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DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
PÓS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA
Kéllida Feitosa
Enfermeira obstétrica
Mestre em cuidados intensivos
Doutoranda em Saúde Materno-Infantil
OLINDA, 2020
O que você entende por:
TRABALHO DE PARTO?
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO?
Trabalho de parto
(REZENDE, 2013).
A FISIOLOGIA DO PARTO
• Prostaglandina
• Ocitocina
APAGAMENTO
DILATAÇÃO
Contração Uterina
Contratilidade uterina
“Tríplice gradiente decrescente”
No fundo uterino é
onde se inicia a contração
uterina, apresentando maior
duração e intensidade.
Contração Uterina
No TP – atinge 50 mmHg;
Parâmetros:
Tônus (pressão uterina)
Intensidade (maior pressão uterina)
Frequência (nº contrações em 10 min)
DILATAÇÃO E APAGAMENTO
DILATAÇÃO E APAGAMENTO
Neurônios inibitórios
“Comporta”
O calor é um estímulo
que chega rapidamente Dor
ao cérebro
Calor
PERCEPÇÃO DO PARTO
Apoio
Parto Parto (família e equipe)
Negativo Positivo
Ambiente
acolhedor
O
cérebro
é plástico
O cérebro é plástico
• O cérebro da gestante é
moldável, transforma-se com a
influência dos hormônios;
OU PODER?
Parto é
Prazer!
DOR OU PODER?
Parto é descoberta;
É desabrochar;
Parto é força;
PARTO É PODER!
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
1º PERÍODO: DILATAÇÃO
• Início do trabalho de parto, com modificações progressivas
do colo do útero, até atingir 10cm.
2º PERÍODO: EXPULSÃO
• Início a partir da dilatação completa do colo uterino até o
desprendimento total do feto.
3º PERÍODO: DEQUITAÇÃO
• Início após o desprendimento do feto até a expulsão da
placenta.
4º PERÍODO: GREENBERG
• Corresponde a primeira hora após a expulsão da placenta.
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
1) PERÍODO PREMONITÓRIO
• FASE LATENTE
FASE LATENTE
Mulher chega ao hospital com relato de dor em baixo
ventre. Ao toque vaginal o enfermeiro obstetra identifica 4
cm de dilatação cervical:
ADMISSÃO HOSPITALAR
• FASE ATIVA:
▫ Dilatação cervical > 5cm;
▫ Contrações uterinas regulares e dilatação cervical
progressiva.
Primeiro Período Clínico do Parto
Primeiro Período Clínico do Parto
Linha púrpura
Primeiro Período Clínico do Parto
Período de Dilatação
• Definição:
Início do trabalho de parto, com modificações progressivas do
colo uterino até atingir 10cm.
• Duração:
▫ Primíparas: 8 horas (dificilmente > 18 horas);
▫ Multíparas: 5 horas (dificilmente > 12 horas).
Primeiro Período Clínico do Parto
• FALHA DE PROGRESSÃO
▫ Primíparas: < 2 cm em 4 horas;
▫ Multíparas: < 2 cm em 4 horas ou progresso lento;
O ambiente de assistência;
Estado emocional (mulher e família);
Paridade;
Considerar: DU (intensidade, duração e frequência);
Dilatação e mudanças cervicais;
Altura e posição da apresentação
(assinclitismo?).
Falha de progressão - 1º estágio do TP
Parto Humanizado é
sinônimo de zero intervenção
Segundo Período Clínico do Parto
Segundo Período Clínico do Parto
Período Expulsivo
• É dividido em:
▫ Fase passiva:
Dilatação total do colo sem puxo involuntário;
▫ Fase ativa:
Dilatação total do colo, cabeça do bebê visível,
contrações de expulsão;
Segundo Período Clínico do Parto
• Duração:
PRIMÍPARAS: MULTÍPARAS:
• Características:
▫ Contrações de forte intensiva (ocitocina);
▫ Puxos involuntários;
▫ Compressão do nervo vago (bradicardia fetal).
Falha de progressão – 2º período TP
Período Expulsivo
• FALHA DE PROGRESSÃO:
▫ Comunicar ao obstetra;
▫ Se contrações inadequadas: amniotomia OU
ocitocina;
▫ Se BCF não tranquilizador: considerar o uso de
vácuo-extrator ou fórceps.
Período Expulsivo
Assistência
• Incentivar:
▫ Adoção de posturas mais confortáveis:
Cócoras, lateral ou quatro apoios.
(FIGO, 2015)
Assistência no Período Expulsivo
1º GRAU
2º GRAU
Atinge músculo,
sem atingir o esfíncter anal
LACERAÇÃO DE TRAJETO
3º GRAU
4º GRAU
Atinge o ânus
SEJA GENTIL!
Correção da Laceração Perineal
• Durante o reparo perineal:
TENSÃO EXCESSIVA:
ISQUEMIA + DOR + PIOR RESULTADOS ESTÉTICOS
Hands-off x Hands-on
Posições que aumentam o risco de
laceração perineal
Posições que aumentam o risco de
laceração perineal
Posições que reduzem o risco de
laceração perineal
Posições que reduzem o risco de
laceração perineal
Manobras que “ajudam” a não lacerar
Manobra de proteção perineal:
Manobra de Ritgen
Manobras que “ajudam” a não lacerar
Neurônios inibitórios
“Comporta”
O calor é um estímulo
que chega rapidamente Dor
ao cérebro
Calor
Parto na água
Parto na água Uso de intervenções (ocitocina)
Reorganiza os hormônios, promovendo relaxamento e
diminuição do tempo do trabalho de parto
Banho de imersão: aumenta a chance dos hormônios
agirem naturalmente
Neocórtex:
Cérebro racional
Benefícios do parto na água
(FIGO, 2015)
Tipos de banheiras FIXAS
Tipos de banheiras INFLÁVEIS
Parto na água é seguro?
• Definição:
Face
fetal Face
materna
Boudelocque-Schultze Boudelocque-Duncan:
TERCEIRO PERÍODO: Dequitação
• A conduta fisiológica:
▫ Sem uso rotineiro de uterotônicos;
▫ Clampeamento do cordão após parar a pulsação;
▫ Expulsão da placenta por esforço materno.
• Tempo de dequitação:
▫ Até 30 minutos (após esse período, considerar
tempo prolongado).
Se a placenta não
dequitar em 1 hora:
conduta ativa!
Terceiro período: Dequitação
Inspeção da placenta e restos ovulares;
Revisão da vagina e colo;
Correção de laceração.
Cotilédones
Terceiro período: Dequitação
Mecanismo:
a) Administração de ocitocina
b) Massagem uterina continua
c) Revisão da placenta e membranas
d) Tração controlada do cordão
e) Extração manual da placenta
Referências
• CONITEC. Diretrizes Nacionais de Assitência ao Parto Normal. 2017;
Available from:
http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2017/Relatorio_DiretrizesNacion
ais_PartoNormal_versao-final.pdf