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TREINAMENTO INDUSTRIAL

CALDEIRAS
TREINAMENTO INDUSTRIAL

CALDEIRAS
SUB-MÓDULOS
LIMPEZAS
INTRODUÇÃO
ANOMALIAS

PRINCÍPIOS DE
COMBUSTAÇÃO
MANUTENÇÃO DE
PRINCIPAIS COMBUSTÍVEIS CALDEIRAS

FATORES QUE PROCESSOS DE


INFLUENCIAM A TRATAMENTO DE ÁGUA
COMBUSTÃO

EQUIPAMENTOS
RISCOS DE EXPLOSÕES
COMPONENTES AUXILIARES

CUIDADOS
CONCLUSÃO
OPERACIONAIS
EQUIPAMENTOS
TUBULÃO DE ÁGUA TUBOS DE CIRCULAÇÃO
(INFERIOR)
TUBOS GERADORES

TUBULÃO DE
VAPOR TUBOS DE FORNALHA
(PAREDE DE ÁGUA

TUBOS DE ALETADOS OU
ALIMENTAÇÃO MEMBRANADOS
DE ÁGUA

TUBO DE PURGA CONTÍNUA TANGENTES

DEFLETOR
SUPERAQUECEDOR
SEPARADORES DE VAPOR
EQUIPAMENTOS
CONJUNTO DE ALIMENTAÇÃO VENTILADORES E
DO BAGAÇO EXAUSTORES

GRELHA MECÂNICA PRÉ-AQUECEDORES


BASCULANTE DE AR

VÁLVULA DE INDICADORES DE
SEGURANÇA NÍVEL

CHAMINÉ
VÁLVULA DE
CONTROLE ECONOMIZADOR

SOPRADORES DE
INVÓLUCROS
FULIGEM
COMPONENTES
AUXILIARES
VENTILADOR DE AR FORÇADO BOMBAS DE
(F.D.F.) ÁLCOOL

VENTLADOR DE TIRAGEM TRANS. E INDICADORES


INDUZIDA (I.D.F) DE PRESSÃO

PRÉ AQUECEDOR DE AR SENSORES DE


TEMPERATURA
COLETOR DE PÓ
FILTROS

UNIDADE
COLUNAS E
SECADORA DE
INDICADORES DE NÍVEL
AR

BOMBAS DE ÁGUA
COMPRESSOR
BOMBAS DE PRODUTO DE ÁGUA
QUÍMICO
CUIDADOS
OPERACIONAIS
COMBUSTÃO

PRESSÃO FORNALHA

NÍVEL

PURGA

DESCARGA
LIMPEZAS

SOPRAGEM DA FULIGEM

PROBLEMAS DE CONSEQUÊNCIA DA
SOPRAGEM

BASCULAMENTO DE GRELHAS OU
LIMPEZA DE FORNOS
ANOMALIAS
TEMPERATURA DO GÁS NA SAÍDA DA
CALDEIRA

TEMPERATURA DO GÁS NA SAÍDA


PRÉ-AR

TEMPERATURA
DO VAPOR

CO2 CONSIDERADO BOM

PRESSÃO DO VAPOR

NÍVEL
MANUTENÇÃO DE
CALDEIRAS

TRATAMENTO DE INCRUSTAÇÕES
ÁGUA INTERNO
(PROBLEMAS/CAUSA)

INCRUSTAÇÕES CORROSÃO
(PROBLEMAS/CAUSA)

ARRASTE (PROBLEMAS/CAUSA)
CORROSÃO
PROCESSOS DE
TRATAMENTO DE
ÁGUA
CLARIFICAÇÃO / FLOCULAÇÃO / DECANTAÇÃO

ABRANDAMENTO OU AMOLECIMENTO

PROCESSO DE TROCA IÔNICA

DEMINERALIZAÇÃO
RISCOS DE
EXPLOSÕES

MEDIDAS PARA A OUTROS CUIDADOS


PREVENÇÃO DE
EXPLOSÕES

PRECAUÇÕES
ANTES E DURANTE A
DURANTE A
OPERAÇÃO
LIMPEZA

RISCOS NA
APÓS A OPERAÇÃO MANUTENÇÃO DE
CALDEIRAS
INTRODUÇÃO
É constituída de vasos fechados submetidos à pressão e
contendo água que se transforma, em vapor. Sua
finalidade gerar vapor para acionamento de:

o Turbinas das moendas;


o Turbo gerador de energia elétrica;
o Turbo bombas para recalque de água;
o Ventiladores / exaustores;
o Aquecimento da matéria prima para a fabricação de
açúcar e álcool;
PRINCÍPIOS DA COMBUSTÃO

O ar é formado basicamente dos componentes Oxigênio


(O) e Nitrogênio (N) que ficam agrupados em pares.
PRINCIPAIS COMBUSTÍVEIS
Os combustíveis são classificados em :

o Bagaço de cana
o Lenha
o Sólido
o Carvão

o Álcool
o Líquido o Óleo

o Gás
o Gasoso
FATORES QUE INFLUENCIAM A
COMBUSTÃO
o O tamanho das partículas do combustível (quanto menor mais
facilmente se combinam com o ar).

o A umidade do combustível.
o Quantidade de ar.
o Quantidade de combustível.
o Temperatura do ar.
o Relação de distribuição entre ar/combustível
CALDEIRAS

EQUIPAMENTOS
TUBULÃO DE ÁGUA (INFERIOR)
É o elemento de ligação dos tubos para possibilitar a
circulação de água na caldeira, tem por função de
acumular lama formada pela reação dos produtos
químicos com a água da caldeira.
TUBULÃO DE VAPOR
É um corpo cilíndrico contendo em seu interior água e
vapor formado pela troca térmica entre os gases da
combustão e a água em circulação na caldeira.
Estes tubos contem conexões para visores de nível,
válvulas, de segurança, vents, instrumentos de indicação
e controle, além de tubos de ligação com superaquecedor
de vapor.

