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Resumão SPA - P2

Questão de prova: Cite 2 sistemas do motor, discorra sobre um dos sistemas

Sistema de dessalinização

Sistema de destilação

Air/brine ejector – Faz vácuo, retirar a salmoura (água super salgada) e o ar (para baixar o
ponto de ebulição)
Válvula quebra vácuo – deixar o ar entrar para abrir o equipamento pra manutenção
Trocadores de calor: condensador e evaporador
Fonte de energia do evaporador: água da jaqueta (ou camisa)(jacket water)
Fonte de energia do condensador: água do mar

Destilador:
Placas de titânio

Sistema de Esgoto Sanitário – Tratamento de efluentes

Tanque séptico

Bactérias aeróbicas – são microrganismos que irão decompor a matéria orgânica (dejetos
sanitários).
- As bactérias aeróbicas dependem de oxigênio para sobreviverem, ou seja, obtêm energia por
meio de reações químicas com o oxigênio.
- Adicionando mais oxigênio no efluente essas bactérias irão se multiplicar e irão inibir o
crescimento de outros microrganismos, que não são eficazes para o tratamento da matéria.

- Os microrganismos aeróbios e anaeróbios estão presentes em nosso sistema digestivo (flora


intestinal).
- Os microrganismos aeróbios fazem parte do processo biológico para tratamento dos
efluentes.

Bactérias aeróbicas - vantagens:


• Redução de odores.
• Melhor decomposição de substâncias
complexas de serem degradadas.
• Melhor rendimento comparando com
outros métodos.

Bactérias anaeróbicas - importante.


• São microrganismos que irão converter parte da
matéria orgânica em gases. Atenção especial para o
gás metano por ser explosivo e emitir forte odor.
• O processo de multiplicação das bactérias
anaeróbicas é lento e está relacionado a fermentação
dos dejetos, logo não depende de oxigênio.

Biological sewage treatment plant

1. Valve - outlet from chlorination chamber


2. Valve - discharge pump outlet
3. Valve - circulating pump inlet
4. Valve - circulating pump outlet
5. Valve - outlet from preliminary chamber
6. Valve - discharge pump inlet
7. Valve - outlet from sedimentation chamber
8. Valve - outlet from activated sludge chamber
9. Valve - sea water inlet
10. Valve - black sewage overboard
11. Valve - discharge pump outlet
12. Valve - black sewage outlet
13. Valve - black sewage inlet to preliminary chamber
14. Valve - grey sewage outlet
15. Valve - grey sewage inlet to chlorinating chamber
16. Valve - batcher refilling
17. Float switch – low level in preliminary chamber
18. Float switch – high level in preliminary chamber
19. Float switch – emergency level in chlorinating chamber

I. Preliminary chamber
II. Activated sludge chamber
III. Sedimentation chamber
IV. Chlorinating chamber

20. Float switch – high level in chlorinating chamber


21. Float switch – low level in chlorinating chamber
22. Grate
23. Strainer
24. Diaphragm valve
25. Aerating nozzles
26. Air ejector - sedimentation chamber
27. Funnel
28. Air ejector - chlorinating chamber
29. Non-return valve
30. Solenoid valve – controlling diaphragm valve
31. Solenoid valve – for dosing NaOCl solution
32. Beaker

Sistema de governo (Máquina do leme)

Sistema de governo – eletro-hidráulico:


Dispositivos elétricos e eletrônicos controlam o sistema hidráulico para movimentar o
leme, em uma embarcação mercante convencional.
A máquina do leme fica em um compartimento adjacente a ré da praça de máquinas.
Leme:

Cana do leme:
O óleo a movimenta. Esse óleo fica num reservatório. Uma bomba joga óleo para o
cilindro. Esse óleo passa por uma válvula solenoide (válvula de bloqueio). Só vai para BB se
a válvula de BB abrir. Máquina do leme vai para BB, leme vai para BB, cana do leme vai para
BE.

