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Instituto Superior De Gestão, Ciências e Tecnologias

Faculdade De Engenharia Ambiental


processo em Ambiente e energia

Tema: GASEIFICAÇÃO E ENERGIA DE BIOMASSA

Donell Chiziane
Rafik Junior Maembo
Rosa Angelina Gérard
Zulmira Alfredo Chaúque
INTRODUÇÃO

• Os recursos biomássicos estão altamente disponíveis a nível mundial


e relativamente fáceis e atraentes de serem transformados em
biocombustíveis, como a transformação termoquímica da biomassa
lenhocelulósica destinada à recuperação de produtos gasosos,
líquidos e sólidos. Outra razão é a necessidade de independência
energética. A utilização de fontes “domésticas” de energia, como
carvão, não apenas para produção de eletricidade, mas também para
gás natural sintético (SNG) e líquidos para transporte é uma
obrigação.
GASEIFICAÇÃO E ENERGIA DE BIOMASSA

• Gaseificação - são processos que transformam combustíveis sólidos ou


líquidos em uma mistura de combustível de gases, chamada gás de
síntese. Este gás pode ser queimado diretamente ou usado na
produção de plásticos e até transformado em combustíveis líquidos.
Utiliza-se como matéria-prima materiais geralmente ricos em carbono,
como carvão, madeira, ou outros tipos de biomassa.
• processo de gaseificação consiste de uma oxidação térmica parcial que
produz um gás composto por diversos componentes, como monóxido e
dióxido de carbono, metano, hidrogênio, nitrogênio, hidrocarbonetos,
além de pequenas quantidades de carvão, cinzas e componentes
condensáveis (por exemplo, alcatrão e óleos).
ORIGEM
•A forma mais antiga conhecida produziu gás a partir de materiais orgânicos (destilação seca) aquecimento do combustível
isenta de oxigênio. O gás foi usado para iluminar londres em 1812. Outro método de gaseificação foi projetado por Bishoff
em 1839 depois modificado por Siemens em 1857, foi utilizado por 100 anos. Um dos problemas era a produção do
alcatrão, para contornar foi introduzido na zona de reação produtos que promoviam o craqueamento do alcatrão.

1. Tipos de Gaseificadores
•Existem três tipos principais de gaseificadores: gaseificador de leito fixo, gaseificador de leito fluidizado, gaseificadores de
fluxo arrastado.

1. Gaseificador de leito fixo


•Os reatores de leito vertical são os mais comuns. Estes gaseificadores são subdivididos em updraft (contracorrente) e
downdraft (co-corrente) (Belgiorno et al. 2003). Os gaseificadores de leito fixo são relativamente fáceis de projetar e de
operar. São eficientes trabalhando com combustíveis de alta densidade e granulometria grosseira. São usados em plantas de
energia de tamanho pequeno ou médio e para a recuperação energia térmica.
Ar (60 %) Biomassa

Preaquecimento
da biomassa
Lavagem
primária do gás

Lavagem
secundária do gás
Ar (40 %)

