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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA A POLITÉCNICA

Instituto Superior De Gestão, Ciências e Tecnologias

Faculdade De Engenharia Ambiental

TRABALHO DE GESTÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS


TEMA: GASEIFICAÇÃO E ENERGIA DE BIOMASSA

Discentes:
Donell Chiziane
Rafik Junior Maembo
Rosa Angelina Gérard
Zulmira Alfredo Chaúque

Docente: Fortuna José Chimuca

Maputo
índice
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 3
2. GASEIFICAÇÃO E ENERGIA DE BIOMASSA ............................................................................... 4
2.1. ORIGEM ........................................................................................................................................... 5
2.2. Tipos de Gaseificadores .................................................................................................................... 5
2.3. Gaseificador de leito fixo .................................................................................................................. 5
2.4. Gaseificador de leito fluidizado ........................................................................................................ 6
2.5. Gaseificador de fluxo arrastado ........................................................................................................ 6
2.6. ENERGIA DA BIOMASSA ............................................................................................................. 7
2.7. FORMAS DE TRANSFORMAR A BIOMASSA EM ENERGIA .................................................. 7
3. CONCLUSÃO ...................................................................................................................................... 9
4. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................ 10
1. INTRODUÇÃO
Os recursos biomássicos estão altamente disponíveis a nível mundial e relativamente fáceis e
atraentes de serem transformados em biocombustíveis, como a transformação termoquímica da
biomassa lenhocelulósica destinada à recuperação de produtos gasosos, líquidos e sólidos. Outra
razão é a necessidade de independência energética. A utilização de fontes “domésticas” de
energia, como carvão, não apenas para produção de eletricidade, mas também para gás natural
sintético (SNG) e líquidos para transporte é uma obrigação.

Objectivo
➢ O objetivo principal desse trabalho é estudar um sistema de gaseificação de biomassa.

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2. GASEIFICAÇÃO E ENERGIA DE BIOMASSA
Gaseificação - são processos que transformam combustíveis sólidos ou líquidos em uma mistura
de combustível de gases, chamada gás de síntese. Este gás pode ser queimado diretamente ou
usado na produção de plásticos e até transformado em combustíveis líquidos. Utiliza-se como
matéria-prima materiais geralmente ricos em carbono, como carvão, madeira, ou outros tipos de
biomassa.

processo de gaseificação consiste de uma oxidação térmica parcial que produz um gás composto
por diversos componentes, como monóxido e dióxido de carbono, metano, hidrogênio, nitrogênio,
hidrocarbonetos, além de pequenas quantidades de carvão, cinzas e componentes condensáveis
(por exemplo, alcatrão e óleos).

Ar (60 %) Biomassa

Preaquecimento
da biomassa Lavagem
primária do gás

Lavagem
secundária do gás
Ar (40 %)
Gás sujo

Gás para flare

Cinzas

Gás para motor


Fonte: USHIMA, 2003

Esquema do gaseificador importado do IISc

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2.1.ORIGEM
A forma mais antiga conhecida produziu gás a partir de materiais orgânicos (destilação seca)
aquecimento do combustível isenta de oxigênio. O gás foi usado para iluminar londres em 1812.
Outro método de gaseificação foi projetado por Bishoff em 1839 depois modificado por Siemens
em 1857, foi utilizado por 100 anos. Um dos problemas era a produção do alcatrão, para contornar
foi introduzido na zona de reação produtos que promoviam o craqueamento do alcatrão.

2.2.Tipos de Gaseificadores
Existem três tipos principais de gaseificadores: gaseificador de leito fixo, gaseificador de leito
fluidizado, gaseificadores de fluxo arrastado.

2.3.Gaseificador de leito fixo


Os reatores de leito vertical são os mais comuns. Estes gaseificadores são subdivididos em updraft
(contracorrente) e downdraft (co-corrente) (Belgiorno et al. 2003). Os gaseificadores de leito fixo
são relativamente fáceis de projetar e de operar. São eficientes trabalhando com combustíveis de
alta densidade e granulometria grosseira. São usados em plantas de energia de tamanho pequeno
ou médio e para a recuperação energia térmica.

