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TREINAMENTO DE MOTORES DE GRUPOS GERADORES MWM

1. LINHA DE GERADORES MWM


• Mercado Local e Exportação (50 e 60 Hz)
• Produtos DIESEL:
10 kVA até 1000 kVA – disponíveis em 50 Hz
12,5 kVA até 1250 kVA – disponíveis em 60 Hz
• Produtos GÁS NATURAL:
80 kVA até 185 kVA– disponíveis em 50 Hz
80 kVA até 215 kVA – disponíveis em 60 Hz
300 kVA até 450 kVA – em desenvolvimento (50 e 60 Hz)
• Produtos BIOGÁS:
60 kVA até 450 kVA (50 e 60 Hz)

2. PORTFÓLIO
• Motor Yanmar Diesel
12,5 kVA até 53 kVA – 60 Hz
• Motor MWM Diesel
40 kVA até 315 kVA – 60 Hz
• Motor SCANIA / VOLVO / MAN Diesel
360 kVA até 1250 kVA – 60 Hz
• Motor MWM / SCANIA Gás Natural
80 kVA até 525 kVA – 60 Hz

3. MOTOR SÉRIE 229/3 NAG / TG / TCAG


3.1. Apresentação
Características Técnicas
• Configuração: 3 cilindros
• Cilindrada: 3.1 litros
• Potência: de 40 a 100 kVA @ 1800 rpm (60 Hz)
• Injeção: Mecânica com Bomba Injetora
• Aspiração: Naturalmente Aspirado, Turbo e Turbo Pós-arrefecido
• Cabeçotes individuais
• 2 Válvulas por cilindro
• Camisas de Cilindro Úmidas e Removíveis
3.2. DADOS TÉCNICOS – 229/3 NAG
Gerador MGD40.60

Gerador MGD55.60 e MGD75.60


Gerador MGD85.60 e MGD100.60

3.3. IDENTIFICAÇÃO
NÚMERO DE SÉRIE DO MOTOR
1. Localizado gravado no formato baixo relevo no lado direto do bloco do motor, visto pelo
volante, abaixo do cabeçote do 1º cilindro.
2. Na plaqueta de identificação do motor, no lado esquerdo visto pelo volante.

3.4. NUMERAÇÃO DE CILINDROS


A sequência dos cilindros dos motores MWM Série 229 se inicia a partir do volante do motor.

3.5. BLOCO DE CILINDROS


• Camisas Úmidas e Substituíveis
Essa camisa tem anel de vedação superior e dispensa a aplicação de silicone. Guiada por cima
sem ferramenta
• Bomba de óleo integrada ao Bloco
• Árvore de Comando de Válvulas integrada ao Bloco
• Bucha no primeiro mancal do alojamento da Árvore de Comando de Válvulas
• Usinagem para acomodação de Guias para montagem dos Cabeçotes de Cilindro

3.6. CABEÇOTE DE CILINDRO


• Cabeçotes individuais
• Fluxo único (Uniflow)
• 2 válvulas por cilindros
• Guias e sedes substituíveis
• Juntas de Cabeçote Metal-borracha e Individual
3.7. JUNTA DE CABEÇOTE (METAL-BORRACHA)
• Junta de Cabeçotes individuais
• Produzida com ligas metálicas com elastômeros para vedação (Metal-borracha)
• Espessura padrão para reparo de 1,4 mm

3.8. ÁRVORE COMANDO DE VÁLVULAS


• Integrada ao Bloco de Cilindros.
• Possui bucha de mancal apenas no 1º colo.
• Tem a função de acionar o mecanismo de abertura das válvulas dos Cabeçotes de Cilindros
(Tuchos, Varetas e Balancins).
• Ajuste de válvulas
o Folga a frio = 0,20 a 0,40mm (ADM) / 0,40 a 0,60mm (ESC)

3.9. VIRABREQUIM
• Forjada com tratamento por indução nos colos de Munhões e Moentes.
• Possibilidade de reparo até 1,00 mm
• Bronzinas de Mancal (+0,25 / 0,50 / 0,75 / 1,00)
• Bronzinas de Biela (+0,25 / 0,50 / 0,75 / 1,00)
• Arruelas de Encosto (Anéis de ajuste) (+0,25)

3.10. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO


• Por meio de engrenagens (Confiabilidade);
• Dentes helicoidais tratados termicamente (Durabilidade, Operação Silenciosa);
1) Engrenagem da Bomba Injetora
2) Engrenagem da Bomba de Óleo
3) Engrenagem da Árvore de Manivelas
4) Engrenagem de Acionamento do Comando de Válvulas
5) Engrenagem intermediária de Sincronismo do Motor e Bomba Injetora
• O sincronismo entre Virabrequim, Árvore de Comando de Válvulas e Bomba Injetora é feito
através das marcas que constam nas engrenagens destes componentes.

