Você está na página 1de 51

PLANEJAMENTO REPRODUTIVO

Professora: Mayara Evangelista


Planejamento
Reprodutivo
• A saúde sexual significa para os
indivíduos a vivência livre, agradável,
prazerosa e segura, por meio de
abordagens positivas da sexualidade
humana e respeito mútuo nas relações
sexuais, valorização da identidade e das
experiências individuais, das relações
interpessoais e da vida,
independentemente de orientação sexual
e identidades de gênero.
• Mulheres lésbicas e bissexuais têm
direito ao planejamento da vida sexual e
reprodutiva, às tecnologias reprodutivas,
ao aborto legal e à assistência
humanizada durante a gestação, o parto e
o puerpério.
Planejamento
• A saúde reprodutiva implica que a pessoa possa “ter uma vida sexual segura e
Reprodutivo
satisfatória, tendo autonomia para se reproduzir e a liberdade de decidir sobre
quando e quantas vezes deve fazê-lo”.

• Devem, portanto, ser ofertados a homens e mulheres adultos, jovens e adolescentes


informação, acesso e escolha a métodos eficientes, seguros, permissíveis, aceitáveis
e não contrários à Lei nº 9.263/1996, além da oferta de outros métodos de regulação
da fecundidade e o direito ao acesso a serviços apropriados de saúde para o pré-
natal, o parto e o puerpério
Planejamento
Reprodutivo
• Também conhecido como
planejamento familiar, designa
um conjunto de ações de
regulação da fecundidade, as
quais podem auxiliar as pessoas
a prever e controlar a geração e o
nascimento de filhos, e
englobam adultos, jovens e
adolescentes, com vida sexual
com e sem parcerias estáveis,
bem como aqueles e aquelas que
se preparam para iniciar sua vida
sexual.
DIREITOS SEXUAIS
- O direito de viver e expressar
- O direito de viver a
livremente a sexualidade sem - O direito de viver
sexualidade,
violência, discriminações e - O direito de escolher o(a) plenamente a sexualidade
independentemente de
imposições, e com total parceiro(a) sexual; sem medo, vergonha, culpa e
estado civil, idade ou condição
respeito pelo corpo do(a) falsas crenças;
física;
parceiro(a);

- O direito de expressar
- O direito ao sexo seguro para
livremente sua orientação - O direito de ter relação
- O direito de escolher se quer prevenção da gravidez e de
sexual: heterossexualidade, sexual, independentemente
ou não quer ter relação sexual; infecções sexualmente
homossexualidade, da reprodução;
transmissíveis (IST) e Aids;
bissexualidade;

- O direito a serviços de saúde


que garantam privacidade, - O direito à informação e à
sigilo e um atendimento de educação sexual e reprodutiva
qualidade, sem discriminação;
DIREITOS REPRODUTIVOS

- O direito das pessoas decidirem, de forma livre e responsável, se querem ou


não ter filhos, quantos filhos desejam ter e em que momento de suas vidas;

- O direito de acesso a informações, meios, métodos e técnicas para ter ou não


ter filhos.

- O direito de exercer a sexualidade e a reprodução livre de discriminação,


imposição e violência.
Atribuições (organização do
processo de trabalho)
• Enfermeiro
• ✓ Realizar a consulta de enfermagem;
• ✓ Realizar atividades educativas individual ou em grupo.

• Equipe de enfermagem
• ✓ Organizar o consultório, prover materiais e insumos necessários;
• ✓ Acompanhar o enfermeiro sempre que solicitado;
• ✓ Realizar atividades educativas individual ou em grupo.
Anticoncepção na adolescência
• De maneira geral, os adolescentes podem usar a maioria dos métodos
anticoncepcionais disponíveis.
• Alguns métodos são mais adequados que outros nessa fase da vida.
• A camisinha masculina ou feminina deve ser usada em todas as relações sexuais,
independentemente do uso de outro método anticoncepcional, pois a camisinha
é o único método que oferece dupla proteção.
•Os métodos da tabela, do muco cervical e da temperatura
basal são pouco recomendados (disciplina e planejamento).
• As pílulas combinadas e a injeção mensal podem ser usadas
na adolescência, desde a primeira menstruação.
Anticoncepção na
adolescência
A minipílula e a injeção trimestral não devem ser usadas antes dos 16 anos.

O DIU pode ser usado pelas adolescentes, entretanto as que nunca tiveram filhos
correm mais risco de expulsá-lo.

