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Sumário

1 – Sistema de Extração Multifásica - MPE ................................................................................... 2


2 – Operação do Sistema .............................................................................................................. 2
3 – Sistema de Anel Liquido .......................................................................................................... 3
3.1 – Bomba de vácuo de anel liquido .......................................................................................... 3
3.2 – Tanque de recirculação ........................................................................................................ 5
3.3 – Tanque de vácuo (separação) .............................................................................................. 5
3.4 - Filtro de gases ....................................................................................................................... 5
3.5 - Vacuômetro........................................................................................................................... 6
3.6 – Sensor de Nível ..................................................................................................................... 6
3.6.1 – Nível Baixo ......................................................................................................................... 6
3.6.2 – Nível Alto ........................................................................................................................... 6
3.6.3 – Nível Muito alto. ................................................................................................................ 6
3.6.4 – Posição dos sensores ......................................................................................................... 6
4 – Sistema de Pás Radiais ............................................................................................................ 8
4.1 – Bomba de vácuo pás radiais ................................................................................................. 8
4.2 - Tanque de vácuo ................................................................................................................... 9
4.2.1 – Visor Tanque...................................................................................................................... 9
4.3 - Filtro de gases ....................................................................................................................... 9
5 – Sistema de Tratamento e Separação de água e óleo. ............................................................. 9
5.1 – CSAO ..................................................................................................................................... 9
5.2 – Filtro de Efluentes .............................................................................................................. 12
5.2.1 – Carvão Ativado ................................................................................................................ 12
6 – Painel de Comando e Controle .............................................................................................. 13
6.1 – Comandos do painel ........................................................................................................... 14
6.2 – Componentes do painel ..................................................................................................... 14
6.2.1 – Inversor de frequência .................................................................................................... 14
6.2.2 – CLP ................................................................................................................................... 15
6.2.3 – Chave Contatora .............................................................................................................. 15
6.2.4 – Disjuntores ...................................................................................................................... 15
6.2.5 – Modem de Comunicação ................................................................................................ 15
6.2.6 – Conector Borne ............................................................................................................... 15
7 – Linhas de Extração ................................................................................................................. 15
8 – Câmaras de calçada ............................................................................................................... 16
9 – Ponteiras de Extração ............................................................................................................ 16
9.1 – Ponteiras Automáticas ....................................................................................................... 16

Manual de Operação Sistema MPE


1 – Sistema de Extração Multifásica - MPE
Sistema de Extração Multifásica combina as técnicas de bioventilação e
remoção de massa a vácuo, possibilitando a extração da fase livre, fase vapor, fase
dissolvida na matriz do solo e estimulando o processo de biodegradação natural na zona
não saturada.

A Extração Multifásica ocorre por meio da instalação de um sistema de


ventilação a vácuo em poços de extração distribuídos na área de interesse, visando criar
uma zona de influência do sistema em toda a extensão da pluma de contaminação.

Através da aplicação do vácuo nos poços de extração cria-se um gradiente de


pressão dirigido para estes pontos, de onde são extraídas a fase livre, vapor e dissolvida
do contaminante. O gradiente de pressão é diretamente proporcional ao vácuo
aplicado, logo a eficiência na extração das diferentes fases do contaminante será função
do sistema a ser implantado. A mistura bombeada deve ser direcionada para uma caixa
separadora de água e óleo, com o combustível recuperado armazenado em tambores e
a água contaminada destinada para tratamento em filtro de carvão ativado para
posterior re-injeção. O vapor extraído é direcionado para um sistema de carvão ativado
e lançado na atmosfera.

No Sistema de Extração Multifásica promove-se o acompanhamento da


performance de extração da fase livre e da fase vapor na área em estudo, tomando
como base a velocidade de extração; vazão e volume de água; pressão; VOC; pH;
potencial de oxirredução; condutividade; volume recuperado de fase livre; nível d'água
dos poços de monitoramento (NA); espessura de fase livre.