PRINCIPAL FUNÇÃO: É a separação da água do


vapor.
TUBOS DE ALIMENTAÇÃO DE
ÁGUA
É distribuída no tubulão através de furos dispostos em
toda a extensão do tubulão.

Este tubos são geralmente posicionados em 45º para


baixo e direcionados na parte traseira do costado do
tubulação.
TUBOS DE PURGA CONTÍNUA
Localiza-se abaixo do nível de água aproximadamente,
com furos em toda a extensão.

É deste tubo que se faz coleta de água para análise de


sólidos, fosfatos, dispersantes, pH, sulfito, alcalinidade,
sílica, a qual é feito o controle químico da água da
caldeira.
DEFLETOR
É constituído de chapas, colocados no costado frontal do
tubulão de vapor, formando uma câmara para receber o
vapor dos tubos geradores.
SEPARADORES DE VAPOR
Consiste em chicanas e filtros que destinam-se a reter
água do vapor, de maneira que esse entre “seco” no
superaquecedor.
TUBOS DE CIRCULAÇÃO
São tubos traseiros do feixe tubular que conduzem a
água do tubulão de vapor para o tubulão de água,
chamadas de tubos descendentes.
TUBOS GERADORES
São tubos dianteiros do feixe tubular ascendentes e
descendentes, que conduzem a mistura água e vapor
saturado para o tubulão de vapor.

Estes tubos são que recebem maior quantidade de calor


da fornalha e a caldeira propriamente dita.
TUBOS DE FORNALHA (PAREDE DE
ÁGUA)

o parede frontal
Esses tubos estão o traseira
divididos em: o lateral

O resfriamento da fornalha é feito através do fluxo de


água que circula pelos tubos que formam as paredes,
onde são eliminados pela coleta inferior e descarregam o
vapor gerado no coletor superior que está interligado
com o balão de vapor.
TUBOS DE FORNALHA (PAREDE DE
ÁGUA)

Os tubos de o aletados ou membranados


fornalha podem o tangentes
ser classificados o espaçados
em:
SUPERAQUECEDOR
Este equipamento é destinado a aumentar a temperatura
de vapor saturado que sai do tubulão de vapor, tornando
este mais seco sem aumentar sua pressão.

É constituído de tubos em forma de serpentina onde o


vapor circula internamente e os gases externamente,
recebendo diretamente a radiação da fornalha.
CONJUNTO DE ALIMENTAÇÃO DO BAGAÇO
Podem ser do tipo:

o comportas transversais
GAVETAS seguidas de alimentadores
o comportas longitudinais
o com rotor simples
o duplo rotor
o passagem simples
o pneumático
GRELHA MECÂNICA
BASCULANTE
São peças de ferro fundido, montadas sobre eixos, os
quais estão conectados ao mecanismo de acionamento
por meio de barras de aço.

Os elementos da grelha possuem furos suficientes


dimensionados para a passagem de ar, que mistura com
o bagaço, e torna a queima sobre o grelhado sob em
forma de colchão.
VÁLVULA DE SEGURANÇA
É um dispositivo que deve atender de forma confiável e
precisa como:

o Abrir a uma pressão pré-determinada;


o Descarregar o volume previsto no dimensionamento e
na sobre pressão permitida;
o Fechar dentro do diferencial de alivio permitido, com
a vedação inicial.
GRELHA MECÂNICA
BASCULANTE
São peças de ferro fundido, montadas sobre eixos, os
quais estão conectados ao mecanismo de acionamento
por meio de barras de aço.

Os elementos da grelha possuem furos suficientes


dimensionados para a passagem de ar, que mistura com
o bagaço, e torna a queima sobre o grelhado sob em
forma de colchão.
VÁLVULA DE CONTROLE
Seu funcionamento é automático e comandado por
instrumentos.
SOPRADORES DE FULIGEM
Tem por objetivos a remoção de resíduos sólidos
resultantes da combustão que aderem na parte externa da
tubulação do feixe tubular ou mesmo no superaquecedor,
dificultando a troca térmica / eficiência do gerador de
vapor (caldeira).

Podem ser retrátil ou rotativo fixo. É constituído de tubo


com vários furos ou bocais por onde o vapor é soprado.
VENTILADOR DE AR
FORÇADO (F.D.F)
Sua finalidade é de aspirar o ar ambiente e insufla-lo
para dentro da fornalha, onde a combustão se realiza.
VENTILADOR DE TIRAGEM
INDUZIDA (I.D.F;)
Sua função é retirar da caldeira todo o gás formado pela
combustão.
EXAUSTORES
O exaustor tem por finalidade retirar os gases formados
pela combustão, possui entrada de gás com Dampers
(registros) comandados por atuadores pneumáticos.
PRÉ-AQUECEDORES DE AR

Destina-se a fazer o aquecimento do ar de combustão,


através da troca térmica entre o gás passando por dentro
dos tubos e o ar por fora.

