Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
$UHSURGXomRWRWDORXSDUFLDOGHVWHPDWHULDOHVWiVXMHLWDDDXWRUL]DomRGD0:00RWRUHV'LHVHO/WGD
(VWH PDQXDO GHVWLQDVH VRPHQWH DR HVWXGR H GHVHQYROYLPHQWR GRV SURILVVLRQDLV LQWHUHVVDGRV HP 0HFkQLFD 'LHVHO
LVHQWDQGRD0:0GHTXDLVTXHUREULJDo}HVVREUHDVLQIRUPDo}HVSRUHVWHIRUQHFLGDV
ÍNDICE
Histórico .................................................................................................................................. 02
Introdução ................................................................................................................................ 04
Cálculos ................................................................................................................................... 96
Glossário ................................................................................................................................. 97
1
Treinamento de Serviço
HISTÓRICO
2
Treinamento de Serviço
HISTÓRICO
Histórico MWM
3
Treinamento de Serviço
INTRODUÇÃO
Introdução
Esta apostila foi desenvolvida pela MWM Motores Diesel Ltda. com o objetivo de auxiliar os técnicos
e mecânicos a enriquecer cada vez mais seus conhecimentos nas concepções e características dos
motores diesel modernos.
Através de uma abordagem simples e objetiva você será capaz de compreender os conceitos e
sistemas dos motores diesel.
Para facilitar o entendimento dos conceitos aqui descritos, esta apostila foi dividida nos seguintes
temas:
- Conceitos Tecnólogicos;
- Conceitos Básicos do Motor;
- Componentes do Motor;
- Sistemas do Motor:
• Injeção de Combustível;
• Sistema de Lubrificação;
• Sistema de Arrefecimento;
• Sistema de Ar, Admissão e Escape.
- Metrologia;
- Glossário.
4
Treinamento de Serviço
CONCEITOS TECNOLÓGICOS
Para uma melhor compreensão dos conceitos de funcionamento de um motor de combustão interna, o
módulo a seguir descreve alguns dos principais conceitos tecnológicos de uma maneira simples e aplicada.
Estes conceitos são a base para a formação de técnicos e mecânicos de motores.
Área
Área do quadrado
• Para obter a área de um quadrado multiplica-
se o valor de um dos lados por si próprio, ou
seja, eleva-se ao quadrado o valor de um de
seus lados.
Área = a x a ou Área = a²
- Exemplo:
Calcular a área da figura ao lado
A área será: 20 x 20 = 400 cm2
5
Treinamento de Serviço
CONCEITOS TECNOLÓGICOS
Área do retângulo
• Para obter a área de um retângulo multiplica-
se o lado maior “a” pelo lado menor “b”:
Área = a x b
- Exemplo:
Calcular a área da figura ao lado.
A área do retângulo será: 20 x 5 = 100 cm2
Área do triângulo
A = b x h = 5 x 4 = 20 = 10 cm 2
22 2 2
Área da circunferência
• Para se obter a área de uma circunferência,
multiplica-se o valor constante “π” (pi), que
corresponde a 3,14, pelo raio ao quadrado.
Área = π x r²
6
Treinamento de Serviço
CONCEITOS TECNOLÓGICOS
Volume
10 cm
litro (") = 1 " Unidade básica
`
decilitro (dl) = 0,1 " 10 cm
centilitro (cl) = 0,01 " Submúltiplos
mililitro (ml) = 0,001 "
7
Treinamento de Serviço
CONCEITOS TECNOLÓGICOS
Volume
Volume
Volume do cubo
V=axaxa V = a³
Volume do paralelepípedo
• Para obter o volume do paralelepípedo, multi-
plica-se o valor do lado “a” pelo valor do lado
“b” e o resultado multiplica-se pela altura “h”.
V=axbxh
8
Treinamento de Serviço
CONCEITOS TECNOLÓGICOS
Volume do cilindro
• Para se obter o volume de um cilindro, multi-
plica-se o valor “π” (pi), que corresponde a
3,14, pelo raio ao quadrado e o resultado mul-
tiplica-se pela altura.
V = π x r² x h
Volume da esfera
• Para se obter o volume de uma esfera, multi-
plica-se o valor constante “4/3 x π”, pelo raio
elevado ao cubo.
V = 4π x r³
3
- Exemplo: calcular o volume da esfera figu-
ra ao lado.
V = 4 x 3,14 x 33
3
V = 4 x 3,14 x 27 = 113,04 cm3
3
9
Treinamento de Serviço
CONCEITOS TECNOLÓGICOS
Pressão
Pressão
Numa superfície sujeita a ação de uma força,
pressão é o quociente desta força pela área da
superfície. Sua fórmula é:
força
Pressão =
área
Força
Área
Pressão
Pressão
Dica:
O instrumento utilizado para medir a pressão é o manômetro. Alguns cuidados para sua utiliza-
ção são muito importantes:
• Evitar que ocorra contaminação por sujeira ou óleo do manômetro durante seu manuseio.
• Utilizar corretamente a aplicação da substância (líquido/ gás) de acordo com o tipo de
manômetro que se está usando.
• Observar se a capacidade do manômetro é adequada para a pressão que se deseja medir.
• Verificar se o manômetro é adequado para a pressão que se deseja medir.
• Normalmente, como o manômetro possui uma ou mais escalas, observar atentamente qual
escala está se usando.
• Ao medir, observar sempre a menor medida da divisão da escala.
10
Treinamento de Serviço
CONCEITOS TECNOLÓGICOS
Pressão de Compressão
A pressão de compressão é a pressão exercida
dentro do cilindro pelo deslocamento ascenden-
te do pistão. Pode ser medida através de um
manômetro.
