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Disciplina; DESENVOLVIMENTO HUMANO II

Seminário N1
Docente:
Ivaldo
Discentes:
Sarah Diniz dos Santos Oliveira
Período: 3° Noturno
Goiânia, 04 de Abril de 2023

ATIVIDADE DE FIXAÇÃO

Responda às seguintes questões, presentes nos textos, descrevendo os conceitos e relacionando com exemplos
em cada uma das questões:

1. O que é adolescência, quando ela começa e termina, e quais são as oportunidades e os riscos
acarretados por ela?

2. Quais são as alterações físicas que os adolescentes experimentam e como essas alterações os afetam
em termos psicológicos?

3. Que tipo de desenvolvimento cerebral ocorre durante a adolescência, e como ele afeta o
comportamento?

4. Cite alguns problemas de saúde comuns na adolescência. Como eles podem ser evitados?

5. Como o pensamento e o uso da linguagem na adolescência diferem da infância?

6. Quais são os critérios que os adolescentes usam para fazer julgamentos morais
7. Quais são as influências que afetam o sucesso escolar dos adolescentes, seu planejamento e
preparação educacional e vocacional?

8. Como os adolescentes formam uma identidade, e qual é o papel do gênero e da etnia?

9. O que determina a orientação sexual, quais são as práticas sexuais mais comuns entre os adolescentes
e o que leva alguns deles a se envolver em um comportamento sexual de risco?

Respostas

1.

● A passagem da infância à vida adulta é marcada por um longo período chamado adolescência, que
envolve mudanças físicas, cognitivas, emocionais e sociais. O início da puberdade, que leva à
maturidade sexual, é um evento importante. A adolescência é geralmente definida como o período entre
11 e 19 ou 20 anos de idade,é uma construção social que ocorre em várias culturas, mas com formas
diferentes.
● A adolescência oferece oportunidades para crescimento cognitivo, social e de autoestima. Os riscos à
saúde mental e física incluem mortalidade por acidentes, homicídio e suicídio. Felizmente, há
tendências animadoras: desde a década de 1990, os adolescentes tornaram-se menos propensos a se
envolverem em comportamentos de risco como usar álcool, tabaco ou maconha, dirigir sem cinto de
segurança, portar armas, ter relações sexuais não protegidas ou tentar suicídio.
2. A puberdade é iniciada por um aumento de hormônios liberados pelo hipotálamo . Um gene (GPR54) no
cromossomo 19 é essencial para o desenvolvimento. Agora, estudos de imagem revelam que o cérebro do
adolescente ainda está em desenvolvimento. Isso levantou questões sobre se os adolescentes podem ser
responsabilizados legalmente por seus atos. A testosterona desempenha um papel importante no
crescimento do clitóris, dos ossos e dos pelos púbicos e axilares das meninas durante a puberdade. Estudos
sugerem que o acúmulo de leptina, um hormônio associado à obesidade, pode ser a ligação entre gordura
corporal e puberdade mais precoce. Algumas pesquisas também atribuem a intensa emotividade e
instabilidade de humor no início da adolescência a esses desenvolvimentos hormonais.

3. A propensão para comportamento de risco nos adolescentes parece resultar da interação entre uma rede
sócio emocional, sensível a estímulos sociais e emocionais, e uma rede de controle cognitivo que regula as
respostas. Esses achados explicam por que os adolescentes tendem a comportamento de risco em grupos,
processam informações sobre emoções de forma diferente e possuem sistemas frontais ainda não
desenvolvidos, associados à motivação, impulsividade e adicção. Os adolescentes têm um cérebro imaturo
devido ao aumento na substância branca típica do cérebro infantil e à desativação de conexões dendríticas
não utilizadas, resultando em uma redução na densidade da substância cinzenta. A estimulação cognitiva
durante a adolescência faz uma diferença crítica no desenvolvimento do cérebro, ao estabelecer as bases
neurais que serão utilizadas pelo resto da vida.

4.

● Os adolescentes em países industrializados ocidentais, especialmente aqueles de famílias menos


abastadas, relatam problemas de saúde como dores de cabeça, dores de estômago, dores nas costas,
nervosismo e cansaço. Alguns problemas de saúde específicos incluem forma física, necessidades de
sono, transtornos alimentares, abuso de drogas, depressão e causas de morte na adolescência.
● O exercício é essencial para a saúde mental e física de adolescentes, pois ajuda a controlar o peso,
reduzir o estresse e a ansiedade, melhorar as notas escolares, a autoestima e o bem-estar geral.
Infelizmente, apenas um terço dos adolescentes norte-americanos praticam atividades físicas na
quantidade recomendada, enquanto a proporção de jovens inativos aumenta ao longo dos anos do ensino
médio. A boa nutrição é vital para o crescimento saudável da adolescência e para desenvolver hábitos
alimentares adequados que durarão na vida adulta.
5.

● A aparência dos adolescentes é diferente quando comparada às crianças e eles também pensam e falam
de forma diferente. O pensamento abstrato desenvolvido por volta dos 11 anos traz implicações
emocionais e aumenta o processamento de informação. Pesquisas apontam mudanças estruturais e
funcionais na cognição do adolescente.
● O uso da linguagem pelas crianças reflete seu nível de desenvolvimento cognitivo. Crianças na
adolescência têm um vocabulário maior e são mais hábeis em utilizar abstrações e termos lógicos. Seu
vocabulário pode variar de acordo com o gênero, etnia, região geográfica, etc. Eles também
desenvolvem a habilidade de adaptar sua conversa à plateia. A gíria adolescente é parte do processo de
desenvolvimento de uma identidade independente dos pais e do mundo adulto.