3.11. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE AR


Existem 3 tipos de sistemas:
1) Naturalmente Aspirado = Ar aspirado pelo pistão
2) Turboalimentado
3) Turboalimentado com pós-arrefecimento (Intercooler)

3.12. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO


• Processo de filtragem integral
• Bomba de óleo do tipo Gerotor
• Filtro de óleo com válvula by-pass
• Resfriador de óleo integrado ao Bloco de Cilindros
• Pressão de óleo mínima no sistema (Motor quente):
o 1,0 bar (Marcha lenta)
o 3,0 bar (Rotação nominal)

3.13. SISTEMA DE ARREFECIMENTO


• Bomba d’água do tipo Centrífuga, acionada por correia ligada diretamente à polia da árvore
de manivelas.
• Temperatura de Funcionamento:
o Nominal: 80 – 90ºC
o Máxima: 100ºC
1. Bomba d’água
2. Radiador
3. Resfriador de óleo
4. Válvula Termostática
5. Tubo d’água dos Cabeçotes / Alojamento da Válvula Termostática

3.14. TUBO DE ÁGUA & TERMOSTÁTICA


• Tubo d’água em Ferro Fundido acoplado aos Cabeçotes de Cilindro
• Carcaça da Válvula Termostática e Termostática integrados ao Tubo d’água
• Temperatura de abertura da Válvula Termostática:
o Início: 79 ± 2ºC
o Total: 94ºC
o Curso mínimo: 8,0 mm

3.15. SISTEMA DE INJEÇÃO – Mecânico 229/3 NAG/TG/TCAG


• Sistema mecânico DELPHI
• Sincronismo por engrenagem
• Solenoide de corte de combustível
• Tamanho compacto

3.16. ATUADOR DE VELOCIDADE E SENSOR PICK-UP


• O Atuador controla e velocidade do motor, com respostas rápidas às variações de carga do
gerador, mantendo sempre a frequência elétrica de trabalho correta.
• O Sensor Pick-up faz a leitura da rotação do motor enviando um sinal elétrico ao controlador,
que por sua vez interpreta o sinal e comanda o Atuador.
• Posicionamento do pick-up deve ser feito da seguinte maneira: rosquei o pick-up até encostar
nos dentes do volante em seguida volte ¾ de volta;

3.17. BOMBA ALIMENTADORA DE COMBUSTÍVEL


• Transfere combustível do tanque para a bomba injetora.
• Alimenta a bomba injetora com combustível a baixa pressão.
• Possui bomba manual para sangria do sistema (Manípulo)
• Acoplada na lateral do Bloco e Acionada pela Árvore de Comando de Válvulas
3.18. INJETOR DE COMBUSTÍVEL
• Tipo Mecânico.
• Injeção direta.
• Abertura por pressão de combustível.
• Vedação entre Bico e Cabeçote por arruela.

3.19. SENSORES
• Interruptor Térmico e Sensor de Temperatura do motor localizado no Tubo d’água dos
Cabeçotes
• Sensor de Pressão de Óleo Lubrificante localizado no Cabeçote do Filtro de Óleo

3.20. RESISTÊNCIA DE PRÉ-AQUECIMENTO


• Potência: 1000W
• Aplicável apenas para geradores automáticos

4. MOTOR SÉRIE 12 TG / TCAG (MECÂNICO)


4.1. APRESENTAÇÃO
Características Técnicas
• Configuração: 4 e 6 cilindros em linha
• Cilindrada: 4.8 e 7.2 litros
• Potência: de 125 a 260 kVA @ 1800 rpm (60 Hz)
• Injeção: Mecânica com Bomba Injetora
• Aspiração: Turbo e Turbo Pós-arrefecido
• Cabeçotes individuais
• 2 Válvulas por cilindro
• Camisas de Cilindro Úmidas e Removíveis

4.2. DATOS TÉCNICOS – 4.12TG


Geradores MGD125.60 e MGD.140.60
Geradores MGD150.60 e MGD.170.60

Gerador MGD200.60
Gerador MGD260.60

4.3. IDENTIFICAÇÃO
• Localização do Número de Série do Motor
1) Etiqueta de identificação no coletor de admissão
2) Gravado no lado direito do bloco do motor (visto pelo lado do volante, próximo do
cabeçote).

