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Manual de MR 02 2015-03-10

Motor Cursor 9
Reparações
Trakker e Stralis E5

Trakker e Stralis E5
Motor Cursor 9

Descrição de Reparações
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

Conteúdo deste manual


1 - Introdução..........................................................................................................................6
2 - Recomendações de segurança .........................................................................................7
2.1 - Alertas utilizados no manual ......................................................................................7
2.2 - Normas e padrões de segurança ..............................................................................7
2.3 - Prevenção de lesões e uso de EPIs ..........................................................................7
2.4 - Segurança durante a manutenção ............................................................................8
2.5 - Preservação do meio ambiente ...............................................................................10
&yGLJRVGHLGHQWL¿FDomRGRPRWRU ..................................................................................11
,GHQWL¿FDo}HVGRPRWRU ...................................................................................................12
4.1 - Vistas do motor ........................................................................................................12
4.2 - Convenção Lado Direito x Lado Esquerdo ..............................................................12
,GHQWL¿FDomRGHFRPSRQHQWHV .................................................................................14
(VSHFL¿FDo}HVJHUDLVGRPRWRU.......................................................................................16
6 - Descrição dos sistemas do motor ...................................................................................18
6LVWHPDGHOXEUL¿FDomR ............................................................................................18
6.2 - Sistema de arrefecimento ........................................................................................23
6.3 - Sobrealimentação de ar e escapamento .................................................................25
6.4 - Sistema de combustível eletrônico (Common Rail) .................................................28
7 - Orientações gerais sobre revisão do motor.....................................................................48
7.1 - Recomendações sobre limpeza do motor e das peças ...........................................48
7.2 - Roteiro recomendado para a desmontagem completa do motor ............................50
8 - Preparação do motor para desmontagem e montagem no cavalete giratório ................52
9 - Sistema de arrefecimento, correias e polias ...................................................................55
9.1 - Correias, tensor e polias ..........................................................................................55
9.2 - Ventilador, acoplamento eletromagnético e polia ....................................................57
9.3 - Bomba d´água e polia ..............................................................................................57
9.4 - Tubo de sucção da bomba d´água ..........................................................................58
9.5 - Polia do virabrequim e amortecedor torcional (dumper) ..........................................59
9.6 - Válvula termostática (termostato) ............................................................................60
10 - Alimentação de ar, escapamento e turboalimentador ...................................................61
10.1 - Tubo de ligação do turbocompressor ao intercooler ..............................................61
10.2 - Tubo de ligação do intercooler ao coletor de admissão ........................................62
10.3 - Linhas de suprimento e retorno de óleo ao turbocompressor ...............................63
10.4 - Turbocompressor ...................................................................................................65
10.5 - Coletor de escapamento ........................................................................................68
11 - Sistema eletrônico de injeção de combustível ...............................................................70
11.1 - Filtro de combustível ..............................................................................................70
11.2 - Sangria do sistema de combustível .......................................................................71
11.3 - Tubulação de combustível de baixa pressão .........................................................71
11.4 - Tubo externo de alimentação da galeria Common Rail .........................................72
11.5 - Tubo interno de alimentação da galeria Common Rail ..........................................72
11.6 - Tubos de envio de combustível do Common Rail aos injetores ............................73
11.7 - Tubos de retorno da galeria common rail e dos injetores ......................................74
%RPEDGHDOWDSUHVVmRHÀDQJH ............................................................................74
11.9 - Galeria Common Rail .............................................................................................78
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Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

11.10 - Injetores eletrônicos (eletroinjetores) e chicote....................................................79


