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VIDA RESGATE TREINAMENTOS

Treinamento Industrial
Atualização
Técnica NR 13
VIDA RESGATE TREINAMENTOS

Treinamento Industrial
Menu de Acesso aos Sub-módulo Caldeiras

Introdução Limpezas >>

Princípios da combustão Anomalias >>

Principais combustíveis Manutenção de caldeiras >>

Fatores que influenciam a combustão Processos de tratamento de água >>

Equipamentos >> Riscos de explosões >>

Componentes auxiliares >>  Conclusão

Cuidados operacionais >>


Apresentação Sequencial
VIDA RESGATE TREINAMENTOS

Treinamento Industrial
Menu de Acesso aos Sub-módulo Caldeiras
>> EQUIPAMENTOS
Tubulão de água (inferior) Superaquecedor
Tubulão de vapor Conjunto de alimentação do bagaço.
Tubos de alimentação de água Grelha Mecânica Basculante
Tubo de purga continua Válvula de segurança
Defletor Válvula de controle
Separadores de vapor Sopradores de fuligem
Tubos de circulação Ventiladores e Exaustores
Tubos geradores Pré-aquecedores de ar
Tubos da fornalha (parede de água). Indicadores de nivel
Aletados ou membranados Chaminé
Tangentes Economizador
Invólucros Retorno ao Sub-menu CALDEIRA
VIDA RESGATE TREINAMENTOS

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>> COMPONENTES AUXILIARES

Bombas de álcool
Ventilador de ar forçado (F.D.F.)
Trans. e indicadores de pressão
Ventilador de tiragem induzida (I.D.F.)
Sensores de temperatura
Pré aquecedor de ar
Filtros
Coletor de pó
Unidade secadora de ar
Colunas e indicadores de nível
Compressor de água
Bombas de água
Bombas de produto químico

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VIDA RESGATE TREINAMENTOS

Treinamento Industrial
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>> CUIDADOS OPERACIONAIS

Combustão
Pressão fornalha
Nível
Purga / Descargas

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VIDA RESGATE TREINAMENTOS

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>> LIMPEZAS

Sopragem da fuligem
Problemas de consequencia da sopragem
Basculamento de grelhas ou Limpeza de fornos

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VIDA RESGATE TREINAMENTOS

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>> ANOMALIAS

Temperatura do gás na saída da caldeira


Temperatura no gás na saída do Pré-ar
Temperatura do vapor
CO2 considerado bom

Pressão do vapor
Nível

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VIDA RESGATE TREINAMENTOS

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>> MANUTENÇÃO DE CALDEIRAS

Tratamento de água interno


Incrustações
Corrosão
Incrustações (problemas/causa)
Corrosão (problemas/causa)
Arraste (problemas/causa)

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VIDA RESGATE TREINAMENTOS

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>> PROCESSOS DE TRATAMENTO DE AGUA

Clarificação / Floculação / Decantação


Abrandamento ou amolecimento
Processo de troca iônica
Desmineralização

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VIDA RESGATE TREINAMENTOS

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Menu de Acesso aos Sub-módulo Caldeiras
>> RISCOS DE EXPLOSOES

Medidas para prevenção de explosões da caldeira


Antes da operação
Durante a operação:
Após a operação:
Outros cuidados
Precauções durante a limpeza
Riscos na manutenção de caldeiras

Retorno ao Sub-menu CALDEIRA


CALDEIRA RETORNO
RETORNO

INTRODUÇÃO

É constituído de vasos fechados submetidos à pressão e


contendo água que se transforma, em vapor. Sua
finalidade gerar vapor para acionamento de;

Turbinas das moendas


Turbo gerador de energia elétrica
Turbo bombas para recalque de água
Ventiladores / exaustores
Aquecimento da matéria prima para a fabricação de
açúcar e álcool
CALDEIRA RETORNO
RETORNO

INTRODUÇÃO
CALDEIRA RETORNO
RETORNO

Princípios da Combustão

O ar é formado basicamente dos


componentes Oxigênio (O) e Nitrogênio (N)
que ficam agrupados em pares.
CALDEIRA RETORNO
RETORNO

Principais Combustíveis
Os combustíveis são classificados em :
Sólido; Bagaço de cana
Lenha
Carvão
Álcool
Líquido; Óleo

Gás
Gasoso
CALDEIRA RETORNO
RETORNO

Fatores que influenciam a combustão

O tamanho das partículas do combustível.


(quanto menor mais facilmente se combinam com o ar.).

 A umidade do combustível.
Quantidade de ar.
Quantidade de combustível.
Temperatura do ar.
Relação de destribuição entre ar/combustível
CALDEIRA

Equipamentos
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

 Tubulão de água (inferior)


EQUIPAMENTOS

 É o elemento de ligação dos tubos para


possibilitar a circulação de água na caldeira,
tem por função de acumular lama formada pela
reação dos produtos químicos com a água da
caldeira.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

 Tubulão de água (inferior)


EQUIPAMENTOS

 Tubulão de água
externo
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

 Tubulão de água (inferior)


EQUIPAMENTOS

 Tubulão de vapor
interno
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

 Tubulão de vapor
EQUIPAMENTOS

É um corpo cilíndrico contendo em seu interior água e


vapor formado pela troca térmica entre os gases da
combustão e a água em circulação na caldeira.
Estes tubos contem conexões para visores de nível,
válvulas, de segurança, vents, instrumentos de
indicação e controle, além de tubos de ligação com
superaquecedor de vapor.
A principal função:

É a separação da água
do vapor.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

 Tubulão de vapor
EQUIPAMENTOS

 Tubulão de vapor
externo
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

 Tubulão de vapor
EQUIPAMENTOS

 Tubulão de água
interno
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

 Tubos de alimentação de água


EQUIPAMENTOS

É distribuída no
tubulão através de
furos dispostos em
toda a extensão do
tubulão.