4.4. NUMERAÇÃO DE CILINDROS


A sequência dos cilindros se inicia a partir do volante do motor

4.5. COMPONENTES PERIFÉRICOS

4.6. BLOCO DE CILINDROS


• Bloco com reforço estrutural (Nervurado)
• Camisas úmidas e removíveis
• Bomba de água integrada ao bloco
• Bomba de óleo integrada ao bloco
• Resfriador de óleo integrado ao bloco

4.7. CABEÇOTE DE CILINDROS


• Cabeçotes individuais com Fluxo único (Uniflow).
• 2 válvulas por cilindro.
• Guias e Assentos de válvulas substituíveis.

4.8. JUNTA DE CABEÇOTE


• Tipo Metálica Dupla
• Espessura de 1,4 mm
• Indicador do lado de montagem
• Elastômero de vedação
• Anel Corta-fogo
• Vedadores Guia da Junta de Cabeçote

4.9. ÁRVORE DE COMANDO DE VÁLVULAS


• Integrada ao Bloco de Cilindros.
• Possui bucha de mancal apenas no 1º colo.
• Tem a função de acionar o mecanismo de abertura das válvulas dos Cabeçotes de Cilindros
(Tuchos, Varetas e Balancins).
• Ajuste de válvulas
o Folga a Frio = 0,20 a 0,40mm (Adm / Esc)

4.10. ÁRVORE DE MANIVELAS (VIRABREQUIM)


• Forjada com tratamento por indução nos colos de Munhões e Moentes.
• Possibilidade de reparo até 1,00 mm
• Bronzinas de Mancal (+0,25 / 0,50 / 0,75 / 1,00)
• Bronzinas de Biela (+0,25 / 0,50 / 0,75 / 1,00)
• Arruelas de Encosto (Anéis de ajuste) (+0,25)

4.11. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO


Caixa de Engrenagens
• Engrenagem motriz (Virabrequim)
• Engrenagem do Comando de Válvulas
• Engrenagem da Bomba Injetora
• Engrenagem intermediária
• Bomba óleo lubrificante
• Bomba de água
O sincronismo entre Virabrequim, Árvore de Comando de Válvulas e Bomba Injetora é feito através
das marcas que constam nas engrenagens destes componentes.

4.12. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE AR


• 2 tipos de sistemas:
a) Turboalimentado - (TG)
b) Turboalimentado com pós-arrefecimento (Intercooler) – (TCAG)
1- Ar de Admissão
2- Gases de Escape
3- Intercooler
4- Coletor de Admissão
5- Válvula Wastegate
6- (Não Aplicável)
7- Cabeçotes de Cilindros
8- Coletor de Escapamento
9- Turboalimentador
10- Filtro de Ar
11- Escapamento

4.13. SISTEMA DE ARREFECIMENTO


• Bomba d’água integrada ao Bloco, acionada por engrenagem.
• Temperatura de Funcionamento:
o Nominal: 80 – 90ºC
o Máxima: 100ºC
1- Radiador
2- Bomba de Água
3- (Não Aplicável)
4- Válvula Termostática
5- Tubo de Água
6- Resfriador de Óleo
7- Tubo de entrada de água
8- Cabeçotes
9- Camisas

4.14. TUBO D’ÁGUA & VÁLVULA TERMOSTÁTICA


• Tubo d’água em Alumínio acoplado aos Cabeçotes de Cilindro
• Carcaça da Válvula Termostática e Termostática integrados ao Tubo d’água
• Temperatura de abertura da Válvula Termostática:
o Início: 80 ± 2ºC
o Total: 94ºC
o Curso mínimo: 10,0 mm

4.15. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO


• Processo de filtragem integral
• Bomba de óleo do tipo lobular, Integrada ao Bloco, Acionada por engrenagem
• Filtro de óleo com válvula by-pass
• Resfriador de óleo integrado ao Bloco de Cilindros
• Pressão mínima (Motor quente):
o 1,0 bar (Marcha lenta)
o 4,5 bar (Rot. Nominal)