Curiosidade
Com o desgaste natural do motor, a pressão de compressão tende a diminuir devido à perda
gradual da vedação entre os anéis de pistão e a camisa
Relação de compressão = volume do curso do pistão (PMI PMS) + volume da câmara de combustão
volume da câmara de combustão
11
Treinamento de Serviço
CONCEITOS TECNOLÓGICOS
Alavanca
Exemplo:
Quanto maior é o braço de potência menor é o esforço para deslocar a mesma resistência.
12
Treinamento de Serviço
CONCEITOS TECNOLÓGICOS
Potência
τ= F. s
13
Treinamento de Serviço
CONCEITOS TECNOLÓGICOS
Curvas de Desempenho
Curva de potência
Curva de torque
Potência (kW)
DE COMBUSTÍVEL (g/Kwh)
CONSUMO ESPECÍFICO
14
Treinamento de Serviço
CONCEITOS TECNOLÓGICOS
Torque
15
Treinamento de Serviço
NOTAS
16
Treinamento de Serviço
CONCEITOS BÁSICOS DO MOTOR
O motor é um equipamento que transforma alguma forma de energia que pode ser térmica, hidráu-
lica, elétrica, nuclear, etc, em energia mecânica. Conforme o tipo de energia que transforma, o motor
pode ser classificado como motor de combustão, elétrico, ou atômico.
Os motores ciclo Diesel aproveitam a energia da queima do combustível dentro de uma série de
câmaras e, por isso, são classificados como motores de combustão interna.
O motor Diesel se difere dos motores ciclo Otto (a gasolina ou álcool) pois nesses últimos, a mistura
ar-combustível, mesmo comprimida, precisa de uma faísca (de uma vela por exemplo) para iniciar o
processo de queima. Já nos motores Diesel, a mistura é substituída por ar comprimido no cilindro a
uma razão bem maior que nos Otto (16:1 a 24:1 contra 8:1 a 10:1). Essa maior compressão eleva a
temperatura que, combinada com o Diesel pulverizado, inicia o processo de combustão espontânea.
O funcionamento do motor só é possível através do sincronismo dos movimentos de seus compo-
nentes que transformam a energia química do combustível na desejada energia de movimento.
O motor de combustão interna, coração do automóvel, é o ponto de partida da força e do movimento
que produzem o deslocamento do veículo.
Curiosidade
Os motores de combustão interna aproveitam somente algo em torno de 30% da energia total
do combustível. O restante é eliminado, principalmente, na forma de calor, sendo dissipado pelo
escape e sistema de arrefecimento.
17
Treinamento de Serviço
CONCEITOS BÁSICOS DO MOTOR
Combustão
• combustível;
• calor;
• oxigênio.
18
Treinamento de Serviço
CONCEITOS BÁSICOS DO MOTOR
Ciclo Diesel
Admissão
Com a(s) válvula(s) de admissão aberta(s), o
êmbolo desloca-se do PMS ao PMI aspirando
ar para o interior do cilindro. A árvore de mani-
velas gira 180°.
180°
Compressão
180°
19
Treinamento de Serviço
CONCEITOS BÁSICOS DO MOTOR
Combustão
O bico injetor pulveriza o combustível, sob pres-
são, no interior do cilindro. Em fração de segun-
dos este combustível, em contato com o ar aque-
cido pela compressão, inflama-se espontanea-
mente. Os gases resultantes da queima se ex-
pandem e impulsionam o êmbolo de volta ao
PMI gerando a força. Este é o único tempo que
gera trabalho. A árvore de manivelas gira mais
180°, desta vez impulsionada pela expansão dos
gases.
Combustão (pulverização).
180°
Combustão (expansão).
Curiosidade
No motor diesel não há necessidade de vela de ignição, ao contrário dos motores ciclo Otto
(gasolina e álcool) pois o óleo diesel entra em ignição espontaneamente com a elevada tempe-
ratura e pressão no cilindro.
20
Treinamento de Serviço
CONCEITOS BÁSICOS DO MOTOR
Escapamento
Com a(s) válvulas(s) de escape aberta(s), o
êmbolo se desloca do PMI ao PMS empurran-
do os gases resultantes da combustão para fora Escape
do cilindro.
A árvore de manivelas gira mais 180°, comple-
tando o ciclo de trabalho, que corresponde a
duas voltas completas, ou 720º de rotação.
180°
Curiosidades
Curiosidade
Este é um ciclo de trabalho de um cilindro. Quando o motor possui mais de um cilindro, o espaço entre
uma queima e outra diminui. Ex.: Em um motor de 4 cilindros os 720° são divididos pelos 4 cilindros do
motor. 720° / 4 cil. = 180°
Portanto a defasagem entre uma queima e outra em um motor de 4 cilindros é de 180°.
Para manter o equilíbrio entre as queimas deve haver uma ordem de ignição, isto é, uma seqüência de
combustão entre os cilindros até completar 720°.
São chamados “pistões gêmeos” os que executam o mesmo movimento juntos no motor.
21
Treinamento de Serviço
NOTAS
22
COMPONENTES DO MOTOR
Válvulas de
admissão e
escape Árvore de Comando
Válvula PCV
Compressor do
ar-condicionado
Turbocompressor
Ventilador
Waste-Gate
Radiador Pistão
de óleo
Biela
Bomba
Árvore de
d’água
manivelas
Damper
Motor de
partida
Correia
Bloco
Cárter Filtro de
óleo Tensionador
Tubo pescador da correia
23
Treinamento de Serviço
COMPONENTES DO MOTOR
Cabeçote
O cabeçote é o componente que fecha o(s)
cilindro(s) formando a câmara de combustão.
Nele se localizam as válvulas de admissão e
escape. Em alguns motores mais modernos, a
árvore de comando e os acionamentos das vál-
vulas podem estar posicionados no cabeçote.
Entre o cabeçote e o bloco do motor é montada
uma junta, com a finalidade de vedar as galeri-
as de água e de óleo e garantir a total vedação
das câmaras de combustão. O cabeçote pode
ser integral, cobrindo todos os cilindros, ou indi-
vidual, um para cada cilindro.
