Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
19/12/2008
SUMÁRIO
Introdução
Descrição do processo
Modelagem do processo
• Modelo simplificado
• Modelo rigoroso
ç do p
Simulação processo
• Implementação
• Validação
• Predições de resultados
Conclusões e sugestões
INTRODUÇÃO
Localização:
• Preservar Tratamento e Reciclagem
de Resíduos Ltda.;
• Dois Irmãos (RS), a 60km de Porto
Alegre.
Alegre
Características:
• Posta em operação em Agosto de
2003;
• 350 kW de potência térmica;
• 100 kkg/h
/h dde resíduos.
íd
~ 60km
Remoção a Carga
quente de alimentada
partículas
Gaseificador
Vapor Turbina a
Armazenagem
Vapor
vapor
e oç o a
Remoção
quente de Cinzas Recuperação
Particulados S, NOx Ar de vapor
gerado Gerador
Combustor Gerador
Compressor
Turbina a
gás
Ar
Reator de
gaseificação
Canaletas
(ar primário)
Queimador
(ar secundário) Grelha
basculante
Reator de Cinzeiro
combustão
Análise do processo
• Etapa de gaseificação
Modelagem do processo em 2 níveis
• Modelo simplificado;
• Modelo rigoroso.
Simulação do processo
• Validação
V lid ã com dados
d d de d literatura;
lit t
• Simulação de condições reais de operação;
• Análise de sensibilidade do sistema;
• Identificação de condições ótimas de operação.
INTRODUÇÃO
Biomassa
Gás
Gaseificação combustível/gás
Al
Altas
temperaturas de síntese
Agente gaseificante
f Reações
(ar deficiente) heterogêneas
INTRODUÇÃO
Secagem
Secagem
Pirólise
Pirólise
Oxidação
Ar Ar
Redução
Redução
Oxidação
Grelha
Grelha Gás
Ar Cinza Cinza
Figura 5.
5 Gaseificadores de leito fixo (Belgiorno et al.,
al 2003).
2003)
INTRODUÇÃO
Leito
b b lh
borbulhante
Cinza + Carbono
residual
Grelha Grelha
Cinza Cinza
Figura 6.
6 Gaseificadores de leito fluidizado (Belgiorno et al.,
al 2003).
2003)
MODELAGEM DO PROCESSO
Modelo do operador
• Operador tem o seu equipamento assim como o é;
• Necessita otimizar o processo variando as condições de operação.
Modelo do projetista
• Projetista necessita dimensionar o equipamento a partir de n°
limitado de casos;
• Necessita analisar a influência de diversos parâmetros no
desempenho do processo.
MODELAGEM DO PROCESSO
Modelo de equilíbrio
• Engloba relações de equilíbrio químico e termodinâmico do
sistema;
• Permite determinar a distribuição de componentes em equilíbrio a
uma dada temperatura.
temperatura
Modelo cinético
• Engloba mecanismos e taxas de reações;
• Permite determinar a distribuição de componentes em qualquer
ponto do tempo e espaço.
MODELAGEM DO PROCESSO
Modelo de equilíbrio
• Estequiométrico: Emprega constantes de equilíbrio para as reações
envolvidas;
• Não-estequiométrico: Minimiza a energia livre de Gibbs sujeito ao
balanço de massa.
massa
MODELAGEM DO PROCESSO
Modelo simplificado
• Modelo de equilíbrio estequiométrico;
• Sistema CHONS, estacionário e adimensional (0-D);
• Sistema adiabático e equilíbrio alcançado na prática;
• Todo o carbono da biomassa é gaseificado;
• Cinza e nitrogênio como inertes;
• Comportamento
C t t de
d gás
á ideal.