Localiza-se na saída de gases da caldeira logo após o


feixe tubular.
INDICADORES DE NÍVEL

Sua finalidade permitir ao operador verificar o nível de


água no tubulão de vapor, fator este indispensável na
SEGURANÇA de operação da caldeira.
CHAMINÉ
Tem por objetivo conduzir para atmosfera os gases
formados na combustão. Quando a tiragem não é
efetuada por exaustores, sendo portanto do tipo natural,
são as chaminés que mantém a depressão na fornalha,
portanto nesta condição eles são de grande diâmetro e
altura elevada.
ECONOMIZADOR
Equipamento que efetua-se o aquecimento da água de
alimentação da caldeira aproveitando parte do valor dos
gases resultantes da combustão que pode ser instalado
antes ou após o pré-aquecedor de ar.

OBJETIVO: com a elevação da temperatura na água há


redução significativa de consumo de combustível
produzindo a mesma quantidade de vapor.
INVÓLUCRO
São as paredes que envolvem toda a caldeira, podendo
ser constituídos de tijolos refratários internamente e
tijolos comuns externamente, ou ainda placas refratarias,
chapas expandida, lã isolante e chapa lisa, ou também lã
de rocha e chapas de alumínio.
CALDEIRAS

COMPONENTES
AUXILIARES
COLETOR DE PÓ
Tem por objetivo principal reduzir a poluição ambiental
e desgaste prematura do exaustor, devido o atrito das
partículas nas palhetas do rotor do exaustor.

É um equipamento destinado a retirar o pó ou fuligem


proveniente do gás através de centrifugação múltipla.
COLUNAS E INDICADORES
DE NÍVEL
Tem a finalidade de permitir ao operador qual o nível de
água dentro do tubulão fator este indispensável ao
funcionamento da caldeira. São exigidos na NR-13 que
esteja em condições normais de operação.

INDICADORES SÃO DE TIPOS:

o Sendo um de vidro transparente, para visualização no


local.
o E outro do tipo bicolor (verde/vermelho) para
visualização a distancia com espelho duto que
transferem a imagem para o piso inferior.
COLETOR DE PÓ
Tem por objetivo principal reduzir a poluição ambiental
e desgaste prematura do exaustor, devido o atrito das
partículas nas palhetas do rotor do exaustor.

É um equipamento destinado a retirar o pó ou fuligem


proveniente do gás através de centrifugação múltipla.
BOMBAS DE ÁGUA
A sua finalidade principal é de transferir líquidos de um
nível para outro.

EXISTEM VÁRIOS TIPOS:

o bomba de água de alimentação;

o moto bomba de água de alimentação;

o bomba de água para desaerador de condensado;

o para dessuperaquecedor.
BOMBAS DE PRODUTO
QUÍMICO
Tem sua finalidade bombear os produtos até a rede de
água para alimentação da caldeira (saída do moto bomba).
BOMBAS DE ÁLCOOL
As bombas operam alternadamente com a finalidade de
estar em forma durante toda a safra no qual o álcool é
utilizado somente na partida da caldeira.
TRANSMISSORES E
INDICADORES DE PRESSÃO
Os indicadores recebem os sinais dos transmissores e/ou
diretamente do ambiente, indicando a pressão ou
depressão do mesmo.

Localiza-se nas redes:


o de vapor;
o de água de alimentação;
o álcool;
o ar/gás.
SENSORES
Os sensores fazem a medição da temperatura dos
fluidos,
são mais utilizados PT-100.

Sendo esses fluidos os seguintes: vapor, água, gás, ar e


álcool
FILTROS
Tem por finalidade reter impurezas ou materiais
estranhos que vem com fluidos e que possam danificar o
equipamento.
UNIDADE SECADORA DE AR

Tem por finalidade retirar do ar comprimido a umidade


do mesmo, que provocaria oxidação ou mesmo
entupimento nos aparelhos pneumáticos.
COMPRESSOR DE AR
Tem por finalidade aspirar e comprimir o ar ambiente
conseguindo-se desta forma, fazer o acionamento de
válvulas e instrumentos em geral acionados
pneumaticamente.
CALDEIRAS

CUIDADOS
OPERACIONAIS
COMBUSTÃO
É um processo onde existem fenômenos químico e físico
influenciados pelas características e estado dos equipamentos,
propriedade dos combustíveis e ar.

O controle da combustão é extremamente importante pois


serve para evitar perdas de calor e aproveitamento o máximo
possível do combustível, melhorando o rendimento da
fornalha.
PRESSÃO FORNALHA
O controle de pressão da fornalha destina-se a manter o balanço de
massa entre combustível, ar e gases de exaustão.