Guia de válvula
Retentor
Tampão
Cabeçote
Tampão Assento
Válvula Válvula
24
Treinamento de Serviço
COMPONENTES DO MOTOR
Pistão (êmbolo)
É o componente responsável para transmitir e As canaletas, para o alojamento dos anéis, são
ampliar a energia (pressão) resultante da ex- usinadas na parte do êmbolo que tem mais
pansão dos gases queimados ao eixo do motor material e de menor diâmetro.
(árvore de manivelas). Geralmente com três canaletas – duas para
O pistão é geralmente construído de liga de alu- anéis de compressão e uma para anel raspador
mínio, bastante resistente ao calor e ao cho- de óleo – o pistão tem uma ligação com a biela
que, com alguns reforços de aço. através de um pino.
O pistão é usinado de forma muito especial: é
ovalizado, cônico e tem o diâmetro maior na sua
saia.
câmara de combustão
topo
canaletas
canais de lubrificação
saia
orifício do pino
Dica
Nos motores MWM, os pistões devem ser montados com a seta em sua face apontada para o
lado do volante
25
Treinamento de Serviço
COMPONENTES DO MOTOR
Anéis
A função dos anéis de compressão é a de ve- O segundo anel de compressão é feito também
dar em dois sentidos, tanto a pressão da com- de uma liga de Ferro Fundido revestido com Cro-
pressão como a passagem de óleo lubrificante mo somente na face de contato com a parede
para a câmara de combustão, com a ajuda do do cilindro.
próprio lubrificante. O anel de óleo também é de liga de Ferro Fun-
O primeiro anel de compressão é feito de uma dido com algumas aberturas feitas para acumu-
liga de Ferro Fundido revestido com Cromo, ofe- lar o óleo.
recendo maior resistência ao desgaste e ao ca- A função do anel de óleo é a de controlar a lu-
lor. brificação das paredes do cilindro, do êmbolo e
dos anéis.
Curiosidade
Com o funcionamento do motor carregado os anéis sofrem uma torção, esta torção é prevista no
projeto dos anéis. Por isso, funcionar o motor em marcha-lenta ou com pouca carga provoca o
desgaste prematuro do conjunto anéis/camisa devido ao mau acomodamento dos anéis.
26
Treinamento de Serviço
COMPONENTES DO MOTOR
Cilindros
camisa
bloco
27
Treinamento de Serviço
COMPONENTES DO MOTOR
bloco bloco
pistão
camisa
1 - Vedação
2 - Controle de consumo do lubrificante
3 - Dissipação de calor entre anéis e camisa
28
Treinamento de Serviço
COMPONENTES DO MOTOR
Biela
A biela é a peça que interliga o êmbolo (pistão)
à árvore de manivelas sendo responsável pela
transmissão da força do movimento alternativo
para o rotativo (princípio da manivela).
O material empregado para fabricação das bie-
las é uma liga de aço muito resistente ao im-
pacto e aos esforços torcionais, obtida em pro-
cesso de forjado. As bielas são rigorosamente
pesadas uma a uma após a usinagem. São
selecionadas para que sejam montadas no mes-
mo motor com a mesma classificação de peso
o que permite o funcionamento balanceado e
silencioso.
Os motores têm as bielas com a classificação
de pesos identificados por códigos.
Cada código representa determinada faixa de
peso. A diferença máxima de peso entre as bie-
las não deve ultrapassar o especificado para não
desbalancear o motor.
Dica
Devido ao fato da biela ser usinada junto com sua capa, não se deve trocar de pares as capas e
bielas.
Dica
Nos serviços de reparação de motor é importante verificar o alinhamento das bielas, a sua
perpendicularidade com a árvore de manivelas. Os pistões devem operar nos cilindros com
perfeito paralelismo proporcionando maior duração do motor.
29
Treinamento de Serviço
COMPONENTES DO MOTOR
Bronzinas (Casquilhos)
As Bronzinas tem esse nome originário da liga Elas são construídas por camadas de ligas me-
metálica bronze, utilizada antigamente na sua tálicas mais moles para que, em conjunto com
fabricação. o óleo lubrificante, suavizem esta fricção (com-
As bronzinas têm a função de proteger a árvore ponentes de sacrifício). Assim, pode-se substi-
da manivelas e as bielas do desgaste provoca- tuí-las facilmente mantendo a vida prolongada
do pela fricção entre os componentes móveis. da árvore de manivelas, das bielas e do bloco
Dica
As bronzinas são fixadas no seu alojamento, sobre uma pré-tensão (pressão radial). O diâmetro
externo da bronzina é maior do que o alojamento para permitir a pressão radial e evitar que não gire
em seu alojamento.
30
Treinamento de Serviço
COMPONENTES DO MOTOR
Árvore de Manivelas
moentes
munhões
Curiosidade
A árvore de manivelas dos motores MWM pode ser retificada até quatro vezes.
31
Treinamento de Serviço
COMPONENTES DO MOTOR
Bloco
O bloco de cilindros do motor é a maior peça de víveis, chamados de camisas. As camisas po-
um motor e tem a função de integrar todas as dem ser do tipo “molhada” ou “seca”. O tipo “mo-
demais. lhada” é aquele no qual a água do sistema de
Dentro do bloco há galerias e orifícios para a arrefecimento tem contato direto com a camisa.
circulação do óleo lubrificante nos componen- O do tipo “seca” é aquele que faz contato indire-
tes móveis internos do motor. Há também câ- to através do bloco.
maras internas para circulação da água de re- As camisas, quando desgastadas, podem ser
frigeração. substituídas por outras novas. Dando assim
Os cilindros podem ser fixos no bloco ou remo- sobrevida ao bloco do motor.