11.11 - Alojamentos dos injetores eletrônicos: substituição .............................................84
12 - Cabeçote e válvulas e comando ...................................................................................86
12.1 - Tampa dos balancins .............................................................................................86
12.2 - Balancins e eixo .....................................................................................................87
12.3 - Pontes de válvula ..................................................................................................89
12.4 - Árvore de comando de válvulas, placa do eixo e buchas ......................................90
12.5 - Remoção do cabeçote ...........................................................................................94
12.6 - Desmontagem do cabeçote ...................................................................................95
12.7 - Medições, inspeções e reparação de componentes .............................................96
12.8 - Montagem, reinstalação e ajustes do cabeçote ....................................................99
12.9 - Ajuste da folga das válvulas ................................................................................101
13 - Engrenagens de distribuição e árvore de comando de válvulas .................................103
,GHQWL¿FDomRGHFRPSRQHQWHV .............................................................................103
13.2 - Tampa das engrenagens de distribuição .............................................................104
13.3 - Roda fônica e espaçador .....................................................................................104
13.4 - Engrenagem do comando ...................................................................................105
13.5 - Engrenagem intermediária superior ....................................................................105
13.6 - Engrenagem intermediária inferior ......................................................................107
13.7 - Montagem e ajuste das buchas das engrenagens de distribuição ......................109
13.8 - Carcaça da caixa de distribuição (escátola) ........................................................110
14 - Fasagem do motor ......................................................................................................112
15 - Volante e coroa dentada..............................................................................................118
15.1 - Remoção do volante ............................................................................................118
15.2 - Substituição da coroa dentada do volante ...........................................................118
15.3 - Carcaça do volante ..............................................................................................119
15.4 - Reinstalação do volante ......................................................................................119
6LVWHPDGHOXEUL¿FDomR ...............................................................................................120
16.1 - Filtro de papel ......................................................................................................120
16.2 - Filtro rotativo ........................................................................................................122
16.3 - Sistema de respiro (blow-by) ...............................................................................122
16.4 - Tubo da vareta de óleo ........................................................................................123
16.5 - Trocador de calor .................................................................................................124
16.6 - Válvula reguladora de pressão ............................................................................125
16.7 - Cárter ...................................................................................................................126
16.8 - Tubo pescador de óleo ........................................................................................127
16.9 - Bomba de óleo .....................................................................................................127
16.10 - Esguichos de óleo (Jet coolers) .........................................................................128
17 - Bielas e pistões ...........................................................................................................129
,GHQWL¿FDomRGHFRPSRQHQWHV .............................................................................129
17.2 - Remoção e desmontagem ...................................................................................129
17.3 - Medições e inspeções .........................................................................................130
17.4 - Montagem, reinstalação e ajustes .......................................................................136
18 - Árvore de manivelas e retentores................................................................................140
18.1 - Retentor dianteiro do virabrequim (Igrejinha) ......................................................140
18.2 - Retentor traseiro do virabrequim .........................................................................141

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Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

18.3 - Remoção do virabrequim .....................................................................................141


0HGLomRHFRQWUROHSDUDGH¿QLomRGHPHGLGDVGDVSHoDV ..................................142
18.5 - Substituição da engrenagem de acionamento da distribuição e da bomba
de óleo ...........................................................................................................................152
18.6 - Montagem, ajustes e reinstalação do virabrequim ..............................................152
19 - Bloco de cilindros e camisas .......................................................................................155
19.1 - Remoção das camisas ........................................................................................155
19.2 - Medições nas camisas ........................................................................................156
19.3 - Instalação das camisas e ajustes ........................................................................159
19.4 - Selos de vedação do bloco ..................................................................................160
20 - Acessórios e periféricos...............................................................................................161
20.1 - Freio-motor ..........................................................................................................161
20.2 - Compressor de ar e tubulação ............................................................................166
20.3 - Reservatório de óleo hidráulico ...........................................................................170
20.4 - Bomba da direção hidráulica ...............................................................................170
20.5 - Botoneira Stop/Start (Parada/Partida) do motor ..................................................171
3URFHGLPHQWRV¿QDLVGDUHYLVmR..................................................................................172
21.1 - Retirada do motor do cavalete .............................................................................172
9HUL¿FDo}HVDSyVDUHYLVmR .................................................................................172
22 - Componentes eletroeletrônicos do motor: teste e manutenção ..................................173
22.1 - Motor de partida ...................................................................................................173
22.2 - Alternador ............................................................................................................174
22.3 - Chicote elétrico do motor .....................................................................................175
6HQVRUHVLGHQWL¿FDomRJHUDO ...............................................................................176
22.5 - Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento ...........................................177
22.6 - Sensor de temperatura do combustível ...............................................................178
22.7 - Sensor de pressão do combustível na galeria Common Rail ..............................178
22.8 - Sensor de pressão e temperatura do ar ..............................................................180
6HQVRUGHSUHVVmRHWHPSHUDWXUDGRyOHROXEUL¿FDQWH ........................................181
22.10 - Sensor de rotação .............................................................................................182
22.11 - Sensor de fase ...................................................................................................183
22.12 - Resistência pré-aquecimento ............................................................................184
22.13 - Central eletrônica EDC7 ....................................................................................185
(VSHFL¿FDo}HVGHPRQWDJHPHDMXVWHV ......................................................................189
(VSHFL¿FDomRGHWRUTXHVGHDSHUWR ............................................................................195
7RUTXHVHVSHFt¿FRV .............................................................................................195
24.2 - Tabela de torques genéricos ................................................................................199
25 - Ferramentas especiais ................................................................................................200
)HUUDPHQWDPRGL¿FDGDSDUDRDMXVWHGRPRWRU&XUVRU ....................................204
26 - Diagnóstico de anormalidades ....................................................................................206
(VSHFL¿FDo}HVGH%LRGLHVHO ........................................................................................209