4.16. SISTEMA DE INJEÇÃO – Mecânica 4.12 TG/TCAG y 6.12 TG/TCAG


• Sistema DELPHI
• Bomba injetora mecânica
• Sincronismo por engrenagem
• Solenoide de corte de combustível
• Tamanho compacto
4.17. BOMBA INJETORA DE COMBUSTÍVEL
• DELPHI DP210G
• Solenoide de Corte de Combustível
• Parafuso de Trava do Eixo

4.18. ATUADOR DE VELOCIDADE E SENSOR PICK-UP


• O Atuador controla e velocidade do motor, com respostas rápidas às variações de carga do
gerador, mantendo sempre a frequência elétrica de trabalho correta.
• O Sensor Pick-up faz a leitura da rotação do motor enviando um sinal elétrico ao controlador,
que por sua vez interpreta o sinal e comanda o Atuador.
• Posicionamento do pick-up deve ser feito da seguinte maneira: rosquei o pick-up até
encostar nos dentes do volante em seguida volte ¾ de volta;

4.19. BOMBA ALIMENTADORA DE COMBUSTÍVEL


• Transfere combustível do tanque para a bomba injetora.
• Alimenta a bomba injetora com combustível a baixa pressão.
• Possui bomba manual para sangria do sistema (Manípulo).
• Acoplada na Caixa de Engrenagens de Distribuição.
• Acionada por excêntrico do cubo da engrenagem da bomba Injetora.

4.20. INJETOR DE COMBUSTÍVEL


• Tipo Mecânico.
• Injeção direta.
• Abertura por pressão de combustível.
• Vedação entre Bico e Cabeçote de Cilindro feita por arruela.

4.21. RESISTÊNCIA DE PRÉ-AQUECIMENTO


• Potência: 1000W
• Aplicável apenas para geradores automáticos

5. MOTOR SÉRIE 12 TCEG (ELETRÔNICO) - CABEÇOTE 4 VÁLVULAS


5.1. APRESENTAÇÃO
Características Técnicas
• Configuração: 6 cilindros em linha
• Cilindrada: 7.2 litros
• Potência: 315 kVA @ 1800 rpm (60 Hz)
• Injeção: Eletrônica BOSCH
• Aspiração: Turbo Pós-arrefecido
• Cabeçotes Individuais com Fluxo Cruzado (Crossflow)
• 4 Válvulas por cilindro
• Camisas de Cilindro Úmidas e Removíveis
5.2. DADOS TÉCNICOS – 6.12TCEG
Gerador MGD315.60

5.3. IDENTIFICAÇÃO
• Localização do Número de Série do Motor
1) Gravado no lado direito do bloco do motor (visto pelo lado do volante, próximo do
cabeçote).
2) Etiqueta de identificação no coletor de admissão (Lado esquerdo, visto pelo volante)

5.4. NUMERAÇÃO DE CILINDROS


A sequência dos cilindros se inicia a partir do volante do motor.

5.5. BLOCO DE CILINDROS


• Bloco com reforço estrutural (Nervurado)
• Camisas úmidas e removíveis
• Bomba de água integrada ao bloco
• Bomba de óleo integrada ao bloco
• Resfriador de óleo integrado ao bloco

5.6. GRADE ESTRUTURAL


• É um reforço do bloco de cilindros para evitar possíveis torsões que podem causar danos ao
motor.
• Fabricada em chapa de aço.
• Fixada nos mancais do bloco.

5.7. CABEÇOTE COM 4 VÁLVULAS – FLUXO CRUZADO


• Individuais
• Fluxo cruzado (Crossflow)
• 4 válvulas por cilindro
• Balancins duplos
• Capa da haste de válvulas
Pastilhas para um melhor rendimento rotativo do conjunto (evita o desgaste)

5.8. COMANDO DE VÁLVULAS


• Árvore de Comando de Válvulas Integrada ao Bloco de Cilindros.
• Tem a função de acionar o mecanismo de abertura das válvulas dos Cabeçotes de Cilindros
(Tuchos, Varetas e Balancins).
• A regulagem de folga de válvulas deve ser realizada entre o Balancim e a Capa da Haste de
Válvulas.