Dica
O processo de brunimento dos cilindros deve ser bem controlado para que o assentamento dos
anéis seja realizado de maneira suave e assim, evitar o desgaste prematuro e o conseqüente
excesso de consumo de óleo.
32
Treinamento de Serviço
COMPONENTES DO MOTOR
Válvula de escape
- abre: 33° apmi
- fecha: 1° dpms
Curiosidade
Nos motores de 4 tempos, a relação de rotação da árvore de manivelas para a árvore de comando
é de 2:1, isto é, a cada duas voltas da árvore de manivelas a árvore de comando realiza somente
uma. Isto ocorre devido ao fato da árvore de manivelas necessitar dar duas voltas completas
para realizar um ciclo, conforme visto anteriormente.
Dica
A folga das válvulas incorreta, modifica o diagrama, ou seja, os tempos de abertura e fechamento
das válvulas.
33
Treinamento de Serviço
COMPONENTES DO MOTOR
Tuchos
Os tuchos, em conjunto com a árvore de co-
mando, são responsáveis por transformar o mo-
vimento rotativo do comando em movimento al-
ternativo, que é transmitido para abrir e fechar
as válvulas.
Podem ser do tipo mecânico ou hidráulico.
Curiosidade
Tuchos mecânicos: nestes tuchos é necessário que haja folga entre o conjunto tucho, vareta,
balancim e válvula. Essa folga tem a finalidade de compensar a dilatação das peças, como
também assegurar as suas lubrificações pelo filme de óleo. Periodicamente devem ser reajustadas
essas folgas, para compensar prováveis desgastes das peças e evitar ruído excessivo.
Tuchos hidráulicos: as folgas são automaticamente reajustadas hidraulicamente com o
aproveitamento da pressão de óleo do motor, oferecendo as seguintes vantagens: não necessita
regulagem periódica, possui funcionamento suave, uniforme e com maior durabilidade.
Haste de válvula
(vareta)
Tuchos
Comando
34
Treinamento de Serviço
COMPONENTES DO MOTOR
Volante do motor
O volante é um componente caracterizado por
ser muito pesado. É projetado para executar três
funções importantes:
1) Armazenar a energia proveniente da com-
bustão suprindo os intervalos nos quais
não se produz energia através da sua inér-
cia;
2) Conduzir força à transmissão com auxílio
da embreagem acoplada na sua face;
3) Permitir a partida inicial do motor através
da cremalheira.
A energia proveniente da combustão é recebi-
da pelo volante e é utilizada para manter o eixo
do motor girando nos intervalos nos quais não
há explosão nos cilindros. Este trabalho é ne-
cessário para executar os demais tempos do
motor.
Curiosidade
Dica
35
Treinamento de Serviço
COMPONENTES DO MOTOR
Curiosidade
Dica
O volante de dupla–inércia não possui reparação interna, por isso não deve ser aberto. Caso
apresente alguma irregularidade deve ser substituído por completo.
36
Treinamento de Serviço
COMPONENTES DO MOTOR
Curiosidade
Curiosidade
37
Treinamento de Serviço
COMPONENTES DO MOTOR
Compensador de Massas
O compensador de massas tem a finalidade de
contra-balancear as vibrações inerciais do mo-
tor, permitindo um funcionamento mais suave.
Dica
Para que o compensador de massas cumpra sua função é importante observar certos cuidados
em sua montagem no bloco como paralelismo e folgas entre-dentes, axial e radial. Sem estes
cuidados o motor poderá passar a produzir um ruído caracteristico (chiado ou assobio).
Curiosidade
38
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Cabeçote
do motor
Bico injetor
Tubos de
alta
pressão
Retorno
Filtros
Retorno
Tanque
Bomba
Tubos de alta injetora
pressão
Tubos de baixa pressão Retorno
Bomba
Sistema com bomba rotativa alimentadora
(motor 4 cilindros)
Tubos de
Tanque
Filtros baixa
pressão
Dica
39
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Óleo diesel
Dica
Utilize combustível centrifugado para eliminar a água e outros resíduos, principalmente o enxofre,
que, por serem corrosivos e oxidantes, são extremamente prejudiciais aos componentes do
sistema de injeção do motor.
A bomba injetora rotativa utiliza o próprio óleo diesel para sua lubrificação interna. Qualquer
adulteração no combustível provocará desgaste prematuro na bomba.
40
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Tanque de Combustível
Dica
Limpe-o periodicamente. Mantenha-o sempre cheio para evitar a sucção de impurezas menos
densas presentes na superfície do líquido e a entrada de vapor de água presente no ar ambiente
e condensado com a queda da temperatura durante a noite.
41
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Bomba Alimentadora
Curiosidade
As bombas injetoras rotativas Bosch possuem bomba alimentadora internamente, não sendo
necessária, muitas vezes, a utilização de bomba alimentadora no circuito.
42
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Filtro de Combustível
Cabeçote
do filtro
Elemento
filtrante
Copo
Parafuso de
drenagem
1. Tampa do filtro
2. Admissão do combustível
3. Elemento de papel
4. Carcaça
5. Coletor de água
6. Parafuso de escoamento de água
7. Saída do combustível
Dica
Muitos filtros possuem parafusos em sua parte inferior que servem para se fazer a drenagem do
combustível, isto é, deixar escoar a água que, por ser mais densa, deposita no fundo do filtro.
Esta operação deve ser feita frequentemente afim de preservar o sistema.
43
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Bomba Injetora
44
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Reguladores de rotação
O regulador de rotação controla a rotação do
motor, evitando que ele tenha sobre-rotação. Ele
aproveita a força centrífuga criada pelos pesos
em movimento para acionar a cremalheira cor-
tando o combustível do motor mesmo que o
acelerador seja mantido na posição máxima.
O regulador permite manter uma rotação cons-
tante no motor, independentemente da carga
aplicada.
45
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
46
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Curiosidade
O comprimento dos tubos de alta pressão em um motor deve ser igual para todos para que não
haja diferença de perda de injeção por atrito e deformação pela pressão alta.
