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Desenvolvimento Sexual de Crianças

com
Necessidades Educativas Especiais

Fanny Fernandes
25h
CONTEÚDOS
PROGRAMÁTICOS

• Educação Sexual na Deficiência


• Conceito de Sexualidade
• O que é a Educação Sexual
• Auxiliar as crianças portadoras de deficiência para a
sexualidade

• Cognição, Valores e Sexualidade


• Direito à Sexualidade
O que significa

NEE?

Necessidades Educativas Especiais


CONCEITO DE NEE
O conceito de NEE abrange crianças e
adolescentes com aprendizagens atípicas:

Têm dificuldade em acompanhar o currículo normal,


sendo necessário, na maioria dos casos, proceder-se a
adequações/adaptações curriculares, mais ou
menos generalizadas, e a recorrer-se a serviços e
apoios especializados tendo sempre presente as
capacidades e necessidades dessas mesmas crianças
e adolescentes.
Por serviços de Educação Especial
entende-se:
APRENDIZAGEM EM NEE
• Nem todos os indivíduos aprendem da mesma forma;
• As crianças com multideficiência também podem
apresentar diferentes estilos de aprendizagem;
• Este aspecto é muito importante quando se planeia a
intervenção;
• Saber a forma como ela processa a informação que recebe
e o seu tempo de resposta é fundamental para o
desenvolvimento do trabalho do educador;
APRENDIZAGEM EM NEE
• A observação deste aspeto depende, em parte, a forma
como se irá organizar o seu espaço de aprendizagem;

Neste sentido, o educador necessita de obter informação


específica acerca do estilo de aprendizagem da criança,
podendo fazê-lo através da observação, da entrevista à
família e/ou a outros técnicos relevantes que trabalham com
ela.
APRENDIZAGEM EM NEE
• Para se conhecer o estilo de aprendizagem da criança é
importante:
• Considerar a sua personalidade, pois naturalmente as
crianças apresentam personalidades diferentes umas das
outras: algumas são mais inibidas e passivas, outras são
mais ativas
• Os valores culturais do seu ambiente (cultura, crenças,
…);
• Saber o que é que ela precisa de aprender;
• Quais são as preocupações da família e as suas
prioridades;
• Quais as recomendações da equipa que trabalha com ela.
APRENDIZAGEM EM NEE
O educador também deve ter em conta, na escolha do
estilo de aprendizagem:
• Saber como é que a criança interage com o meio
ambiente;
• Saber como é que recebe e processa a
informação;
• Saber qual a sua capacidade de atenção;
• Saber quais os tipos de ajuda que ela prefere.
As Crianças e a
Sexualidade

O que entende por


sexualidade???
SEXO VERSUS SEXUALIDADE
• Em primeiro lugar convém fazer uma distinção
entre sexo e sexualidade;
• A sexualidade humana não pode ser reduzida à
sua função reprodutiva, de procriação;
• Deve ser considerada como parte integrante da
identidade de uma pessoa;
• Envolve as dimensões: afetiva, social e cultural;
• Exerce uma função de prazer, refletindo
sentimentos, emoções, valores e um sentido de
intimidade.
SEXO VERSUS SEXUALIDADE
Desde a infância as experiências de sexualidade já são
sentidas e vivenciadas até ao período da adolescência,
onde as grandes transformações físicas e psicológicas
irão preparar o jovem para vida adulta.
As crianças e a sexualidade

A partir do sétimo
mês de gestação, o
feto masculino
começa a ter ereções
regulares, que têm a
ver com o próprio
amadurecimento do
órgão genital.
As crianças e a sexualidade

Depois de deixar as fraldas, o bebé percebe que sente prazer


quando toca nos genitais.
Essa "manipulação" do corpo faz parte da descoberta da
sexualidade e quando o bebé percebe, instintivamente, que
"tem prazer", começa a repetir o gesto.
As crianças e a sexualidade -
Manifestações da sexualidade

• Até aos 2 anos, este prazer está associado às necessidades


orgânicas:;
alimentação, higiene e comunicação
As crianças e a sexualidade-
Manifestações da sexualidade
Aos 3 e 4 anos, dá-se o início da integração social:
• Criança começa a relacionar-se com outras pessoas e
não apenas com as figuras de apego;
• Apercebe-se das diferenças corporais e de género;
• Revelar curiosidade sobre determinadas questões
ligadas à sexualidade (a sua origem, os órgãos
genitais);
• A criança procura respostas para as suas questões ou
formula ela própria, as suas teorias;
• Adquire comportamentos e por imitação, apreende os
papéis sexuais que são atribuídos pela sociedade.
As crianças e a sexualidade -
Manifestações da sexualidade

Por volta dos 3/4 anos, as crianças começam a


brincar aos médicos.
Um comportamento normal,
que favorece a descoberta
do próprio corpo e do
corpo do outro.
As crianças e a sexualidade -
Manifestações da sexualidade
• Entre os 5 e os 8 anos, as crianças continuam a masturbar-
se, descobrindo e explorando o próprio corpo.

