TRATAMENTO DE ÁGUA DE CALDEIRA

Programas de Tratamento, Melhores Práticas,

Controles & Monitoramento

Cubatão – SP 24/Maio/2006
Desenvolvimento do Programa de Tratamento Químico

Perfil da Unidade

Fluxogramas (simples/detalhado)

Equipamentos fundamentais

Dados Operacionais (real/projeto)

Balanço de Massa
 Fluxograma / Equipamentos

ECONOMIZADOR

PÓS - CALDEIRA Turbina

Condensador
Superaquecedor

Água de Atemperação

Polidor de
Condensado
PRÉ-CALDEIRA
Aquecedor Aquecedores
Desaerador
Alta-Pressão de Baixa Pressão
 Estudo do Balanço Material

C
D
A B
TRASAR

E
A = Vazão de Reposição
B = Vazão de Alimentação
C = Vazão de Condensado
D = Vazão de Vapor
E = Vazão de Descarga
 Procedimentos & Especificações

Perfil da Unidade

Procedimentos Típicos

Especificações do Processo

Sistema de Dosagem

Ponto de Aplicação dos Produtos de Tratamento

 Registro Histórico

Perfil da Unidade

Materiais de Construção

Problemas Existentes/Potenciais

Paradas e Inspeções

Monitoramento
Registro Histórico
Características Físico-Químicas dos Fluidos

Água de Reposição

ETA, Poço, Rede

Resina de Troca Iônica/ Osmose Reversa

Condensado de Processo
Características Físico-Químicas dos Fluidos

Água de Alimentação

Purga Contínua e Intermitente

Vapor Saturado e Superaquecido

Condensado(s)
Distr. do soluto
entre vapor e
água Erosão, Deposição do Arraste Mecânico
Arraste
Mecânico
Precipitação de
Ca e Mg
Turbina AP Turbina PI Turbina BP Dissolução
na Umidade
Caldeira
Condensador
Separação de
Gases
Secagem, lavagem Precipitação,
Deposição
do arraste mecânico
Hidrólise
de Óxidos deposição do

Entrada de Ar
vapor seco
CALDEIRA
PURGA Gases em
Solução
Injeção de
Economizador Químicos Corrosão

Aquecedor BP
Evaporador
Reposição Desaerador Gases fora
Corrosão de Solução

Aquecedores AP

PURGA
 Sistemas de Tratamento

Objetivos

 Prevenir a formação de depósitos e incrustação.

 Minimizar a corrosão nas linhas de transporte de

vapor/condensado e nos equipamentos.

 Evitar a contaminação do vapor.

 IMPUREZAS PRESENTES NA ÁGUA
Problemas Potenciais

Contaminante Corrosão Depósitos Arraste

e
Incrustações

Cálcio X
Magnésio X
Bicarbonato X X
Carbonato X X
Sílica X Volatilização
Sólido Dissolvido X
Sólido Suspenso X X
Matéria Orgânica X X
Ferro X
 PROBLEMAS POTENCIAIS

PRESSÃO
(Kgf/cm2) < 40 40 - 60 61 - 102

Ítem Pré C Pós Pré C Pós Pré C Pós

Corrosão Uniforme X X X X X X X X X
Corrosão Localizada X X X X X X X X X
Corrosão tipo “Stress” -- X -- -- X -- -- X --
Corrosão Galvânica -- -- X -- -- X -- -- X
Formação de Depósitos X X -- X X -- -- X --
Arraste -- X -- -- X -- -- X --
Ataque Cáustico -- -- -- -- X -- -- X --
Danos por Hidrogênio -- -- -- -- -- -- -- X --
Volatilização da Sílica -- -- -- -- X -- -- X --
 CORROSÃO LOCALIZADA E UNIFORME

Causas

• Diferenças na estrutura do grão ou composição do metal

• Impurezas estranhas no metal

• Depósitos na superfície do metal

• Células de corrosão por aeração diferencial

• “Stress” no metal
 CÉLULA CLÁSSICA DE CORROSÃO

ÁGUA (ELETRÓLITO)
++ -
O2 Fe OH
O2
=
Fe (OH)3 O

Fe(OH)2
ANODO FLUXO CATODO
ELETRON

REAÇÕES ELETROQUÍMICAS
OXIDAÇÃO REDUÇÃO
CORROSÃO POR OXIGÊNIO DISSOLVIDO
 CORROSÃO POR ÁCIDO CARBÔNICO

HCO3- → CO2↑ + OH-

CO3= + H2O → CO2↑ + 2OH-

2 CO2 + 2H2O → 2 H2CO3

2 H2CO3 → 2H+ + 2HCO3-

Feo - 2e → Fe2+

2 H2O → 2H+ + 2HCO3-

 CORROSÃO POR ÁCIDO CARBÔNICO

2 H+ + 2e → 2Ho → H2

Fe++ + 2OH- → Fe(OH)2

Fe++ + 2HCO3- → Fe(HCO3)2

Fe (HCO3)2 → Fe(OH)2 + CO2↑ + H2O

Fe (HCO3)2 → FeCO3 + CO2↑ + 2H2O

CORROSÃO POR ÁCIDO CARBÔNICO
CORROSÃO POR CO2 E O2
 CORROSÃO POR “STRESS”