Dica
As tubulações de combustível do motor devem estar sempre muito bem fixadas para que a
vibração do motor não provoque trincas e vazamentos.
47
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Injetor
O injetor é a peça pela qual o combustível che-
ga até a câmara de combustão. Com pequenos
furos calibrados, pulveriza o combustível para
facilitar a combustão. A direção e o ângulo for-
mado pelos jatos são determinados pela furação
do injetor.
Curiosidades
Alguns motores MWM possuem bicos injetores de duplo estágio com o único objetivo de dimi-
nuir o ruído de batida da agulha do bico.
48
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Dica
Curiosidades
49
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
1. Medidor de massa de ar
2. Unidade de comando
3. Bomba de alta pressão
4. Acumulador de alta pressão
5. Injetor
6. Sensor de rotação da árvore de manivelas
7. Sensor de temperatura do motor
8. Filtro de combustível
9. Sensor do pedal do acelerador
50
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
51
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
1. Ligações eletricas
2. Circuito de avaliação
3. Diafragma com elemento sensor
4. Pistão
5. Rosca de fixação
52
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
53
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Limitador de fluxo
O limitador de fluxo tem a função de fechar a
admissão do bico injetor em caso de excesso
de débito proveniente do rail.
54
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Injetor
O bico injetor controla eletronicamente o início
e o volume de injeção de combustível.
55
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Unidade de comando
A unidade de comando processa as informações
provenientes dos componentes elétricos e gera
sinais para o gerenciamento de todo o sistema.
56
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Sensores
O sistema possui sensores para alimentar a
unidade de comando de informações necessá-
rias para o gerenciamento da injeção.
Sistema de Lubrificação
As peças móveis que constituem o motor, cujas móveis do motor. O sistema de lubrificação é
superfícies estão em fricção uma na outra, ge- formado por uma bomba, succionando o óleo
ram calor e provocam desgastes. Esse calor do cárter através do pescador e bombeando-o
gerado pelo atrito pode alcançar temperaturas para a galeria principal. Nos motores
tão altas que fazem fundir as peças uma nas turboalimentados, o óleo passa pelo trocador de
outras. O recurso utilizado para reduzir esse calor onde é resfriado e caminha em direção ao
atrito é fazer fluir uma película de óleo lubrifi- filtro. A partir deste ponto o óleo é enviado pela
cante entre estas peças. galeria a todas as partes móveis do motor:
O sistema de lubrificação é responsável pela mancais principais, mancais da árvore de co-
condução do óleo lubrificante a todas as partes mando, cabeçotes, balancins, etc.
Balancim
Turbo
Válvula
Vareta
Bomba
Injetora
em linha Pistão
Retorno
Tucho Comando
Retorno
Árvore de Radiador
manivelas Ejetor de de óleo
óleo
Filtro
Retorno
Bomba
de óleo
Pescador
Cárter
58
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Cárter
Curiosidade
59
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Bomba de Óleo
Engrenagem
acionadora
Saída de
Engrenagens óleo para
Internas o motor
Entrada de
óleo do cárter
60
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Filtro de Óleo
61
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Filtro Livre
62
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Óleo Lubrificante
motores diesel
G + Moderno
óleo
multiviscoso
Dica
Não é recomendado que se misture diferentes marcas de óleos em um mesmo motor, pois
aditivos de fabricantes diferentes podem reagir entre si provocando a deterioração do óleo.
63
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Curiosidade
Dicas
O prolongamento da vida útil do motor está diretamente ligado a qualidade do óleo lubrifi-
cante utilizado, à prevenção contra a entrada de contaminantes externos, principalmente
água, combustível e poeiras, e a troca periódica do filtro de óleo
Para saber quais os óleos lubrificantes recomendados consulte sempre o manual do motor.
Para que o óleo lubrificante atue nessas funções, as manutenções devem ser feitas e segui-
das de acordo com as informações técnicas dos manuais, como:
Verificação do nível de óleo, a troca do filtro, o tipo de óleo recomendado na escolha da
viscosidade (SAE), a classificação do serviço (API), e a quilometragem da troca de óleo de
acordo as condições de trabalho de cada veículo.
Principais causas
Água no óleo:
- Falha na vedação das camisas úmidas;
- Trinca de camisa, bloco ou cabeçote;
- Falha na vedação da junta de cabeçote.
Óleo na água:
- Falha de vedação no radiador de óleo;
- Falha no compressor de ar;
- Trinca de bloco.
Combustível no óleo:
- Vazamento da bomba alimentadora;
- Falha na vedação do bico injetor.
64
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Curiosidade
A lubrificação dos cilindros é feita através do salpico de óleo pelo movimento da árvore de mani-
vela e das bielas e com o controle dos anéis de óleo.
65
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Ejetores de Óleo
Dica
Todos os motores de combustão interna consomem naturalmente uma parcela previamente especificada
de óleo lubrificante durante o processo de queima de combustível.
Os motores MWM em geral têm um limite de consumo máximo de 0,5% óleo lubrificante em relação ao
óleo combustível (Diesel) consumido, ou seja, para cada 100 litros de óleo Diesel consumido pode ser
consumido até e no máximo, ½ (meio) litro de lubrificante.
Se o valor exceder ½ (meio) litro por 100 litros de Diesel, temos um caso de “consumo excessivo de
óleo lubrificante”.
Em condições de operação e manutenção normais, somente o desgaste dos componentes móveis do
motor, com o passar do tempo, poderá fazer com que o motor passe a consumir óleo lubrificante.
Porém, outros fatores podem fazer com que o motor passe a consumir óleo lubrificante acima do normal:
- Entrada de impurezas por falha na filtragem do ar;
- Excesso de carga no motor;
- Excesso de funcionamento em marcha-lenta;
- Óleo de má qualidade.