Este tubos são geralmente


posicionados em 45º para baixo e
direcionados na parte traseira do
costado do tubulação.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

 Tubos de purga contínua


EQUIPAMENTOS

Localiza-se abaixo do
nível de água
aproximadamente, com
furos em toda a
extensão.
É deste tubo que se faz coleta
de água para análise de sólidos,
fosfatos, dispersantes, pH,
sulfito, alcalinidade, sílica,a qual
é feito o controle químico da
água da caldeira.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

É constituído de chapas, colocados no


Defletor costado frontal do tubulão de vapor,
EQUIPAMENTOS
formando uma câmara para receber o
vapor dos tubos geradores.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Separadores de vapor Consiste em chicanas e filtros que


EQUIPAMENTOS destinam-se a reter água do vapor,
de maneira que esse entre “seco” no
superaquecedor.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Tubos de circulação
EQUIPAMENTOS

São tubos traseiros do


feixe tubular que
conduzem a água do
tubulão de vapor para o
tubulão de água,
chamadas de tubos
descendentes.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Tubos Geradores
EQUIPAMENTOS

São tubos dianteiros do feixe tubular


ascendentes e descendentes, que conduzem a
mistura água e vapor saturado para o tubulão de
vapor.

Estes tubos são que recebem maior quantidade


de calor da fornalha e a caldeira propriamente
dita.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Tubos da fornalha (parede de água)


EQUIPAMENTOS

parede frontal,
Esses tubos estão
divididos em: traseira e
lateral.

O resfriamento da fornalha é feito através do fluxo


de água que circula pelos tubos que formam as
paredes, onde são eliminados pela coleta inferior e
descarregam o vapor gerado no coletor superior
que está interligado com o balão de vapor.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Tubos da fornalha (parede de água)


EQUIPAMENTOS

Os tubos da fornalha Aletados ou membranados


podem ser classificados
em: Tangentes

Espaçados
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Tubos da fornalha (parede de água)


EQUIPAMENTOS
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Superaquecedor
EQUIPAMENTOS

Este equipamento é
destinado a aumentar a
temperatura de vapor
saturado que sai do
tubulão de vapor,
tornando este mais seco
sem aumentar sua
pressão.
É constituído de tubos
em forma de serpentina
onde o vapor circula
internamente e os gases
externamente, recebendo
diretamente a radiação
Radiação proveniente da
da fornalha. calor emitido pela fornalha
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Conjunto de alimentação do bagaço


EQUIPAMENTOS

Podem ser do tipo:

gavetas

comportas transversais

seguidas de alimentadores
comportas longitudinais,
com rotor simples,

duplo rotor

passagem livre

pneumático
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Conjunto de alimentação do bagaço


EQUIPAMENTOS
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Conjunto de alimentação do bagaço


EQUIPAMENTOS

Rotor Duplo
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Injetor Pneumático
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Grelha Mecânica Basculante


EQUIPAMENTOS

São peças de ferro fundido, montadas sobre eixos, os


quais estão conectados ao mecanismo de
acionamento por meio de barras de aço.

Os elementos da grelha possuem furos suficientes


dimensionados para a passagem de ar, que mistura
com o bagaço, e torna a queima sobre o grelhado sob
em forma de colchão.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Grelha Mecânica Basculante


EQUIPAMENTOS
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Válvula de Segurança
EQUIPAMENTOS

É um dispositivo que deve atender de


forma confiável e precisa como;

Abrir a uma pressão pré-determinada


Descarregar o volume previsto no
dimensionamento e na sobre pressão
permitida.
Fechar dentro do diferencial de alivio
permitido, com a vedação inicial.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Válvula de Controle
EQUIPAMENTOS

Seu funcionamento é
automático e comandado por
instrumentos.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Sopradores de fuligem
EQUIPAMENTOS

Tem por objetivos a remoção de resíduos sólidos


resultantes da combustão que aderem na parte externa da
tubulação do feixe tubular ou mesmo no superaquecedor,
dificultando a troca térmica / eficiência do gerador de vapor
(caldeira).

 Podem ser retrátil ou rotativo fixo. É constituído de tubo


com vários furos ou bocais por onde o vapor é soprado.
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO
RETORNO

Ventilador de ar forçado (F.D.F.)

Sua finalidade é de
aspirar o ar
ambiente e insufla-
lo para dentro da
fornalha, onde a
combustão se
realiza.
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO
RETORNO

Ventilador de tiragem induzida (I.D.F.)