id l
MODELAGEM DO PROCESSO
CO CH4 H2O
N2
O2 CO2
SO2 H2
MODELAGEM DO PROCESSO
Modelo rigoroso
• Modelo cinético;
• Sistema dinâmico e unidimensional (1-D);
• Fases sólida e gasosa envolvidas em fluxos co-correntes;
• Parede do reator como única fonte de calor externa;
• Fase gasosa como gás ideal;
MODELAGEM DO PROCESSO
Modelo rigoroso
• 12 reações e 11 componentes;
• Transferência de calor e massa através do leito;
• Transferência de calor por radiação;
• Resistência a transferência de massa extra-partícula;
• Ausência de equilíbrio térmico entre as fases;
• Transferência
T f ê i de d calor
l de
d entre
t as fases
f e a parede
d do
d reator.
t
MODELAGEM DO PROCESSO
Modelo rigoroso
N2
H2O B
M
O2
Qsg
Qgw Qsw
km
p2 g1 g2
wg c1
c2 c5 p1
g3
c4 c3 m
Fase Fase
F
gasosa sólida
CH4
CO C
O2 T
H2O H2
CO2
N2
MODELAGEM DO PROCESSO
AR
PRIMÁRIO
AR
SECUNDÁRIO
FASE FASE
GASOSA SÓLIDA
MODELAGEM DO PROCESSO
AR
PRIMÁRIO
AR
SECUNDÁRIO
FASE FASE
GASOSA SÓLIDA
MODELAGEM DO PROCESSO
AR
PRIMÁRIO
AR
SECUNDÁRIO
FASE FASE
GASOSA SÓLIDA
MODELAGEM DO PROCESSO
AR
PRIMÁRIO
AR
SECUNDÁRIO
FASE FASE
GASOSA SÓLIDA
MODELAGEM DO PROCESSO
AR
PRIMÁRIO
AR
SECUNDÁRIO
FASE FASE
GASOSA SÓLIDA
SIMULAÇÃO DO PROCESSO
Implementação
Ferramenta computacional: EMSO;
Validação
Dados de literatura: ambos os modelos;
Simulação
Condições de operação da planta: ambos os modelos;
Análise
A áli ded sensibilidade:
ibilid d modelo
d l simplificado;
i lifi d
Identificação de condições ótimas de operação: modelo
p
simplificado
SIMULAÇÃO DO PROCESSO
• Utiliza-se
Utili d um linguagem
de li própria
ó i ded modelagem
d l orientada
i t d a
objetos (MOO);
• Conceitos de herançaç e composição
p ç da MOO permitep criar
modelos flexíveis;
• A estrutura de diagramas de blocos permite fácil inserção e leitura
de dados dos modelos
modelos.
SIMULAÇÃO DO PROCESSO
FlowSheet diagrama1
g
A DEVICES
A as blocoA;
B as blocoB;
CONNECTIONS
Model blocoA C A.C to B.C;
PARAMETERS
... SPECIFY
...
VARIABLES B OPTIONS
out C as Real;
... ...
EQUATIONS end
...
Model blocoB
end PARAMETERS
...
VARIABLES
in C as Real;
...
EQUATIONS
...
end
SIMULAÇÃO DO PROCESSO
Modelo simplificado:
BIOMASSA
SECA
UMIDADE
BIOMASSA
CRUA
AR
CORRENTE DE GASEIFICADOR
ENTRADA
CORRENTE DE
SAÍDA
SIMULAÇÃO DO PROCESSO
Modelo rigoroso:
FASE SÓLIDA
FASE GASOSA
REATOR DE
TOPO
CORRENTE DE
ENTRADA
CORRENTE DE
AR
REATOR DE
GASEIFICADOR
MEIO
CORRENTE DE
AR
FASE SÓLIDA
REATOR DE
FUNDO
FASE GASOSA
CORRENTE DE
SAÍDA
SIMULAÇÃO DO PROCESSO
2
Constante de equ
1.5
C
K1
0.5
0
850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200
Temperatura (K)
900
0,20
800
mol)
Y(kmol/km
700 YCO2 0,15
T (K)
600
0,10
500
0,05
400
YO2
300 0,00
z (m)
Figura
g 9. Perfis de temperatura
p da fase sólida e frações molares
de O2 e CO2 para Di Blasi (2000) e este trabalho.