É um controle efetuado da abertura do Dumper do exaustor de


gases ou da chaminé, ou alteração da rotação do exaustor.
PRESSÃO FORNALHA
Sempre que o controle de combustão age sobre a caldeira, existe a tendência de aumento ou diminuição da
quantidade de combustível e ar, isto deve ser balanceado pela vazão de gases, para evitar que a pressão da fornalha
oscile em demasia, prejudicando a operação. Quando a depressão é:

ALTA (PRESSÃO NEGATIVA) BAIXA (PRESSÃO POSITIVA)

Provoca-se: Ocorre:
o Arraste de combustível o Danos aos invólucros
o Diminuição da temperatura da o Riscos operacionais e materiais
fornalha o Riscos de explosão
NÍVEL
O controle de nível de água é o mais importante na operação da
caldeira.

Objetivo essencial: manter o nível de água do tubulão nos limites


determinados, (regulando a vazão de água de alimentação).

O controle varia de acordo com o tipo e capacidade das


caldeiras.
NÍVEL
Os sinais podem ser classificados quanto:

Ao tipo de TRANSMISSÃO: À COMPLEXIDADE


o Sistemas auto-operados (geralmente o Sistemas de um elemento
hidráulico) o Sistemas de dois elementos
o Sistemas pneumáticos o Sistemas de três elementos
o Sistemas eletrônicos
PURGAS CONTÍNUAS E
INTERMITENTES
As purgas podem ser contínuas, com o objetivo de manter a
concentração de sólidos na água da caldeira dentro dos parâmetros
estabelecidos.

É purga intermitente (descarga de fundo) que geralmente destina-


se a extração do lodo e da sedimentação e deve ser atuada em
função da qualidade de água da caldeira.
PURGA
CUIDADOS:

o Nunca opere purga de fundo com nível de água baixo.


o Nunca operem purga de coletores de parede de água enquanto houver fogo na
fornalha.
o Atenção ao fechamento da válvula purga de fundo (enrroscar aberta)
CALDEIRAS

LIMPEZAS
SOPRAGEM DE FULIGEM
o Antes de iniciar a sopragem, a árvore dos sopradores
deverá ser drenada.
o Proceder a sopragem num soprador deve cada vez
acompanhando o fluxo de gás.
SOPRAGEM DE FULIGEM
o A pressão nos sopradores deve ser de 10 a 15
Kgf/cm² e pode ser regulada no obturador do
cabeçote.
o A frequência da sopragem é determinada na prática
através quantidade de fuligem retirada na operação
(observação visual) ou por meio de inspeção quando
da parada da caldeira, ou ainda através das perdas de
carga e temperatura do circuito de gases.
PROBLEMAS DE CONSEQUÊNCIA
DA SOPRAGEM
o Drenagem da árvore mal feita ou não executada (consequências).
o Excesso de umidade no vapor.
o Material do elemento não adequado para o local onde foi instalado.
o Pressão muito alta pode causar erosão nos tubos e chicanas.
o Pressão muito baixa não limpa.
o Ângulo da sopragem e bocais não centrados no vão dos tubos provoca
erosão nos tubos e chicanas.
BASCULHAMENTO DE
GRELHAS OU LIMPEZA DE
FORNOS
o Interromper a alimentação de combustíveis no forno
ou seção de grelha a ser limpa e aguardar a queima do
bagaço sobre a grelha.
o Fechar a entrada de ar na seção de grelha a ser limpa.
o Fazer a limpeza da seção de grelha ou forno.
o Fazer limpeza do cinzeiro
o Abrir o ar de seção novamente
o Reiniciar alimentação de bagaço
CALDEIRAS

ANOMALIAS
TEMPERATURA DO GÁS
NA SAÍDA DA CALDEIRA

ALTA BAIXA
o Chicanas quebradas
o Produção reduzida
o Produção vapor maior que a nominal
o Vazamento tubulação feixes
o Tiragem muito alta
o Incrustações
TEMPERATURA DO GÁS
NA SAÍDA DO PRÉ-AR

ALTA BAIXA
o Arraste da fornalha
o Produção vapor reduzida
o Falta de ar no pré-ar o Vazamento nos tubos do pré-ar
infiltrações de ar externo.
o Vazamentos tubos pré-ar (infiltrações).
TEMPERATURA DO VAPOR

ALTA BAIXA
o Excesso de ar.
o Operação com nível alto no balão de
vapor.
o Arraste de água.
o Incrustações externas/internas no
superaquecedor.
CO2 CONSIDERADO BOM:
o Caldeiras com forno ferradura: 12 a 14%

o Caldeiras com grelha basculante: 14 a 16%


PRESSÃO DO VAPOR

BAIXA

o Falta de tiragem
o Falta de ar ou combustível
o Umidade do bagaço alta
NÍVEL

OSCILANTE

o Internos do tubulão
o Qualidade de água
o Controle de nível
o Pressão água alimentação
CALDEIRAS

MANUTENÇÃO DE
CALDEIRAS:
TRATAMENTO DE
ÁGUA
TRATAMENTO DE ÁGUA
INTERNO DA CALDEIRA
Para que a caldeira tenha um bom funcionamento é
necessário que se de especial atenção à água de alimentação.
Nenhuma água é pura, pois todas podem apresentar uma
certa quantidade de impurezas granulares ou moleculares.

A quantidade de matérias dissolvida depende do local de


captação da água. A água que entra na caldeira, sem receber
tratamento adequado, causara incrustação, corrosão nos
tubos, sedimentação, e formação de espumas que serão
arrastadas para as linhas de vapor, prejudicando a qualidade
do mesmo, diminuindo a eficiência da caldeira.
O QUE SÃO INCRUSTAÇÕES?

