Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Filipa Pereira
Mail: filipa.agrapereira@hotmail.com
Programa PRESSE
É o Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar promovido pela ARS Norte
através do seu Departamento de Saúde Pública, em parceria com a Direção Regional de
Educação do Norte.
Contribuir para a inclusão dos projetos educativos e nos currículos das escolas
básicas e secundárias, de um programa de educação sexual estruturado e
sustentado
mas também se aplica a pais, a encarregados de educação, a pessoal não docente e à restante comunidade
A elaboração, implementação, monitorização e avaliação do PRESSE é da
responsabilidade de um grupo de trabalho multidisciplinar, com a formação e
experiência em educação sexual, constituída por:
● Disponibilização de recursos pedagógicos que facilitam a aplicação dos conteúdos curriculares em educação sexual prevista para
os vários ensinos;
● Promoção de iniciativas de complemento curricular que contribuem para a dinamização da educação sexual nas escolas tais
como: teatros, debates, concursos, exposições entre outras;
● Apoio para a implementação de Gabinetes de Informação de apoio (GIA) no âmbito da educação para a saúde e educação sexual;
● Além dos alunos e professores do 1º, 2º e 3º ciclo e ensino secundário o PRESSE envolve pais e encarregados de educação,
pessoal não docente e restante comunidade possuindo todos este fatores um papel ativo no desenvolvimento deste programa;
SEXUALIDADE HUMANA
Conceito abrangente de sexualidade humana
“A sexualidade é uma energia que nos motiva a procurar amor, contacto, ternura e intimidade; que se
integra no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados; é ser-se sensual e ao mesmo
tempo sexual; ela influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, por isso, influencia também a
nossa saúde física e mental.” Definição de sexualidade segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)
Esta definição de sexualidade expressa toda a abrangência da palavra, envolvendo as várias dimensões da sexualidade humana (orgânica, fisiológica,
emocional, afetiva, social e cultural).
5. Relações Interpessoais
5.1 Assertividade
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Conteúdos
-Noção de família
-Noção de amizade
REPRODUÇÃO HUMANA
Conteúdos
-Aproximação ao processo de compreensão dos mecanismos da reprodução humana, nomeadamente:
fecundação, gravidez e parto.
-Fecundação: informação básica.
-Gravidez: onde e como se desenvolve o feto, alterações visíveis, cuidados da mulher grávida.
- Parto: como e por onde nasce.
-Os cuidados ao bebé: o papel do pai e o papel da mãe.
CONHECIMENTO E VALORIZAÇÃO DO CORPO
Conteúdos
-Puberdade - aspetos biológicos e emocionais
-O corpo em transformação
-Carateres sexuais secundários
-Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório
A pessoa assertiva pronuncia-se de forma serena e construtiva e, além disso, é alguém que desenvolve a
sua capacidade de se relacionar com o mundo e que privilegia a responsabilidade individual
“ Eis o que penso, eis o que sinto. Este é o meu ponto de vista. Porém, estou pronto para te ouvir e compreender
o que pensas, o que sentes e qual o teu ponto de vista “
A assertividade é uma APTIDÃO que pode ser aprendida!
Cada um pode desenvolver mediante um treino sistemático e estruturado
O indivíduo que age de forma assertiva mantém o seu equilíbrio psicológico e favorece o
bom clima, quer no trabalho quer na família.
Por oposição à definição que foi dada de assertividade, o que está em causa na comunicação
não assertiva é um desrespeito pelos direitos dos outros ou pelos direitos de cada um.
PASSIVIDADE
AGRESSIVIDADE
Há três tipos de comunicação não assertiva
MANIPULAÇÃO
Ato de violar os próprios direitos ao não expressar honestamente sentimentos,
PASSIVIDADE pensamentos e convicções, dando como tal permissão aos outros para que
também eles violem os nossos direitos
● Falar em voz baixa, de forma pouco fluida, apresentar bloqueios, gaguez, hesitações, silêncios,
repetições, etc.;
● Evitar o contacto ocular, mantendo os olhos baixos, rosto tenso, dentes cerrados ou lábios trémulos,
mãos nervosas;
● Roer as unhas, manter uma postura hirta ou incómoda;
● Apresentar insegurança em saber o que fazer e dizer.