2 – Operação do Sistema
O sistema de vácuo é o responsável pela geração do vácuo transmitido aos
poços, a bomba gera a diferença de vácuo no interior do tanque onde o efluente liquido
(água e óleo) e o vapor extraídos são separados, o vapor é direcionado pela bomba ao
filtro de gases e então lançado na atmosfera. O efluente liquido é transmitido pela
bomba de transferência para a caixa separadora (CSAO) onde ocorre a separação da
agua e óleo pelo processo de diferença de densidades.

3 – Sistema de Anel Liquido

3.1 – Bomba de vácuo de anel liquido


Uma bomba de vácuo de anel liquido tem um rotor com inúmeras pás ligadas
a um cubo central e montado, por meio de um eixo, no interior de um corpo cilíndrico
oco fechado lateralmente por duas placas postiças, colocadas uma de cada lado do
rotor. Como o eixo é montado excentricamente em relação à câmara de bombeamento,
as pás do rotor ficam bem próximas do topo da bomba (vide Fig.1) e bem próximas
também das placas laterais que fecham o corpo de ambos os lados e que são providas
de aberturas especialmente conformadas chamadas "janelas", destinadas a permitir a
entrada e saída do ar bombeado formando uma câmara de bombeamento. Uma das
janelas fica ligada à aspiração da bomba, enquanto a outra, posta do outro lado do rotor
comunica-se com a conexão de descarga da mesma, com o rotor girando entre as
mesmas.

Fig.1 - Bomba parada

A bomba para operar requer o uso de um líquido (também chamado liquido de


selagem). Dada a partida com a bomba cheia do líquido pela metade, a força centrífuga
gerada pela rotação do rotor forçará o líquido a girar contra o corpo da bomba criando
o assim chamado "anel líquido", que gira concentricamente em relação ao corpo da
bomba.

Sendo o rotor montado excentricamente em relação ao corpo, ao girar (no


sentido anti-horário) algumas pás ficarão totalmente imersas no líquido, enquanto que
outras (do lado oposto) ficarão quase totalmente fora do mesmo (vide Fig.2). Ao entrar
e sair quase completamente do anel líquido, o espaço formado entre duas pás e o corpo,
que chamaremos de "célula", se contrai ou se expande e, dependendo de sua posição
em relação às placas, aspirando ou expelindo o ar ou gás, pois na expansão do volume
da célula há uma redução de pressão (formando-se o vácuo) e na sua contração ocorre
o contrário, ou seja um aumento de pressão (ou compressão). Os gases assim
movimentados são expelidos com um pouco do líquido de selagem, de forma turbulenta
na saída da bomba.

Fig.2 - Bomba em funcionamento

Durante o ciclo de compressão calor é transmitido ao líquido do anel e, para


manter a temperatura abaixo do ponto de vapor do líquido de serviço, deve ser aplicado
um resfriamento o que é conseguido adicionando líquido de serviço frio ao anel líquido.
A quantidade de líquido adicionada é igual àquela descarregada através da abertura de
saída da placa junto com o gás comprimido.

Tudo isto acontece em uma rotação da bomba, de modo que numa rotação da
bomba de vácuo processam-se duas fases, a de sucção (puxando um vácuo) e a de
compressão (pressionando de volta para a atmosfera) e é exatamente o que ocorre
numa bomba de um estágio, que pode alcançar um vácuo de até 600mmHg.

3.2 – Tanque de recirculação


Para alimentar a bomba de vácuo de anel liquido existe no sistema um tanque
chamado de tanque de recirculação. O tanque de recirculação possui duas funções
principais, sendo o armazenamento da água utilizada pela bomba de vácuo e a troca de
calor da água descarregada pela bomba, garantindo um melhor desempenho e vida útil
do equipamento.

O vapor extraído do solo pelo sistema é expelido pela pomba de vácuo para
dentro do tanque de recirculação e após direcionado para o filtro de gases antes de ser
lançado na atmosfera.

O tanque possui dois sensores de nível (alto e mínimo), e uma boia de nível, os
sensores garantem que não ocorra a falta de agua para a bomba de vácuo e que o
tanque não transborde. Por esse motivo no momento em que são atuados paralisam
imediatamente o sistema. A boia de nível é ligada diretamente à rede de água e sua
função é manter sempre o nível d’água no interior do tanque.