Antes de verificar se o motor realmente está consumindo óleo acima do especificado, não esqueça
também de verificar se não há vazamentos pelos retentores, tubulações, cárter, turbo, conexões, etc.
66
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Dica
1. Evite completamente a entrada de impurezas (poeira, areia, terra, fuligem, etc.) para o
motor. Verifique constantemente as condições dos filtros de ar e as vedações das
mangueiras e tubos de entrada de ar, substituindo-os quando necessário.
2. Utilize somente tipos e marcas de óleos recomendados pela MWM ou pelo fabricante do
veículo/equipamento. Um óleo com viscosidade fora da categoria exigida ou de baixa
qualidade pode provocar consumo excessivo de óleo.
3. Camisas espelhadas por trabalho contínuo em marcha-lenta ou sem carga ou por falta
de manutenção nos bicos injetores (lavagem de camisa)
Estas ocorrências são causas das principais reclamações com recusa de garantia.
67
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Sistema de Arrefecimento
Um motor moderno, em geral, aproveita somente arrefecimento é o responsável pela troca de calor
algo em torno de 30% da energia do combustí- do motor com o meio ambiente, regulando sua
vel para o movimento. Os outros 70% são elimi- temperatura de trabalho. O calor é transmitido
nados através de calor. Isto varia de um mode- ao fluido de arrefecimento que circula no bloco
lo de motor para outro, ou mesmo de um mes- e cabeçotes do motor e posteriormente dissi-
mo motor com versões turboalimentadas e pós- pado para o ambiente ao passar pelo radiador.
arrefecidas. A parte da energia do combustível Um bom funcionamento do sistema de
transformada em calor no interior do motor deve arrefecimento é de suma importância, pois
ser dissipada para manter o motor a uma tem- performance, vida dos componentes internos e
peratura de trabalho ideal, onde maior eficiên- consumo de combustível são afetados quando
cia e durabilidade são obtidas. O sistema de o motor opera fora da faixa de temperatura re-
comendada.
Cilindros
Sensor de Temperatura
68
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Bomba d’água
Válvula Termostática
2ª Tarefa
69
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Bomba
d’água
Cilindros
Ventilador
veja a 2ª tarefa
70
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Dica
O motor, nunca deve trabalhar sem a válvula termostática pois isto pode provocar o aumento do
consumo de combustível, aumento do acúmulo de carvão nos pistões, fumaça no escape, entre
outras falhas.
Radiador
71
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Ventilador
Tampa Pressurizadora
Dica
Verifique sempre as condições desta tampa pois, em muitos casos, ela influencia na ocorrência
de casos de super-aquecimento.
72
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Tanque de Expansão
Dica
73
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
O sistema de ar é planejado para suprir o motor Existem três tipos de sistema são os mais usu-
de ar limpo (oxigênio) e em quantidade que ga- ais em motores diesel, o sistema de aspiração
ranta o melhor rendimento do combustível du- natural, o sistema turboalimentado e o
rante seu funcionamento. O circuito envolve a turboalimentado com pós-arrefecimento.
admissão do ar, filtragem, participação na com-
bustão e exaustão para o meio exterior.
O ar aspirado pelo motor deverá passar obriga-
toriamente por um filtro de ar de boa qualidade,
pois ele é responsável pela retenção das impu-
rezas contidas no ar ambiente.
Dica
Uma boa eficiência de filtragem do ar de admissão é fundamental para a vida útil do motor.
Conexões soltas, trincas na tubulação de sucção e vazamentos no coletor de admissão podem
provocar a entrada de pó e impurezas no motor. Como conseqüência destas falhas poderão
surgir problemas como quebra do rotor do turbocompressor e rápido desgaste dos anéis e
cilindros. Nos motores turboalimentados, vazamentos pelo coletor de admissão e escape pode-
rão causar excesso de fumaça e perda de potência.
74
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
75
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Sistema Turboalimentado
O turbocompressor, conhecido popularmente
como turbo, é basicamente uma bomba de ar.
O turbocompressor tem a função de comprimir
fazendo caber mais massa de ar dentro do mes-
mo volume das câmaras de combustão e isto,
conseqüentemente, favorece a combustão de
mais combustível, gerando mais potência e
torque no motor.
escapamento
eixo
compressor
Curiosidade
Um motor turboalimentado pode ter uma potência de até 40% maior do que teria sem o turbo.
76
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Características do turboalimentador:
• Dá a possibilidade a um motor pequeno de ter a mesma potência que um motor muito maior
• Torna motores maiores ainda mais potentes
• Auxilia na redução da emissão de gases poluentes, pois o turbo injeta mais ar ao motor fazendo
com que a combustão seja mais completa e mais limpa
• Diminui o consumo de combustível. A perda de calor pelo atrito aumenta drasticamente com o
aumento do tamanho do motor. Menores, os motores turboalimentados aproveitam melhor a ener-
gia desperdiçando menos energia por calor e atrito
• Previne a perda de potência e a emissão de fumaça preta em grandes altitudes
Performance
Dica
A MWM não recomenda que sejam montados turbos em motores originalmente aspirados . Esta
atitude implica em uma carga maior que pode provocar desgaste prematuro e redução da vida
útil do motor
77
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Dica
Um compressor convencional pode girar a uma rotação de 100.000 rpm ou mais. Por isso, alguns
cuidados de lubrificação e operação são necessários. Muitas das falhas nos turbos são causadas
pela deficiência de lubrificação (atraso na lubrificação, restrição ou falta do fluxo de óleo, entrada
de impurezas no óleo, etc.) ou pela entrada de objetos ou impurezas pelo rotor da turbina ou do
compressor.