Sua função é retirar da caldeira todo o gás
formado pela combustão.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Exaustores
EQUIPAMENTOS

O exaustor tem por


finalidade retirar os gases
formados pela
combustão, possui
entrada de gás com
Dampers (registros)
comandados por
atuadores pneumáticos.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Pré-aquecedores de ar
EQUIPAMENTOS

Destina-se a fazer o
aquecimento do ar de
combustão, através da troca
térmica entre o gás passando
por dentro dos tubos e o ar por
fora.
Localiza-se na saída de gases
da caldeira logo após o feixe
tubular.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Indicadores de nível
EQUIPAMENTOS

Sua finalidade permitir ao operador verificar


o nível de água no tubulão de vapor, fator
este indispensável na SEGURANÇA de
operação da caldeira.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Indicadores de nível
EQUIPAMENTOS
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Chaminé
EQUIPAMENTOS

Tem por objetivo conduzir para


atmosfera os gases formados na
combustão. Quando a tiragem não é
efetuada por exaustores, sendo
portanto do tipo natural, são as
chaminés que mantém a depressão na
fornalha, portanto nesta condição eles
são de grande diâmetro e altura
elevada.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Economizador
EQUIPAMENTOS

Equipamento que efetua-se o aquecimento da água de


alimentação da caldeira aproveitando parte do valor
dos gases resultantes da combustão que pode ser
instalado antes ou após o pré-aquecedor de ar.

objetivo
com a elevação da temperatura na água há redução
significativa de consumo de combustível produzindo a
mesma quantidade de vapor.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Invólucro
EQUIPAMENTOS

São as paredes que envolvem toda a


caldeira, podendo ser constituídos de tijolos
refratários internamente e tijolos comuns
externamente, ou ainda placas refratarias,
chapas expandida, lã isolante e chapa lisa,
ou também lã de rocha e chapas de
alumínio.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO
RETORNO

Invólucro
EQUIPAMENTOS
CALDEIRA

Componentes Auxiliares
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO
RETORNO

Coletor de pó

Tem por objetivo principal reduzir a poluição ambiental e


desgaste prematura do exaustor, devido o atrito das
partículas nas palhetas do rotor do exaustor.

É um equipamento destinado a retirar o pó ou fuligem


proveniente do gás através de centrifugação múltipla.
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO
RETORNO
Coletor de pó
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO
RETORNO

Colunas e indicadores de nível


Tem a finalidade de permitir ao operador qual o nível de
água dentro do tubulão fator este indispensável ao
funcionamento da caldeira. São exigidos na NR-13 que
esteja em condições normais de operação.

Sendo um de vidro transparente,


para visualização no local.

Indicadores são E outro do tipo bicolor


de dois tipos, (verde/vermelho) para visualização
a distancia com espelho duto que
transferem a imagem para o piso
inferior.
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO
RETORNO

Colunas e indicadores de nível


CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO
RETORNO

Bombas de água
A sua finalidade principal é de transferir
líquidos de um nível para outro.

bomba de água de alimentação;


Existem
moto bomba de água de alimentação;
vários
bomba de água para desaerador de
tipos: condensado,

para dessuperaquecedor.
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO
RETORNO

Bombas de produto químico

Tem sua finalidade


bombear os produtos
até a rede de água
para alimentação da
caldeira (saída do moto
bomba).
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO
RETORNO

Bombas de álcool
 As bombas
operam
alternadamente
com a finalidade
de estar em forma
durante toda a
safra no qual o
álcool é utilizado
somente na
partida da
caldeira.
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO
RETORNO

Transmissores e indicadores de pressão

Os indicadores recebem os sinais dos transmissores


e/ou diretamente do ambiente, indicando a pressão ou
depressão do mesmo.

de vapor;

Localiza-se nas redes: de água de alimentação;

Álcool;

Ar / gás.
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO
RETORNO

Transmissores e indicadores de pressão


CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO
RETORNO

Sensores de temperatura

Os sensores fazem a medição da


Vapor;
temperatura dos fluidos,
são mais utilizados PT-100 Água;

Gás;

Ar;

Álcool
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO
RETORNO

Filtros

Tem por finalidade reter impurezas ou


materiais estranhos que vem com
fluidos e que possam danificar o
equipamento.
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO
RETORNO

Unidade secadora de ar

Tem por finalidade


retirar do ar
comprimido a
umidade do mesmo,
que provocaria
oxidação ou mesmo
entupimento nos
aparelhos
pneumáticos.
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO
RETORNO

Compressor de AR

Tem por finalidade aspirar e comprimir o


ar ambiente conseguindo-se desta forma,
fazer o acionamento de válvulas e
instrumentos em geral acionados
pneumaticamente.
CALDEIRA

Cuidados Operacionais
CALDEIRA – CUIDADOS OPERACIONAIS RETORNO
RETORNO

Combustão É um processo onde existem fenômenos


químico e físico influenciados pelas características e estado dos
equipamentos, propriedade dos combustíveis e ar.

O controle da combustão é extremamente importante

pois serve para evitar perdas de calor e aproveitamento o


máximo possível do combustível, melhorando o
rendimento da caldeira.
CALDEIRA – CUIDADOS OPERACIONAIS RETORNO
RETORNO

Pressão fornalha
O controle de pressão da fornalha destina-se a manter o balanço
de massa entre combustível, ar e gases de exaustão.

É um controle efetuado da abertura do Dumper do exaustor de


gases ou da chaminé, ou alteração da rotação do exaustor.
Sempre que o controle de combustão age sobre a caldeira, existe
a tendência de aumento ou diminuição da quantidade de
combustível e ar, isto deve ser balanceado pela vazão de gases,
para evitar que a pressão da fornalha oscile em demasia,
prejudicando a operação.
CALDEIRA – CUIDADOS OPERACIONAIS RETORNO
RETORNO

Pressão fornalha Quando a depressão é...