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Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

1 - Introdução
Estrutura deste manual: como consultá-lo
Este manual foi elaborado com o objetivo
de proporcionar as informações neces- Com base na estrutura dos assuntos ex-
sárias para a manutenção especializada pressa pelo índice das páginas anterio-
dos motores CURSOR 9. res, observar que o manual inicia com
As informações contidas neste manual os assuntos introdutórios, com destaque
são o resultado do trabalho de parceria para a segurança, que deve ser priorida-
entre o Departamento de Assistência Téc- de sempre.
nica e a Engenharia da IVECO. Em seguida é feita uma apresentação bá-
Desta forma, as informações apresenta- sica das características do motor, desde
das expressam a realidade do projeto, FRGL¿FDomR GR PRGHOR DWp D GHVFULomR
com instruções focadas para as reais ne- GRV VLVWHPDV IXQGDPHQWDLV OXEUL¿FDomR
cessidades de campo. arrefecimento, alimentação de ar e esca-
pamento e sistema eletrônico de combus-
Os serviços de reparação listados neste tível.
manual, prestados pela nossa rede de
Assistência, são de fundamental impor- Do capítulo 7 ao 21 são descritas as ope-
tância e devem ser executados somente rações de revisão do motor, com divisão
SRUWpFQLFRVTXDOL¿FDGRVGRFRQFHVVLRQi- por grupos de componentes, como ca-
rio, observando as instruções fornecidas beçote, arrefecimento, bloco e camisas,
e usando as ferramentas especiais. etc. Nestes capítulos são abordados as
seguintes informações, conforme aplicá-
Sempre que houver alguma dúvida sobre vel: remoção, desmontagem, reparação,
o serviço a ser executado, consultar este montagem, reinstalação e ajustes.
Manual de Serviço, que deve estar sem-
SUHjGLVSRVLomRQDR¿FLQD 2V FDStWXORV ¿QDLV DSUHVHQWDP DV HVSH-
FL¿FDo}HVGHPRQWDJHPHDMXVWHGRVWRU-
Além de conservar o manual sempre em ques de aperto, o quadro de diagnóstico
condições de uso, o Departamento de de anormalidades e a relação de ferra-
6HUYLoRV GHYH ¿FDU DWHQWR SDUD DV DWXD- mentas especiais aplicáveis ao motor.
lizações que venham a ser introduzidas
nos motores e nos manuais.

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Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

2 - Recomendações de segurança locais visíveis e com elementos sani-


tários adequados.
2.1 - Alertas utilizados no manual • Providenciar extintores apropriados
Ao longo do manual você encontra alertas em locais de fácil acesso, devidamen-
com um destaque visual. WHVLQDOL]DGRV9HUL¿FDUSHULRGLFDPHQ-
WH VXD H¿FLrQFLD H LQVWUXLU R SHVVRDO
Trata-se de instruções especiais, que tem
sobre as prioridades e métodos de in-
por objetivo enfatizar procedimentos cor-
tervenção.
retos, proporcionar segurança pessoal e
segurança ao motor e equipamentos em • Manter todas as saídas de emergên-
geral. cia livres de obstruções e claramente
marcadas.
AVISO: Esta palavra indica instruções • Deve ser estritamente proibido fumar
técnicas especiais que, se não observa- em áreas de trabalho sujeitas a risco
das, podem causar mau funcionamento de incêndio.
e eventualmente, danos ao motor. • Providenciar pontos de reunião para
evacuação dos locais, indicando ade-
quadamente as saídas de emergên-
ADVERTÊNCIA: Esta palavra indica ins- cia.
truções técnicas especiais que, se não • Dispor pôsteres, proibições e indica-
observadas, podem causar mau funcio- ções de rápida compreensão, inclusi-
namento, danos ao motor e até risco de ve em situações de emergência.
ferimentos.