São deposições ou precipitações sólidas de natureza


alcalina nas superfícies internas da caldeira, provocando
redução na transferência do calor, o que se traduz em
maior consumo de combustível, mantendo a potência da
caldeira constante, elevação de temperatura de superfície
dos metais com superaquecimento e eventuais rupturas.
O QUE É CORROSÃO?
É o ataque sofrido pelos metais componentes do sistema de
geração o vapor, provocando pela água e suas impurezas. A
corrosão não provoca danos somente no ponto de ataque,
pois produz contaminação serias de óxidos metálicos que,
por sua vez, podem se depositar em outros lugares. A
corrosão dos tubos na maioria das vezes é causada pela
presença de gases.
O QUE É CORROSÃO?
A corrosão esta intimamente ligada ao pH da água.
Gases dissolvidos e alguns sais ácidos são responsáveis
pela queda do pH e do aumento da corrosão.

Isto fará com que sejam arrastadas para dentro da


tubulação do vapor partículas sólidas, principalmente as
de sílica, que ao entrarem nas tubulações e atingirem as
palhetas de uma turbina, por exemplo, formarão uma
camada dura e difícil de ser removida. O arraste pode
por em risco o superaquecimento, se houver, e as linhas
de distribuição e equipamento após a caldeira.
TRATAMENTO DE
ÁGUA INTERNO

IMPUREZAS: CONSEQUÊNCIAS:

Oxigênio (O2), dióxido de carbono ou gás São liberados por aquecimento da água e
carbônico (CO2) e outros gases não causam corrosão na caldeira e em
condensáveis em dissolução na água da tubulações de vapor. Prejudicam a
caldeira. condensação em condensadores.
TRATAMENTO DE
ÁGUA INTERNO

IMPUREZAS: CONSEQUÊNCIAS:

A presença de ácidos livres, sulfúricos Destrói o material da caldeira


(H2SO4) e nítricos (HNO3) diretamente, causa a formação de ácido
clorídrico e gases que provocam corrosão
por pontos em tubos vaporizantes
(pitting).
TRATAMENTO DE
ÁGUA INTERNO

IMPUREZAS: CONSEQUÊNCIAS:

Sulfato de magnésio (MgSO4). Forma incrustações e lama mole na


presença de CaCO3 e converte-se em
hidróxido de magnésio (Mg(OH)2).
TRATAMENTO DE
ÁGUA INTERNO

IMPUREZAS: CONSEQUÊNCIAS:

Sulfato de cálcio (CaSO4). Acima de certa concentração, o CaSO4


separa-se em cristais finos, que se
cimentam com a lama solta produzindo
incrustação dura, aderente aos tubos
vaporizantes.
TRATAMENTO DE
ÁGUA INTERNO

IMPUREZAS: CONSEQUÊNCIAS:

Silicato de cálcio e sílica. Produz incrustação dura, aderente em


tubos vaporizantes.
TRATAMENTO DE
ÁGUA INTERNO

IMPUREZAS: CONSEQUÊNCIAS:

Presença de açúcares na água da caldeira. Forma espuma na superfície de vaporização


“foaming” e leva ao arraste de água para o
superaquecedor. Açúcares se decompõem e
formam ácido fórmico, que ataca o aço.
Caramelizam nos tubos vaporizantes e forma
incrustações duras, de remoção difícil.
TIPO: INSCRUTAÇÃO

PROBLEMAS: CONSEQUÊNCIAS:

Incrustação devido a carbonatos diversos Inexistência de abrandadores ou


ou sílica no interior da caldeira ou operações deficientes dos mesmos.
superfície de aquecimento (perda de Deficiência no controle de qualidade da
calor, transferindo na interface gases / água de caldeira, no que tange a dureza.
água e redução da vida útil da caldeira). Falha na adição de produtos químicos.
TIPO: CORROSÃO

PROBLEMAS: CONSEQUÊNCIAS:

Corrosão nas linhas de condensado e Tratamento deficiente de remoção do oxigênio


superfície de aquecimento devido aos e do controle do pH. Reutilizando de
gases dissolvidos. condensado contaminado. Corrosão devido a
longos períodos de tempo dos equipamentos
com dos equipamentos com os cuidados
necessários.
TIPO: ARRASTE

PROBLEMAS: CONSEQUÊNCIAS:

Deterioração da pureza do vapor. Controle deficiente da água da caldeira do


Depósito de sedimentos nas tubulações e índice de cloretos. Problema no separados
nos equipamentos utilizadores (turbinas). de vapor ou controle da água de
alimentação.
CALDEIRAS

PROCESSO DE
TRATAMENTO DE
ÁGUA
CLARIFICAÇÃO / FLOTAÇÃO
Consiste na previa floculação, decantação e filtração da
água com vistas a reduzir a presença de elemento sólido
suspensos, através da adição de produto químico floculante
(sulfato de alumínio, cal, polímero) na entrada da estação de
tratamento de água.
ABRANDAMENTO OU
AMOLECIMENTO
Abrandamento ou amolecimento de uma água consiste
na remoção total ou parcial dos íons de cálcio e
magnésio nela presente, geralmente na forma de
bicarbonato.