Alta (pressão negativa), provoca-se;


     Arraste de combustível
     Diminuição da temperatura da fornalha

Baixa (pressão positiva), ocorre


     Danos aos invólucros
     Riscos operacionais e materiais
     Riscos de explosão
CALDEIRA – CUIDADOS OPERACIONAIS RETORNO
RETORNO

Nível
O controle de nível de água é o mais importante na operação
da caldeira.
Objetivo essencial

manter o nível de água do tubulão nos limites determinados,


(regulando a vazão de água de alimentação).

O controle varia de acordo com o tipo e


capacidade das caldeiras.
CALDEIRA – CUIDADOS OPERACIONAIS RETORNO
RETORNO

Nível Os sinais podem ser classificados quanto...

ao tipo de TRANSMISSÃO;
     Sistemas auto-operados (geralmente hidráulico)
     Sistemas pneumáticos
     Sistemas eletrônicos

Quanto à COMPLEXIDADE
     Sistemas de um elemento
     Sistemas de dois elementos
     Sistemas de três elementos
CALDEIRA – CUIDADOS OPERACIONAIS RETORNO
RETORNO

Purgas Intermitentes e Contínuas

 As purgas podem ser contínuas, com o objetivo de manter a


concentração de sólidos na água da caldeira dentro dos
parâmetros estabelecidos.

É purga intermitente (descarga de fundo) que geralmente


destina-se a extração do lodo e da sedimentação e deve ser
atuada em função da qualidade de água da caldeira.
CALDEIRA – CUIDADOS OPERACIONAIS RETORNO
RETORNO

Purga

CUIDADOS

Nunca opere purga de fundo com nível de água baixo.


Nunca operem purga de coletores de parede de água
enquanto houver fogo na fornalha.
Atenção ao fechamento da válvula purga de fundo
(enrroscar aberta)
CALDEIRA

Limpezas
CALDEIRA – LIMPEZAS RETORNO
RETORNO

Sopragem da fuligem

Antes de iniciar a sopragem, a árvore dos sopradores deverá


ser drenada.

Proceder a sopragem num soprador deve cada vez


acompanhando o fluxo de gás.
CALDEIRA – LIMPEZAS RETORNO
RETORNO

Sopragem da fuligem

A pressão nos sopradores deve ser de 10 a 15 Kgf/cm² e pode


ser regulada no obturador do cabeçote.

A freqüência da sopragem é determinada na prática através


quantidade de fuligem retirada na operação (observação
visual) ou por meio de inspeção quando da parada da
caldeira, ou ainda através das perdas de carga e temperatura
do circuito de gases.
CALDEIRA – LIMPEZAS RETORNO
RETORNO

Problemas de conseqüência da sopragem

Drenagem da arvore mal feita ou não executada


(conseqüências).

Excesso de umidade no vapor


Material do elemento não adequado para o local onde foi
instalado.
Pressão muito alta pode causar erosão nos tubos e chicanas
Pressão muito baixa não limpa
Ângulo da sopragem e bocais não centrados no vão dos
tubos provoca erosão nos tubos e chicanas.
CALDEIRA – LIMPEZAS RETORNO
RETORNO

Basculamento de grelhas ou Limpeza de fornos

Interromper a alimentação de combustíveis no forno ou


seção de grelha a ser limpa e aguardar a queima do bagaço
sobre a grelha.
Fechar a entrada de ar na seção de grelha a ser limpa
Fazer a limpeza da seção de grelha ou forno
Fazer limpeza do cinzeiro
Abrir o ar de seção novamente
Reiniciar alimentação de bagaço
CALDEIRA

Anomalias
CALDEIRA – ANOMALIAS RETORNO
RETORNO

Temperatura do gás na saída da caldeira

Alta Baixa
Chicanas quebradas Produção reduzida
Produção vapor maior que Vazamento tubulação
a nominal feixes

Tiragem muito alta


Incrustações
CALDEIRA – ANOMALIAS RETORNO
RETORNO

Temperatura no gás na saída do pré-ar

Alta Baixa
Arraste da fornalha Produção vapor reduzida
Falta de ar no pré-ar Vazamento nos tubos do
pré-ar infiltrações de ar
externo.
Vazamentos tubos pré-ar
(infiltrações).
CALDEIRA – ANOMALIAS RETORNO
RETORNO

Temperatura do vapor

Alta Baixa
Excesso de ar Operação com nível alto no balão de vapor
Arraste de água
Incrustações externas/internas no superaquecedor
CALDEIRA – ANOMALIAS RETORNO
RETORNO

CO2 considerado bom

Caldeiras com forno ferradura – 12 a 14%

Caldeiras com grelha basculante -14 a 16%


CALDEIRA – ANOMALIAS RETORNO
RETORNO

Pressão do vapor

Baixa
Falta de tiragem
Falta de ar ou combustível
Umidade do bagaço alta
CALDEIRA – ANOMALIAS RETORNO
RETORNO

Nível

Oscilante
Internos do tubulão
Qualidade de água
Controle de nível
Pressão água alimentação
CALDEIRA

Manutenção de Caldeiras -
Tratamento de água
CALDEIRA – MANUT. CALD. – TRAT. ÁGUA RETORNO
RETORNO

TRATAMENTO DE ÁGUA INTERNO DA CALDEIRA

Para que a caldeira tenha um bom funcionamento é necessário


que se de especial atenção à água de alimentação. Nenhuma
água é pura, pois todas podem apresentar uma certa
quantidade de impurezas granulares ou moleculares. A
quantidade de matérias dissolvida depende do local de captação
da água. A água que entra na caldeira, sem receber tratamento
adequado, causara incrustação, corrosão nos tubos,
sedimentação, e formação de espumas que serão arrastadas
para as linhas de vapor, prejudicando a qualidade do mesmo,
diminuindo a eficiência da caldeira.
CALDEIRA – MANUT. CALD. – TRAT. ÁGUA RETORNO
RETORNO

O que são incrustações?