ATENÇÃO! Esta palavra e o


símbolo ao lado, indicam cui- 2.3 - Prevenção de lesões e uso de
dados que, se não observadas, EPIs
podem causar danos à máquina • Usar vestimentas de trabalho e ócu-
e risco iminente de ferimentos e los de segurança adequados, sem
até morte! joias como anéis e correntes, quando
estiver trabalhando perto de motores
e equipamentos em movimento.
2.2 - Normas e padrões de seguran-
- Não usar roupas com mangas folga-
ça
das.
Esteja informado e informe a equipe da
• Usar luvas e óculos de segurança ao
legislação vigente que regula a seguran-
realizar as seguintes operações:
ça, e forneça a documentação disponível
para consulta.  5HDEDVWHFLPHQWR FRP ÀXLGRV DQWL-
congelantes;
• Informe-se e informe o pessoal sobre
as normas legais vigentes relaciona- - Troca ou reabastecimento de óleo lu-
das à segurança, disponibilizando o EUL¿FDQWH
material informativo para consulta. - Usar ar comprimido ou líquidos a uma
• Manter as áreas de trabalho o mais pressão maior do que 2 bar (29 psi).
limpas possível. • Usar um capacete de segurança quan-
• Providenciar kits de primeiros socor- do estiver trabalhando perto de cargas
ros para as instalações e deixá-los em ou equipamentos suspensos e o tra-

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Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

balho estiver ao nível da cabeça. 2.4 - Segurança durante a manuten-


• Sempre usar sapatos de segurança e ção
roupas adequadas ao seu número. • Nunca abra a tampa do sistema de
• Utilizar creme de proteção para as arrefecimento com o motor quente. O
mãos. líquido em alta temperatura na pres-
são operacional pode resultar em gra-
• Ao lidar com produtos químicos, lave- ves queimaduras. Aguarde até que a
-se antes das pausas no trabalho, an- temperatura diminua abaixo de 50 °C
tes de comer, beber ou usar o banhei- (122 °F).
ro.
• Não adicionar líquido de arrefecimen-
• Armazene produtos químicos de acor- to em um motor superaquecido e usar
do com a legislação local e nacional. apenas os líquidos adequados.
Manter os produtos químicos fora do
alcance das crianças. • Sempre efetuar manutenção e ajustes
com o motor desligado. Determinadas
• Trocar a roupa molhada logo que pos- circunstâncias exigem manutenção
sível. do motor em funcionamento. Neste
• Remover os produtos químicos da caso, estar ciente dos riscos envolvi-
pele e vestimentas o mais rápido pos- dos, adotar as precauções cabíveis
sível após o contato. Trocar as roupas e observar com rigor o procedimento
sujas e providenciar a limpeza das correto.
mesmas o quanto antes. • Utilizar sempre recipientes adequados
• Não prosseguir num procedimento se HVHJXURVSDUDFROHWDUÀXLGRVGRPR-
não for experiente ou estiver incerto tor e óleo usado.
sobre as condições de segurança! • Manter o motor limpo de líquidos der-
• Não fumar nem produzir chama aberta ramados, como óleo, combustível die-
próximo de baterias e qualquer mate- sel e/ou solventes químicos.
rial combustível. • O uso de solventes ou detergentes du-
• Colocar os panos sujos de óleo, com- rante a manutenção pode exalar vapo-
bustível diesel ou solventes em reci- res tóxicos. Sempre manter as áreas
pientes anti-incêndio especialmente de trabalho arejadas. Usar uma más-
fornecidos. Não deixar panos em tais cara de segurança, se necessário.
condições próximos ao motor. • Nunca desconectar as baterias com o
• Não utilizar ferramentas ou equipa- motor em funcionamento.
mentos para qualquer uso diferente • Desconectar as baterias antes de re-
do que foi originalmente destinado. alizar qualquer intervenção na instala-
Podem ocorrer lesões graves. ção elétrica.
• Se você estiver fazendo um motor fun- • Desconectar a(s) bateria(s) do circuito
cionar em área fechada, garanta que elétrico ao recarregá-la(s) ou subme-
KDMD XP YHQWLODGRU GH H[DXVWmR VX¿- tê-la(s) à um teste de corrente.
ciente em uso para eliminar os gases
de escape. • 9HUL¿FDU ORJR DSyV FDGD LQWHUYHQomR
se a polaridade dos terminais da(s)
bateria(s) está correta, se estão aper-
tados e protegidos contra curto-circui-
tos acidentais e oxidação.