Antes de desligar o motor, aguarde 30s em marcha-lenta para que o turbo reduza sua rotação
Entrada de ar
Coletor de escape
Intercooler
Coletor de admissão
78
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Waste Gate
Acionador
Haste
Dica
79
Treinamento de Serviço
SISTEMAS DO MOTOR
Sistema de Distribuição
80
Treinamento de Serviço
METROLOGIA APLICADA
O paquímetro tem a mesma função que a ré- Para se medir com o paquímetro é necessário
gua e é utilizado para medições de dimensões considerar o seguinte:
e desgastes nas peças com precisões inferio- O Nônio está dividido em 10 partes, e cada uma
res a 1mm. corresponde a 0,1 mm. As 10 partes do Nônio
É composto por uma haste graduada em milí- são iguais a 9 partes da escala principal, por-
metros e polegadas como a régua. Sobre esta tanto quando os zeros coincidirem, as distânci-
haste desliza um “cursor” que pode ser fixado as entre os traços “1” do Nônio e o 4. traço da
em qualquer posição. escala corresponderão a um décimo de milíme-
No cursor existe uma escala especial chamada tro (0,1); o traço “2” do Nônio e o 8. da escala
“Nônio ou Vernier”. principal corresponderá a dois décimos de milí-
O Nônio ou Vernier, de acordo com seu tipo, metros (0,2) e assim por diante.
permite leituras, em décimos (0,1) e centésimos A escala principal indica os milímetros e o Nônio
(0,01) de mm. indica os décimos de milímetros.
81
Treinamento de Serviço
METROLOGIA APLICADA
Dica
Conservação do paquímetro
Lembre-se que o paquímetro é um instrumento de precisão.
- Não aperte demais as peças a medir entre as pontas do paquímetro isto pode amarrar a peça
e o paquímetro adulterando a medição e descalibrando o instrumento.
- Nunca use o paquímetro esfregando–o contra a peça, pois causará desgastes na peça e no
paquímetro adulterando a medição e descalibrando o instrumento.
- Evite pancadas e choques no paquímetro, pois isso provoca descalibração.
- Guarde- o sempre limpo e levemente lubrificado, depois de usá-lo, em estojo apropriado.
- Leve-o periodicamente para aferição em institutos especializados.
82
Treinamento de Serviço
METROLOGIA APLICADA
Micrometro
Micrômetro
Micrômetro
83
Treinamento de Serviço
METROLOGIA APLICADA
84
Treinamento de Serviço
METROLOGIA APLICADA
Dica
Se o micrômetro usado não possui catraca, faça a regulagem da peça levemente. O uso de
pressão maior poderá inutilizar o aparelho em pouco tempo.
85
Treinamento de Serviço
METROLOGIA APLICADA
Dica
Conservação do Micrômetro
- Os micrômetros devem ser limpos cuidadosamente com uma pano seco e limpo. Lubrificado
com óleo fino e guardado em estojo apropriado, para protege-lo contra poeira, etc.
- Nunca use o micrômetro para medir peças em movimento.
- Nunca faça pressão excessiva no tambor ao ajustar o micrômetro na peça.
- Nunca abra o micrômetro, segurando-o pelo tambor e girando-o sobre impulso, porque irá
danificar a rosca.
- Leve-o periodicamente para aferição em institutos especializados.
- Nunca ponha o micrômetro no bolso; principalmente se o bolso estiver sujo.
86
Treinamento de Serviço
METROLOGIA APLICADA
Relógio Comparador
87
Treinamento de Serviço
METROLOGIA APLICADA
Dica
88
Treinamento de Serviço
METROLOGIA APLICADA
Dica
89
Treinamento de Serviço
METROLOGIA APLICADA
Curiosidade
Alguns parafusos dos motores MWM têm aperto especificado em torque-ângulo. O aperto torque-
ângulo especificado é o único aperto que garantirá a perfeita força de fixação do parafuso. Em
parafusos com especificação em torque-ângulo, aplicar torque-força convencional (em kgf.m),
não se obterá nenhuma segurança de que foi aplicado o aperto necessário, gerando um alto risco
de quebra do parafuso ou do componente.
Dica
Para que um parafuso desempenhe plenamente a sua função é de suma importância a forma
que é realizado o seu aperto. Sempre que fizer montagem de qualquer conjunto ou peça, procure
a tabela de especificação de aperto e faça a montagem tecnicamente, obtendo as recomendações
dos manuais.