5.9. JUNTA DE CABEÇOTE (METAL-BORRACHA)


• Junta de Cabeçotes individuais
• Produzida com ligas metálicas com elastômeros para vedação (Metal-borracha)
• Espessura padrão para reparo de 1,4 mm

5.10. ÁRVORE DE MANIVELAS (VIRABREQUIM)


• Forjada com tratamento por indução nos colos de Munhões e Moentes.
• Possibilidade de reparo até 1,00 mm
• Bronzinas de Mancal (+0,25 / 0,50 / 0,75 / 1,00)
• Bronzinas de Biela (+0,25 / 0,50 / 0,75 / 1,00)
• Arruelas de Encosto (Anéis de ajuste) (+0,25)

5.11. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO


• Sistema de Distribuição por engrenagens
o Engrenagem do Virabrequim
o Engrenagem do Comando de Válvulas
o Engrenagem da Bomba de Alta Pressão de Combustível
o Engrenagem da Bomba de Água
o Engrenagem da Bomba de Óleo Lubrificante
o Engrenagens Intermediárias
O sincronismo entre Virabrequim e Árvore de Comando de Válvulas é feito através das marcas que
constam nas engrenagens destes componentes. A Bomba de Alta Pressão não requer sincronismo.

5.12. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE AR


• Turboalimentador com pós-arrefecimento (Intercooler) – (TCEG)
• Sensor TMAP para controle de Pressão e Temperatura de Ar da admissão
1- Ar de Admissão
2- Gases de Escape
3- Intercooler
4- Duto de Ar da admissão
5- Coletor de admissão
6- Válvula Wastegate
7- TMAP – Sensor de Pressão e Temperatura do Ar
8- Cabeçotes (4 Válvulas por cilindro)
9- Coletor de Escapamento
10- Turboalimentador
11- Filtro de Ar
12- Escapamento

5.13. SISTEMA DE ARREFECIMENTO


• Bomba d’água integrada ao Bloco, acionada por engrenagem.
• Temperatura de Funcionamento:
o Nominal: 80 – 90ºC
o Máxima: 100ºC
1- Radiador
2- Bomba de Água
3- (Não Aplicável)
4- Válvula Termostática
5- Tubo de Água
6- Resfriador de Óleo
7- Tubo de entrada de água
8- Cabeçotes
9- Camisas

5.14. TUBO DE ÁGUA & TERMOSTÁTICA


• Tubo d’água em Ferro Fundido acoplado aos Cabeçotes de Cilindro
• Carcaça da Válvula Termostática e Termostática integrados ao Tubo d’água
• Temperatura de abertura da Válvula Termostática:
o Início: 79 ± 2ºC
o Total: 94ºC
o Curso mínimo: 8,0 mm

5.15. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO


• Processo de filtragem integral
• Bomba de óleo do tipo lobular, Integrada ao Bloco, Acionada por engrenagem
• Filtro de óleo com válvula by-pass
• Resfriador de óleo integrado ao Bloco de Cilindros
• Pressão mínima (Motor quente):
o 3,5 bar (Marcha lenta)
o 5,3 bar (Rot. Nominal)

5.16. SISTEMA DE INJEÇÃO – ELETRÔNICA


• Sistema Bosch
• Alta pressão de combustível até 1.800 bar
• Melhor atomização do combustível
• Bomba de Alta Pressão de combustível com Bomba de Transferência integrada
• Injetor de Combustível integrado ao Cabeçote

5.16.1. SISTEMA DE INJEÇÃO – ELETRÔNICA


COMPOSIÇÃO:
• Bomba de Alta Pressão
• Bomba de Transferência integrada
• Filtro de Combustível
• Tubo distribuidor (Common Rail)
• Injetores de Combustível

5.16.2. SISTEMA DE INJEÇÃO – ELETRÔNICA


• Pressão da linha de baixa (entre Bomba de Transferência e Bomba de Alta Pressão)
o Pressão: 0,5 até 3,5 bar
• Pressão da linha de alta (Tubo distribuidor Common Rail)
o Pressão:
▪ 340 até 400 bar (marcha lenta)
▪ 800 bar (carga parcial)
▪ 1100 até 1800 bar (carga total)
• Pressão da linha de retorno
o Pressão: 0,5 bar

5.17. BOMBA DE ALTA PRESSÃO DE COMBUSTÍVEL


• Responsável pela geração de pressão de combustível para alimentar os injetores
• Possui 3 pistões de pressurização; bomba de alimentação integrada e válvula Mprop para
controle de pressão
• Gera Pressão máxima de 1800 bar

5.18. VÁLVULA MPROP


• Controla a quantidade de combustível que entra nos cilindros da bomba de alta pressão
• É controlada pelo ECM através de um sinal eletrônico chamado PWM (Pulse Width
Modulated)