3.3 – Tanque de vácuo (separação)


Tanque de vácuo ou separação tem sua principal função o acumulo de vácuo
gerado pela bomba e a separação do efluente extraído. Durante a operação do sistema
a bomba gera o vácuo no interior do tanque que posterior é transmitido as linhas e aos
poços, esse vácuo realiza a extração das fases Vapor e Liquido (água, Óleo, Fase
dissolvida). Ao chegarem no tanque, a fase vapor é separada da fase liquida. No tanque
são instalados 3 sensores de nível lateral, nível baixo, Nível Alto e Nível Muito Alto.

3.4 - Filtro de gases


Todo vapor que é extraído pelo sistema necessita ser tratado antes que
possamos liberar na atmosfera, por esse motivo em todos os sistemas existe um frito de
carvão ativado que realiza o tratamento dos gases. Após o filtro existe uma abertura na
tubulação onde é possível a medição dos voláteis para que possamos verificar a
eficiência do tratamento.
3.5 - Vacuômetro
Vacuômetro nada mais é que, um manômetro (medidor de pressões) que se
destina a medir pressões muito baixas, próximas da ausência completa de ar ou de
qualquer gás ou seja do vácuo. É utilizado no sistema para verificarmos a eficiência da
geração de vácuo no sistema.

3.6 – Sensor de Nível


Sensores de Nível detectam nível de líquidos em reservatórios na altura em que
forem instalados, com contato ON/OFF como saída. Nos sistemas utilizamos sensores
de nível lateral e de topo. Os sensores do tanque de vácuo são instalados conforme
segue.

3.6.1 – Nível Baixo


Sensor responsável pelo desligamento da bomba de transferência, indica para
o CLP que o tanque está vazio. Posição de instalação NA.

3.6.2 – Nível Alto


O sensor de nível alto do tanque possui duas funções, são elas o sinal para que
o CLP ligue a bomba de transferência e que o tanque está cheio. Esse sensor possui um
limite de tempo que pode permanecer atuado. Após a agua atingir e atuar o sensor o
CLP inicia um contagem de tempo e após 60s ele desliga a bomba de vácuo, somente a
religando após o sensor ser normalizado. Posição de instalação NF.

3.6.3 – Nível Muito alto.


Sensor de nível muito alto possui a função de proteção do sistema. Em casos
de falha do sistema de transferência, do sensor de nível alto ou de qualquer outra
anormalidade em que o tanque de vácuo “encha” e esse sensor for atuado, ele irá após
20s desligar a bomba de vácuo e somente a religa quando o sensor de nível mínimo for
atuado. Essa medida visa a proteção da bomba de vácuo, evitando que o tanque
transborde. Posição de instalação NF.

3.6.4 – Posição dos sensores


Os sensores são instalados na posição NF (Normalmente fechado), somente o
sensor de nível baixo possui a instalação NA (Normalmente Aberto). Isso ocorre devido
ao nível de água no interior do tanque variar obrigatoriamente entre os dois níveis.
Quando o tanque de vácuo enche, a água fecha o sensor de nível Baixo, ao chegar no
nível alto a água o abre. Quando o sensor de nível alto “abre”, ou seja, ele é atuado o
CLP entende que o tanque está cheio e liga a bomba de transferência, conforme o nível
dentro do tanque desce, o sensor de nível mínimo será atuado e assim a bomba de
transferência será desligada.
4 – Sistema de Pás Radiais

4.1 – Bomba de vácuo pás radiais


A bomba de vácuo de pás radiais, mais conhecida como soprador de canal
lateral possui um processo de operação mais “simples”, pois não necessita de nenhum
tipo de equipamento externo para operar. O soprador de canal lateral aumenta a
pressão do gás aspirado quando se produz no canal toroidal periférico uma série de
remoinhos causados pela puxada centrífuga do rotor, que está acoplado diretamente ao
eixo do motor. Ao rodar o rotor, as palhetas puxam o gás para frente e também para
fora já que a força centrífuga produz um movimento helicoidal. Nesse processo de
movimento, volta a se comprimir o gás várias vezes o que provoca o aumento de pressão
ao longo do canal.