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• Não desconectar e conectar as cone- • Somente usar mecanismos de iça-


xões elétricas de um circuito energiza- mento de capacidade apropriada para
do. levantar ou mover componentes pesa-
• Antes de realizar as operações de dos.
desmontagem das tubulações (pneu- • As correntes ou cabos de aço devem
máticas, hidráulicas e de combustí- estar presas de forma segura. O dis-
YHO YHUL¿FDUDHYHQWXDOSUHVHQoDGH SRVLWLYR GH ¿[DomR GHYH WHU FDSDFL-
líquido ou ar comprimido. Adotar as GDGHVX¿FLHQWHSDUDVXSRUWDUDFDUJD
precauções necessárias para descar- prevista.
regar as pressões remanescentes ou • Não permitir a permanência de pes-
fechar as válvulas de corte. soas próximas, tampouco sob cargas
• Usar sempre máscaras apropriadas suspensas.
e óculos de proteção. O não-cumpri- • Nunca usar gasolina, óleo diesel ou
mento dessas normas pode provocar RXWURV OtTXLGRV LQÀDPiYHLV SDUD OLP-
acidentes e intoxicações graves. par. Usar solventes não tóxicos espe-
• Evitar ajustes inapropriados ou fora do Ft¿FRV
WRUTXH5LVFRGHGDQL¿FDUVHULDPHQWH
os componentes do motor, diminuindo
a vida útil. Para o motores equipados com uma
unidade de controle eletrônico
• Cuidar ao dar partida em um motor
depois de realizar qualquer trabalho. • Não soldar nenhuma parte do equipa-
Esteja preparado para cortar o ar de mento sem retirar a unidade de con-
admissão em caso de descontrole. trole.
• Desconectar as baterias antes de rea- • Retirá-la caso haja trabalhos que exi-
lizar qualquer trabalho no equipamen- jam aquecimento acima de 80 °C (176
to. °F).
• Nunca desconectar baterias enquanto • Não pintar os componentes e as cone-
o motor estiver funcionando. xões eletrônicas.
• Depois da realização de qualquer tra- • Não alterar os dados arquivados na
EDOKRYHUL¿FDUVHDSRODULGDGHGDEUD- unidade de controle eletrônico. Qual-
çadeira da bateria está correta e se as quer manipulação ou alteração dos
abraçadeiras estão bem apertadas e componentes eletrônicos anulará a
seguras contra curto-circuito e oxida- garantia do motor e poderá afetar o
ção acidentais. funcionamento e a vida útil do motor.
• Antes de desconectar qualquer tu-
bulação (pneumática, hidráulica, de
FRPEXVWtYHO HWF  YHUL¿FDU VH WRGD D
pressão foi liberada.
• Tomar todas as precauções necessá-
rias, sangrando e drenando a pressão
residual. Usar sempre o equipamento
de segurança adequado.
• Não alterar o comprimento de cabos
elétricos.

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Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

2.5 - Preservação do meio ambiente


• O respeito ao meio ambiente tem im-
portância fundamental. Tomar todas as
precauções necessárias para garantir
a segurança e a saúde da equipe.
• Informe a equipe das leis relativas ao
GHVFDUWHGHyOHRVHÀXLGRVXVDGRV

Baterias
• Manusear as baterias com cuidado,
armazenando-as em um ambiente
bem ventilado e dentro de recipiente
antiácido.
• As baterias contêm várias substâncias
que podem acarretar efeitos nocivos
ao meio ambiente se não forem reci-
clados de modo correto após o uso.
• A IVECO recomenda enfaticamente
que as baterias usadas sejam enca-
minhadas para um posto de revenda
destes produtos.
• Familiarizar-se com a legislação rela-
cionada aplicável.
• Onde não houver legislação, buscar
informações junto aos fornecedores
GH yOHRV ¿OWURV EDWHULDV FRPEXVWt-
veis, anticongelante, agentes de lim-
peza, etc., sobre os efeitos destas
substâncias e como fazer o armaze-
namento e o descarte.