O DIU não é indicado para as adolescentes que têm mais de um parceiro sexual ou
cujos parceiros têm outros parceiros/parceiras e não usam camisinha em todas as
relações sexuais, pois, nessas situações, existe risco maior de contrair IST.

A ligadura das trompas e a vasectomia não são indicadas para os(as) adolescentes.
Anticoncepção na pré-
menopausa
A pré-menopausa é o período que antecede a última
menstruação (que ocorre entre 40 e 55 anos de idade).

Embora, nesse período, haja uma redução da fertilidade da


mulher, pode ocorrer uma gravidez.

A mulher no período de pré-menopausa pode usar qualquer


um dos métodos anticoncepcionais, desde que não apresente
alguma situação que contra-indique o uso do método.
Anticoncepção na pré-
menopausa
Como nessa fase os ciclos menstruais podem
ser irregulares, os métodos da tabela,
do muco cervical e da temperatura basal não são os mais indicados.

O hábito de fumar aumenta os riscos de desenvolver doenças do


coração. Por isso, mulheres fumantes com mais de 35 anos não
devem usar pílula combinada.

É importante, nessa fase, a mulher fazer um acompanhamento em


um serviço de saúde.
Métodos Anticoncepcionais
• São maneiras, medicamentos, objetos e cirurgias usados pelas pessoas para
evitar a gravidez.

• Existem métodos femininos e masculinos;

• Existem os considerados reversíveis (após parar de usá-los, volta a ter a


capacidade de engravidar);

• Existem os considerados irreversíveis (como a ligadura de trompas uterinas e a


vasectomia, porque, após utilizá-los, é muito difícil a pessoa recuperar a
capacidade de engravidar).
Como escolher o método
anticoncepcional?
É importante procurar um
serviço de saúde para receber Estar bem informado é
A escolha deve ser livre e
informações sobre os métodos fundamental para se fazer a
informada.
anticoncepcionais disponíveis e melhor escolha.
para obter o método escolhido.

Não existe um método melhor


Dessa forma, um método pode
que o outro, cada um tem
ser adequado para uma pessoa e
vantagens e desvantagens.
não ser para outra, por isso a
Assim como também não existe
pessoa deve procurar escolher o
um método 100% eficaz, todos
método mais adequado para si.
têm uma probabilidade de falha.
COMO ESCOLHER O MÉTODO
ANTICONCEPCIONAL?
São feitas de hormônios parecidos com os produzidos pelos ovários
da mulher, o estrógeno e a progesterona.

São muito eficazes quando usadas corretamente. Agem impedindo


a ovulação. Também atuam dificultando a passagem dos
espermatozoides para o interior do útero.

Pílulas Existem diferentes pílulas de acordo com os hormônios que elas


Anticoncepcionais contém. Existem as pílulas combinadas (que contém estrógeno +
progesterona) e as minipílulas (que contém apenas progesterona).
A pílula deve ser tomada todos os dias, de preferência no mesmo horário.

Não há necessidade de fazer “pausas” para descanso, porque as pílulas não ficam

acumuladas no organismo.

A fertilidade da mulher, que é a capacidade de engravidar, retorna logo após ela

ter parado de tomar a pílula.


Pílulas
Anticoncepcionais Quando se usa pílula, pode haver diminuição do fluxo menstrual.
• Quando uma mulher começa a usar a pílula, seu
organismo precisa de um tempo para se adaptar.

• Por isso, a mulher não deve interromper o uso da


pílula se ocorrerem sintomas como enjoos, vômitos,
sangramentos ou manchas de sangue entre as
Pílulas menstruações, falta de menstruação, aumento de
Anticoncepcionais peso, dor de cabeça leve, tonturas, mastalgia,
mudanças de humor.

• Esses efeitos não são perigosos e, na maioria das


vezes, desaparecem. Se eles continuarem por mais
de três meses, a mulher deve procurar o serviço de
saúde.
Pílulas Anticoncepcionais

• As pílulas combinadas podem ser usadas por mulheres de qualquer idade, a partir da primeira
menstruação, desde que não apresentem nenhuma contra- indicação para o seu uso.

• As minipílulas são os únicos tipos de pílulas que podem ser usadas durante a amamentação.

• Nesse caso, o seu uso deve ser iniciado seis semanas após o parto. A mulher deve informar o uso da
pílula sempre que for a qualquer consulta, mesmo que isso não lhe seja perguntado.
Pílula Anticoncepcional
de Emergência
• É um método utilizado para evitar uma
gravidez indesejada após uma relação sexual
desprotegida.

