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DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS

DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE LTDA

PROCESSO BIOWARE DE TRANSFORMAÇÃO DE BIOMASSA

O que é PIRÓLISE?
A pirólise é um método de conversão termoquímica de biomassa. Caracteriza-se pela degradação térmica
do combustível sólido em ausência de oxigênio.

Produtos primários formados durante a pirólise de biomassa:


- Carvão em pó
- Bio-óleo (Formado fundamentalmente por derivados fenólicos)
- Extrato ácido (Formado por ácidos carboxílicos como ácido acético, fórmico, butanol, propanol, etc)

Características das Biomassas testadas pela tecnologia Bioware.


C H N O Cinza Celulose Densidade PCS
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (kg/m³) (MJ/kg)
Serragem 48,2 5,9 0,0 45,1 1,8 39 120 18,0
Resíduo de fumo 37,2 5,4 2,6 35,4 19,2 360 14,6
Capim elefante 41,2 5,6 1,8 45,0 6,4 31 76 17,0
Palha de cana 44,7 5,8 0,45 37,4 11,6 41,4 141 17,6
Bagaço de laranja 44,7 6,0 1,2 43,3 4,8 52,7 294 16,75

Teor de Cinzas: Tem influência na qualidade do carvão, tornando-o com baixo poder calorífico, sinterização
das cinzas.
Teor de lignina: Importante nos rendimentos de bio-óleo e carvão, por isso madeira de lei experimenta
maior rendimento desses produtos quando comparado com madeira de pinus.

Para que a pirólise aconteça de forma rápida é preciso que as partículas da biomassa tenham tamanhos
entre 2 e 4 mm e um teor de umidade até 15%.

A seguir se mostra a aparência das biomassas testadas

Serragem Resíduo de fumo Capim elefante

Palha de cana Bagaço de laranja


Tecnologia BIOWARE de Pirólise Rápida – PPR-200
A biomassa é alimentada no silo (1), o qual apresenta uma rosca (2) que injeta a biomassa ao reator (3). A
biomassa ao entrar em contato com a areia (material inerte) inicialmente aquecida volatiliza se
transformando em um sólido (carvão) em vapores (bio-óleo e extrato ácido) e em gases. O carvão é
separado na bateria de ciclone (4 e 5), o extrato ácido e o bio-óleo são separados no sistema de
recuperação (6) de forma independente. No reservatório (7) é obtido o extrato ácido e o bio-óleo é
retirado em pela saída lateral superior.
Os gases restantes são queimados na câmera de combustão (10).

1. S ilo de alim entação


2. R osca alim entadora
3. R eator de leito fluidizado
4. C iclone 1
5. C iclone 2
6. S istem a de reuperação de bio-óleo
e extrato acido
7. R eservatorio de extrato acido
6 8. S istem a de extração de carvão
9. S ilo de arm azenam ento de carvão
10. C am ara de com bustão
11. C ham ine
11 12. T rocador de calor
13. V entilador para gases quentes
5 14. V entilador para ar
9
8 4

3
12

10 1
7

13 14

Dados técnicos
Capacidade 200 kg de biomassa/h
Temperatura de operação
500oC
(reator)
Consumo energia elétrica 9 kW elétrico
Pressão no reator 200 – 300 mm H2O
60 kg para cada 10
Insumos:
toneladas de
Material inerte (areia)
biomassa processada
Custo de investimento

Investimento (x R$ 1.000) 2.000

1.600

1.200

800

400

0
- 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000

Capacidade de alimentação de biomassa (kg/h)

Finos de carvão Bio-óleo Extrato ácido Gases

Produtos:

Rendimento: 20% 30% 10% 40%

C: 50% O: 43% C: 60%


CO2, NOx, CH4, CO
Características: H: 2% H: 7,6% pH 2-4
e H2
N: 0,9% N: 1,2%
PCS: (MJ/kg)
20 25 3
base seca
Custo de
Produção R$ 300,00 R$ 250,00 - -
(R$/ton)
Compactação

Briquetadeiras para Biomassa in natura


BIOTOR-R100®
A Bioware comercializa uma briquetadeira modelo BIOTOR-
R100® especialmente desenvolvida para a produção de
briquetes de alta qualidade usando como matéria-prima
casca de arroz e pó de fumo de tabaco, sendo possível
também aperfeiçoá-la para usar outros resíduos de
biomassa como serragem, bagaço de cana-de-açúcar e
capim elefante.