A bomba de pás radiais possui uma melhor eficiência para extração se


comparado com o sistema de anel liquido, apesar de o pico de vácuo gerador ser menor,
ela possui uma vazão muito superior que mantem constante o vácuo do sistema em
toda a extensão da linha. Outro ponto importante sobre a bomba de pás radiais é o de
que de forma alguma podemos deixar passar água pelo interior dos rotores. O eixo da
bomba é suportado por dois rolamentos fixos no corpo da bomba e com a passagem de
agua e a elevada temperatura de operação os rolamentos são “lavados” gerando seu
desgaste prematuro e travamentos.

4.2 - Tanque de vácuo


Tanque de vácuo ou separação tem sua principal função o acumulo de vácuo
gerado pela bomba e a separação do efluente extraído. Durante a operação do sistema
a bomba gera o vácuo no interior do tanque que posterior é transmitido as linhas e aos
poços, esse vácuo realiza a extração das fases Vapor e Liquido (água, Óleo, Fase
dissolvida). Ao chegarem no tanque, a fase vapor é separada da fase liquida.

Nos sistemas de pás radiais, os tanques são fabricados em polipropileno e


possuem acoplado o filtro de gases e o visor com placa de acrílico onde estão instalados
os sensores de nível baixo, Nível Alto e Nível Muito Alto.

4.2.1 – Visor Tanque


Nos tanques em polipropileno é acoplado ao tanque um visor externo com
tampa transparente e tem sua principal função na visualização imediata do nível de água
e observação dos sensores. A tampa em acrílico cristal permite que o operador ou
técnico acompanhe a operação dos sensores.

4.3 - Filtro de gases


O filtro de gases no sistema de pás radias é acoplado diretamente ao tanque de
vácuo através de uma flange com parafusos sextavados ½x2”, e a vedação é realizada
com uma junta de EVA de 6mm. Nesse caso o filtro possui um volume maior e
capacidade de filtragem elevada devido a vazão de ar da bomba também ser maior.

5 – Sistema de Tratamento e Separação de água e óleo.


Em todos os sistemas de remediação é instalado um sistema de tratamento dos
efluentes líquidos extraídos do aquífero, esse sistema é composto por uma Caixa
separadora de água e óleo (CSAO), um filtro de efluentes com carvão ativado e uma
Bombona para acondicionamento do óleo recuperado.

5.1 – CSAO
A Caixa separadora de água e óleo é um tanque simples que reduz a velocidade
do efluente oleoso, de forma a permitir que a gravidade separe o óleo da água. Devido
a diferença de densidade, o óleo se dirige para a superfície e a água para abaixo da
superfície. O óleo acumulado na superfície é captado pelos skimmers e percorre o
conjunto de tubos externos até o reservatório de óleo recuperado.

Diversos fatores afetam a separação entre a agua e o óleo, estes são o tamanho
da gota de óleo, a densidade do óleo e a temperatura do óleo. Os outros fatores também
importantes são: vazão, turbulência e o tamanho das partículas óleo/contaminantes. De
acordo com a Lei de Stokes uma gota com 100ml de diâmetro demora 12 vezes menos
que uma gota de 20ml para subir a uma determinada altura em um corpo líquido.
Portanto a melhor estratégia para elevar a eficiência da CSAO é aumentar o tamanho da
gota oleosa.

Para aumentar o tamanho das partículas oleosas, utiliza-se um meio


coalescente, que são comumente chamadas de colmeia ou placas coalescentes. As gotas
de óleo aderem à superfície oleofílica e podem agrupar-se formando uma gota de maior
diâmetro saindo do meio aquoso mais facilmente.

O óleo separado pela CSAO é acumulado na superfície da agua e é então


captado pelos Skimmers e direcionado para uma Bombona. Para uma melhor eficiência
do sistema é imprescindível que a CSAO esteja nivelada e os Skimmers regulados.