Nesta fase, as crianças estabelecem uma relação positiva com


crianças do mesmo sexo, adotando atitudes idênticas.

Revelam curiosidade em relação à gravidez e ao nascimento.


A sua orientação sexual já se encontra definida.
As crianças e a sexualidade -
Manifestações da sexualidade
• Dos 9 aos 12 anos, os laços de amizade com os pares do mesmo
sexo são reforçados e a criança/jovem é facilmente influenciada
pelo grupo de amigos;
• Nesta altura inicia-se a puberdade;
• Pode surgir a masturbação até atingir o orgasmo e ocorrer a
primeira experiência sexual;
• Com a puberdade inicia-se a adolescência, período que marca a
transição da infância à idade adulta e que se caracteriza por um
conjunto de alterações biológicas, sociais, familiares e
psicológicas.
O que é a Sexualidade?

Não se baseia só em
relações íntimas,
mas também em
aspectos emocionais
e físicos, como
afetos, abraços,
carícias, palavras
meigas, entre
outros;
Definiu sexualidade como uma energia que
encontra a sua expressão física, psicológica
e social no desejo de contacto, ternura e às
vezes amor.
SEXUALIDADE
“A sexualidade, quando inserida nas circunstâncias
de vida de uma pessoa, participa do seu processo de
desenvolvimento e, é um instrumento que propicia
experiências indispensáveis ao crescimento pessoal,
à autonomia e ao desenvolvimento da
individualidade. Percebemos que há um vínculo
estabelecido entre a sexualidade e a cidadania,
acreditando que, pela vivência saudável da
sexualidade, cada um aprende a relacionar-se
melhor consigo mesmo e com o outro, percorrendo
um caminho mais seguro na construção da sua
identidade e, em consequência da sua cidadania.”
Moraes, 2006
Como a sexualidade contribui para a auto-estima?
• Proporciona ótimo exercício físico;
• Ativa a circulação sanguínea;
• Melhora atividade cardiovascular;
• Melhora atividade renal;
• Contraria a osteoporose;
• Previne as doenças da próstata;
• Reduz o stress e a depressão;
• Reforça o sistema imunitário;
• Alivia as dores de cabeça e as dores
menstruais;
• Combate as insónias;
• Melhora e tonifica a pele;
• Aumenta as capacidades mentais.
Não terão os Deficientes o mesmo
Direito à Sexualidade?
Educação Sexual

Em que consiste???
O que é a Educação Sexual?
• Processo de aquisição de informação e formação de atitudes,
crenças e valores sobre a identidade, relacionamentos e
intimidade;

• Abrange o desenvolvimento sexual, saúde reprodutiva, relações


interpessoais, carinho, intimidade, imagem corporal e papéis de
género;

• Aborda as dimensões biológica, sociocultural, psicológica e


espiritual da sexualidade do domínio cognitivo (informações), o
domínio afectivo (sentimentos, valores e atitudes), e o domínio
comportamental (comunicação e tomada de decisões).
O que é a Educação Sexual?

• Deve ser um conjunto de


atividades;
• Objetivo ajudar as pessoas a
encararem a sexualidade como
uma componente positiva do
seu corpo, das suas vidas, das
relações que estabelecem;
• Permite a escolha dos
caminhos a seguir de uma
forma informada e consciente.
Definição que pode criar controvérsia
• Conflito acerca do conteúdo moral que levou a uma geração
de jovens que receberam apenas informações sobre
“abstinência", aumentando as taxas de doenças (SIDA),
gravidezes não desejadas (adolescência) e abusos;

• Para todos os alunos, com e sem deficiência, a educação


sexual permanece polémica;

• A maioria das pessoas pensa na educação sexual como o


fornecimento de informações sobre a sexualidade como algo
puramente físico;
A Educação Sexual nas Escolas

• Abordagem ao tema em todos os ciclos de ensino, com um


aprofundamento adequado ao nível etário dos alunos;

• Contemplação da educação sexual nos programas das


diferentes disciplinas e a existência de trabalhos
interdisciplinares;