5.19. TUBO DE DISTRIBUIÇÃO (COMMON RAIL)


• Fabricado em Aço Forjado
• Armazena o combustível sobre Alta Pressão
• Equaliza as variações de pressão ocorridas pelo processo de injeção
• Possui Sensor de Pressão de Combustível e Válvula de Alívio
5.20. INJETOR DE COMBUSTÍVEL
• Função: Faz a injeção de combustível diretamente na câmara de combustão do pistão do
motor.
• Acionado por pulsos elétricos enviados pelo Módulo ECM

5.21. GERENCIAMENTO ELETRÔNICO


• COMPOSIÇÃO: Sensores, Módulo de Controle eletrônico (ECM) e Atuadores

5.22. MÓDULO DE CONTROLE ELETRÔNICO (ECM)


• Monitora e controla o funcionamento do motor para garantir o máximo desempenho e
conformidade com os padrões de emissão, através de quatro funções principais:
o Fornecimento de Tensão de Referência de 5 volts (VREF);
o Acondiciona os sinais dos sensores (sinais de entrada);
o Processa e Armazena estratégias de controle;
o Controla os atuadores (sinais de saída).

5.23. SENSORES
• Convertem grandezas físicas (Temperatura, Pressão, Posição) em sinais elétricos para serem
enviados à unidade de comando (ECM)
• Os sinais também são utilizados pela ECM para realização de autodiagnostico e proteção
• Sensores:
o Sensor de Temperatura do Líquido de Arrefecimento
o Sensor de Pressão do Óleo Lubrificante
o Sensor de Pressão e Temperatura do Ar
o Sensor de Pressão de Combustível no Rail
o Sensor de Rotação
o Sensor de Fase
o Sensor de Altitude

5.24. SENSOR DE POSIÇÃO DO VIRABREQUIM – CKP


• Função: Informar a posição e a velocidade de rotação do motor (RPM)
• O Sensor de Posição do Virabrequim (CKP) é do tipo indutivo, que gera seu próprio sinal
através de pulsos magnéticos que se convertem em tensão elétrica, a qual é enviada para a
ECM.

5.25. SENSOR DE POSIÇÃO DA ÁRVORE DE COMANDO DE VÁLVULAS – CMP


• Função: Informar a posição da árvore de comando de válvulas para a identificação do 1º
cilindro para início de injeção de combustível.
• O Sensor de Posição da Árvore de Comando de Válvulas (CMP) é do tipo indutivo, que gera
seu próprio sinal através de pulsos magnéticos que se convertem em tensão elétrica, a qual
é enviada para a ECM.
5.26. SENSOR DE PRESSÃO COMBUSTIVEL – EFP
• Função: Indicar a pressão de combustível no Rail
• Possui diafragma de aço com resistores. A deflexão do diafragma altera e amplifica a
resistência do resistor. Reduz a resistência conforme aumenta a pressão.

5.27. SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA DO AR – TMAP


• Função: Indicar a pressão e a temperatura do ar da admissão
• Membrana com efeito piezo resistivo (aumenta resistência com aumento de pressão)
montada em um chip de silício.

5.28. SENSOR PRESSÃO ÓLEO – EOP


• Função: Indicar a pressão de óleo lubrificante do motor
• Elemento Sensor Capacitivo de Cerâmica e fornece uma tensão analógica proporcional à
pressão aplicada e à tensão de alimentação.

5.29. SENSOR TEMPERATURA ÁGUA – ECT


• Função: Indicar a temperatura do líquido de arrefecimento do motor
• Sensor do tipo NTC (temperatura aumenta inversamente a resistência).
• Sistema de proteção e alerta do motor

5.30. VÁLVULA MPROP (MAGNETIC PROPORTIONAL VALVE)


• Controla a quantidade de combustível que entra nos cilindros da bomba de alta pressão
• É controlada pelo ECM através de um sinal eletrônico chamado PWM (Pulse Width
Modulated)

6. DIAGNÓSTICO ELETRÔNICO
6.1. ANTES DE COMEÇAR O DIAGNÓSTICO
• Antes de iniciar qualquer diagnóstico no motor, tente sempre seguir as recomendações a
seguir:
o Verifique o histórico do Veículo / Equipamento
o Tenha conhecimento do motor em que irá trabalhar
o Utilize sempre a Literatura Disponível e siga os procedimentos
o Utilize ferramentas recomendadas e de QUALIDADE
o Evite improvisos
o Analise a condição em que a falha acontece
o Não substitua indevidamente Sensores e Atuadores

