1- Identificação; 2- Descrição da demanda; 3- Procedimento; 4- Análise; 5- Conclusão;
6- Referências.
d) 1- Título; 2- Identificação; 3- Identificação de quem solicitou o documento; 4- Finalidade;
5- Descrição das condições psicológicas.

De acordo com a Resolução mencionada no enunciado da questão, os itens contidos nesta


alternativa compõem a estrutura do relatório multiprofissional.
Letra a.

017. (INÉDITA/2022) De acordo com a Resolução CFP n. 06/2019, qual é a estrutura do Laudo
Psicológico?
a) Identificação; Descrição da demanda; Procedimento; Análise; Conclusão
b) Identificação; Descrição da demanda; Procedimento; Análise; Conclusão; Referências.
c) Identificação; Descrição da demanda; Procedimento; Análise; Referências.
d) Identificação; Descrição da demanda; Procedimento; Conclusão; Referências.

A letra B é a alternativa que apresenta corretamente a estrutura de um laudo psicológico con-


forme Resolução citada no enunciado da questão.
Letra b.

018. (INÉDITA/2022) A Resolução CFP n. 06/2019, aponta a estrutura do Atestado Psicológi-


co. Dentre as alternativas abaixo, marque a correta:
a) Título; Nome da pessoa ou instituição atendida; Nome do solicitante; Finalidade; Descrição
das condições psicológicas do beneficiário do serviço psicológico.
b) Título; Nome da pessoa ou instituição atendida; Nome do solicitante; Descrição das con-
dições psicológicas do beneficiário do serviço psicológico; O documento deve ser encerrado
com indicação do local, data de emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome
social completo da(do) psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional, com todas as lau-
das numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o)
na última página.

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c) Título; Nome do solicitante; Finalidade; Descrição das condições psicológicas do benefici-


ário do serviço psicológico; O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de
emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo da(do) psicólo-
ga(o), acrescido de sua inscrição profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da
primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
d) Título; Nome da pessoa ou instituição atendida; Nome do solicitante; Finalidade; Descrição
das condições psicológicas do beneficiário do serviço psicológico; O documento deve ser en-
cerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo, em que conste nome completo ou
nome social completo da(do) psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional, com todas
as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psi-
cóloga(o) na última página.

A letra D é a alternativa correta conforme enunciado da questão.


Letra d.

019. (INÉDITA/2022) Sobre a estrutura do Relatório Psicológico é correto o que consta


na opção...
a) Identificação; Descrição da demanda; Procedimento; Análise; Referência.
b) Identificação; Descrição da demanda; Procedimento; Análise; Conclusão.
c) Identificação; Descrição da demanda; Finalidade; Análise; Conclusão.
d) Identificação; Descrição da demanda; Procedimento; Interpretação; Conclusão

A letra B está correta conforme o que consta na Resolução CFP n. 06/2019.


Letra b.

020. (INÉDITA/2022) “Institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pe-
la(o) psicóloga(o) no exercício profissional e revoga a Resolução CFP n. 15/1996, a Resolução
CFP n. 07/2003 e a Resolução CFP n. 04/2019”. De qual Resolução o enunciado se refere?
a) Resolução n. 6/03/2019
b) Resolução n. 6/07/2003
c) Resolução n. 6/04/2019
d) Resolução n. 6/03/2011

A letra A é a alternativa correta, sendo as demais inexistentes.


Letra a.

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solução n. 6/2019 do Conselho Federal de Psicologia (CFP) institui regras para a elaboração
de documentos escritos produzidos pelo psicólogo no exercício profissional. De acordo com
a referida resolução, as alternativas a seguir constituem modalidades de documentos psicoló-
gicos, EXCETO:
a) Declaração.
b) Atestado Psicológico.
c) Relatório Multiprofissional.
d) Laudo Psicológico.
e) Resenha.

Conforme enunciado da questão, Resenha é a única opção que não se trata de um de um do-
cumento psicológico.
Letra e.