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Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

3 - &yGLJRVGHLGHQWL¿FDomRGRPRWRU
9HMD DEDL[R R VLJQL¿FDGR GH FDGD GtJLWR GR FyGLJR GH LGHQWL¿FDomR GR
motor Cursor:

F 2 C E 3 6 8 1 C S _ _ _ _ _
*
I II III IV V VI VII VIII IX X XI

I- Família de motores

II - Evolução da família

III - Produto:
E = Motor

IV - Ciclo do motor - posição dos cilindros:


3 = quatro tempos vertical com pós-
-tratamento.

V - Quantidade de cilindros

VI - Alimentação / injeção
8 = Injeção Direita, TCA

VII - Utilização número


1 = Caminhão
2 = Ônibus
3 = Máquinas
4 = Aplicação Marítima

VIII - Níveis de Potência e Torque de ho-


mologação:
C = 360 cv / 1.500 N.m
D = 330 cv / 1.300 N.m

IX - Nível de emissão
S = Euro 5.

X - Número da versão no âmbito da D.B.

XI - Número sequencial de produção.

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Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

4 - ,GHQWL¿FDo}HVGRPRWRU

4.1 - Vistas do motor

Vista lateral esquerda

Vista lateral direita

Vista superior

Vista posterior

Vista frontal
4.2 - Convenção Lado Direito x
Lado Esquerdo
dos do ponto de vista de quem se encon-
&RQIRUPHSRGHVHUFRQVWDWDGRSHODV¿JX- tra atrás motor (lado do volante) olhando
UDVDFLPDRFULWpULRGHLGHQWL¿FDomR/DGR para frente.
Direito e Lado Esquerdo são determina-
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Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

Vista lateral esquerda (em corte)

Vista posterior (em


corte)

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Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

4.3 - ,GHQWL¿FDomRGHFRPSRQHQWHV

1 2 3 4 5

20

19 6

18
8

17

16 15 14 13 12 11 10

Lado direito frontal 10 - Vareta do nível de óleo.


1 - Sensor de fase da árvore de coman- 11 - Cárter.
do. 12 - Alternador.
2 - Bocal de abastecimento de óleo. 5HVHUYDWyULRGHÀXLGRGDGLUHomR
3 - Alças de içamento do motor. 14 - Tubulação de ar: do intercooler ao co-
4 - Turbocompressor (com válvula limita- letor de admissão.
dora de pressão "Wastegate"). 15 - Central eletrônica do motor (EDC 7).
5 - Tubulação de ar: ao intercooler. 16 - Bomba hidráulica da direção.
6 - Eletroválvula de controle do freio-mo- 17 - Motor de partida.
tor.
18 - Compressor de ar.
7 - Tubo de retorno (expurgo) de com-
bustível dos injetores eletrônicos. 19 - Filtro de combustível.

8 - Caixa coletora dos vapores do cárter  2 3Up¿OWUR ORFDOL]DVH QD HVWUXWXUD


(blow by). do veículo.

9 - Ventilador. 20 - Bomba de combustível de alta pres-


são.
14
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

1
3

6
16
7
15

14

13 8

12 11 10 9

Lado esquerdo posterior 10 - Sensor de rotação do virabrequim.


1 - Ventilador. )LOWURGHyOHROXEUL¿FDQWH
2 - Vareta do nível de óleo.  2VLVWHPDGHOXEUL¿FDomRSRVVXLDLQ-
GD XP ¿OWUR URWDWLYR PRQWDGR VRE D
3 - Filtro de combustível. tampa (6).
 2 3Up¿OWUR ORFDOL]DVH QD HVWUXWXUD
do veículo. 12 - Saída ao escapamento.

4 - Bocal de abastecimento de óleo. 13 - Mangueira do respiro do cárter.