6.2. CUIDADOS COM OS CONECTORES


• Cuidado com as travas dos conectores durante a desmontagem e montagem;
• Tenha extremo cuidado com os componentes de vedação dos conectores;
• Não utilize chaves de fenda ou similares nos terminais;
• Não utilize outros produtos além de “LIMPA CONTATOS” para a limpeza dos conectores.
6.3. PONTAS DE PROVA
• Diversos Modelos
• Adaptáveis para cada tipo de Conector
• Fáceis de usar

6.4. IDENTIFICAÇÃO DOS CONECTORES DA ECM


• Conector 1 – Equipamento
• Conector 2 – Motor
• Conector 3 – Injetores

6.5. CÓDIGOS DE FALHAS


• SPN – Suspected Parameter Number (Número do Parâmetro Suspeito)
Identifica o Subsistema mais provável de onde a falha ocorreu (Injeção, Controle, etc.)
• FMI – Failure Mode Identifier (Identificador de Modo de Falha)
Identifica o tipo de falha ocorrida (Curto ao positivo, negativo, fora de faixa, etc)
• P-Code: Padrão XXX-XX
• Blink Code: Exemplo, código 121

6.6. CONECTOR DE DIAGNÓSTICO


• Conector de Interface com a Ferramenta de Diagnóstico
• Localizado em suporte na parte dianteira do motor (Lado do Volante)
• Modelo Deutsch 9 pinos

6.7. FERRAMENTA DE DIAGNÓSTICO ELETRÔNICO


• MDS (MWM Diagnostic System)
o Desenvolvimento 100% MWM
o Software de Diagnóstico para computador
o Funciona com interfaces de mercado aberto (baixo custo para o cliente)
o Oferece recursos para Rede MWM e clientes da MWM (com aceso controlado) para
atualizar nossos motores. Esta ação contribuirá significativamente para a
disponibilidade de equipamentos em campo.
o Compatível com TeamViewer (aceso remoto)

6.7.1. FERRAMENTA DE DIAGNÓSTICO ELETRÔNICO


• TECNOMOTOR RASTHER III S
o Ferramenta de Mão (Handheld)
o Oferece funções de leitura de códigos de falhas e parâmetros, análise gráfica, ajustes
e programações

6.7.2. FERRAMENTA DE DIAGNÓSTICO ELETRÔNICO


• NAPRO PC-TRUCK 5000
o Equipamento baseado em plataforma PC/Notebook (Exclusivo linha Diesel)
o Multimarcas
o Permite a impressão de relatórios
o Modo Contínuo e Leitura dinâmica de parâmetros

7. MANUTENÇÃO PERIÓDICA
7.1. PLANO DE MANUTENÇÃO PERIÓDICA
• Quais itens devem ser verificados?
7.1.1. PLANO DE MANUTENÇÃO PERIÓDICA
• Onde encontrá-lo?
Manuais de Operação e Manutenção do Motor
Manuais de Instalação, Operação e Manutenção do Gerador
www.literaturageradoresmwm.com.br

7.2. REGULAGEM DE FOLGA DE VÁLVULAS


• Cabeçote 4 Válvulas: A regulagem deve ser realizada entre o Balancim e a Capa da Haste de
Válvulas, de acordo com a cota C1.
• Cabeçote 2 Válvulas: A regulagem deve ser realizada entre o Balancim e a Haste de Válvulas,
de acordo com a cota C2.

7.3. CONCEITOS BÁSICOS


• 4 tempos: admissão, compressão, combustão, escape.
• Todos os tempos em 720º ou 2 voltas na árvore de manivelas.
• Ordem de ignição/combustão: 1-3-2 (3 cil), 1-3-4-2 (4 cil), 1-5-3-6-2-4 (6 cil).

7.3.1. CONCEITOS BÁSICOS


• Pistões Gêmeos – realizam deslocamento simultâneo
• Motores 4 e 6 cilindros
• Regulagem por ordem de ignição/combustão

7.3.2. CONCEITOS BÁSICOS


• Motores 3 cilindros não possuem cilindros gêmeos.
• Regulagem por ordem de combustão (1–3–2) a cada 240°.
o 1º Passo: Encontre o PMS e Balanço de válvulas do cilindro 1;
o 2º Passo: Gire o virabrequim 360° no sentido horário da Polia, até PMS;
o 3º Passo: Ajuste a folga de válvulas do cilindro 1
o 4º e 5º Passo: Gire 240° e ajuste cilindro 3. Gire 240° e ajuste cilindro 2.