São deposições ou precipitações sólidas de natureza alcalina nas


superfícies internas da caldeira, provocando redução na
transferência do calor, o que se traduz em maior consumo de
combustível, mantendo a potência da caldeira constante,
elevação de temperatura de superfície dos metais com
superaquecimento e eventuais rupturas.
CALDEIRA – MANUT. CALD. – TRAT. ÁGUA RETORNO
RETORNO

O que é corrosão ?

É o ataque sofrido pelos metais componentes do sistema de


geração o vapor, provocando pela água e suas impurezas. A
corrosão não provoca danos somente no ponto de ataque, pois
produz contaminação serias de óxidos metálicos que, por sua vez,
podem se depositar em outros lugares. A corrosão dos tubos na
maioria das vezes é causada pela presença de gases.
CALDEIRA – MANUT. CALD. – TRAT. ÁGUA RETORNO
RETORNO

O que é corrosão ?
A corrosão esta intimamente ligada ao pH da água. Gases
dissolvidos e alguns sais ácidos são responsáveis pela queda do
pH e do aumento da corrosão. Isto fará com que sejam
arrastadas para dentro da tubulação do vapor partículas sólidas,
principalmente as de sílica, que ao entrarem nas tubulações e
atingirem as palhetas de uma turbina, por exemplo, formarão
uma camada dura e difícil de ser removida. O arraste pode por em
risco o superaquecimento, se houver, e as linhas de distribuição e
equipamento após a caldeira.
CALDEIRA – MANUT. CALD. – TRAT. ÁGUA RETORNO
RETORNO

Tratamento de água interno

Impurezas Conseqüências
Oxigênio (O2), dióxido de carbono São liberados por aquecimento da

ou gás carbônico (CO2) e outros água e causam corrosão na

gases não condensáveis em caldeira e em tubulações de vapor.

dissolução na água da caldeira. Prejudicam a condensação em


condensadores.
CALDEIRA – MANUT. CALD. – TRAT. ÁGUA RETORNO
RETORNO

Tratamento de água interno

Impurezas Conseqüências
A presença de ácidos livres, Destrói o material da caldeira
sulfúricos (H2SO4) e nítricos (HNO3) diretamente, causa a formação de
ácido clorídrico e gases que
provocam corrosão por pontos em
tubos vaporizantes (pitting).
CALDEIRA – MANUT. CALD. – TRAT. ÁGUA RETORNO
RETORNO

Tratamento de água interno

Impurezas Conseqüências
Sulfato de magnésio (MgSO4) Forma incrustações e lama mole
na presença de CaCO3 e converte-
se em hidróxido de magnésio
(Mg(OH)2).
CALDEIRA – MANUT. CALD. – TRAT. ÁGUA RETORNO
RETORNO

Tratamento de água interno

Impurezas Conseqüências
Sulfato de cálcio (CaSO4) Acima de certa concentração, o
CaSO4 separa-se em cristais finos,
que se cimentam com a lama solta
produzindo incrustação dura,
aderente aos tubos vaporizantes.
CALDEIRA – MANUT. CALD. – TRAT. ÁGUA RETORNO
RETORNO

Tratamento de água interno

Impurezas Conseqüências
Silicato de cálcio e sílica Produz incrustação dura, aderente
em tubos vaporizantes.
CALDEIRA – MANUT. CALD. – TRAT. ÁGUA RETORNO
RETORNO

Tratamento de água interno

Impurezas Conseqüências
Presença de açúcares na água da Forma espuma na superfície de
caldeira vaporização “foaming” e leva ao
arraste de água para o
superaquecedor. Açúcares se
decompõem e formam ácido
fórmico, que ataca o aço.
Caramelizam nos tubos
vaporizantes e forma incrustações
duras, de remoção difícil.
CALDEIRA – MANUT. CALD. – TRAT. ÁGUA RETORNO
RETORNO

TIPO Incrustação

PROBLEMAS CAUSAS

Incrustação devido a carbonatos Inexistência de abrandadores ou


diversos ou sílica no interior da operações deficientes dos
caldeira ou superfície de mesmos. Deficiência no controle
aquecimento (perda de calor, de qualidade da água de
transferindo na interface gases / caldeira, no que tange a dureza.
água e redução da vida útil da Falha na adição de produtos
caldeira. químicos.
CALDEIRA – MANUT. CALD. – TRAT. ÁGUA RETORNO
RETORNO

TIPO Corrosão
PROBLEMAS CAUSAS

Corrosão nas linhas de Tratamento deficiente de


condensado e superfície de remoção do oxigênio e do
aquecimento devido aos gases controle do pH. Reutilizando de
dissolvidos. condensado contaminado.
Corrosão devido a longos
períodos de tempo dos
equipamentos com dos
equipamentos com os cuidados
necessários
CALDEIRA – MANUT. CALD. – TRAT. ÁGUA RETORNO
RETORNO