• Desenvolvimento de projetos extracurriculares;


Dimensões da Educação Sexual

1. Biológica
2. Psicológica
3. Social/Ética
Dimensões da Educação Sexual

Biológica
informações sobre anatomia e fisiologia da sexualidade e da
reprodução, resposta sexual humana;

Psicológica
informações sobre a identidade de género, a orientação sexual,
a auto-imagem e a construção da identidade sexual e todo o
processo relacional, em particular as relações afectivo-sexuais

Social/Ética
englobasse as discussões sobre valores e atitudes e os modelos
morais
Objetivos da Educação Sexual
• Contribuir (ainda que parcialmente) para uma
vivência mais informada, gratificante, autónoma e
responsável da sexualidade.
Educação Sexual na Deficiência
INFORMAL FORMAL
• É o processo mais • Desenvolve-se no âmbito
básico de aprendizagem do Sistema Educativo:
da sexualidade;
• Escola
• É determinada pelas • Professores
experiências do
quotidiano; • Auxiliares
• Decorre de forma • Pode assumir uma forma
espontânea e não é disciplinar ou inter e
consciencializada; transdisciplinar (conteúdos
• Pais, pares, media… selecionados com
atividades integradas).
Educação Sexual na Deficiência
É tarefa dos
educadores,
professores e
técnicos garantir as
condições para o
exercício da vida
social na deficiência
– onde estão
incluídas as questões
sexuais.
Educação Sexual na Deficiência
Conteúdos que podem ser abordados na
Educação Sexual:
• Conhecimento do seu corpo e o do outro sexo;
• Comunicação (expressão) de sentimentos e sensações;
• Distinção entre o público e o privado;
• Os vários tipos de sentimentos e a sua importância nas relações
interpessoais;
• Conceitos e práticas básicas de Saúde Sexual e Reprodutiva;
• Práticas de cuidado diário do corpo;
• Reforço da autoestima e autoimagem positivas;
• Assertividade para reagir a comportamentos não desejados.
Educação Sexual na Deficiência

Os alunos com NEE necessitam de:


•Desenvolver fortemente a autoestima;
•Estabelecer relações de amizade e afetividade (necessitam de
amar e ser amadas; de tocar e serem tocadas);
•Desenvolver conhecimentos e uma atitude positiva face à
sexualidade;
•Acesso à informação/formação nesta área, para que possam
aprender a viver a sua sexualidade de forma ativa e responsável.
Educação Sexual na Deficiência
Como auxiliares de ação educativa podem e devem
participar na Educação Sexual, ensinando a criança
através de várias formas e maneiras:
• Cartões apelativos;
• Imagens;
• Gestos;
• Ida a locais apropriados;
Educação Sexual na Deficiência
O que pode ocorrer de diferente?
•A forma como exteriorizam a atividade sexual;
•Dificuldade na exploração e experimentação da sexualidade;

•O técnico deve encarar a educação sexual como algo tão


natural como a aquisição de outros conhecimentos (ex:
linguagem);

•Deve também olhar para cada criança de forma individual,


porque todos somos diferentes e temos necessidades
diferentes;
Educação Sexual na Deficiência
Educação Sexual na Deficiência
Como auxiliar as crianças com
deficiência para a sexualidade
• É importante que o cuidador encare a educação
sexual como algo natural, que faz parte do
crescimento pessoal de cada criança, e que como tal
deve ser abordado com cada pessoa de uma forma
única.

• A sexualidade existe desde os primeiros anos de vida.

• Existem várias etapas na educação sexual de cada


criança.
O nosso papel como técnicos, educadores e
pais:

CRECHE
(até aos 2 anos)
O nosso papel como técnicos, educadores e
pais:

JARDIM DE INFÂNCIA
(dos 3 aos 6 anos)
O nosso papel como técnicos, educadores e
pais:

INFÂNCIA
(dos 6 aos 12 anos)
O nosso papel como técnicos, educadores e
pais:

ADOLESCÊNCIA

(a partir da puberdade)
Perfil do Auxiliar
• Preocupação genuína com o bem-estar físico e psicológico dos
outros;
• Aceitação confortável da sua sexualidade e da dos outros;
• Respeito pelas opiniões dos outros;
• Atitude favorável ao envolvimento dos pais e de outros
agentes de educação;
• Compromisso de confidencialidade sobre as informações
pessoais que possam ser transmitidas pelos alunos;
• Capacidade para reconhecer as situações que requerem a
intervenção de outros profissionais.
Fatores de sucesso no
desenvolvimento da Educação Sexual
• Sejam tão neutros quanto possível;
• Não atribua previamente “certos” e “errados”;
• Controle a emissão de juízos de valor;
• Proporcione a identificação de valores pessoais (criando um
clima aberto e não constrangedor);
• Atue pedagogicamente através da partilha em vez da
imposição de definições do saber;
• Permita que se façam escolhas;
• Disponibilize material de apoio;
Fatores de sucesso no
desenvolvimento da Educação Sexual
• Demonstre disponibilidade e confiança;
• Utilize vocabulário adequado do ponto de vista técnico e
pedagógico;
• Assente as suas informações/conhecimentos em dados
científicos corretos e atualizados;
• Aborde conteúdos apropriados à faixa etária e nível de
desenvolvimento dos alunos tendo sempre em conta os
interesses destes;
• Procure a coerência entre as suas intervenções
pedagógico-profissionais e as suas práticas como pessoa.
Alerta para alguns sinais!
• A masturbação pode acontecer em público, os pais têm de
ensinar o valor da intimidade e da privacidade. Explicando
que o corpo é um tesouro que deve ser guardado.

• A masturbação ou os contactos com outras crianças são


demasiado frequentes; se chega a casa e abdica de outros
entretenimentos ou tarefas e se começa a isolar, o mais
indicado é distrair a criança e chamá-la para outras atividades;

Caso o comportamento se mantenha, então será preciso


consultar o médico ou um psicólogo.
“TENHO PARALISIA CEREBRAL E
FAÇO SEXO”
Paralisia Cerebral
No sexo em si, como em tudo o mais, o grande
problema das pessoas com paralisia cerebral é a falta
de coordenação motora, a qual também dificulta ou
impossibilita a masturbação. Além do mais, a paralisia
cerebral deforma suas feições físicas, tornando-os um
improvável objeto de desejo de um homem ou mulher
- embora uns poucos tenham atração física por
pessoas nesta condição - e dificulta ou impossibilita a
fala, a qual é importantíssima na sedução.
Síndrome de Down e a
Sexualidade
O síndrome de Down tem um cromossoma a mais…
cromossoma do amor 
Mitos e preconceitos
• As pessoas com síndrome de Down possuem um maior
apetite e atividade sexual;
• Movimenta-se somente por instintos e não pode
controlar seu impulso sexual;
• Passam grande parte do dia a masturbarem-se;
• Fazem-no em qualquer lugar e circunstância, sem
muito cuidado de o fazer diante de algum espectador;
• Aceitam passivamente o contacto sexual;
O aparecimento dos pêlos, a primeira ejaculação, o início da
menstruação são sinais que reforçam as angústias dos pais pelo
futuro do filho com síndrome de Down.
Os pais normalmente resistem em aceitar a sexualidade do filho
com síndrome de Down e tentam censurar esta maturidade
sexual do filho;
Autismo e a Sexualidade
Adolescentes com Autismo
precisam
de Educação Sexual:

• Durante a puberdade, o desejo de explorar a


sexualidade poderá desenvolver-se acentuadamente;

• É importante ser explícito sobre as mudanças do seu


corpo e sentimentos emergentes desde pequenos;
Problemas sensoriais podem
atrasar Sexualidade

• A hipersensibilidade pode afetar o seu


comportamento sexual, quer reduzindo o desejo de
estar perto de outros ou mostrando uma excessiva
carência sexual;

• Podem não entender fronteiras ou limites;


Para abordar o tema
sexualidade:
• Deve-se usar recursos visuais adequados para
explicar como se deve comportar em público;
Por exemplo: imagens, histórias com imagens do que
adequado ou não.
A intimidade pode ser uma luta
• As relações podem ser confusas, uma vez que estes jovens
preferem estar isolados. Podem encontrar na empatia uma
emoção estranha, fazendo com que o outro parceiro se
sinta isolado e sozinho.

• O desejo de ter um namorado ou namorada pode tornar-se


uma obsessão;

• Com a exploração e terapia de comportamento, as


competências necessárias para alcançar um relacionamento
íntimo estão dentro do alcance em alguns casos;
Questões Importantes!