É a expressão de sentimentos, pensamentos e convicções de um modo
que viola os direitos dos outros
AGRESSIVIDADE
Pode dizer-se que é uma defesa unilateral de direitos
As pessoas que adotam este estilo não conseguem estabelecer relações íntimas e de segurança
Em termos de comportamento exterior, a pessoa agressiva tende a
É importante salientar que nem todas as pessoas agressivas o são realmente no coração
Consiste em dar a entender que satisfazemos os direitos e necessidades
dos outros, mas apenas o fazemos para satisfação dos nossos
Aqui, como na agressividade, estamos a desconsiderar os direitos dos outros, mas fazemo-lo de forma discreta,
implícita, de modo a não provocar qualquer desconfiança
➢ O manipulador considera-se hábil nas relações interpessoais, apresentando discursos diferentes consoante
os interlocutores a quem se dirige.
➢ Dificilmente aceita a informação direta, preferindo fazer interpretações pessoais.
✓ Nega factos e inventa histórias para mostrar que as coisas não são da sua
responsabilidade;
Pedir uma mudança de comportamento, para que sejam diretos consigo, de futuro
Ex: “se surgirem outra vez problemas deste género, por favor diz-me logo, em vez de os guardares para ti. É melhor para
ambos, se soubermos”
Autoconceito
e
AutoestimA
Autoconceito
Diferente
Criança de 10 anos
Diferente Adolescente
Diferente Adulto
Responder a esta questão é avaliar as suas competências nos mais variados domínios
Espiritual
Social
Material
Corporal
Escolar
Cada pessoa reconhece-se como mais ou menos competente num determinado domínio do
desenvolvimento do “Eu”, julgando-se mais ou menos competente num todo.
Como se desenvolve
O que os outros pensam acerca de si e o modo como o apreciam, é fundamental para o seu
autoconceito.
São as pessoas mais significativas para o Eu, pais e professores que, numa primeira fase do
desenvolvimento, mais contribuem para a formação do autoconceito.
Os pais, durante muitos anos, têm a oportunidade única de se apresentarem aos seus
filhos como modelo e de os informar acerca do que gostariam que eles fossem.
Se aquilo que os pais desejavam que o filho fosse, e aquilo que ele é realmente, é muito
diferente, isso reflectir-se-á no seu autoconceito, através do sentimento de desvalorização.
Os filhos que são bem aceites pelos pais desenvolvem um autoconceito valorizado e têm
facilidade nos contactos interpessoais.
Autoatribuição
.
Situações que contribuem para uma baixa autoestima
➢ Quando uma figura significativa do seu meio ambiente lhe repete, durante anos seguidos,
que os outros se saem sempre melhor do que ele a fazer as coisas;
➢ Quando na sua família não lhe dão a atenção devida, o reprimem na expressão dos seus
pontos de vistas e das suas emoções;
➢ Quando os progenitores prestam atenção ao que faz de errado e nunca valorizam o que faz
bem feito;
Uma pessoa com baixa autoestima tem pensamentos
Baixa autoestima negativos sobre si próprio e reage desadequadamente
● Álcool
● Drogas
Autoestima elevada
Apenas quem possuí uma autoestima elevada, isto é, que se auto-aprecie, é capaz de:
➢ Correr menos riscos (tais como vir a ter uma gravidez indesejada, frustrações amorosas
➢Compreender a forma com atua de uma determinada maneira numa dada situação;
Abuso sexuAl de menores
Abuso sexual de menores
“contactos e interações entre um adulto e uma criança, quando o adulto usa a criança para se estimular sexualmente
a si próprio, à criança ou a outrem. Também pode ser cometido por outra pessoa quando a sua idade for
significativamente superior à da vítima, ou quando está em clara posição de poder ou controlo sobre ela”
Mitos e ideias erradas associados ao abuso sexual de menores
Físicos ▪ Sangramento nos genitais ou ânus, fissuras anais, lacerações vaginais, infecção urinária, IST, dor
ao sentar ou ao andar;
▪ Problemas de alimentação que aparecem abruptamente e sem outra explicação;
Psíquicos ▪ Problemas de sono que aparecem abruptamente e sem outra explicação;
Sexuais ▪ Comportamentos sexuais não esperados para a idade, conhecimento de comportamentos sexu-
ais não esperados para a idade, masturbação excessiva, jogos sexuais muito persistentes;
Sociais ▪ Medo dos homens ou de um homem específico, isolamento social, desconfiança relacional, re-
jeição de contacto afectivo que antes aceitava;
Emocionais ▪ Reacção de medo à hora do banho ou de ser visto(a) nu(a).