Vamos citar dois processos básicos de abrandamento:


o Processo de sulfato de alumínio, soda;
o Processo de troca iônica ou desmineralização.
PROCESSO DE TROCA IÔNICA

Processo de troca iônica são matérias trocadoras de íons são


substancias sólidas insolúveis, das mais variáveis origem e
natureza química, que tem a propriedade de quando em
contato com soluções de eletrólitos, trocar íons de sua
própria estrutura com íons de meio sem que haja mudança
em suas estruturas.
DESMINERALIZAÇÃO
Desmineralização é o uso de resinas catiônicas de
natureza acidas e resinas aniônicas básicas, tem a
propriedade de permutar os íons do hidrogênio das
primeiras, pelos cátions existentes na água e as
hidroxilas das seguintes, pelos ânions.
DESMINERALIZAÇÃO
Remoção de sílica
o Através de magnésio, hidróxido de ferro, cal;
o Troca iônica com agentes;
o Trocadores especiais;
o Regeneração das resinas;
o Dosagem de produto químico – ácido clorídrico / soda.
CALDEIRAS

RISCO DE
EXPLOSÕES
MEDIDAS PARA A PREVENÇÃO DE
EXPLOSÕES DE CALDEIRA
ANTES DA
OPERAÇÃO

DURANTE A
OPERAÇÃO

APÓS A OPERAÇÃO

OUTROS
CUIDADOS
PRECAUÇÕES
DURANTE A
LIMPEZA
RISCOS NA
MANUTENÇÃO DE
CALDEIRAS
ANTES DA OPERAÇÃO
o Siga rigorosamente os testes das válvulas de segurança;

o Assegure-se de que os sistemas automáticos de operação e segurança estejam


testados e em boas condições de funcionamento;
o Ao acender, abaixe o nível d’água até que ela desapareça dos indicadores de nível
e, em seguida, restabeleça o nível correto com a bomba de alimentação;
o Circule ar pelas fornalhas das caldeiras que queima de álcool, antes de acender e
antes de reacender, nas ocasiões em que todos os queimadores se apagarem
acidentalmente;
ANTES DA OPERAÇÃO

o Nas caldeiras que permitem uso de tocha para acendimento fique em posição
segura quando acender a caldeira;
o Nas caldeiras com superaquecedor integral, antes de acender o primeiro
queimador, abra a válvula de partida do superaquecedor para a atmosfera ou a
válvula de vent (dreno) do coletor de vapor superaquecido (rede).
ANTES DA OPERAÇÃO

o Nas caldeiras de superaquecedor controlado não acenda nenhum queimador ao


lado do superaquecedor, antes de se ter estabelecido um fluxo de vapor suficiente
para garantir a proteção;
o Não trabalhe no interior da caldeira sem que a ventilação tenha sido
providenciada. Cuidado com os gases tóxicos que se podem formar tantos nos
dutos de ar / gás / fornalha e rede de vapor.
DURANTE A OPERAÇÃO

o Não exceda nunca a pressão máxima suportada pelo tubulão PNTA;


o Nunca deixe maçaricos parados dentro dos queimadores;
o Drene o condensado da rede de vapor de atomização antes de efetuar o
acendimento do queimador.
o Aguarde a solicitação do operador da caldeira para o acendimento por questão
de condições operacionais de segurança quanto a pressão do álcool, ausência de
gases na fornalha, temperatura da caldeira, etc.
DURANTE A OPERAÇÃO

o Ao parar a caldeira, feche os queimadores de álcool antes de parar a bomba,


exceto em uma emergência, e purgue a rede de álcool com vapor / ar
comprimido;
o Enquanto a caldeira estiver fornecendo vapor, o suprimento de água não deve ser
interrompido nem por um instante. O homem encarregado de manter o nível, não
deve ter outra obrigação;
o Deve sempre ser lembrado que uma queda de pressão de vapor sem razão
aparente pode ser devido a água baixa indicações de nível falso ocorre;
DURANTE A OPERAÇÃO

o Drene os indicadores de nível a cada 4 horas todos os ramonogens e sempre que


houver alguma dúvida quanto a posição da nível;
o Se a água não aparecer no indicador de nível, corte o combustível, alivie as
válvulas de segurança, feche a descarga de vapor e todas as aberturas da caldeira,
certifique de estar entrando água na caldeira;
o Verifique a caldeira imediatamente, quanto as condições físicas e estruturais
desta: fornalha, tijolos refratário, feixe tubular, dutos de gás, etc.
o Abra a porta de visita da convecção para inspeção do feixe tubular quanto à
vazamento de água.
DURANTE A OPERAÇÃO