O nivelamento da CSAO deve ser realizado durante a instalação da mesma, e a


regulagem dos Skimmers deve ser realizada durante o ciclo de transferência conforme
orientação abaixo.
A regulagem deve ser realizada com o nível máximo da CSAO, ou seja, durante
um ciclo de transferência do sistema observar o maior nível que a água atingir e então
ajustar o Skimmers conforme a figura acima. Uma má regulagem do Skimmers pode
causar a captação de água e consequente falha da CSAO.

As entradas e saídas da CSAO dever ser ajustadas, sendo que na entrada o T


deve ser posicionado horizontalmente, para que o efluente seja direcionado para as
paredes e próximo a superfície. Na saída o T deve ser posicionado verticalmente. O “T”
de saída deve ser mantido sempre na posição vertical. Isto evita que qualquer mancha
de óleo que não tenha sido recolhida pelos Skimmers também não saia para o esgoto.
Na ocorrência de mancha de óleo no último compartimento, deve ser imediatamente
realizado a limpeza.

Tubo “T” Entrada Tubo ''T'' Saída

5.2 – Filtro de Efluentes


Após o efluente passar pela CSAO, o mesmo ainda carrega moléculas de
contaminante e por esse motivo o mesmo precisa passar por um processo de filtragem.
Por esse motivo em todos os sistemas de remediação são instalados filtros de efluentes
líquidos.

Os filtros de efluente possuem em seu interior carvão ativado que é o


responsável pela filtragem do efluente final do sistema.

5.2.1 – Carvão Ativado


Carvão Ativado é uma forma de carbono puro de grande porosidade, apresenta
notáveis propriedades atribuídas à sua área superficial, entre elas, a remoção de
impurezas dissolvidas em solução. O carvão ativado tem a capacidade de coletar
seletivamente gases, líquidos e impurezas no interior dos seus poros, sendo por isso
vastamente utilizado em sistemas de filtragem. No processo de filtragem do efluente
dos sistemas de remediação o carvão cumpre a função de adsorvente.

É válido lembrar que o potencial do carvão é limitado. Um filtro de carvão


ativado deixa de ser eficiente se todos os poros de sua estrutura estiverem preenchidos.
A área de aderência comprometida faz com que as impurezas não se fixem ao carvão.
Neste caso, o recomendável é trocar o carvão antigo por um novo, com muitos poros
disponíveis para a adsorção.

6 – Painel de Comando e Controle


O sistema de remediação possui um painel elétrico e de controle que comanda
toda a operação dos equipamentos. No painel temos instalado um CLP (Controlador
lógico Programável) que reconhece através dos sensores todo o processo do sistema.
Todas as informações geradas durante a operação do sistema são enviadas via internet
3G para um servidor onde podemos acompanhar remotamente a operação do sistema.

Para envio das informações o painel possui um modem 3G com chip de dados
que transmite a cada 10s as informações relativas ao sistema.
6.1 – Comandos do painel
Painel elétrico possui algumas chaves de comando que durante uma vistoria
podem serem utilizadas para controle manual do sistema e ou então em uma
emergência paralisam toda a operação.

Abaixo podemos verificar a função de cada chave

• Botão de emergência: Ao ser acionado paralisa toda a operação do


sistema, é responsável pela segurança de operação, pois garante que
qualquer pessoa ao visualizar um incidente possa paralisar o sistema até
que uma equipe possa se deslocar ao projeto realizar a manutenção.
• LOCAL/REMOTO: Essa chave é responsável pelo tipo de operação do
sistema, quando em remoto o sistema opera automaticamente,
podendo ser desligado e religado via web remotamente. Quando em
manual o sistema somente opera através das chaves liga vácuo e liga
transferência. TODOS OS SISTEMAS DEVEM SEMPRE OPERAR EM
REMOTO salvo quando estiverem sendo testados ou em manutenção.
• Liga Vácuo: Chave é responsável por ligar a bomba de vácuo quando o
sistema estiver em modo local.
• Liga Transferência: Chave responsável por ligar a bomba de
transferência quando o sistema estiver em modo local.