• A pílula anticoncepcional de emergência


também é conhecida como pílula do dia
seguinte.

• Pode ser usada nas seguintes situações:


• Relação sexual sem uso de nenhum método
anticoncepcional;
• Rompimento de camisinha;
Pílula Anticoncepcional de
Emergência
• Pode ser usada nas seguintes situações (continuação):
• Em caso de deslocamento do diafragma ou retirada antes de
seis horas após a última relação sexual;

• Em caso do DIU sair do local ou ser expulso;

• Falha no coito interrompido com ejaculação na vagina ou na


vulva;

• Uso incorreto do método da tabela ou do muco cervical;

• Esquecimento de tomar pílulas ou injetáveis;

• Nos casos de estupro.


Pílula Anticoncepcional de
Emergência
Ajuda a diminuiro número de abortos provocados,
na medida em que evita a gravidez não
desejada.

Age impedindo ou retardando a ovulação


e diminuindo a capacidade dos
espermatozoides de fecundarem o óvulo.

Não é abortiva, porque ela não interrompe uma gravidez já


estabelecida.
Não deve ser
usada como Deve ser usada
método apenas em casos
anticoncepcional emergenciais
de rotina, ou porque a dose de
seja, substituindo hormônio é
Pílula um outro método grande.
Anticoncepcional anticoncepcional.
de Emergência
Injeções Anticoncepcionais
São feitas de hormônios parecidos com os
hormônios produzidos pelos ovários da mulher, o
estrogênio e a progesterona.

Agem impedindo a ovulação. Também atuam dificultando a passagem


dos espermatozóides para o interior do útero.

Existem dois tipos de injeção anticoncepcional: a injeção mensal e a


injeção trimestral.

São muitoeficazes quando usadas corretamente


Injeções Anticoncepcionais

Com a interrupção da injeção mensal, a fertilidade da mulher logo retorna.

Com a injeção trimestral, pode haver um atraso no


retorno da fertilidade da mulher, que pode levar quatro meses
após o término do efeito da injeção.

Quando uma mulher começa a usar a injeção, seu organism


precisa de um tempo para se adaptar.

Os sintomas são os mesmos do anticoncepcional oral.


A injeção trimestral pode ser usada durante
a amamentação. Nesse caso, seu uso deve
ser iniciado seis semanas após o parto.

Com o uso da injeção trimestral, é muito


Injeções frequente a mulher ficar sem menstruar.
Anticoncepcionais

A mulher deve informar o uso da injeção


sempre que for a qualquer consulta, mesmo
que isso não lhe seja perguntado.
• É a administração de medicamento no músculo.
• Os músculos de escolha são o grande glúteo, o glúteo
Via intramuscular (IM) médio e o vasto lateral da coxa.
• O músculo bíceps somente é utilizado para vacinação.
de administração
• Essa via permite a administração de
medicamentos em solução aquosa e
oleosa.
VANTAGENS E
DESVANTAGENS DA
ADMINISTRAÇÃO
DE MEDICAMENTOS
PORVIA
INTRAMUSCULAR
• Bandeja inox para acondicionar material e
medicamento.
• Luvas de procedimento.
• Uma seringa de 3 ou 5 ml (dependendo do volume do
medicamento).
Material: • Uma agulha 40 x 12 – para aspirar o medicamento.
• Uma agulha 30 x 7 ou 25 x 7 –
para injetar o medicamento no
músculo.
• Algodão com álcool a 70%.
• Curativo adesivo.
Técnica:
• Higienizar as mãos.
• Separar o material necessário.
• Preparar a medicação seguindo a regra dos 9 Certos.
• Aspirar o medicamento com agulha 40 x 12 e seringa adequada.
• Trocar a agulha 40 x 12 por agulha 30 x 7 ou 25 x 7.
• Orientar o paciente sobre o procedimento a ser realizado.
• Higienizar as mãos e calçar as luvas.
• Posicionar o paciente conforme local escolhido, deixando-
o confortável.
Técnica:

1 2 3 4 5 6

Realizar antissepsia Introduzir a agulha Aspirar, puxando o Injetar a medicação Retirar a agulha e Fazer compressão
ampla no local, com com o bisel êmbolo para em velocidade seringa. local.
compressa embebida lateralizado em certificar-se de que constante.
em álcool a 70%, ângulo de 90º. não haja refluxo de
com movimento sangue. Em caso de
único de cima para refluxo, retirar a
baixo. agulha e reiniciar todo
o preparo da
medicação.
Técnica:
• Em caso de pequeno sangramento, colocar curativo.
• Deixar o paciente confortável.
• Desprezar o material.
• Higienizar as mãos.
• Checar o procedimento (ou registrar).
• Observar continuamente alterações orgânicas que possam estar
relacionadas ao medicamento administrado.
DIU de cobre
• - Método contraceptivo do grupo dos LARCs, sigla em
inglês para Método Contraceptivo de Longa Duração.