90
Treinamento de Serviço
METROLOGIA APLICADA
Cálibre de Lâminas
Folga de válvula
Cálibre de Raios
91
Treinamento de Serviço
NOTAS
NOTAS
92
Treinamento de Serviço
CONVERSÕES DE UNIDADES
Unidade Desejada
=
Unidade atual = X valor
Comprimento e Distância
terrestre
náutica
milhas
jardas
milha
mm
pol
cm
km
pé
m
Área / Superfície
2
terrestre
hectare
2
jardas
milha
acre
2
2
2
pol
cm
km
2
pé
m
Tempertura
°F= 9 °C + 32
5
°C= 5 (°F -32)
9
93
93
Treinamento de Serviço
CONVERSÕES DE UNIDADES
Massa
onça
libra
utm
kg
g g 1 0,001 0,03527 / /
kg 1000 1 / 0,102 2,205
onça 28,35 / 1 / 0,0625
utm / 9,8 / 1 21,62
libra / 0,4535 16 0,04625 1
Torque
lbf.pé
kgf.m
Nm
Nm 1 0,10197 0,73756
kgf.m 9,80665 1 7,233
lbf.pé 1,3558 0,1382552 1
Força
kgf
lbf
N
N 1 0,10197 0,2248
kgf 9,80665 1 2,2046
lbf 4,448 0,4536 1
Volume
americano
britânico
cm3 (cc)
galão
galão
jarda
litro
3
pol
3
3
pé
m
94
Treinamento de Serviço
CONVERSÕES DE UNIDADES
Potência
lbf.pé/min
mkgf/min
kcal/min
btu/min
kW
hp
cv
cv 1 0,7355 0,9868 10,537 / / /
kW 1,3596 1 1,341 / 56,91965 / 44253,73
hp 1,0134 0,7457 1 / 42,445 / 33000
kcal/min 0,0949 / / 1 3,968 426,9 /
btu/min / 0,017569 0,0236 0,2520 1 / 777,4772
mkgf/min / / / 0,002342 / 1 7,23
lbf.pé/min / / / / 0,001286 0,1383 1
Pressão
kgf/cm2
lbf/pol2
mmHg
lbf/pé2
atm
bar
Pa
kgf/cm2 1 0,9678 0,98 14,22 2048 98066,5 735,5592
atm 1,0333 1 1,0132 14,695 2116,217 101325 760
bar 1,0197 0,9870 1 14,5 2088,543 100000 750
Energia
kcal
W.h
btu
cal
95
Treinamento de Serviço
CONVERSÕES DE UNIDADES
PxE
C=
830
96
Treinamento de Serviço
GLOSSÁRIO
Glossário
98
Treinamento de Serviço
GLOSSÁRIO
99
Treinamento de Serviço
GLOSSÁRIO
PONTO DE INJEÇÃO Momento do funcionamento do motor em que a bomba injetora inicia a injeção de combustível
PÓS-ARREFECIMENTO Processo aplicado em motores turboalimentados com a finalidade de resfriar o ar de admissão
POTÊNCIA Quantidade de energia transformada ou transferida por unidade de tempo
PREMATURO Que acontece antes do tempo previsto
PRESSÃO Ato de apertar ou comprimir. Quociente da força pela área nela aplicada
psi Pound Square Inch – unidade de medida de pressão
QUEIMA = Combustão: Processo de reação química entre combustível e o oxigênio provocado pela ignição que
resulta energia e calor
RADIADOR Componente destinado a aumentar a superfície de contato para favorecer a troca de calor
RADIAL Tudo que se aplica na mesma direção do raio de uma peça de formato cilíndrico
RAIO Distância entre o centro e um ponto da circunferência. Metade do diâmetro
RESSALTO = Came: Parte de um componente giratório, com formato adequado, responsável por provocar um
movimento alternativo especial a outra peça
RETÍFICA Operação de usinagem de acabamento fino. Recondicionamento do motor usado
ROTAÇÃO Movimento giratório sucessivo em torno de um eixo
rpm Rotações (ou revoluções) por minuto
s Segundo – unidade de medida de tempo
SISTEMA Grupo ou conjunto ordenado de componentes que funcionam como uma estrutura organizada
STANDARD (STD) Sigla STD. Dimensões originais de um motor novo especificadas pela fábrica
TAXA DE COMPRESSÃO Relação entre o volume do curso do pistão e da câmara de combustão
TÊMPERA Processo de tratamento de metais que consiste em introduzi-los incandescentes em água fria com o
objetivo de dá-los maior resistência mecânica
TEMPERATURA Quantidade de calor existente em um corpo (componente) ou no ambiente
TERMOSTATO = Válvula Termostática. Dispositivo utilizado para manter a temperatura do motor constante
TOLERÂNCIA Pequena diferença para mais ou para menos permitida por uma especificação
ton Tonelada – unidade de medida de massa ( =1000Kg)
TORQUE DE APERTO Conjunto Força X Resistência necessária para fixação de parafusos.
TORQUE DO MOTOR Agente físico resultante da combinação da atuação de uma força por um braço provocando um deslo-
camento rotacional
TORQUÍMETRO Aparelho utilizado para medir a resistência dos materiais à torção (aperto).
TRABALHO Transferência de energia mecânica através da atuação de uma força por uma determinada distância
TRANSVERSAL Tudo que se aplica na direção perpendicular ou oblíqua (que cruza) ao comprimento (eixo) de uma
peça ou sistema
TRASMISSÃO Transferência de movimento de um mecanismo a outro por meio de engrenagens, correias, polias, etc
TUCHO Peça responsável por transmitir o movimento da árvore de comando para a vareta e conseqüentemen-
te à válvula
TURBOALIMENTADOR Mecanismo que aproveita a energia térmica e dinâmica dos gases de escape para acionar um com-
pressor que alimenta o motor de ar
USINAGEM Operação mecânica pela qual se dá forma a uma peça através da retirada de material
VÁLVULA Dispositivo responsável por interromper ou controlar a passagem de fluído
VÁLVULA TERMOSTÁTICA = Termostato. Dispositivo utilizado para manter a temperatura do motor constante
VARETA DE NÍVEL Haste em contato com o óleo armazenado no carter para verificação do nível
VARETA DE VÁLVULA Haste que transmite o movimento do tucho ao balancim
VEDAÇÃO Impedimento da passagem ou fechamento de um sistema
VENTILADOR Componente para ventilar o ar
VIRABREQUIM = Árvore de Manivelas = Girabrequim: Peça que permite o movimento alternado dos pistões transfor-
mando-o em movimento giratório
VISCOSIDADE Resistência que um fluído oferece ao escoamento
VOLANTE Roda pesada fixada à árvore de manivelas cuja inércia regula o movimento rotativo do motor
VOLUME Medida de espaço ocupado por um corpo (peça)
yd (yard) Jarda – unidade de medida de comprimento
ZINCO Elemento químico metálico denso de coloração branco-acizentada utilizado na formação de ligas metá-
licas
‘ Minuto – unidade de medida de ângulo
“ Polegada – unidade de medida de comprimento
“ Segundo – unidade de medida de ângulo
μm Micrometro – unidade de medida de comprimento (= 0,001mm)
100
Treinamento de Serviço
NOTAS
101
Treinamento de Serviço
NOTAS
NOTAS
102
Treinamento de Serviço
NOTAS
103
Treinamento de Serviço
NOTAS
NOTAS
104
Treinamento de Serviço
!"
# $
%&'
#&% *
% +
2
3
# 4
5