(Canal do leme)

Bomba da máquina do leme:


- Automático: Aciona e desaciona sozinha
- Local: Acionamento e desacionamento local
- Remota: Acionamento e desacionamento remoto

(Bomba)

Sistema de Governo:

(Eletro-hidráulico)

(Eletro-hidráulico – Pistão)

Timão:
Em FU – timão funciona, joystick funciona (FU = leme, siga o timão)
Em NFU – Desativa o timão, joystick funciona (NFU = Leme, não siga o timão)
Manobra normal = usa-se o timão (usa o sistema comparador)
Joystick deve utilizado somente em caso de emergência, pois apresenta menor segurança que
o timão. Ele é ligado diretamente à solenóide, não apresentando feedbacks como o timão
apresenta.
O que ocorre em caso de sobrecarga? Toca o alarme, porém o leme continua funcionando

Funcionamento do Sistema de Governo:


1 - A informação registrada sai do timão
2 – vai para o comparador (ainda no passadiço)
3 – Demarrador (caixa na máquina do leme, uma para cada bomba)
4 – Abre-se a válvula solenóide
5 – quando zera a contagem, a válvula se fecha e o cursos para no valor registrado
inicialmente no timão.

SOLAS - Capítulo II-1 - Parte C - Regra 29 - Aparelho de Governo:


Com o navio navegando em água salgada com calado máximo e dando adiante com a
velocidade máxima de serviço, o aparelho de governo principal e a madre do leme deverão ser
capazes de poder levar o leme:
- De uma posição de 35 graus de um bordo para uma posição de 35 graus do outro bordo.
- De uma posição de 35 graus em ambos os bordos para uma posição de 30 graus do bordo
oposto, no tempo máximo de 28 segundos.

Sistema de Propulsão – Motor diesel


MCA = motor de combustão auxiliar (gera energia elétrica)
MCP = motor de combustão principal (propulsor) – MCI = motor de combustão interna
Consiste em um conjunto de equipamentos e peças, cuja finalidade é fazer o navio se
deslocar no meio aquático utilizando uma fonte de energia primária, que será transformada
em energia de movimento.
A utilização do motor diesel em larga escala nas embarcações mercantes, tanto para a
propulsão quanto para a geração de energia elétrica, é justificada pelo custo baixo com o
combustível e manutenção.

Propulsão – Motores de combustão interna - MCI


Os motores de combustão interna são máquinas térmicas alternativas, independente
do seu ciclo otto ou diesel, destinadas ao suprimento de energia mecânica ou força motriz de
acionamento, cuja queima do combustível se dá no interior do equipamento.

Nikolaus Otto - inventor alemão, em 1876, apresentou um ciclo termodinâmico como opção
para substituir as dispendiosas máquinas a vapor.
O ciclo otto utiliza ignição por faísca elétrica.

Rudolf Diesel – inventor franco-alemão, em 1898, patenteou um ciclo termodinâmico mais


apropriado para máquinas robustas.
O ciclo diesel utiliza ignição por compressão do ar.

Diferença entre ciclo Otto e ciclo diesel:


Inflamação por Centelha
Ciclo Otto – admite ar e combustível, comprime, deflagra uma centelha elétrica pela vela de
ignição ocorrendo a expansão dos gases provenientes da combustão.

Inflamação por Compressão


Ciclo Diesel - admite apenas ar, comprime, injeta combustível pulverizado pelo bico injetor
ocorrendo a expansão dos gases provenientes da combustão.

Taxa de Compressão – MCI

Ciclo Otto – compressão máx. 12:1

Ciclo Diesel – compressão máx. 25:1

Ciclo diesel – 2 tempos


Janela de admissão + janela de descarga ou válvula de descarga

Ciclo diesel – 4 tempos


Válvula de admissão e válvula de descarga
Classificação - MCI
• Quanto ao ciclo
• Quanto ao número de tempos
• Quanto à disposição dos cilindros
• Quanto à rotação
• Quanto ao uso ou aplicação
• Quanto ao número de cilindros
• Quanto a potência
Exemplos de classificação:

1 - Quanto ao ciclo:
Ciclo Otto e Ciclo Diesel

2 – Quanto ao número de tempos:


2 tempos (um giro do eixo de manivelas – 360º)
4 tempos (dois giros do eixo de manivelas – 720º)

3 – Quanto à disposição dos cilindros:


Em linha, em “V”, cilindros radias, cilindros opostos, êmbolos opostos etc.

Obs: Os motores em linha e em “V” são os mais usados nas embarcações mercantes.

Principais partes do motor


Principais partes do motor (divisão): Cabeçote, bloco e cárter
(Peças de reposição – protegem outras peças mais caras: Ex.:camisa, bronzina, bucha, etc)

Motor Long Stroke - ciclo diesel 2T

(Cruzeta)
Sistemas de um motor de combustão interna
(Ver cada um por alto e entender suas finalidades)
1. Sistema de óleo combustível
2. Sistema de óleo lubrificante
3. Sistema de arrefecimento
4. Sistema de alimentação
5. Sistema de descarga
6. Sistema de partida

Sistemas de ar, combustível e descarga

Sistema de óleo combustível


Bico injetor → óleo sai quase que em vapor (não sai líquido)
ECU – Unidade de controle eletrônica

Tratamento do óleo combustível HFO

O foco da separação do purificador é líquido (óleo) / líquido (água). Obs.: separa a


borra (“nata”) também.
O foco da separação do clarificador é líquido (óleo) / sólido (borra).

Sistema básico – Tratamento do óleo combustível HFO

Centrifugadores de óleo combustível HFO


Partes dos centrifugadores de óleo combustível
Centrifugador do tipo PURIFICADOR

Disco de gravidade do purificador


Disco de gravidade (ou disco de regulagem) – peça instalada na saída da água do purificador,
cuja finalidade é manter a interface entre o óleo e a água que é descartada. Densidades
diferentes do óleo podem quebrar o selo d`água (soará o alarme e desligará o equipamento) ou
aumentar o selo d`água (interface), nesse caso a separação será ineficiente, ou seja, a retirada
da água e borra do óleo não acontecerá de forma satisfatória.
Geralmente, a interface varia em função da densidade do óleo. Logo, há necessidade de
trocar ou ajustar o tamanho correto do disco de gravidade e garantir o perfeito funcionamento
do equipamento.

Centrifugador do tipo CLARIFICADOR


Fatores que influenciam o processo de separação:
- Diferença de densidade (peso específico)
- Viscosidade (temperatura)
- Tempo de processamento (número de descargas)
- Tamanho e formato das partículas

Sistema de óleo lubrificante

A função principal do óleo lubrificante é reduzir o atrito entre as peças do equipamento para
evitar o desgaste excessivo entre elas.

Funções secundárias:
- Limpeza
- Vedação
- Arrefecimento
- Amortecimento
- Evitar corrosão
Óleo lubrificante marítimo
- Operação com combustíveis de alto teor de enxofre.
- Proteção contra o desgaste e corrosão dos anéis de segmento, camisas, pino do êmbolo,
eixos, entre outros.
- Ótima detergência evitando a formação de depósitos.
- Através de aditivos garantir baixa oxidação, baixa formação de espuma e rápida separação da
água e da borra etc.

Diagrama do sistema de óleo lubrificante

Lubricating oil sump = POCETO (tanque que armazena óleo lubrificante do motor através de
um funil que vem do carter)

Sistema de lubrificação do MCP


Sistema de arrefecimento
Um motor diesel propulsor ou gerador de energia elétrica é
uma máquina térmica, que utiliza a energia calorífica para realizar
trabalho.
A água de arrefecimento circula pelas galerias para o motor
trabalhar na temperatura indicada pelo fabricante e obter o melhor
rendimento.
Se a temperatura estiver diferente da estabelecida pelo
fabricante teremos baixo desempenho do equipamento e,
certamente, avarias no motor.

Válvula termostática
Revisão - a água do mar é conhecida a bordo por água de circulação porque ela embarca,
realiza trabalho e desembarca.

Embarcações de pequeno porte


Sistema de arrefecimento sob quilha

Sistema de arrefecimento combinado


Embarcações de grande porte
Circuito fechado – usa água destilada
Circuito aberto – usa água do mar

Sistema de ar de alimentação
Sistema de ar de superalimentação
Superalimentação
Caixão de ar de lavagem

Sistema de descarga
Sistema de gases de descarga
Silencioso - dispositivo montado após o catalizador, utilizado para suprimir o nível de ruído
produzido pelo motor.
Junta de expansão - absorve variações de temperatura e vibrações do motor.

Catalisador - reduz os gases poluentes e retém pequena quantidade de partículas

Sistema de partida dos motores diesel

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