• - Quando inserido dentro do útero, exerce ações locais


que culminam por evitar a gestação, este método é
seguro para evitar a longo prazo uma gestação.

• - Pode ser usado em qualquer idade do período


reprodutivo, sem a necessidade da intervenção diária
da mulher e sem prejudicar a fertilidade futura.
• -A ampliação do acesso ao DIU de cobre nas
maternidades (pós-parto e pós-abortamento imediatos
– inserção em até 10 minutos) é uma estratégia
compartilhada e complementar às ações de saúde
reprodutiva da Atenção Básica e demais pontos de
atenção do sistema de saúde local;
DIU de cobre
• -O DIU de cobre TCu 380A é constituído por um
pequeno e flexível dispositivo de polietileno em formato
de T, revestido com 314 mm² de cobre na haste vertical e
dois anéis de 33 mm² de cobre em cada haste horizontal.
DIU de cobre

• Praticidade – não
• Não contém • Melhor custo
Principais precisa lembrar
hormônios – fato • Altamente efetivo – benefício – custo baixo
características do DIU diariamente de usá-lo
desejável em várias mais de 99%; e disponível na rede
com cobre TCu 380A: (livre de
situações; pública;
esquecimentos);

• Retorno rápido à • Altas taxas de


• Sem efeitos
• Longa ação – até 10 fertilidade – quase que • Não interfere na continuidade – as
sistêmicos – ação local,
anos; imediato, após a lactação; maiores entre os
intrauterina;
retirada; métodos reversíveis;

• Não aumenta o risco


de contrair IST (Infecção
Sexualmente
Transmissível).
DIU de cobre
• Mecanismo de ação:
• - age provocando mudanças bioquímicas e morfológicas no endométrio a medida que
os íons são liberados na cavidade uterina, levando a uma ação inflamatória e citotóxica
com efeito espermicida.

• - responsável pelo aumento da produção de prostaglandinas e pela inibição de


enzimas endometriais. Tal ação terá efeito tanto nos espermatozoides como nos
ovócitos secundários.

• - provoca também uma alteração no muco cervical, tornando-o mais espesso.


Considera-se que o DIU interfere na motilidade e qualidade espermática, atrapalhando
a ascensão dos espermatozoides, desde a vagina até as tubas uterinas, levando
também à morte dos mesmos pelo aumento na produção de citocinas citotóxicas com
posterior fagocitose.
Implanon
• - É um chip anticoncepcional de extrema eficácia (ultrapassa 99%);
• - Único produto dessa categoria aprovado no Brasil, amplamente estudado e
reconhecido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária);
• - Método contraceptivo reversível de ação prolongada (até 3 anos);
• - Ele tem a forma de bastão — com 4 centímetros de comprimento e 2 milímetros de
diâmetro
Implanon
• - Contém etonogestrel:

• “O etonogestrel é um hormônio feminino sintético, semelhante à


progesterona.”

• - O hormônio é liberado continuamente na corrente sanguínea, inibindo a ovulação,


além de alterar o muco cervical, impedindo a passagem dos espermatozoides.

Laqueadura
• Ligadura tubária ou laqueadura, é uma cirurgia para a esterilização voluntária
definitiva, na qual as trompas da mulher são amarradas ou cortadas, evitando que o
óvulo e os espermatozoides se encontrem.
Vasectomia
• É um procedimento cirúrgico que impede o homem de ter filhos. A cirurgia
interrompe a circulação dos espermatozóides produzidos pelos testículos e
conduzidos para os canais que desembocam na uretra, impedindo a gravidez.

Métodos cirúrgicos
A nova Lei nº 14.443, sancionada em 2 de setembro de 2022, reduz de
25 para 21 anos a idade mínima para realizar esterilização voluntária
em homens e mulheres com capacidade civil plena.

O documento acaba com a exigência de autorização do marido ou da


esposa para fazer procedimentos de laqueadura ou vasectomia.

Mudanças... Segundo a Lei de Planejamento Familiar de 1996, a esterilização


dependia do consentimento expresso de ambos os cônjuges.