• Extremidades dos tubos da caldeira sem folga

para expansão.

• Extremidades dos tubos da caldeira muito

apertadas (tensionadas).

Aréas tensionadas tornam-se anódicas e são,

portanto, submetidas ao processo de corrosão.
CORROSÃO GALVÂNICA

Metais Dissimilares
EFEITOS DA CORROSÃO

• Produção perdida

• Substituições caras

• Paradas não-programadas

• Manutenção dispendiosa

• Formação de depósitos
 DEPÓSITOS/INCRUSTAÇÕES

Causas

• Qualidade das águas de Reposição e de Alimentação

• Contaminação do Vapor e do Condensado

• Transporte de produtos de corrosão

• Aplicação imprópria do Tratamento Químico

• Ausência de Programa de Tratamento

 DEPÓSITOS/INCRUSTAÇÕES
Tratamento Convencional

• Incrustação Mineral
• Depósitos de Fosfato

Deposição irregular de
compostos de fosfato
no balão de vapor.
 DEPÓSITOS/INCRUSTAÇÕES
Tratamento Disperso-Solubilizante

• Incrustação Mineral
• Acrilato de Cálcio

• Deposição de Ferro
• Incrustação Mineral
 DEPÓSITOS/INCRUSTAÇÕES

Efeitos

• Superaquecimento e rompimento de tubos

• Ataque Cáustico

• Danos por Hidrogênio

• Restrição do fluxo da Água de Alimentação

• Restrição do fluxo na Descarga Contínua

• Manutenção cara
DEPÓSITOS/INCRUSTAÇÕES

Restrição de Fluxo
DEPÓSITOS/INCRUSTAÇÕES

Crostas no Balão de Lama

DEPÓSITOS/INCRUSTAÇÕES

Superaquecimento/Rompimento
DEPÓSITOS/INCRUSTAÇÕES

Superaquecimento/Rompimento
 DEPÓSITOS/INCRUSTAÇÕES

Ataque Cáustico
Causas
• Concentração de NaOH sob depósitos porosos
• Ebulição fílmica

2 Fe3O4 + 8 NaOH → 4 NaFeO2 + 2 Na2FeO2 + 4H2O

Feo + 2 NaOH → Na2FeO2 + 2Ho

Efeito
• Corrosão localizada, severa, por fissura
ATAQUE CÁUSTICO

Magnetita NaOH

Vapor

NaOH
NaOH
Água
NaOH

Depósito Poroso

Fe3O4

NaOH
ATAQUE CÁUSTICO

Aço Carbono
 DANOS POR HIDROGÊNIO

Alta Pressão

Causa
• Átomos de hidrogênio penetram no metal do tubo
através dos interstícios existentes entre os grãos do
metal

4 Ho+ + Fe3C → CH4 + 3 Feo

2 Ho → H2

Efeito
• Rompimento dos tubos
 VOLATILIZAÇÃO DA SÍLICA

Alta Pressão

Causas
• Teor de sílica dos limites permissíveis para a pressão
e temperatura de operação
• pH da água da caldeira muito baixo

SiO2 → SiO2(vapor) → SiO2(sólido)

→ Na2O.SiO2 + H2O
SiO2(vapor) + 2 NaOH(sólido)→
VOLATILIZAÇÃO DA SÍLICA

Alta Pressão

Efeitos

• Depósitos nas pás da turbina

• Perda de produção

• Manutenção cara
 ARRASTE

Causas Mecânicas

• Danos no aparelho separador de vapor

• Nível de água alto

• Condições de carga excessiva

• Projeto da caldeira
 ARRASTE

Causas Químicas

• Excesso de Sólidos Totais Dissolvidos

• Excesso de Alcalinidade Total

• Excesso de Sólidos Suspensos

• Material Oleoso

• Detergentes
 ARRASTE

Efeitos

• Danos nas turbinas

• Perda de produção

• Produtos danificados
• Depósitos em tubos de superaquecedores

• Depósitos nos separadores

• Depósitos nas válvulas de redução
• Depósitos na Seção Pré-Caldeira
 ARRASTE

Mecânico/Químico
 SEÇÃO PRÉ-CALDEIRA

Sistema de Processo
Tratamento Envolvido Finalidade

Coagulação Remover Sólidos Suspensos e

Primário Floculação Matéria Orgânica.
— Decantação
— Filtração
Troca Iônica Permuta de Íons Remover Sólidos Dissolvidos
Abrandamento Sódio Remover Cálcio e Magnésio
Desmineralização H+e OH- Remover Cátions e Ânions