7.4. ÓLEO LUBRIFICANTE


• Função:
o Lubrificar
o Proteger as superfícies metálicas contra corrosão
o Refrigerar
o Vedar
o Limpar
o Reduzir o nível de ruído
• Especificações:
o MASTER OIL:
▪ MM100584 (4 Litros)
▪ MM100585 (20 litros)
o SAE 15W-40 (Multiviscoso)
o API CI-4 ou superior

7.5. FLUIDO DE ARREFECIMENTO


• Por que devo usar aditivo de arrefecimento?
o Motores com maior eficiência e performance operando na faixa de 80ºC a 95°C, com
picos acima de 100ºC.
o Logo, se a água ferve a 100ºC, não é uma boa idéia utilizar somente água.
o Protege e Prolonga a vida útil dos componentes
• Funções:
o Absorver rapidamente o calor dos componentes aquecidos do motor
o Evitar a corrosão dos componentes e promover a sua lubrificação
o Evitar formação de bolhas no líquido
o Alterar o ponto de ebulição e congelamento da água

7.5.1. FLUIDO DE ARREFECIMENTO


• Como devo aplicar?
o A combinação correta é: Água Desmineralizada + Aditivo
o Para aditivos concentrados realizar a mistura em um recipiente graduado,
respeitando a especificação de diluição, com Água Desmineralizada
o Abastecer o sistema de arrefecimento com a mistura já preparada
o Não utilizar água potável, por possuir cloro, e água mineral, por ser rica em sais
minerais

7.5.2. FLUIDO DE ARREFECIMENTO – MASTER PARTS


7.6. ESPECIFICAÇÃO DE COMBUSTÍVEL
• Diesel S500

7.7. BIODIESEL
• 11% de biodiesel adicionado ao diesel (2019)
• Combustível Orgânico e Perecível
• Risco de proliferação microbiana e formação de borras

7.8. CONTAMINAÇÃO DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL


• Proliferação microbiana e formação de borras
• Obstruções de filtro e tubo de sucção (Pescador)
• Oxidações e incrustações de Bomba e Injetores de Combustível

7.9. ADITIVO PARA ÓLEO DIESEL – MASTER PARTS


• Características:
o Controle de Umidade – Propicia drenagem eficiente nos drenos;
o Controle de Microbiano – Possui capacidade de controlar as reações indesejáveis;
o Controle Oxidativo – Maior resistência do Diesel durante armazenagens;
o Solubilizante – Possui a capacidade de solubilizar vernizes;
o Estabilidade – Cria as condições ideais para armazenamento do Diesel.

7.9.1. ADITIVO PARA ÓLEO DIESEL – MASTER PARTS


• Utilização:
o TRATAMENTO:
Veículos em estoque: Dosagem 1 litro ADITIVO PARA ÓLEO DIESEL para 500 L de
Diesel
o MANUTENÇÃO:
Veículos em operação: Dosagem 1 litro ADITIVO PARA ÓLEO DIESEL para 1000 L de
Diesel
• Volumes:
o MM100667 (1 Litro)
o MM100668 (5 Litros)
o MM100669 (10 Litros)

7.10. FILTROS – AR / COMBUSTÍVEL / ÓLEO LUBRIFICANTE


• Função:
Reter Partículas e impurezas contaminantes dos sistemas de Admissão de Ar, Combustível e
Lubrificação.
• Composto por:
Papel filtrante especial com micragem controlada (Alta eficiência; Baixa restrição)
Vedação especial
• Problemas por falta de manutenção:
Saturação do elemento filtrante e restrição do fluxo
Fumaça e Perda de potência
Consumo excessivo de combustível
Entrada de impurezas nos sistemas
Desgaste prematuro dos componentes

7.11. MANUTENÇÃO PERIÓDICA


• Para manter o perfeito funcionamento do motor e garantir sua longevidade, tome os
seguintes cuidados:
o Seguir o Plano de Manutenção Periódica do Equipamento
o Respeitar rigorosamente os períodos de manutenção
o Utilizar peças e produtos de qualidade e de acordo com as especificações do
fabricante do motor e/ou equipamento.

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