Essa nova legislação entra em vigor em março de 2023.


Métodos de barreira

• São chamados métodos de barreira por impor obstáculos mecânicos ou químicos à ascensão dos
espermatozoides no canal cervical. Os métodos conhecidos são os preservativos, também chamados
códon ou camisinha (feminina e masculina); o diafragma e os espermicidas químicos.
MÉTODOS DE BARREIRA
Segundo recomendações, os usuários devem
ser orientados aos cinco passos básicos do uso
do preservativo masculino.

1. Usar um novo preservativo a cada relação


sexual.

2. O preservativo deve ser colocado antes de


qualquer contato físico na ponta do pênis
ereto, com o lado enrolado para fora. 3.
Desenrolar o preservativo até a base do pênis.

4. Imediatamente após a ejaculação segure a


borda do preservativo no lugar e retire do
pênis enquanto este ainda estiver ereto.

5. Jogue fora o preservativo de modo seguro,


enrole em um papel ou em sua embalagem e
jogue no lixo
MÉTODOS DE BARREIRA
Os cinco passos básicos para o uso dos preservativos femininos são semelhantes ao masculino

. 1. Use um preservativo novo a cada relação sexual.

2. Antes de qualquer contato físico coloque o preservativo na


vagina.

3. Certifique-se de que o pênis entre no preservativo e permaneça


dentro dele.

4. Depois da relação sexual, segure o anel externo do preservativo,


torça-o para vedar os fluídos e suavemente puxe-o para fora.

5. Jogue fora o preservativo de modo seguro, enrole em um papel


ou em sua embalagem e jogue no lixo.
DIAFRAGMA

É um anel flexível, coberto no centro com uma delgada membrana de látex ou


silicone em forma de cúpula que quando colocado na vagina cobre o colo do
útero e parte superior da vagina, impedindo a penetração dos
espermatozoides.

Métodos de Para melhorar a eficácia do método, introduzir espermicida na parte côncava


do diafragma antes de sua colocação.

Barreira
Cada mulher deve manter seu diafragma em uso individual.

É necessária a medição, por profissional treinado, para determinar o tamanho


adequado para cada mulher. Além disso, a mulher deve ter conhecimento sobre
o próprio corpo, pois na introdução do diafragma ela deverá sentir o colo
uterino a fim de colocá-lo revestindo este.
Métodos de Barreira
• 1. Olhe sempre o diafragma contra a luz, observando
se existe algum micro furo antes de colocar o
espermicida.
• 2. Pressione a borda para juntá-la; empurre-a para
dentro da vagina. O planejamento reprodutivo
• 3. Apalpe o diafragma para certificar-se de que ele
cobre o cérvix.
• 4. Mantenha-o no lugar por pelo menos 6 (seis) horas
após o sexo.
• 5. Para remover deslize um dedo por baixo da borda
do diafragma e puxe-o para baixo e para fora.
Métodos
comportamentais
Muco Cervical – Billings

• Esse método depende da auto-observação para identificar o


período fértil através das mudanças do muco cervical e da
sensação de umidade na vagina ao longo do ciclo menstrual.

• No início da fase pré-ovulatória não tem muco.

• Na fase final aparece um muco esbranquiçado e pegajoso, que


se quebra quando esticado.Na fase ovulatória o muco
inicialmente é esbranquiçado, turvo e pegajoso.

• Sob a ação de hormônio, ele torna-se elástico e lubrificante,


semelhante à clara de ovo (transparente, elástico, escorregadio
e fluido), podendo-se puxá-lo em fio. Dessa forma, facilita a
entrada do espermatozoide no útero.
Métodos comportamentais
❑ Tabelinha
❑Sintotérmico
• Este método combina múltiplos
indicadores da ovulação, a fim de
determinar o período fértil com
maior precisão e confiabilidade.
Combina os métodos da tabela, do
muco cervical, da temperatura basal
e a observação de sinais e sintomas
que indicam o período fértil da
mulher.

❑ Coito Interrompido
Planejamento para
engravidar
• PREPARAÇÃO DO CASAL
• REALIZAÇÃO DE EXAMES
• REPRODUÇÃO ASSISTIDA
REFERÊNCIAS
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de
Saúde da Mulher.Brasília; Ministério da Saúde; 4 ed; 2002. 150 p. Livroilus, tab.(A.
tab.(A. Normas e Manuais Técnicos, 40).Monografia em Português | Ministério da
da Saúde

Você também pode gostar