TIPO Arraste
PROBLEMAS CAUSAS

Deterioração da pureza do vapor. Controle deficiente da água da


Deposito de sedimentos nas caldeira do índice de cloretos.
tubulações e nos equipamentos Problema no separados de vapor
utilizadores (turbinas). ou controle da água de
alimentação.
CALDEIRA

Processo de
Tratamento de Água
CALDEIRA – PROC. TRAT. ÁGUA RETORNO
RETORNO

Clarificação / Flotação

Consiste na previa floculação, decantação e


filtração da água com vistas a reduzir a
presença de elemento sólido suspensos,
através da adição de produto químico
floculante (sulfato de alumínio, cal, polímero)
na entrada da estação de tratamento de
água.
CALDEIRA – PROC. TRAT. ÁGUA RETORNO
RETORNO

Abrandamento ou amolecimento

Abrandamento ou amolecimento de uma água consiste na


remoção total ou parcial dos íons de cálcio e magnésio nela
presente, geralmente na forma de bicarbonato.

Vamos citar dois processos básicos de abrandamento;


  Processo de sulfato de alumínio, soda;
  Processo de troca iônica ou desmineralização.
CALDEIRA – PROC. TRAT. ÁGUA RETORNO
RETORNO

Processo de troca iônica

Processo de troca iônica são matérias trocadoras de


íons são substancias sólidas insolúveis, das mais
variáveis origem e natureza química, que tem a
propriedade de quando em contato com soluções de
eletrólitos, trocar íons de sua própria estrutura com íons
de meio sem que haja mudança em suas estruturas.
CALDEIRA – PROC. TRAT. ÁGUA RETORNO
RETORNO

Desmineralização

Desmineralização são uso de resinas catiônicas de natureza


acidas e resinas aniônicas básicas, tem a propriedade de
permutar os íons do hidrogênio das primeiras, pelos cátions
existentes na água e as hidroxilas das seguintes, pelos
anions.
CALDEIRA – PROC. TRAT. ÁGUA RETORNO
RETORNO

Desmineralização

Remoção de sílica
Através de magnésio,hidróxido de ferro, cal;
Troca iônica com agentes;
Trocadores especiais;
Regeneração das resinas;
Dosagem de produto químico – ácido clorídrico / soda.
CALDEIRA

Risco de Explosões
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira

As principais medidas de prevenção para explosão da


caldeira antes, durante e após a operação são:
Antes da operação
Durante a operação
Após a operação
Outros cuidados
Precauções durante a limpeza
Riscos na manutenção de caldeiras
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Antes da operação
Siga rigorosamente os testes das válvulas de segurança;

Assegure-se de que os sistemas automáticos de operação e


segurança estejam testados e em boas condições de
funcionamento;

Ao acender, abaixe o nível d’água até que ela desapareça dos


indicadores de nível e, em seguida, restabeleça o nível correto
com a bomba de alimentação;

Circule ar pelas fornalhas das caldeiras que queima de álcool,


antes de acender e antes de reacender, nas ocasiões em que
todos os queimadores se apagarem acidentalmente;
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Antes da operação

Nas caldeiras que permitem uso de tocha para acendimento


fique em posição segura quando acender a caldeira;

Nas caldeiras com superaquecedor integral, antes de acender o


primeiro queimador, abra a válvula de partida do superaquecedor
para a atmosfera ou a válvula de vent (dreno) do coletor de vapor
superaquecido (rede).
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Antes da operação

Nas caldeiras de superaquecedor controlado não acenda


nenhum queimador ao lado do superaquecedor, antes de se ter
estabelecido um fluxo de vapor suficiente para garantir a proteção;

Não trabalhe no interior da caldeira sem que a ventilação tenha


sido providenciada. Cuidado com os gases tóxicos que se podem
formar tantos nos dutos de ar/gás/fornalha e rede de vapor.
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RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Durante a operação

Não exceda nunca a pressão máxima suportada pelo tubulão


PNTA;
Nunca deixe maçaricos parados dentro dos queimadores;
Drene o condensado da rede de vapor de atomização antes de
efetuar o acendimento do queimador.
Aguarde a solicitação do operador da caldeira para o
acendimento por questão de condições operacionais de segurança
quanto a pressão do álcool, ausência de gases na fornalha,
temperatura da caldeira, etc.
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Durante a operação

Ao parar a caldeira, feche os queimadores de álcool antes de


parar a bomba, exceto em uma emergência, e purgue a rede de
álcool com vapor/ar comprimido;
Enquanto a caldeira estiver fornecendo vapor, o suprimento de
água não deve ser interrompido nem por um instante. O homem
encarregado de manter o nível, não deve ter outra obrigação;
Deve sempre ser lembrado que uma queda de pressão de vapor
sem razão aparente pode ser devido a água baixa indicações de
nível falso ocorre;
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Durante a operação

Drene os indicadores de nível a cada 4 horas todos os


ramonogens e sempre que houver alguma dúvida quanto a posição
da nível;
Se a água não aparecer no indicador de nível, corte o
combustível, alivie as válvulas de segurança, feche a descarga de
vapor e todas as aberturas da caldeira, certifique de estar entrando
água na caldeira;
Verifique a caldeira imediatamente, quanto as condições físicas e
estruturais desta; fornalha, tijolos refratário, feixe tubular, dutos de
gás, etc.
Abra a porta de visita da convecção para inspeção do feixe
tubular quanto à vazamento de água.
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Durante a operação
Observe as precauções para evitar retrocessos:
Não permita que se acumule álcool na fornalha. As válvulas
dos queimadores devem estar vedando bem;
Quando os queimadores se apagarem acidentalmente, corte
o álcool e ventile a fornalha antes de tentar reacender,
comunique o operador da caldeira antes de reacender o
queimador;
Não tente reacender com o calor da fornalha, utilize o
isqueiro de gás;
Caso necessário usar a tocha, saia da frente do registro para
não se queimar em caso de retrocesso;
Evite a fumaça branca ou preta
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Durante a operação

