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SEXUALIDADE

HUMANA
Sexualidade
Sexualidade humana é um tema que ainda permanece pouco explorado, mas que
não deve ser visto como um tabu, uma vez que afeta a qualidade de vida do
indivíduo. A sexualidade humana é um assunto complexo e, muitas vezes, é alvo de
discussão.

Sexualidade é um aspecto central do ser humano durante toda sua vida e abrange o
sexo, as identidades e os papéis de gênero, orientação sexual, erotismo, prazer,
intimidade e reprodução. A sexualidade é experimentada e expressada nos
pensamentos, nas fantasias, nos desejos, na opinião, nas atitudes, nos valores, nos
comportamentos, nas práticas, nos papéis e nos relacionamentos. Embora a
sexualidade possa incluir todas estas dimensões, nem todas são sempre
experimentadas ou expressadas. A sexualidade é influenciada pela interação de
fatores biológicos, psicológicos, sociais, econômicos, políticos, cultural, éticos, legais,
históricos, religiosos e espirituais.
Conceito
A OMS define que a "sexualidade faz parte da personalidade de cada um, sendo
uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado
de outros aspectos da vida. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos,
ações e interações e, portanto a saúde física e mental"[1].
Desenvolvimento sexual
infantil
Fases segundo Freud
▪ fase oral, definida por Freud como o primeiro estágio. À proporção que a criança
amadurece, a libido vai se deslocando para outras partes do corpo, criando novas
zonas erógenas.
▪ O segundo estágio, por exemplo, inicia-se por volta dos dois anos de idade, quando
a criança começa a ter o controle dos esfíncteres. Essa possibilidade de controle
sobre o próprio corpo dá à criança o sentimento de poder produzir coisas suas,
simbolizado pela liberação ou contenção das fezes. Nesse caso, estamos nos
referindo à fase anal
Fases do desenvolvimento segundo
Freud
▪ A terceira fase é a fálica, que ocorre por volta dos quatro anos e caracteriza-se pela
localização da libido nos órgãos genitais. Nesta, há a “descoberta” da genitália e a
preocupação com a diferença entre os sexos. É importante salientar que essa fase,
apesar de expressar uma preocupação da criança com os órgãos genitais, ainda não
representa a sexualidade adulta. É ainda uma fase exploratória e de curiosidade. A
criança toca seu próprio sexo, procura conhecer como é o sexo do coleguinha,
preocupa-se em saber como é o corpo de um adulto.
▪ inicia-se, na adolescência, a fase genital. Concomitante com a maturação biológica,
ocorre a partir daí a retomada do impulso sexual, que, com a busca do objeto de
amor fora do grupo familia
Puberdade
A puberdade é um período em que ocorrem mudanças biológicas e fisiológicas. É neste
período que o corpo desenvolve-se física e mentalmente tornando-se maduro e o
adolescente fica capacitado para gerar filhos. Ela não deve ser confundida como sinônimo
da adolescência, visto que a puberdade faz parte da adolescência.
Nesta fase, são observadas mudanças tais como: crescimento de pelos, crescimento dos
testículos e aparecimento dos seios, aumento do quadril nas meninas e tórax nos rapazes.
O marco principal da puberdade para os homens é a primeira ejaculação, que ocorre em
média aos 13 anos. Para as mulheres, é o início da menstruação, que ocorre em média
entre 12 e 13 anos No século XXI, a idade média em que as crianças atingem a puberdade
é menor em comparação com o século XIX, quando tinha 15 anos para meninas e 16 para
meninos. Este é, possivelmente, devido aos produtos químicos em alimentos ou uma
melhor nutrição.
Gênero e Identidade de Gênero
O conceito de gênero está relacionado com o de sexualidade posto que faz
referência aos gêneros masculino e feminino.
A identidade de gênero é, por sua vez, o gênero com o qual o indivíduo se identifica.
Nesse caso, existem pessoas que desde crianças nascem com determinado sexo, no
entanto, se identificam com outro. Esses são chamados de transgêneros.
Importante destacar que a violência de gênero é gerada pelo preconceito com o
sexo oposto. Ela envolve agressões físicas, verbais e psicológicas. Geralmente são
mulheres que sofrem com esse tipo de violência.
Vale ressaltar que práticas machistas e sexistas estão relacionadas com a violência
de gênero. Além disso, temos o conceito de androcentrismo onde o pensamento
masculino é colocado no centro.
Orientação Sexual e Afetividade
A orientação sexual é outro aspecto importante da sexualidade humana. Isso dependerá
do gênero que atrai uma pessoa.

Um indivíduo pode ser considerado heterossexual quando a atração e os sentimentos


ocorrem entre pessoas do sexo oposto. Esse tipo de relação é chamada de heteroafetiva.

Os homossexuais ou homoafetivos são aqueles que se sentem atraídos por pessoas do


mesmo sexo. E por fim, há os bissexuais ou biafetivos onde o interesse e afetividade
envolve os dois gêneros.
Atividade
Descreva a seguir as dificuldades e/ou facilidade encontradas
por você ao discutir esse tema com pessoas de uma faixa
etária menor que a sua, sejam seus filhos, irmãos ou alunos.
Se não teve essas experiências, imagine e descreva quais
seriam as dificuldades e facilidades na abordagem desse
tema.
Essas dificuldades não se restringem somente às conversas e orientações, mas
também à própria maneira como a nossa sociedade encara a sexualidade, como
estabelece normas e proibições, como impõe restrições a uma expressão sexual
mais livre. Por que será que isso acontece?
Moralidade e sexualidade

Certo e errado: conceitos arbitrários que regem nossa vida social e que, muitas vezes,
são apenas pré-conceitos. Nenhum aspecto de nossas vidas escapa a essa
classificação do certo ou errado, nem o sexo (um fenômeno biológico) nem a
sexualidade (uma questão humana, cultural). Mas até que ponto a moral é
necessária? Deve haver normas na expressão da sexualidade? A questão sexual pode
ser dividida entre aquilo que pode e aquilo que não se pode fazer? Ou a sexualidade
é essencialmente individual e, portanto, somente as escolhas individuais - que
podem diferir umas das outras – são válidas?).
A moral tem um função?
As regras culturalmente estabelecidas para as questões sexuais são bem vindas
quando servem para delimitar comportamentos considerados agressivos para a
sociedade, como por exemplo, o estupro, a pedofilia e a exploração sexual de
mulheres.
Mas quando a moral exige padrões de conduta que muitas vezes não são seguidos
por aqueles que discordam desses padrões ou possuem valores diferentes, surge o
preconceito, a discriminação que prejudica muito a individualidade e a convivência
entre as pessoas.
Vivemos uma época de mudanças, de maior liberdade e ao mesmo tempo de
retomada de valores afetivos e valorização do amor. A forma como o sexo deve ser
encarado, tanto individualmente como em toda a esfera social, está sendo revista. O
importante é sempre estar consciente das cobranças sociais e de nossas
necessidades individuais, analisando até que ponto estamos sendo verdadeiros com
nós mesmos.

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