Osmose Permeação através Remover Sólidos Dissolvidos

Reversa de membranas

Desaeração Degaseificação Remover gases indesejáveis,

Mecânica térmica principalmente Oxigênio Dissol-
vido

Economizador Troca Térmica Elevar temperatura da Água de

Alimentação
 SEÇÃO CALDEIRA

Programa de Base Química Finalidade

Tratamento
Fosfatos Precipitar cálcio, tamponar pH
Convencional Álcali Fornecer alcalinidade
Polieletrólitos Dispersantes Dispersar íons
Quelante Complexar íons metálicos
Supressores de Oxigênio Inibir corrosão
Antiespumante Eliminar espuma

Polieletrólitos Dispersantes Dispersar íons

Disperso- Álcali Fornecer alcalinidade
Solubilizante Supressores de Oxigênio Inibir corrosão
Antiespumante Eliminar espuma
Quelante Complexar íons metálicos

Aminas Neutralizantes Elevar pH, neutralizar a acidez

Volátil do condensado
Aminas Supressoras de Inibir corrosão, reduzir óxidos
Oxigênio Dissolvido metálicos
 SEÇÃO PÓS-CALDEIRA

Programa
de Base Química Finalidade
Tratamento

Aminas Neutralizantes Elevar pH, neutralizar a acidez

do condensado
Volatilizante
Aminas Supressoras de Inibir corrosão
Oxigênio Dissolvido

Aminas Fílmicas Inibir corrosão

 MELHORES PRÁTICAS

Objetivos

Confiabilidade

Segurança

Eficiência Operacional

Otimização do Custo Global de Operação

 MELHORES PRÁTICAS

Abordagem de Engenharia
120

100
Engineering Approach
Oportunidade
Risco Relativo,%

80
Engineering

CTO, $
Approach
Oportunidade
60

40

20

Conhecimento
 MELHORES PRÁTICAS

Controles & Monitoramento

Parâmetros de Controle Químico

Pontos de Injeção Química

Pontos de Amostragem

Instrumentação On-Line
 MELHORES PRÁTICAS

Make-up
Processo

Processo

Processo

Descarga Flash
Vapor
Flash Tank Tank
Baixa
Pressão
Coletor de
Condensado
 PARÂMETROS DE CONTROLE QUÍMICO
Make-up Desmin – Leito Duplo

Tot Fe ≤ 10 ppb Na ≤ 10 ppb Na ≤ 10 ppb

Tot Cu ≤ 10 ppb Si ≤ 20 ppb Si ≤ 20 ppb
≤ 2 ppb)
(Fe+2≤
ATTEMPERATOR
ECONOMIZER
PROCESS

PRIMARY SECONDARY
pH, PO4, Si*
≤ 2X (# cycles) ppb
Fe+2≤ SUPERHEATER SUPERHEATER
EXTRACTION TURBINE
FEEDWATER BOILER

HEATER

DO≤ 7 ppb Fe ≤ 10 ppb CONDENSING

pH = 9.0-9.2 Cat. Cond ≤ 0.5µS/cm TURBINE PROCESS
Cat. Cond≤ 1.0µS/cm

STEAM
SUPPLY HOTWELL
CONDENSATE TREATMENT
(POLISHER, EMF, ETC.)

DEAERATOR CONDENSATE
BOILER FEED PUMP CONDENSATE RECEIVER
PUMP

COUNTER Cond. ≤1.0 µS /cm MAKE-UP

CURRENT Na ≤ 50 ppb
Si ≤ 20 ppb CONDENSATE
REGEN. PUMP
pH = 9.0-9.2
Cond. 2-5µS/cm Cat. Cond ≤ 0.5µ S/cm
COCURRENT Na ≤ 500 ppb Fe ≤ 10 ppb
REGEN. Si ≤ 50 ppb Cu ≤ 10 ppb
* pH/PO
4 BOX & Si CONTROL CURVE
CONDENSATE BOILER FEED WATER/MAKE-UP NALCO CHEMICAL COMPANY
PARAMETERS STEAM
ONE NALCO CENTERNAPERVILLE, IL 60563-1198