Nunca esvazie uma caldeira dando extração de fundo, exceto em


emergências; certifique (in loco) visor de nível do campo que a
caldeira está cheia;
Quando estiver apagando uma caldeira de superaquecedor, abra
a drenagem do superaquecedor antes de fechar a saída de vapor
principal ou zerar a vazão de vapor;
Ao apagar uma caldeira de superaquecedor controlado, apague
primeiro os queimadores ao lado do superaquecedor;
Nunca entregue a operação da caldeira a pessoas não
habilitadas;
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Após a operação

Remova os maçaricos dos queimadores tão logo eles sejam


apagados;
Feche todas as aberturas da fornalha assim que os
queimadores estejam apagados;
Eleve o nível de água a três quartos do indicador de nível,
quando estiver apagando a caldeira;
Antes de remover qualquer acessório ou porta de visita sujeita
a pressão, assegure-se de que não há mais pressão dentro da
caldeira, abrindo os drenos e suspiros, inclusive os do
superaquecedor.
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Outros cuidados

Além dos cuidados já citados, outros podem ser


acrescidos, dependendo do tipo da caldeira, entre os
quais podemos citar:
 
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Outros cuidados

Inspecionar diariamente o corpo de nível promovendo a


descarga do indicador. Esta operação permite constatar se
as partes responsáveis pela indicação do nível interno não
estão entupidas, Às vezes sucede que o tubo de
comunicação do corpo de nível com a caldeira pode ser
obstruído por excesso de incrustação, impedindo que se
constate o nível real no interior da unidade. O operador
prossegue na operação da caldeira e, em dado momento,
podem ocorrer danos totais nas partes de pressão por falta
de água;
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Outros cuidados

Testar diariamente a válvula de segurança, verificar


se abre e fecha automaticamente, se desprender vapor
à pressão inferior à sua operação. Esta operação deve
ser feita com cuidado. No caso de vazamento anormal
na válvula, é expressamente proibido adicionar pesos
de segurança para estancá-lo;
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Outros cuidados

Fazer descarga de fundo, conforme prescrição de


tratamento de água. A descarga, de preferência, deve ser feita
quando a unidade estiver operando à baixa carga;

Manter os vidros indicadores de nível e de aparelhos


indicadores em geral, perfeitamente limpos, a fim de evitar
erros de leitura. Se o vidro de nível, internamente, estiver
embaçado, na primeira parada da caldeira, deve-se limpa-lo;
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Outros cuidados

Não exceder a pressão de trabalho da caldeira para


evitar disparos da(s) válvula(s) de segurança. A perda
de vapor pela(s) válvula(s) de segurança é muito
significativa no rendimento da instalação;
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Outros cuidados

No caso de operar com álcool combustível nunca


aproveitar a incandescência da fornalha para acender
novamente (reacender) o queimador. Cada vez que se
acender o queimador, através da chama piloto atentar à
eliminação de gazes da fornalha (perda). Esta prática
evita a eventual formação de gases combustíveis na
câmara a ponto de provocar sua explosão com danos
totais na fornalha;
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Outros cuidados

Extrair uma amostra de água de alimentação e de


descarga diariamente para controle de tratamento.,
Esta rotina, infelizmente, na maioria dos casos é
abandonada, redundando em sérios prejuízos para o
usuário;
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Exemplo de Grandeza de Explosão


Pressão
de
Projeto
PP = 45,0 Kgf/cm
2

Pressão de Ruptura Volume da água


Pr = 4 . P P Kgf V = 117.000 l
Pr = 4 . 45,0 cm2

Pr = 180 Massa de água

m = V .d Kg
Densidade da água m = 117000 x 1
Pressão Ruptura Abs.
m = 117000
Pra = Pr + Patm Kgf
Pra = 180 + 1 D = 1 Kg/l
cm2 Energia Total
Pra = 181
H = m . h Kcal
H = 117000 . 568
Entalpia Esp. Líq. Sat.
H = 66456000
Tabela de
h2 = 668 Kcal/Kg
Vapor Saturado
Energia por unid. Massa

h = h2 – h3 Kcal /
Entalpia Esp. À h = 668 – 100 Kg
Pressão Final h = 568
Tabela de
Vapor Saturado
h3 = 100 Kcal/Kg
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Exemplo de Grandeza de Explosão


Exercício – lado gás

Uma caldeira possui uma fornalha tubular de 500 mm de diâmetro


e 2500 mm de comprimento, que opera com gás natural.
Dados, para o gás natural:
PCI = 8669 kcal/m3 (Poder Calorífico Inferior) e
LSE = 14% em volume (Limite Superior de Explosividade)
Pede-se:
a) Qual a máxima energia que a explosão da fornalha poderá liberar?
b) A quantidade de nitroglicerina correspondente a explosão da
fornalha. Sabendo-se que 1 Kg de nitroglicerina pode liberar 1560
kcal.
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Exemplo de Grandeza de Explosão