A BIOTOR-R100® trabalha sob o princípio da extrusão


contínua, obtendo-se um produto altamente homogêneo,
com alta densidade e resistência mecânica superior a
qualquer outro tipo de briquete produzido no mercado
nacional. O calor e a pressão exercida na matriz permitem
usar as resinas da biomassa como aglomerante natural, dispensando o uso de aglomerantes artificiais.
ESPECIFICAÇÕES DO MODELO BIOTOR-R100®
COMPRIMENTO 1600 mm
LARGURA 500 mm
ALTURA 1400 mm
PESO 500 kg
MOTOR PRINCIPAL 15 kW
ROTAÇÕES 870 rpm
1
CAPACIDADE 100-130 kg/hora

5 6
2 3
1 4

Legenda:

1- Casca de arroz torrificada 4- serragem


2- serragem 5- casca de arroz
3- casca de arroz 6- resíduo de eucalipto (produzido em máquina BMD para comparação)

1
Dependendo da matéria-prima utilizada
Briquetadeira para carvão com fim Siderúrgico

A Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira realizou, em 1959, estudos em laboratório objetivando a


aglomeração de finos de carvão vegetal para uso em alto forno. O carvão utilizado provinha da sobra de
moinha. Foram usados dois tipos de aglomerantes. Inicialmente, empregou-se o alcatrão vegetal, obtido
na carbonização da madeira de eucalipto, sem tratamento especial, a não ser sua desidratação e
desacidificação. Posteriormente, utilizou-se um alcatrão parcialmente destilado chamado BOP (Breu e
Óleos Pesados). O estudo conclui que a obtenção de aglomerados de boa qualidade, deve-se dar particular
atenção à granulometria e à umidade da moinha, à qualidade e à proporção do ligante, bem como à
temperatura do carvão e da pasta. Os estudos da Belgo-Mineira concluíram que a aglomeração dos finos
de carvão vegetal por meio do aglomerante BOP oferece vantagens técnicas, pois evita o estufamento e a
destilação de aglomerados, mas é necessário tratar o alcatrão. Apesar de terem concluído que a
briquetagem dos finos de carvão vegetal era, na época, uma de suas melhores utilizações, os trabalhos, no
entanto, não tiveram prosseguimento.
A faixa de valores considerados para cada resposta abaixo corresponde às características exigidas
pela indústria siderúrgica para o carvão usado nos altos fornos.

Parâmetros Valores para uso em altos fornos


Carbono fixo, % 70-75
Voláteis, % 20-25
Cinzas, % 2-3
Enxofre, % 0,03-0,10
2
Resistência à compressão, kg/cm 10-80
Faixa granulométrica, cm 1-10
3
Densidade aparente, kg/m 280
o
Gradiente de temperatura, C 80-1800
Aplicações desenvolvidas pela BIOWARE

Emulsões para queima

Emulsões para asfalto

Transporte de petróleo
de alta viscosidade

BIO-ÓLEO
Substituição parcial
do fenol petroquímico
para produção de
Como combustível resinas fenólicas
renovável em
substituição ao diesel e
ao óleo combustível na Aditivo para emulsionar bio-
geração de energia em óleo em derivados de petróleo
sistemas termelétricos geração de energia em
sistemas termelétricos

Pelotização do minério de
Queima em suspensão
ferro
CARVÃO VEGETAL
FINO

Substituição do carvão e da lenha, uso em alto-


fornos na indústria siderúrgica (carvão
compactado, briquetado).

Matéria prima para produção


Inseticida natural, adubo de biodiesel leve
orgânico, fungicida

EXTRATO ÁCIDO

Maiores informações, favor entrar em contato com: bioware@bioware.com.br

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