6. À medida que as crianças alcançam níveis cognitivos mais altos, elas desenvolvem tendências ao altruísmo
e à empatia. Esta tendência promove o desenvolvimento moral, conforme a teoria de Lawrence Kohlberg, o
trabalho de Carol Gilligan sobre desenvolvimento moral em mulheres e meninas, e a pesquisa sobre
comportamentos pró-sociais na adolescência. Kohlberg descreveu três níveis de raciocínio moral, sendo
cada um dividido em dois estágios. O primeiro nível é a Moralidade Pré-Convencional, onde as pessoas
agem sob controle externo e obedecem às regras para evitar punição ou ganhar recompensas. O segundo
nível é a Moralidade Convencional, onde as pessoas internalizam os padrões da figura autoritária e se
preocupam em ser "bons" e manter a ordem social. O terceiro nível é a Moralidade Pós-convencional, onde
as pessoas reconhecem conflitos entre os padrões morais e fazem seus próprios julgamentos com base em
princípios de correção e justiça. Muitas vezes, é o raciocínio por trás da resposta a um dilema moral que
indica o estágio de desenvolvimento moral.

7. Fatores como o estilo de parentalidade, nível socioeconômico, qualidade do ambiente doméstico, gênero,
etnia, influência dos pares e qualidade do ensino influenciam o desempenho escolar na adolescência. Os
cérebros de homens e mulheres são diferentes, e tornam-se ainda mais diferentes com a idade. Influências
familiares, escolares, da vizinhança, papéis de gênero e culturais também desempenham um papel. A
qualidade da educação influencia diretamente o desempenho dos alunos. A transição entre o ensino
fundamental e médio também pode afetar o desempenho do aluno. Tecnologias como computadores e
videogames podem ter um efeito negativo na aprendizagem, pois afetam o tempo de leitura e o pensamento
crítico. Muitos fatores influenciam a forma como os jovens desenvolvem metas em relação à carreira que
querem seguir. Estes fatores incluem capacidade individual e personalidade, educação, ambiente econômico
e étnico, conselho de orientadores educacionais, experiências de vida e valores sociais. O gênero e os
estereótipos de gênero ainda influenciam a escolha da profissão, enquanto o próprio sistema educacional
pode agir como um freio às aspirações vocacionais. O reconhecimento de uma ampla variedade de
inteligências aliado a um ensino mais flexível e ao aconselhamento vocacional pode permitir que mais
jovens atinjam suas metas educacionais.

8. A busca da identidade é um processo saudável e vital que ocorre durante a adolescência, quando os jovens
precisam encontrar maneiras de usar as habilidades adquiridas. De acordo com Erikson, a crise de
identidade envolve escolher uma ocupação, adotar valores e desenvolver uma identidade sexual satisfatória.
A moratória psicossocial oferecida pela adolescência permite que os jovens busquem compromissos aos
quais possam ser fiéis, desenvolvendo assim a virtude da fidelidade. A teoria de Erikson foi criticada por ter
descrito o desenvolvimento da identidade masculina como a norma, enquanto as mulheres se definem
através do casamento e da maternidade. Pesquisas apoiam a visão de Erikson de que, para mulheres,
identidade e intimidade se desenvolvem juntas. Alguns pesquisadores veem isso como fragilidade na teoria
de Erikson, enquanto outros argumentam que diferenças individuais podem ser mais importantes do que
diferenças de gênero. A autoestima feminina depende mais das vinculações com os outros, e as meninas
adolescentes tendem a ter autoestima mais baixa do que os meninos. Para muitos jovens de grupos
minoritários, a raça ou etnia é fundamental na formação da identidade, e existem quatro estados de
identidade étnica: difusa, execução, moratória e realizada

9. Durante o século XX, mudanças na aceitação da homossexualidade e outras formas de atividade sexual
trouxeram uma consciência maior da sexualidade. O processo de aquisição da identidade sexual é
impulsionado biologicamente, mas também é definido culturalmente. A prevalência da orientação
homossexual varia amplamente e depende se a medida é feita pela atração ou excitação sexual,
comportamento ou identidade sexual. Na adolescência, a orientação sexual de uma pessoa se torna
premente. Em média, as meninas têm sua primeira relação sexual aos 17 anos, enquanto os meninos aos 16.
Os adolescentes afro-americanos e latinos tendem a iniciar a atividade sexual mais cedo do que os jovens
brancos. ISTs são doenças infecciosas transmitidas por contato sexual. Estima-se que 19 milhões de novos
casos sejam diagnosticados anualmente, e 65 milhões de norte-americanos tenham uma IST incurável. Os
adolescentes são particularmente vulneráveis, e podem sofrer de HPV, clamídia, gonorreia, herpes genital,
hepatite B ou tricomoníase. Há agora uma vacina para HPV, e tratamentos antivirais para HIV. Educação
sobre sexo e IST/HIV é essencial para promover comportamentos responsáveis e prevenir a disseminação
dessas doenças.

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