SIMULAÇÃO DO PROCESSO
Condições de operação:
• Reator
– Altura: 1,465 m, diâmetro: 0,611 m;
• Leito:
– 400 kg/m3;
– Fração de vazio: 0,5
• Carga:
C
– 60 kg/h a 300K; 14,1% umidade (b.u.)
– Caracterização: 77,3% matéria volátil (b.s.)
16,9% carbono fixo (b.s.)
– 1,57 kgO2/kgB (Godinho, 2006); 5,8% cinza (b.s.)
• Ar injetado:
– Ar primário: 102,4 Nm3/h a 300K (0,655 m)
– Ar secundário: 55,7 Nm3/h a 300K (1,315 m)
SIMULAÇÃO DO PROCESSO
T13 1,46m
T12
T1
T11
T2
0,87m 0,72m
Análise de sensibilidade
• Parâmetros de operação:
• Razão de equivalência.
• Parâmetros avaliados:
• Poder calorífico do produto gasoso útil;
• Eficiência do processo.
SIMULAÇÃO DO PROCESSO
CH4
Temperatura ((K)
z (kmol/kmol)
0.2 1050
H2O
H2
CO2
0.1 675
CO
0,175
,
0 300
0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
φ (razão de equivalência)
ηgf
0.75 6000
gás frio)
ηgf (eficiência de g
PCI (kJ/kg)
0.5 4000
0.25 2000
PCI
T5
1133K
1100
Temperattura (K)
906K
T10
700
300
0
0:00 0,25
0:15 0,5
0:30 0,75
0:45 1
1:00
tempo (h)
Figura 13.
13 Perfis de temperatura para operação estacionária a partir de
60kg/h de biomassa alimentada.
SIMULAÇÃO DO PROCESSO
1174K
1200
T (K)
900
600
11%
% O2
300
0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18
O2 (v/v, bs) em excesso
T5
1133K
1100
Temperattura (K)
906K
T10
700
300
0
0:00 0,25
0:15 0,5
0:30 0,75
0:45 1
1:00
tempo (h)
Figura 13.
13 Perfis de temperatura para operação estacionária a partir de
60kg/h de biomassa alimentada.
SIMULAÇÃO DO PROCESSO
75%
SIMULAÇÃO DO PROCESSO
Sólido
1100
Gás
900
T(K)
700
500
300
0 0.5 1 1.5
z(m)
700
Temperatura (K))
500
300
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4
Altura
Z (m) (m)
Figura 16. Perfis de temperaturas médias em relação a
altura do gaseificador.
SIMULAÇÃO DO PROCESSO
40
H2O
30
F(kg/h)
O2
20
CO
10
CO2
0
0 0.5 1 1.5
z(m)
T
40
3
30
F(kg/h)
F(kg/h)
20
1.5
10 CH4
H2
0
00 0.5 1 1.5
0 0.5 1 1.5
z(m)
z(m)
Figura 18. Perfis da vazão mássica de T, CH4 e H2 ao longo do
reator de gaseificação antes da segunda injeção de ar.
SIMULAÇÃO DO PROCESSO
B
40
45
30
30
F(kg/h)
F(kg/h)
20
15
M
10
C
0
00 0.5 1 1.5
0 0.5 1 1.5
z(m)
z(m)
Figura 19. Perfis da vazão mássica dos componentes sólidos ao
longo do reator de gaseificação antes da segunda injeção de ar.
CONCLUSÕES
A minha família;
Aos colegas e amigos do PPGEQ;
Aos meus orientadores: Prof. Argimiro R. Secchi e Prof. Nilson
R. Marcílio;
Ao Prof. Marcelo Godinho;
Ao projeto ALSOC e a equipe de modelagem;
Aos órgãos de fomentos: FAPERGS
FAPERGS, CNPq e FINEP;
As empresas PRESERVAR e LUFTECH.