• Segurança sexual - prevenção de abuso

• Precisam de saber quem pode e não pode ajudar


nos cuidados íntimos e compreender a diferença
entre o toque que é conveniente e o que não é;

• Comportamento social precisam de saber quando e


onde não há problema em se tocarem e entender a
necessidade absoluta de privacidade;
O técnico deve:
• Pensar à frente - ser pró-activo;
• Ser concretos (falar sobre o pênis ou vagina, não nos
pássaros e abelhas);
• Ser consistente e repetitivo(a) sobre a segurança sexual;
• Encontrar alguém do mesmo sexo para ensinar questões
fundamentais de segurança e higiene;
• Abordar a dimensão social da sexualidade;
• Reforçar fortemente para todo o comportamento apropriado;
• Redirecionar comportamentos inadequados; (Por exemplo, se
uma criança se masturba na sala de aula ou em público, dar-
lhe algo para transportar ou segurar, e quando está no espaço
adequado e em privacidade mostrar-lhe que se pode tocar)
• Diferentemente da maioria das crianças e jovens com
NEE, os adolescentes do espectro do autismo podem
não ser recetivos a aprender sobre normas sexuais com
os seus pares ou professores. Portanto, essa tarefa
caberá principalmente aos pais;

• A criança com Autismo vai precisar de apoios para


compreender o mundo à sua volta de forma a
desenvolverem sua identidade libertando-se do modelo
infantilizado;
• A interação da comunicação precisa ser encorajada
e devem existir formas de comunicação alternativas
para que possam expressar seus sentimentos e
fantasias, envolvendo seu corpo nas experiências
sensórias e percetivas.
• De maneira concreta, firme, vivenciando a
experiência através de teatros, escrevendo,
desenhando, expressando-se artisticamente;
• O uso da criatividade
é urgente, num
campo artístico,
musical e plástico,
com o objetivo de
expressar a
subjectividade das
transformações
sexuais;
COMO TRABALHAR COMPORTAMENTOS
SEXUAIS INADEQUADOS NOS
ADOLESCENTES E JOVENS AUTISTAS

• Comportamentos de autoestimulação;
• Estar alerta;
• Identificar precocemente os comportamentos;
• Usar modificações ambientais para melhorar o
comportamento;
• Dizer sim a comportamentos adequados;
• Ser consistente;
• Ter em conta o potencial para resultados inadvertidos.
A minha dúvida é se isto faz
sentido na cognição, valores e
sexualidade. E se deve
permanecer aqui ou colocar junto
dos outros slides com o mesmo
titulo, ou aqui uns slide e por esta
informação em jeito de conclusão
Cognição, valores e
sexualidade
Embora muitos indivíduos com deficiências enfrentem a
discriminação em vários níveis, as barreiras quanto à sexualidade
parecem generalizadas na maioria dos ambientes;
Cognição, valores e
sexualidade

Nos últimos dez anos muitos


indivíduos com deficiências
passaram a ter mais
oportunidades de acesso aos
domínios da vida pública e
privada, o que aumentou a
participação dos mesmos num
trabalho significativo e integrado,
educação, comunidade e
habitação.
Cognição, valores e
sexualidade

Nos últimos dez anos muitos


indivíduos com deficiências
passaram a ter mais
oportunidades de acesso aos
domínios da vida pública e
privada, o que aumentou a
participação dos mesmos num
trabalho significativo e integrado,
educação, comunidade e
habitação.
Cognição, valores e
sexualidade

Com educação e apoio, alguns


indivíduos com deficiências
significativas foram bem
sucedidos ao iniciar e manter
relações íntimas com outros e têm
encontrado maneiras de perceber
e manter relações sociais e
sexuais saudáveis;
Cognição, valores e
sexualidade
A não-inclusão da educação sexual na vida
das pessoas com deficiências leva a
;
promover políticas discriminatórias e
sufoca os esforços dos direitos humanos;

Com a passagem do século, muitos


indivíduos com deficiências começaram a
realizar seus sonhos e ter os seus direitos
sexuais reconhecidos. Durante as últimas
duas décadas, a qualidade de vida destas
pessoas melhorou;
Cognição, valores e
sexualidade

Embora tenham sido feitos esforços para


corrigir os erros do passado, existe um
longo caminho a percorrer para proteger
individualmente os direitos de pessoas
deficientes no que diz respeito à liberdade
sexual
Conclusão:
• Os pais são a principal fonte de informações sobre a
sexualidade dos seus filhos;

• Para os indivíduos com deficiências, informações sobre


sexualidade podem ou não ser dadas o que irá aumentar a
vulnerabilidade a abusos e promover a sua incapacidade de
compreender as suas necessidades e desejos sexuais;

• Os pais de crianças com deficiências são confrontados com


muitos desafios no dia-a-dia que podem interferir com a sua
capacidade de reconhecer a necessidade de fornecer
informações para a sexualidade de seus filhos deficientes;

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