REVISED: 4/15/98 visio FILE: twobed1

 PONTOS DE INJEÇÃO QUÍMICA
Make-up Desmin – Leito Duplo

AMINE
2 3
DISPERSANT ATTEMPERATOR 2

ECONOMIZER 1
PROCESS

PRIMARY SECONDARY
FEEDWATER
HEATER SUPERHEATER SUPERHEATER EXTRACTION
TURBINE
PO 4 BOILER

NaOH

CONDENSING
CONDENSATE TREATMENT TURBINE
(POLISHER, EMF, ETC.) PROCESS

STEAM
SUPPLY
HOTWELL
1
AMINE OXYGEN
1 SCAVENGER
DEAERATOR 2 CONDENSATE
CONDENSATE
PUMP RECEIVER
BOILER FEED PUMP
MAKE-UP

CONDENSATE
1 RECOMMENDED LOCATION PUMP

2 3 ALTERNATE LOCATION

CHEMICAL FEED STEAM CONDENSATE BOILER FEED WATER/MAKE-UP NALCO CHEMICAL COMPANY
ONE NALCO CENTER NAPERVILLE, IL 60563-1198

REVISED: 3/8/98 FILE: twobed2

 PONTOS DE AMOSTRAGEM
Make-up Desmin – Leito Duplo

D
ATTEMPERATOR
Fe+2 Fe Fe+2 Fe
ECONOMIZER
PROCESS
C D

Si PRIMARY SECONDARY

FEEDWATER pH SUPERHEATER SUPERHEATER EXTRACTION

HEATER TURBINE
PO4 BOILER
Fe+2

CONDENSING D
D TURBINE
PROCESS
D
STEAM
SUPPLY HOTWELL
CONDENSATE TREATMENT
(POLISHER, EMF, ETC.)
D
DO CONDENSATE
DEAERATOR CONDENSATE
DO PUMP RECEIVER
D

BOILER FEED PUMP

MAKE-UP
D
LEGEND CONDENSATE
PUMP
Fe - IRON BY MILLIPORE
Fe+2 - IRON SOLUBLE
C - CONDUCTIVITY
DO - DISSOLVED OXYGEN (CHEMETS, INDIGO CARMINE)
Si - SILICA
pH - pH
PO4 - PHOSPHATE
D - DIAGNOSTICS (Fe,Cu,Si,Ca,NH
3 ,etc)
CHEMICAL FEED STEAM CONDENSATE BOILER FEED WATER/MAKE-UP NALCO CHEMICAL COMPANY
ONE NALCO CENTER NAPERVILLE, IL 60563-1198

REVISED: 3/9/98 visio FILE: twobed3

 INSTRUMENTAÇÃO ON-LINE
Make-up Desmin – Leito Duplo

LEGEND
C - SPECIFIC CONDUCTIVITY
CC - CATION CONDUCTIVITY
DO - DISSOLVED OXYGEN
pH - pH
Na - SODIUM
®
Na*
T - TRASAR ATTEMPERATOR
PM - PARTICLE MONITOR
Si - SILICA ECONOMIZER
PROCESS PM**

pH* PRIMARY SECONDARY CC**

T
FEEDWATER SUPERHEATER SUPERHEATER EXTRACTION pH
T
HEATER TURBINE
BOILER

CONDENSING CC**
TURBINE
CC* PROCESS
pH
CC*
pH
STEAM
SUPPLY HOTWELL
CONDENSATE TREATMENT CC** pH
(POLISHER, EMF, ETC.)

DO CONDENSATE
DEAERATOR CONDENSATE RECEIVER
PUMP

BOILER FEED PUMP

ALARMS* MAKE-UP
FEEDWATER PURITY (CC) C*
MAKE-UP PURITY (C) pH CONDENSATE
CONDENSATE PURITY (CC, PM) PUMP
STEAM PURITY (Na)
BW (pH) Si

AUTOMATIC DUMPS**
CONDENSATE PURITY (CC, PM)

CHEMICAL FEED STEAM CONDENSATE BOILER FEED WATER/MAKE-UP NALCO CHEMICAL COMPANY
ONE NALCO CENTER NAPERVILLE, IL 60563-1198

REVISED: 4/15/98 visio FILE: twobed4

MELHORES PRÁTICAS
 Messias Candido Amaral
Consultor Técnico
Nalco Energy Services Division
Fone:+55 11 5644-6527
mcandido@nalco.com
www.nalco.com