022. (INÉDITA/2022) O Art. 18 da Resolução n. 6/2019 menciona que para entrega do rela-
tório e laudo psicológico, é dever da(o) psicóloga(o) realizar ao menos ____________ entrevista
devolutiva à pessoa, grupo, instituição atendida ou responsáveis legais.
Complete corretamente a sentença:
a) 3 (três)
b) 1 (uma)
c) 2 (duas)
d) 4 (quatro)

Conforme previsto no artigo supracitado, é dever do psicólogo realizar ao menos uma entre-
vista devolutiva.
Letra b.

023. (INÉDITA/2022) Dentre os principais instrumentos utilizados em um processo de Avalia-


ção Psicológica estão os testes psicológicos, a entrevista nas suas diferentes modalidades e
a observação. Sobre a observação, marque V para as opções Verdadeira e F para as Falsas.

( ) Fornece informações sobre o sujeito, grupo e contexto avaliado.


( ) Verifica-se a Aparência física; Comunicação; Expressão facial e corporal; Atenção à ta-
refa solicitada para realização. Esses são detalhes que permitem algumas inferências
na interpretação dos resultados.

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a) V-F
b) F-V
c) F-F
d) V-V

As duas opções são verdadeiras no que tange a Observação.


Letra d.

024. (INÉDITA/2022) Sobre a Pesquisa em Psicologia é com seres humanos, deve-se consi-
derar alguns aspectos:
I – Pesquisas no campo da Psicologia envolvem, muitas vezes, seres humanos, não apenas
quando falamos de estudos em populações clínicas, mas também na adaptação de instru-
mentos, por exemplo. E, por esse motivo, questões éticas precisam ser priorizadas desde a
elaboração de um projeto até a pesquisa propriamente dita.
II – Cozby (2009) destaca que dentre as principais questões éticas que devem ser resguardas
nas pesquisas científicas na ciência do comportamento estão: Avaliar se os procedimentos de
pesquisa podem causar estresse e dano psicológico.
III – A pós o término do experimento, os participantes devem ter acesso completo aos objeti-
vos da pesquisa.
Assinale a opção correta:
a) I-V, II-V, III-V
b) I-V, II-V, III-F
c) I-F, II-V, III-F
d) I-F, II-F, III-F

A letra A está correta no que tange a pesquisa envolvendo seres humanos.


Letra a.

025. (INÉDITA/2022) Na Pesquisa envolvendo Seres Humanos, marque corretamente a sigla


que corresponde ao Conselho Nacional de Saúde:
a) CS
b) CNS
c) CNSa
d) CNaS

A letra B é a alternativa correta.


Letra b.
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026. (INÉDITA/2022) Na Pesquisa envolvendo Seres Humanos, marque corretamente a sigla


que corresponde à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa.
a) CNP
b) CONEP
c) CNEP
d) CNaEP

A letra B é a alternativa correta.


Letra b.

027. (INÉDITA/2022) “A presente Resolução incorpora, sob a ótica do indivíduo e das coletivi-
dades, referenciais da bioética, tais como, autonomia, não maleficência, beneficência, justiça e
equidade, dentre outros, e visa a assegurar os direitos e deveres que dizem respeito aos parti-
cipantes da pesquisa, à comunidade científica e ao Estado”.
Estamos nos referindo a qual Resolução?
a) 196, de 10 de outubro de 1996.
b) 510/2016
c) 466/2016
d) 466, de 12 de dezembro de 2012

A letra D é a alternativa correta conforme enunciado da questão.


Letra d.

028. (QUADRIX/ESPECIALISTA EM PSICOLOGIA/CFP/2018) No CFP, a avaliação dos testes


psicológicos é realizada pelo(pela):
a) Assembleia de Políticas da Administração e das Finanças (APAF).
b) Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP).
c) Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI).
d) Comissão Nacional de Psicologia na Assistência Social (CNPAS).
e) Secretaria de Orientação e Ética (SOE).

A letra C é a alternativa correta conforme enunciado da questão.


Letra c.