Exercício – lado gás
a) Qual a máxima energia que a explosão da fornalha poderá liberar?
Dimensão = diâmetro 500 mm Litro = 2.500 mm

Volume = l . PI.D2 2,5 . 3,14.(0,500)2


= = 0,49 m3
4 4

LSE = 14% em volume


Volume de gás na mistura com ar: Vm = 0,43 . 0,14 = 0,06 m3
Poder de caloria: PCI = 8.669 Kcal /m3
Energia disponível: Em= 0,06 . 8,669 = 0,59469 . 1000 = 594,69
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Exemplo de Grandeza de Explosão


Exercício – lado gás
b) A quantidade de nitroglicerina correspondente a explosão da
fornalha. Sabendo-se que 1 Kg de nitroglicerina pode liberar 1560
kcal.

595,75
Equivalente = 381.89 / 1000 = 0,381 Kg Nitroglicerina
1.560
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RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Precauções durante a limpeza

Para impedir a abertura acidental de alguma válvula,


trave todas elas com alarme;

Proíba o uso de lâmpadas desprotegidas dentro de


caldeiras. Os cabos elétricos das lâmpadas portáteis devem
estar com o isolamento em bom estado e os aparelhos de
iluminação devem ser do tipo estanque, sendo preferível
usar lanternas portáteis durante o trabalho; utilizar
transformador para corrente continua 12V / 24V.
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Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Precauções durante a limpeza

Durante a aplicação de produtos químicos de limpeza,


proíba o fumo;

Evite a aplicação de grande quantidade de produto de


limpeza, de modo que possa ficar acumulado em locais
sujeitos a alta temperatura;

Preste particular atenção para detectar qualquer


incêndio quando a caldeira for acesa pela primeira vez,
depois de ter sido tratada;
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
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Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Precauções durante a limpeza

Depois que a caldeira for borrifada com o produto de


limpeza, a entrada de pessoal deve ser limitada somente
aos trabalhos de emergência, até que todo o composto
tenha sido removido acendendo-se a caldeira;

Não feche a caldeira antes de examinar cuidadosamente


o lado da água para ver se não há matéria estranha;
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Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Risco na manutenção de caldeiras

Para evitar riscos na manutenção de caldeiras, deve-se


tomar providências, a saber:

 Limpar cuidadosamente todo o espaço em torno da


caldeira.
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
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Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Risco na manutenção de caldeiras

 A temperatura do álcool combustível não deve estar acima


do ponto de fulgor em nenhuma parte do sistema, exceto
entre os aquecedores e os queimadores; De qualquer modo,
a temperatura não deve exceder à necessária para que o
óleo atinja a viscosidade ideal de combustão;

Não exceder, em nenhuma parte do sistema, a pressão


máxima recomendada;
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Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Risco na manutenção de caldeiras

As caldeiras que sabidamente, tem depósitos de óleo nas


suas superfícies de aquecimento (óleo, graxa ou matéria
estranha na água de alimentação) não devem ser postas a
vaporizar intensamente, exceto em emergências;

Testar freqüentemente, com uma régua, as partes retas


dos tubos geradores, para ver se houve alguma deflexão;

Testar os manômetros a intervalos regulares;


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Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Risco na manutenção de caldeiras

Não tentar melhorar a vedação das portas de visita e


janelas de inspeção durante os testes hidrostáticos;

Manter todas as juntas das redes de álcool em perfeitas


condições de vedação;
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Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Risco na manutenção de caldeiras

Manter os extintores de incêndio carregados e em boas


condições;

Não permitir que se trabalhe no interior de uma caldeira


sem que a ventilação tenha sido providenciada. Cuidados
devem ser tomados com os gases tóxicos, que se formam
inclusive dentro do tubulão de vapor;
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
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Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Risco na manutenção de caldeiras

Assegurar que todos os respiros e drenos dos tubulões e


coletores estejam abertos antes de abrir uma porta de visita.
Não ficar na frente das portas de visita quando for abri-las
pela primeira vez;

Não deixar nenhuma ferramenta em posição que possa


cair ou obstruir a ventilação;
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Risco na manutenção de caldeiras

Nos espaços que possam conter vapores inflamáveis, toda


instalação elétrica deve ser testada quanto à existência de
terra. Os defeitos devem ser corrigidos antes que se envie
alguém para trabalhar na área; os testes devem ser feitos a
partir de um quadro de distribuição que esteja fora do espaço
a ser testado e os reparos devem ser feitos com o circuito
desenergizado;
CALDEIRA – PREV. DE EXPLOSÕES RETORNO
RETORNO

Medidas para PREVENÇÃO de explosões de caldeira


Risco na manutenção de caldeiras

Não permitir o uso de chamas desprotegidas, como as de


maçaricos, velas, fósforos, etc., em tanques de álcool ou nas
proximidades dos respiros desses tanques;

Antes de fechar uma caldeira, verifique se não ficou


ninguém lá dentro e se não foi esquecida nenhuma
ferramenta.
CALDEIRA

Conclusão
A segurança para operadores de caldeira é exigido pela
nova portaria como fator básico de Segurança na
Operação de Caldeira.

O presente trabalho constitui-se em apoio e complemento


na qualificação do operador de caldeira.

Não se pretende ensinar o profissional a operar o


equipamento mas, sim, cumpre o programa oficial
estabelecendo definitivamente a consciência profissional
voltada ao desempenho da atividade com “Segurança”.

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