Observe as precauções para evitar retrocessos:


o Não permita que se acumule álcool na fornalha. As válvulas dos queimadores devem estar
vedando bem;
o Quando os queimadores se apagarem acidentalmente, corte o álcool e ventile a fornalha
antes de tentar reacender, comunique o operador da caldeira antes de reacender o
queimador;
o Não tente reacender com o calor da fornalha, utilize o isqueiro de gás;
o Caso necessário usar a tocha, saia da frente do registro para não se queimar em caso de
retrocesso;
o Evite a fumaça branca ou preta.
DURANTE A OPERAÇÃO

o Nunca esvazie uma caldeira dando extração de fundo, exceto em emergências;


certifique (in loco) visor de nível do campo que a caldeira está cheia;
o Quando estiver apagando uma caldeira de superaquecedor, abra a drenagem do
superaquecedor antes de fechar a saída de vapor principal ou zerar a vazão de
vapor;
o Ao apagar uma caldeira de superaquecedor controlado, apague primeiro os
queimadores ao lado do superaquecedor;
o Nunca entregue a operação da caldeira a pessoas não habilitadas.
APÓS A OPERAÇÃO

o Remova os maçaricos dos queimadores tão logo eles sejam apagados;


o Feche todas as aberturas da fornalha assim que os queimadores estejam
apagados;
o Eleve o nível de água a três quartos do indicador de nível, quando estiver
apagando a caldeira;
o Antes de remover qualquer acessório ou porta de visita sujeita a pressão,
assegure-se de que não há mais pressão dentro da caldeira, abrindo os
drenos e suspiros, inclusive os do superaquecedor.
OUTROS CUIDADOS

o Inspecionar diariamente o corpo de nível promovendo a descarga do indicador.


Esta operação permite constatar se as partes responsáveis pela indicação do nível
interno não estão entupidas. Às vezes sucede que o tubo de comunicação do
corpo de nível com a caldeira pode ser obstruído por excesso de incrustação,
impedindo que se constate o nível real no interior da unidade. O operador
prossegue na operação da caldeira e, em dado momento, podem ocorrer danos
totais nas partes de pressão por falta de água;
OUTROS CUIDADOS

o Testar diariamente a válvula de segurança, verificar se abre e fecha


automaticamente, se desprender vapor à pressão inferior à sua operação.
Esta operação deve ser feita com cuidado. No caso de vazamento
anormal na válvula, é expressamente proibido adicionar pesos de
segurança para estancá-lo;
OUTROS CUIDADOS

o Fazer descarga de fundo, conforme prescrição de tratamento de água. A


descarga, de preferência, deve ser feita quando a unidade estiver operando à
baixa carga;
o Manter os vidros indicadores de nível e de aparelhos indicadores em geral,
perfeitamente limpos, a fim de evitar erros de leitura. Se o vidro de nível,
internamente, estiver embaçado, na primeira parada da caldeira, deve-se
limpa-lo;
OUTROS CUIDADOS

o Não exceder a pressão de trabalho da caldeira para evitar disparos


da(s) válvula(s) de segurança. A perda de vapor pela(s) válvula(s)
de segurança é muito significativa no rendimento da instalação;
OUTROS CUIDADOS

o No caso de operar com álcool combustível nunca aproveitar a incandescência


da fornalha para acender novamente (reacender) o queimador. Cada vez que se
acender o queimador, através da chama piloto atentar à eliminação de gazes da
fornalha (perda). Esta prática evita a eventual formação de gases combustíveis
na câmara a ponto de provocar sua explosão com danos totais na fornalha;
OUTROS CUIDADOS

o Extrair uma amostra de água de alimentação e de descarga diariamente para


controle de tratamento. Esta rotina, infelizmente, na maioria dos casos é
abandonada, redundando em sérios prejuízos para o usuário.
EXEMPLO DE GRANDEZA DE EXPLOSÃO

Pressão de Volume da água


Pressão de Ruptura
Projeto
Kgf/cm2 Pr = 4 . P P Kgf
PP = 45,0
Pr = 4 . 45,0 cm2 V = 117.000 l Massa de água
Pr = 180
m = V .d
m = 117000 x 1 Kg
Densidade da água
Pressão Ruptura Abs. m = 117000
Pra = Pr + Patm Kgf
Pra = 180 + 1 D = 1 Kg/l Energia Total
cm2
Pra = 181
H = m . h
Entalpia Esp. Líq. H = 117000 . 568 Kcal
H = 66456000
Tabela de Sat.
Vapor
Saturado h2 = 668 Kcal/Kg
Energia por unid. Massa

h = h2 – h3 Kcal
Entalpia Esp. À h = 668 – 100 kg
Tabela de Pressão Final h = 568
Vapor
Saturado h3 = 100 Kcal/Kg
EXEMPLO DE GRANDEZA DE EXPLOSÃO

Exercício – Lado Gás: Uma caldeira possui uma fornalha tubular de 500 mm de
diâmetro e 2500 mm de comprimento, que opera com gás natural.
Dados, para o gás natural:
PCI = 8669 kcal/m3 (Poder Calorífico Inferior) e
LSE = 14% em volume (Limite Superior de Explosividade)
Pede-se:
a) Qual a máxima energia que a explosão da fornalha poderá liberar?
b) A quantidade de nitroglicerina correspondente a explosão da fornalha. Sabendo-se
que 1 Kg de nitroglicerina pode liberar 1560 kcal.
EXEMPLO DE GRANDEZA DE EXPLOSÃO

a) Qual a máxima energia que a explosão da fornalha poderá liberar?