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Avaliação Psicológica
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029. (INÉDITA/2022) “O objetivo da (o) profissional que realiza Avaliação Psicológica no


trânsito deve ser a identificação das condições psicológicas mínimas para o condutor de um
veículo automotor não comprometer a segurança no trânsito. Nesse processo de Avaliação
Psicológica, são avaliados e aferidos por meio de métodos e técnicas psicológicas com
base científica reconhecida, uma série de funções psicológicas, traços de personalidade e
aspectos comportamentais”.

Está correto conforme previsto nas avaliações psicológicas no contexto do trânsito.


Certo.

030. (INÉDITA/2022) “PARA O EXERCÍCIO DO TRABALHO DA (O) Psicóloga (o) no contexto


da segurança pública e privada há legislações e normas específicas: - O Psicólogo precisa ser
credenciado junto a Polícia Federal (PF) para realização de avaliação psicológica para manu-
seio de arma de fogo”.

Correto conforme previsto nas avaliações psicológicas no contexto da segurança.


Certo.

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REFERÊNCIAS
COHEN, R. J.; SWERDLIK, M. E.; STURMAN, E. D. Testagem e avaliação psicológica: introdução
a testes e medidas. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP n.007/2009. Disponível em: http://site.


cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/09/Resolução-CFP-007-09-anexo-II-alterado-pela-Reso-
lução-CFP-9_11.pdf. Acesso em 09 de Dez 2014.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP n.009/2011. Disponível em: http://site.


cfp.org.br/wp-content/uploads/2011/05/resolucao2011_009.pdf. Acesso em 09 de Dez 2014.

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS PSICOLÓGICOS. Orientações sobre a Resolução CFP n.


006/2019. Comissão de Orientação e Fiscalização CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA 12ª
REGIÃO. Agosto de 2019.

HUTZ, C. S. Ética na avaliação psicológica. In: C. S. Hutz (Org.), Avanços e polêmicas em ava-
liação psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2009.

HUTZ, C. S. Questões éticas na avaliação psicológica. In: HUTZ, C. S.; BANDEIRA, D. R.; TREN-
TINI, C. M. (Orgs.), Psicometria. Porto Alegre: Artmed, 2015.

MÄDER, Bruno Jardini (org.) Caderno de avaliação psicológica: dimensões, campos de atua-
ção e atenção. Curitiba: CRP- PR, 2016.

RESOLUÇÃO CFP n. 013/2007 – Institui a consolidação das resoluções relativas ao título profis-
sional de especialista em Psicologia e dispõe sobre normas e procedimentos para seu registro.

SAWAIA, Bader. As artimanhas da exclusão. São Paulo: Vozes, 1999.

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Ariete Bittencourt Pinto
Graduação em Psicologia pela Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc – Joaçaba (1999)
e Mestrado em Ciências da Saúde Humana pela Universidade do Contestado – Campus Concórdia
(2005). É docente na Universidade do Contestado – UnC (há 18 anos). Coordenadora do Núcleo Docente
Estruturante (NDE) do Curso de Psicologia e Coordenadora do Núcleo de Serviços em Psicologia (Clínica
Escola). Anualmente é membro de bancas de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de
Psicologia. É professora-orientadora de Trabalho de Conclusão de Curso I e II do Curso de Psicologia.
Professora-orientadora de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório de Psicologia Clínica e da Saúde
I e II; e professora-orientadora de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório de Psicologia Escolar I e
II. É psicóloga clínica e psicóloga credenciada pela Polícia Federal para Avaliação Psicológica para Arma
de Fogo. Foi Coordenadora do Curso de Psicologia da Universidade do Contestado (UnC) – Concórdia.
Foi docente na Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc (2010 a 2016). Docente na graduação
e na pós-graduação. Membro do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Contestado. Editora
assistente da Revista Interdisciplinar: Saúde e Meio Ambiente da Universidade do Contestado. Parecerista
no I Congresso Catarinense de Psicologia: Ciência e Profissão (2015).

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