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EDITORIA: Saúde
CONTEXTO DA PAUTA:
Metade das doenças mentais surge aos 14 anos, mas a maioria dos casos não é
detectado nem tratado, o que é motivo de preocupação, alerta a Organização
Mundial da Saúde (OMS). A doença mental não tratada no adolescente tem sérias
consequências na vida adulta, condicionando a saúde física e mental e limitando
oportunidades de vida.
FONTES:
Psicólogo Clínico Idelfonso Nunes de Oliveira;
Site do Ministério da Saúde e matérias sobre o tema.
PAUTEIRO:
Marcos Souza
REPÓRTER:
Marcos Souza
FOTÓGRAFO:
Leonardo Dias Santana
Em todo o mundo, estima-se que 10% a 20% dos adolescentes têm doença mental.
Não é à toa que tem se falado tanto sobre saúde mental e emocional no Brasil. Somos o
país mais ansioso do mundo e o mais deprimido da américa latina. Em todo o mundo,
estima-se que 10% a 20% dos adolescentes têm doença mental, embora alguns destes não
sejam corretamente diagnosticados nem tratados, revela a Organização Mundial da Saúde.
É preciso estar atento ao tipo de educação familiar que estes indivíduos estão
tendo, que modelos estão sendo repassados para eles. Isto são fatores que
garantem não só a promoção de saúde mental, mas também a diminuição de risco
das condições psicológicas de seus adolescentes.
A saúde mental dos adolescentes é determinada por múltiplos fatores. Quanto maior
a exposição a fatores de risco, maior o potencial de impacto na saúde mental.
Segundo o Psicólogo Idelfonso Nunes, existem vários fatores que contribuem para o
aparecimento da doença que desencadeiam pressão adicional sobre o adolescente.
Aqui inclui-se a utilização cada vez mais extensiva de tecnologias de informação
com um manifesto aumento da conectividade às redes virtuais.
“A própria literatura comprova que o uso das redes sociais proporciona riscos à
saúde psicológica dos adolescentes pela dependência das mídias. Poderia citar
vários fatores negativos ligados a esta dependência, mas irei me deter a estes:
transtornos relacionados ao sono e alimentação, ansiedade, cyberbullying e a
depressão ”.
Grupos de maior vulnerabilidade
Existem grupos vulneráveis que carecem de maior atenção, tais como:
- Adolescentes com doenças crónicas;
- Adolescentes com perturbações do espetro do autismo;
- Adolescentes com deficiência mental ou outras doenças neurológicas;
- Adolescentes grávidas e pais adolescentes;Adolescentes órfãos;
- Adolescentes de minorias étnicas ou sexuais ou de outros grupos
minoritários.
Os adolescentes com doença mental estão particularmente vulneráveis à exclusão
social, discriminação, estigma, dificuldades educacionais, comportamentos de risco
e violação dos direitos humanos.
- Jamais se isole;
- Consulte o médico regularmente;
- Faça o tratamento terapêutico adequado;
- Mantenha o físico e o intelectual ativos;
- Pratique atividades físicas;
- Tenha alimentação saudável;
- Reforce os laços familiares e de amizades.