Dimensão = diâmetro 500 mm Litro = 2.500 mm

Volume = l . PI.D2 2,5 . 3,14.(0,500)2


= = 0,49 m3
4 4

LSE = 14% em volume


Volume de gás na mistura com ar: Vm = 0,43 . 0,14 = 0,06 m3
Poder de caloria: PCI = 8.669 Kcal /m3
Energia disponível: Em= 0,06 . 8,669 = 0,59469 . 1000 = 594,69
EXEMPLO DE GRANDEZA DE EXPLOSÃO

b) A quantidade de nitroglicerina correspondente a explosão da fornalha. Sabendo-se que 1 Kg de


nitroglicerina pode liberar 1560 kcal.

Equivalente 595,75 = 381.89 / 1000 = 0,381 Kg Nitroglicerina


1.560
PRECAUÇÕES DURANTE A
LIMPEZA

o Para impedir a abertura acidental de alguma válvula, trave todas elas com alarme;

o Proíba o uso de lâmpadas desprotegidas dentro de caldeiras. Os cabos elétricos


das lâmpadas portáteis devem estar com o isolamento em bom estado e os
aparelhos de iluminação devem ser do tipo estanque, sendo preferível usar
lanternas portáteis durante o trabalho; utilizar transformador para corrente
continua 12V / 24V.
PRECAUÇÕES DURANTE A
LIMPEZA

o Durante a aplicação de produtos químicos de limpeza, proíba o fumo;

o Evite a aplicação de grande quantidade de produto de limpeza, de modo que


possa ficar acumulado em locais sujeitos a alta temperatura;

o Preste particular atenção para detectar qualquer incêndio quando a caldeira


for acesa pela primeira vez, depois de ter sido tratada;
PRECAUÇÕES DURANTE A
LIMPEZA
o Depois que a caldeira for borrifada com o produto de limpeza, a entrada de
pessoal deve ser limitada somente aos trabalhos de emergência, até que todo
o composto tenha sido removido acendendo-se a caldeira;

o Não feche a caldeira antes de examinar cuidadosamente o lado da água para


ver se não há matéria estranha.
RISCO NA MANUTENÇÃO DE
CALDEIRAS

Para evitar riscos na manutenção de caldeiras, deve-se tomar


providências, a saber:

o Limpar cuidadosamente todo o espaço em torno da caldeira.


RISCO NA MANUTENÇÃO DE
CALDEIRAS

o A temperatura do álcool combustível não deve estar acima do ponto de


fulgor em nenhuma parte do sistema, exceto entre os aquecedores e os
queimadores. De qualquer modo, a temperatura não deve exceder à
necessária para que o óleo atinja a viscosidade ideal de combustão;

o Não exceder, em nenhuma parte do sistema, a pressão máxima


recomendada;
RISCO NA MANUTENÇÃO DE
CALDEIRAS
o As caldeiras que sabidamente, tem depósitos de óleo nas suas superfícies de
aquecimento (óleo, graxa ou matéria estranha na água de alimentação) não
devem ser postas a vaporizar intensamente, exceto em emergências;

o Testar frequentemente, com uma régua, as partes retas dos tubos geradores,
para ver se houve alguma deflexão;

o Testar os manômetros a intervalos regulares;


RISCO NA MANUTENÇÃO DE
CALDEIRAS

o Não tentar melhorar a vedação das portas de visita e janelas de inspeção


durante os testes hidrostáticos;

o Manter todas as juntas das redes de álcool em perfeitas condições de vedação;


RISCO NA MANUTENÇÃO DE
CALDEIRAS

o Manter os extintores de incêndio carregados e em boas


condições;

o Não permitir que se trabalhe no interior de uma caldeira sem que


a ventilação tenha sido providenciada. Cuidados devem ser
tomados com os gases tóxicos, que se formam inclusive dentro
do tubulão de vapor;
RISCO NA MANUTENÇÃO DE
CALDEIRAS
o Assegurar que todos os respiros e drenos dos tubulões e coletores estejam
abertos antes de abrir uma porta de visita. Não ficar na frente das portas
de visita quando for abri-las pela primeira vez;

o Não deixar nenhuma ferramenta em posição que possa cair ou obstruir a


ventilação;
RISCO NA MANUTENÇÃO DE
CALDEIRAS
o Nos espaços que possam conter vapores inflamáveis, toda instalação
elétrica deve ser testada quanto à existência de terra. Os defeitos
devem ser corrigidos antes que se envie alguém para trabalhar na área;
os testes devem ser feitos a partir de um quadro de distribuição que
esteja fora do espaço a ser testado e os reparos devem ser feitos com o
circuito desenergizado;
RISCO NA MANUTENÇÃO DE
CALDEIRAS
o Não permitir o uso de chamas desprotegidas, como as de
maçaricos, velas, fósforos, etc., em tanques de álcool ou nas
proximidades dos respiros desses tanques;

o Antes de fechar uma caldeira, verifique se não ficou ninguém lá


dentro e se não foi esquecida nenhuma ferramenta.
CALDEIRAS

CONCLUSÃO
A segurança para operadores de caldeira é exigido pela nova portaria como
fator básico de Segurança na Operação de Caldeira.

O presente trabalho constitui-se em apoio e complemento na qualificação


do operador de caldeira.

Não se pretende ensinar o profissional a operar o equipamento mas, sim,


cumpre o programa oficial estabelecendo definitivamente a consciência
profissional voltada ao desempenho da atividade com “Segurança”.
PARABÉNS

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Formação do Instrutor
Dado de contato do Instrutor

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