Sintomas de abuso sexual verificados em crianças em idade escolar (6-12 anos)
Físicos ▪ Sangramento nos genitais ou ânus, fissuras anais, lacerações vaginais, infecção urinária, IST, dor
ao sentar ou ao andar;
▪ Problemas de alimentação que aparecem abruptamente e sem outra explicação;
Psíquicos ▪ Medos, fobias, ansiedade, depressão;
▪ Problemas de sono que aparecem abruptamente e sem outra explicação;
Sexuais ▪ Comportamentos sexuais não esperados para a idade, conhecimento de comportamentos sexu-
ais não esperados para a idade, masturbação excessiva, jogos sexuais muito persistentes, com-
portamento sexual provocador;
Sociais ▪ Fugas de casa, medo dos homens ou de um homem específico, isolamento social, desconfiança
relacional, rejeição de contacto afectivo que antes aceitava;
Cognitivos ▪ Problemas escolares como falta de concentração e baixo rendimento que aparecem de forma brusca.
Sintomas de abuso sexual verificados em adolescentes (12-16 anos)
Físicos ▪ Sangramento nos genitais ou ânus, fissuras anais, lacerações vaginais, infecção urinária, IST, dor
ao sentar ou ao andar;
▪ Problemas de alimentação que aparecem abruptamente e sem outra explicação;
Psíquicos ▪ Medos, fobias, ansiedade, depressão, ideias de suicídio;
▪ Problemas de sono que aparecem abruptamente e sem outra explicação;
Sexuais ▪ Comportamento sexual provocador, sexualização de todas as relações, assumir o papel de mãe
na família.;
Cognitivos ▪ Absentismo escolar, falta de concentração e baixo rendimento, que aparecem de forma brusca, etc.
Identificação do abuso sexual
Não possui critérios de diagnóstico, pois não existem um conjunto de sintomas em decorrência dessa experiência
Algumas vítimas apresentam efeitos mínimos, enquanto outras desenvolvem significativas alterações
Cognitivas Comportamentais
Físicas Emocionais
Emocionais
Sintomas de abuso sexual em crianças e adolescentes
Vergonha Medo
Irritabilidade Ansiedade
Tristeza Culpa
Raiva
Físicas
3. Boa tarde, estive aqui há pouco e comprei este CD, mas quando cheguei a
casa ele não funcionava. ASSERTIVIDADE
Não se importa de verificar e, se possível, efetuar uma troca?
2. Estava a dar uma aula, portanto agora não podemos falar. Ligo-te quando ASSERTIVIDADE
sair, ok?
3. mm-hmm… Sim… Claro... Pois… Ah, que giro. A sério? Ótimo! (e PASSIVIDADE
entretanto toca para sair)
4. Eu sei que gostas imenso de me ouvir, mas podias ser uma querida e deixar MANIPULAÇÃO
que os meus alunos também tenham esse privilégio, pode ser?
Foi tomar café com um amigo. Ao colocar os cafés na mesa, o empregado deixa
Situação 3
cair o seu café por cima das suas calças. Você diz:
1. Seu incompetente! Já viu o que fez? Que absurdo! Você não presta nem
AGRESSIVIDADE
para servir cafés!
2. Não é grave, não se preocupe. Todos nós cometemos erros. Posso utilizar o
ASSERTIVIDADE
vosso vestiário para me limpar de forma mais privada e confortável?
3. Não faz mal meu rapaz! Se não pagarmos a conta, isto fica esquecido! MANIPULAÇÃO
4. Não há problema, estas calças eram mesmo para deitar fora. PASSIVIDADE
Partiu a perna há uma semana e está engessado. Ao entrar no autocarro repara
Situação 4 que não há nenhum lugar vazio, mas ninguém se levanta para lhe ceder o lugar.
Você diz: