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Lista – Motores Alternativos

Matheus Marciano Ferri 17201637

1- Virabrequim; Pistão; Biela; Bloco do motor; Anéis do pistão; Cilindros; Vela de


ignição; Cárter; Juntas; Válvula de admissão; Válvula de exaustão; Cabeçote;
Volante do motor; Eixo de cames; Bronzinas; Bomba de óleo; Bomba de água;
Balancin; Filtro de ar; Filtro de combustível.

2- Cárter: responsável por armazenar óleo que lubrifica o motor na parte inferior do
bloco.
Comando de válvulas: Realiza o controle dos tempos de admissão e exaustão de
maneira sincronizada com os pistões, ou seja, são dispositivos que controlam a
entrada e saída de gases dentro dos cilindros.

3-

1° Admissão de combustível 2° Compressão do pistão

3° Combustão (Expansão) 4° Expulsão (Exaustão)


4- O sistema de distribuição é composto por rolos tensores e/ou polias, juntamente com
correias que tem a função de sincronizar o movimento do virabrequim com a árvore
de cames (comando de válvulas).

5- Transmissão manual: modelo mais simples e tradicional de transmissão. Composta por


uma embreagem e caixa de marchas. Nele é realizado a troca de marchas de maneira
mecânica de acordo com a velocidade. O sincronizador auxilia nessa mudança de
marcha de acordo com a velocidade.
Transmissão automatizada: Utiliza os mesmos componentes da transmissão manual,
mas realiza a troca de marchas de maneira autônoma, através de um sistema eletrônico
de atuadores.
Transmissão automática: Assim como a automatizada, possui independência na troca
de marchas, porém ela não interrompe a propulsão do veículo no momento da troca, e
dessa forma possui outros componentes para que a operação ocorra como dispositivos
hidráulicos, módulos eletrônicos e um conversor de torque que substitui a embreagem.
Transmissão automática CVT (continuamente variável): Não possui um número fixo de
marchas, e dessa forma consegue trabalhar de maneira contínua mantendo a rotação
em toda a faixa de velocidade. No lugar de engrenagens apresentam polias com
diâmetro variável.

6- As válvulas de admissão possuem maior diâmetro para facilitar a entrada de gases


frescos.

7- Dinamômetro de Prony: dispositivo antigo, porém ainda utilizado para medir os


esforços do motor. Nele um volante circundando por uma cinta conectada a um braço,
cuja extremidade se apoia sobre a plataforma de uma balança. O volante, acionado pelo
motor, tem o seu movimento restringido pela pressão, aplicada à cinta, que transmite
o esforço ao braço apoiado sobre o dinamômetro.
Dinamômetro Hidráulico: o freio é exercido pela ação de um rotor que produz efeito
similar ao dinamômetro de Prony ao pressionar água contra haletas fixas na carcaça. O
braço e a balança são substituídos por uma célula de carga.
Dinamômetro Elétrico: um gerador elétrico que acionado pela máquina de prova,
produz energia elétrica, a qual será consumível por uma carga variável. Deve-se
compensar o rendimento do gerador para os cálculos. É muito utilizado para medição
de potência de atrito e possui elevado custo.

8- Octanagem é o índice de resistência a detonação de combustível em motores do ciclo


Otto. Dessa forma, combustível de alta octanagem apresentam elevada resistência a
auto ignição, utilizado em motores mais potentes que exigem maiores compressões.

9- Injetores são localizados nos dutos admissão e são responsáveis por injetar o
combustível sob pressão. No caso da injeção mecânica é realizado por meio da diferença
de pressão entre o coletor de admissão e a galeria do combustível. Já na injeção
eletrônica, a dosagem de combustível é mais controlada e é acionada periodicamente,
sincronizada com os tempos do motor.
10- Ignição nada mais é do que gerar uma faísca para dar início ao processo de combustão.
Essa faísca é gerada por uma descarga elétrica que produz calor e luz. O sistema de
ignição segue as seguintes etapas: bateria (fornece energia para a bobina de ignição) →
bobina de ignição (transformam a tensão baixa da bateria 12V em alta tensão ~5000V)
→ Cabos de velas (devem ser resistentes e suportar a elevada tensão vindo das bobinas)
→ Vela (Feita de porcelana para suportar o calor e possui dois eletrodos que quando
sentem a ddp, vencem a resistência o ar e produzem a faísca elétrica)

11- Existem diversos sistemas de injeção de motores a diesel. Como o diesel é um


combustível melhor que comparado a gasolina, o sistema do motor a diesel deve ser
mais eficiente, econômico e produtivo. Entre os diversos sistemas de injeção de motores
a diesel, podemos citar o EDC, onde a injeção é monitorada por sensores, com presença
de bomba injetora e não apresenta nenhuma conexão mecânica entre a bomba e o
pedal acelerador. A unidade de controle eletrônico recebe parâmetros do
funcionamento do motor, como velocidade, rotação, temperatura e calcula a dosagem
ideal de combustível no instante. Além da EDC, vale a pena mencionar a UIS, UPS e CRS
(tecnologia de ponta).

12- Turbocompressor: é um equipamento que tem a função de aproveitar os gases de


escape para injetar ar nos cilindros de combustão. Ele é ligado ao coletor de escape e a
aproveita essa energia dos gases para gerar uma turbina que por sua vez está conectada
a um rotor por meio de um eixo. O rotor é utilizado como compressor centrífugo e
captura o ar atmosférico e o comprime na entrada da admissão.
Intercooler: é um trocador de calor utilizado em motores sobrealimentados (turbo).
Tem função de diminuir a temperatura do ar comprimido para que sua densidade
aumente. Podem ser utilizados os trocadores de calor ar/ar ou ar/água, a água tende
ser mais eficiente. Geralmente é localizado próximo ao radiador.

13- A lubrificação tem o papel de introduzir um fluido a um sistema mecânico de maneira a


diminuir o atrito/contato gerado pelas peças em funcionamento. Os principais
componentes do sistema de lubrificação no motor são: Bomba de óleo (da vazão ao
lubrificante para percorrer o sistema); Pescador de óleo (liga a bomba ao cárter para
alimentá-la); Cárter (local de armazenamento do óleo lubrificante).
Lubrificação por salpico: lubrificante é borrifado no sistema.
Lubrificação forçada: utiliza-se uma bomba para fornecer pressão que permite que o
óleo percorra os componentes a serem lubrificados.

14- Arrefecimento a ar: resfriamento acontece enquanto o sistema está em movimento, e


o fluxo de ar é responsável por trocar calor com os componentes e depois é despejado
na atmosfera. Nestes motores, são usadas aletas de ar usinadas para melhorar a área
de contato com o ar frio, e ainda um ventilador/ventoinha que auxilia no resfriamento
Arrefecimento a água: O sistema de arrefecimento a água utiliza água desmineralizada
misturada em sua devida proporção com um aditivo. Todo o resfriamento é feito através
de mangueiras, preparadas para suportar elevadas temperaturas, que levam a água até
pontos importantes do sistema. Assim que a água atinge certa temperatura de trabalho
no sistema, uma válvula termostática se abre e faz com que a água em alta temperatura
seja resfriada por meio da troca de calor entre o ar externo e a própria água, que passa
entre as aletas do radiador.
Válvula termostática: Tem como principal função “segurar” a água que já está em
contato com o bloco do motor para que a mesma atinja a temperatura perfeita de
trabalho. Assim que o motor atingir essa tal temperatura a válvula termostática se abre
e permite a passagem de água para o radiador do veículo, criando assim um novo ciclo
de resfriamento no motor.
Radiador: O radiador é a o dispositivo responsável por fazer a troca de calor entre o ar
e o líquido, de forma a manter a temperatura ideal do chamado líquido de
arrefecimento.

15- As falhas em motores a combustão podem ocorrer em diferentes sistemas, sendo que
o mau funcionamento de um deles podem comprometer a segurança do sistema e
proporcionar uma falha grave. Principais falhas que podem ocorrer são:
desalinhamento e dessincronização de componentes mecânicos; desgaste por fadiga;
lubrificação/arrefecimento insuficiente.

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