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A sexualidade é uma parte natural da experiência humana e é caracterizada por uma ampla

diversidade de expressões e preferências.

Na sociedade moderna, anos 2023, é verdade que ainda existem preconceitos e estigmas
relacionados à sexualidade. Esses preconceitos podem ter origens culturais, religiosas ou
sociais, que podem limitar a compreensão e a aceitação de diferentes orientações sexuais e
identidades de gênero. É importante combater esses preconceitos, promovendo uma visão
mais inclusiva e respeitosa da diversidade sexual.

Além disso, é válido mencionar que a sexualidade vai além do ato sexual em si. Envolve a
expressão dos desejos, a construção de relacionamentos, a intimidade emocional e a
realização pessoal. A compreensão da sexualidade como um aspecto integral da vida humana
é essencial para promover uma sociedade mais saudável e respeitosa.

Em vez de utilizar termos pejorativos e negativos, é mais construtivo buscar o diálogo aberto e
a educação sexual inclusiva. Dessa forma, podemos superar os estigmas e promover uma visão
mais positiva e respeitosa da sexualidade, permitindo que cada indivíduo viva e expresse sua
sexualidade de maneira saudável e consensual.

De acordo com a propostas por Sigmund Freud, desde a infância, é feita e desenvolvida a
sexualidade por algumas fases, que incluem a fase oral, a fase anal, a fase fálica e a fase
genital.

Durante a fase oral, que ocorre nos primeiros anos de vida, a boca é a principal zona erógena,
e as crianças experimentam o mundo através da sucção e da alimentação. Na fase anal, a
criança desenvolve o controle dos esfíncteres e lida com questões de controle e autonomia
relacionadas às funções excretoras.

A fase fálica é marcada pela descoberta da diferença sexual e da curiosidade sobre os genitais.
Nessa fase, a criança desenvolve o complexo de Édipo (para meninos) ou o complexo de
Electra (para meninas), que envolve sentimentos de atração pelo genitor do sexo oposto e
rivalidade com o genitor do mesmo sexo.

Finalmente, na fase genital, ocorre a maturação sexual e o despertar dos desejos sexuais
direcionados para outras pessoas.

Essas fases propostas por Freud são consideradas uma teoria psicanalítica e não são aceitas
universalmente por todos os teóricos contemporâneos. Outras correntes da psicologia, como a
psicologia humanista e a psicologia cognitiva, também abordam o desenvolvimento da
sexualidade, mas podem utilizar diferentes conceitos e abordagens.

É importante lembrar que o desenvolvimento da sexualidade é influenciado por diversos


fatores, como a cultura, o ambiente familiar, as experiências pessoais e as influências sociais.
Cada indivíduo tem sua própria jornada de desenvolvimento sexual e formação de
personalidade, sendo importante respeitar e compreender as singularidades de cada pessoa.

Na fase da adolescência, a sexualidade passa por importantes transformações e descobertas.


Nesse período, os jovens experimentam mudanças físicas, hormonais e psicossociais, que têm
um impacto significativo em sua vivência da sexualidade.

Os adolescentes começam a desenvolver um maior interesse por relacionamentos românticos


e podem experimentar novas sensações, desejos e emoções relacionados à sua sexualidade.
Nessa fase, eles estão explorando sua identidade sexual, descobrindo suas preferências e
orientações sexuais.

Além disso, a adolescência é um momento em que a educação sexual desempenha um papel


fundamental. É importante que os jovens tenham acesso a informações precisas e abrangentes
sobre saúde sexual, contracepção, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e
consentimento, para que possam tomar decisões informadas e saudáveis sobre sua
sexualidade.

É fundamental que a sociedade e os educadores estejam preparados para abordar


abertamente a sexualidade dos adolescentes, oferecendo um ambiente seguro e livre de
julgamentos, onde eles possam buscar orientação e esclarecer suas dúvidas. Promover uma
educação sexual inclusiva e abrangente contribui para que os adolescentes desenvolvam uma
visão positiva e saudável da sexualidade, com ênfase no respeito, no consentimento e no
autocuidado.

É importante lembrar que cada adolescente tem seu próprio ritmo de desenvolvimento e
descoberta sexual. Alguns podem iniciar sua vida sexual na adolescência, enquanto outros
podem optar por aguardar até se sentirem prontos. O respeito à autonomia e aos direitos
sexuais dos adolescentes é essencial para promover uma sexualidade saudável e responsável
nessa fase da vida.

Na fase adulta, a sexualidade continua a desempenhar um papel importante na vida das


pessoas. No entanto, é importante lembrar que a sexualidade é uma experiência individual e
pode variar de pessoa para pessoa.

Na fase adulta, as relações sexuais geralmente envolvem parceiros consensuais e maduras


emocionalmente.
Os relacionamentos íntimos e duradouros são comuns nessa fase, e a sexualidade pode ser
uma forma de expressar afeto, intimidade e prazer mútuo.

A sexualidade adulta também é influenciada por vários fatores, como a saúde física e
emocional, o nível de intimidade e comunicação no relacionamento, as crenças e valores
pessoais e as circunstâncias de vida.

Algumas pessoas podem enfrentar desafios na vida sexual, como disfunção erétil, falta de
libido, problemas de comunicação ou mudanças hormonais relacionadas à idade. É importante
que essas questões sejam abordadas com abertura e buscando ajuda profissional, se
necessário.
Além disso, a sexualidade na fase adulta pode incluir a exploração de novas fantasias,
preferências ou práticas sexuais, desde que sejam consensuais e respeitem os limites e valores
de todos os envolvidos.

É absurdo que algumas pessoas, mesmo aos quarenta anos, expressem a frase "já estou velho
para isso". Estudos comprovam que tanto homens quanto mulheres podem ter uma vida
sexual ativa até o final de suas vidas. É fundamental desafiar essa mentalidade limitante e
compreender que a sexualidade não possui um prazo de validade determinado pelo
envelhecimento.

A sexualidade é uma parte natural e saudável da vida humana, independentemente da idade.


É crucial combater os preconceitos e estereótipos relacionados à sexualidade na terceira
idade, promovendo uma visão inclusiva e positiva. Devemos encorajar os idosos a expressarem
sua sexualidade de maneira livre e respeitosa, valorizando o prazer, a intimidade e o bem-estar
emocional que a atividade sexual pode proporcionar.

Em suma, o envelhecimento é uma realidade inescapável, mas podemos nos preparar para
vivê-lo com qualidade em todos os aspectos, inclusive na sexualidade. É fundamental quebrar
os tabus e preconceitos, reconhecendo que a vida sexual pode ser plena e satisfatória em
qualquer fase da vida, desde que haja respeito, consentimento e cuidado com a saúde física e
emocional.
Prazer para a vida toda. :D

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