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2.4.Gaseificador de leito fluidizado
A gaseificação em leito fluidizado foi originalmente desenvolvida para resolver os problemas
operacionais dos reatores de leito fixo, como alimentação com alto teor de cinzas e principalmente
para incrementar a eficiência. A eficiência de um reator de leito fluidizado é aproximadamente
cinco vezes maior que um reator de leito fixo, com um valor na faixa de 2000kg/m2.h. (Belgiorno
et al. 2003)

Este tipo de gaseificador não apresenta zonas diferenciadas de reação como nos reatores de leito
fixo. Os reatores de leito fluidizado têm um leito isotérmico que opera usualmente em temperaturas
na faixa de 700–900oC. Os principais tipos de gaseificadores de leito fluidizado são: reator de leito
borbulhante (bubbling fluidised bed) e reator de leito circulante (circulating fluidised bed)
(Belgiorno et al. 2003; Klein, 2002).

2.5.Gaseificador de fluxo arrastado


Os gaseificadores de fluxo arrastado são os mais comuns quando se aborda a tecnologia de
gaseificação. Estes tipos de reatores baseiam-se no carvão como matéria-prima e operam a
temperaturas superiores a 1200°C, para derreter as cinzas de carvão em escórias inertes. Estes
gaseificadores são alimentados por finos de carvão e o agente oxidante pela parte superior do
gaseificador, como resultado o agente oxidante arrasta as partículas de carvão à medida que elas
fluem através do gaseificador.

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2.6.ENERGIA DA BIOMASSA
Energia de Biomassa no contexto da geração de energia não são contabilizados os tradicionais
combustíveis fósseis, apesar de estes serem também derivados do ramo vegetal e mineral (são
exemplos carvão mineral do ramo vegetal e o petróleo e gás natural do ramo mineral), no entanto
estes são resultado de várias transformações que requerem vários milhões de anos para
acontecerem.

2.7.FORMAS DE TRANSFORMAR A BIOMASSA EM ENERGIA


Apresentamos as formas de transformação da biomassa em energia:

GASEIFICAÇÃO

Assim como na pirólise, aqui a biomassa também é acalorada na ausência do oxigénio, originando
como produto final um gás inflamável. Esse gás ainda pode ser filtrado, visando à remoção de
alguns componentes químicos residuais. A diferença básica em relação à pirólise é o fato de a
gaseificação exigir menor temperatura e resultar apenas em gás.

COMBUSTÃO

Aqui a queima da biomassa é realizada a altas temperaturas na presença abundante de oxigénio,


produzindo vapor a alta pressão. Esse vapor geralmente é usado em caldeiras ou para mover
turbinas. É uma das formas mais comuns hoje em dia e sua eficiência energética situa-se na faixa
de 20 a 25%.

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CO-COMBUSTÃO

A prática da co-combustão propõe a substituição de parte do carvão mineral utilizado em urnas


termoelétricas por biomassa. Dessa forma, reduz-se significativamente a emissão de poluentes. A
faixa de desempenho da biomassa encontra-se entre 30 e 37%, sendo por isso uma escolha bem
atractiva e económica actualmente.

LIQUIDIFICAÇÃO

A liquidificação é processo de conversão da biomassa sólida em produtos maioritariamente


líquidos Este processo é subdividido em:

Liquidificação Directa

A reação dá-se numa atmosfera redutora de hidrogénio ou mistura de hidrogénio e monóxido de


carbono, sendo, portanto, uma forma de pirólise. Usam-se altas pressões, 100 à 200 Atm e
temperaturas de 400 a 600°C. A biomassa é triturada em uma faixa granulométrica escolhida e
misturada com algum solvente, formando uma suspensão com 10% à 30% de sólidos. O líquido
mais comum é a água, entretanto, podem-se empregar meios orgânicos.

Liquidificação Indirecta

Produção de gás de síntese, CO + H2, por gaseificação e, com catalisador, transformá-lo em


metanol ou hidrocarboneto.

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3. CONCLUSÃO
No presente trabalho Conclui-se que, a gaseificação são processos que transformam combustíveis
sólidos ou líquidos em uma mistura de combustível de gases, chamada gás de síntese, não só mas
também que a biomassa pode ser considerada um recurso natural renovável, contrariamente aos
combustíveis fósseis.

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4. BIBLIOGRAFIA
Fem.unicamp.br/~em313/paginas/gaseif/gaseif.html

nea — Agroindústria — Biomassa”, 2004. Disponível em . Acesso em 22 jan., 2005.

NOGUEIRA, L. U. H.; SILVA LORA, E. E. e TROSSERO, M. A. Dendroenergia: fundamentos


e aplicações. Brasília: ANEEL, 2000, pp. 31-54.

http:www.proceedings.scielo.br>scielo

https://www.portal-energia.com>...>energiabiomassa

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