Gás sujo

Gás para flare

Cinzas

Gás para motor


Fonte: USHIMA, 2003
Gaseificador de leito fixo

• Os reatores de leito vertical são os mais comuns. Estes gaseificadores


são subdivididos em updraft (contracorrente) e downdraft (co-
corrente) (Belgiorno et al. 2003).
• Os gaseificadores de leito fixo são relativamente fáceis de projetar e
de operar. São eficientes trabalhando com combustíveis de alta
densidade e granulometria grosseira. São usados em plantas de
energia de tamanho pequeno ou médio e para a recuperação energia
térmica.
Gaseificador de leito fluidizado
• A gaseificação em leito fluidizado foi originalmente desenvolvida para
resolver os problemas operacionais dos reatores de leito fixo, como
alimentação com alto teor de cinzas e principalmente para incrementar a
eficiência. A eficiência de um reator de leito fluidizado é
aproximadamente cinco vezes maior que um reator de leito fixo, com um
valor na faixa de 2000kg/m2.h. (Belgiorno et al. 2003)
• Este tipo de gaseificador não apresenta zonas diferenciadas de reação
como nos reatores de leito fixo. Os reatores de leito fluidizado têm um
leito isotérmico que opera usualmente em temperaturas na faixa de
700–900oC. Os principais tipos de gaseificadores de leito fluidizado são:
reator de leito borbulhante (bubbling fluidised bed) e reator de leito
circulante (circulating fluidised bed) (Belgiorno et al. 2003; Klein, 2002).
Gaseificador de leito fixo Gaseificador de leito fluidizado
Gaseificador de fluxo arrastado
• Os gaseificadores de fluxo arrastado são os mais comuns quando se
aborda a tecnologia de gaseificação. Estes tipos de reatores baseiam-se
no carvão como matéria-prima e operam a temperaturas superiores a
1200°C, para derreter as cinzas de carvão em escórias inertes. Estes
gaseificadores são alimentados por finos de carvão e o agente oxidante
pela parte superior do gaseificador, como resultado o agente oxidante
arrasta as partículas de carvão à medida que elas fluem através do
gaseificador.
ENERGIA DA BIOMASSA
• Energia de Biomassa no contexto da geração de energia não são
contabilizados os tradicionais combustíveis fósseis, apesar de estes
serem também derivados do ramo vegetal e mineral (são exemplos
carvão mineral do ramo vegetal e o petróleo e gás natural do ramo
mineral), no entanto estes são resultado de várias transformações
que requerem vários milhões de anos para acontecerem.
2.7. FORMAS DE TRANSFORMAR A
BIOMASSA EM ENERGIA
•Apresentamos as formas de transformação da biomassa em energia:

•GASEIFICAÇÃO

• Assim como na pirólise, aqui a biomassa também é acalorada na ausência do oxigénio, originando como
produto final um gás inflamável. Esse gás ainda pode ser filtrado, visando à remoção de alguns componentes
químicos residuais. A diferença básica em relação à pirólise é o fato de a gaseificação exigir menor temperatura e
resultar apenas em gás.

•COMBUSTÃO

•Aqui a queima da biomassa é realizada a altas temperaturas na presença abundante de oxigénio, produzindo
vapor a alta pressão. Esse vapor geralmente é usado em caldeiras ou para mover turbinas. É uma das formas mais
comuns hoje em dia e sua eficiência energética situa-se na faixa de 20 a 25%.
•CO-COMBUSTÃO

• A prática da co-combustão propõe a substituição de parte do carvão mineral utilizado em urnas termoelétricas por
biomassa. Dessa forma, reduz-se significativamente a emissão de poluentes. A faixa de desempenho da biomassa encontra-
se entre 30 e 37%, sendo por isso uma escolha bem atractiva e económica actualmente.
•LIQUIDIFICAÇÃO

• A liquidificação é processo de conversão da biomassa sólida em produtos maioritariamente líquidos Este processo é
subdividido em:

•Liquidificação Directa

• A reação dá-se numa atmosfera redutora de hidrogénio ou mistura de hidrogénio e monóxido de carbono, sendo, portanto,
uma forma de pirólise. Usam-se altas pressões, 100 à 200 Atm e temperaturas de 400 a 600°C. A biomassa é triturada em
uma faixa granulométrica escolhida e misturada com algum solvente, formando uma suspensão com 10% à 30% de sólidos.
O líquido mais comum é a água, entretanto, podem-se empregar meios orgânicos.
•Liquidificação Indirecta

•Produção de gás de síntese, CO + H2, por gaseificação e, com catalisador, transformá-lo em metanol ou hidrocarboneto.
CONCLUSÃO

• No presente trabalho Conclui-se que, a gaseificação são processos


que transformam combustíveis sólidos ou líquidos em uma mistura de
combustível de gases, chamada gás de síntese, não só mas também
que a biomassa pode ser considerada um recurso natural renovável,
contrariamente aos combu.stíveis fósseis
BIBLIOGRAFIA
• Fem.unicamp.br/~em313/paginas/gaseif/gaseif.html nea —
Agroindústria — Biomassa”, 2004. Disponível em .
• Acesso em 22 jan., 2005. NOGUEIRA, L. U. H.; SILVA LORA, E. E. e
TROSSERO, M. A.
• Dendroenergia: fundamentos e aplicações. Brasília: ANEEL, 2000, pp.
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