6.2 – Componentes do painel

6.2.1 – Inversor de frequência


De maneira genérica, inversor de frequência é um dispositivo eletrônico capaz
de variar a velocidade de giro de um motor de indução trifásico. É um dispositivo que
transforma corrente elétrica alternada fixa (corrente e tensão) em corrente elétrica CA
variável controlando a potência consumida pela carga através da variação da frequência
entregue pela rede. Este dispositivo possui este nome pela maneira que ele faz esta
variação de giro do motor trifásico.

O inversor de frequência é o responsável pela operação da bomba de vácuo do


sistema, ao receber o comando do CLP o inversor liga ou desliga a bomba. Através dos
inversor é possível controlar a frequência, rotação e potência do motor da bomba de
vácuo. Sempre que for ocorrer a partida ou religação de um sistema deve ser realizada
a verificação dos parâmetros do inversor.

6.2.2 – CLP
O Controlador Lógico Programável ou CLP é um computador que executa
funções específicas através de um programa (lógica). Nos sistemas de remediação o CLP
é responsável pela operação geral do sistema, ou seja, é ele quem liga e desliga as
bombas de vácuo e transferência, verifica o Status dos sensores e envia informações via
GPRS para que os gestores e coordenadores possam acompanhar a operação do
sistema.

6.2.3 – Chave Contatora


A chave contatora é um dispositivo de comando que é atuado por um pulso.
No sistema de remediação temos uma contato NF e ela é responsável pelo
funcionamento da bomba de transferência. O funcionamento ocorre com o CLP
enviando um pulso para a contato que por sua vez fecha o contato e libera a passagem
de energia para funcionamento da bomba de transferência.

6.2.4 – Disjuntores
Os disjuntores são equipamentos que fazem a proteção do painel elétrico do
sistema contra sobrecargas de energia. No painel elétrico do sistema temos 5
disjuntores instalados.

6.2.5 – Modem de Comunicação


Modem é responsável pela transmissão de dados entre o CLP e o servidor
remoto.

6.2.6 – Conector Borne


Os Bornes são responsáveis pela saída dos cabos de alimentação das bombas,
bem como o pulso dos sensores. Eles basicamente são a “emenda” dos cabos que saem
do CLP, Inversor e Contatora para os componentes do sistema.

7 – Linhas de Extração
As linhas de extração são responsáveis pela transmissão do vácuo gerado no
tanque para os poços e também pelo bombeamento dos contaminantes até o sistema.
As linhas são construídas com mangueiras de Polietileno e possuem uma malha em
espiral que lhe confere resistência e maleabilidade. Possuem diâmetro externo de
60mm e interno de 50mm.

8 – Câmaras de calçada
As câmaras de calçada são construídas para proteção dos poços de
monitoramento e extração e possuem diversos diâmetros. Basicamente nos poços de
extração são utilizadas câmaras de calçada com diâmetro de 10” (25cm).

9 – Ponteiras de Extração
As ponteiras de extração são de extrema importância para uma boa operação
do sistema de remediação, para isso sua regulagem e ajuste devem ser realizados de
forma eficaz.

9.1 – Ponteiras Automáticas


Para realização da regulagem das ponteiras é de extrema importância a correta
execução do monitoramento dos poços de extração
Após medir e anotar todos os dados é iniciado o ajuste das ponteiras, isto deve
ser previamente verificado com o gestor do projeto e deve seguir os passos a seguir.
1° - Solicitar ao gestor de projeto a profundidade de rebaixamento a
ser realizada.
2° - Somar a profundidade de rebaixamento com o NA.
3° - Com a ponteira totalmente aberta ajustar a tubulação para que
tenha o mesmo comprimento que a soma do rebaixamento com o NA.
Por exemplo, em um poço que possua NA de 2,30m e profundidade de
rebaixamento de 0,15m, a ponteira deve possuir um comprimento
máximo de 2,45m.
4° - Após ser ajustada a ponteira deve ser instalada no poço e a Tampa
de Extração deve ser “apertada” até que que esteja totalmente vedada.
5° - Acompanhar a extração do poço.

9.2 – Ponteiras fixas

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