5 - Sensor de fase da árvore de coman- 14 - Turbocompressor (com válvula limita-


do. dora de pressão "Wastegate").

6 - Tampa de acesso a engrenagem do 15 - Suporte frontal esquerdo.


comando. 16 - Tubulação de ar: do turbo ao interco-
7 - Suporte posterior direito. oler.

8 - Volante.
9 - Suporte posterior esquerdo.
15
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

5 - (VSHFL¿FDo}HVJHUDLVGRPRWRU

Tipo F2CE3681C F2CE3681D

Ciclo Diesel 4 tempos


Alimentação Superalimentado
Injeção Direta

Número de cilindros 6 em linha

Diâmetro mm 117

Curso mm 135

Cilindrada total cm3 8710

Relação de compressão 1:15,9 ± 0,8

kW 265 243
Potência máxima
cv 360 330
N.m 1.500 1.300
Torque máximo kgf.m 153 133
rpm 1250 - 1650 1100 - 1650

SOBREALIMENTAÇÃO Intercooler
Turbocompressor tipo HX52W

Forçada através de bomba


de engrenagens, válvula
LUBRIFICAÇÃO
OLPLWDGRUDGHÀX[R¿OWURGH
óleo
ARREFECIMENTO Liquido
Comando da bomba d’água: Mediante a correia
Termostato:
Início da abertura ºC 85

NOTA: Os dados de desempenho e características são válidos exclusivamente se o


instalador respeitar todas as normas de instalação previstas pela IVECO.
Os usuários por sua vez devem sempre respeitar o torque, potência e a rotação para os
quais o motor foi projetado.

16
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

Tipo F2CE3681C F2CE3681D

DISTRIBUIÇÃO

Início antes do PMS A 17°


Fim após o PMI B 31°

Início antes do PMI D 48°


Fim após o PMS C 9°

3DUD YHUL¿FDU R DMXVWH GH ID-


sagem
mm 0,35 a 0,45
X
mm 0,35 a 0,45
Bosch Common Rail com
ALIMENTAÇÃO injetores CRN3 e bomba
de alta pressão CP3.3 NH

Injeção

Tipo: Bosch

Injetores - tipo DLLA 145

Ordem de combustão 1-4-2-6-3-5

Pressão de injeção bar 1800

17
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

6 - Descrição dos sistemas do motor

6.1 - 6LVWHPDGHOXEUL¿FDomR
A) Esquema e funcionamento

10 6

Óleo por gravidade


Óleo sob pressão

A bomba de lóbulos (1) é acionada pela ¿OWURGHyOHRQDHYHQWXDOLGDGHRFRUUHUHQ-


engrenagem do virabrequim e succiona o tupimento.
yOHR OXEUL¿FDQWHGRFiUWHU  IRUoDDFLU- $SyV R ¿OWUR   R yOHR p GLULJLGR SDUD D
culação pelas galerias internas do motor, JDOHULDGHGLVWULEXLomR  GHRQGHRÀX-
OXEUL¿FDQGRRVFRPSRQHQWHVPyYHLV xo se divide para o virabrequim, a árvore
A partir da bomba, o óleo é enviado ao de comando de válvulas (6), os balancins
WURFDGRU GH FDORU   H DR ¿OWUR GH ÀX[R (7), o turbocompressor (pela galeria 8) e
integral (4), constituídos de um conjunto as engrenagens de distribuição (9).
alojado no bloco de cilindros. 2VSLVW}HVVmROXEUL¿FDGRVHDUUHIHFLGRV
Este conjunto incorpora também, uma por esguichos de óleo sob os mesmos,
válvula de regulagem da pressão e uma alimentados pela galeria (10).
YiOYXOD E\SDVV SDUD GHVYLDU R ÀX[R GR
18
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

B) Bomba de óleo
A bomba de óleo tem função de suprir
yOHROXEUL¿FDQWHVREGHWHUPLQDGDSUHVVmR
a todas as partes móveis do motor.
A bomba de óleo (1) não pode ser repara-
da. Se sofrer danos, deverá ser totalmen-
te substituída.
O acionamento da bomba é feito pela en-
grenagem (2) da árvore de manivelas.

C) Válvula de sobrepressão
A válvula (1) tem como objetivo evitar a
SUHVVmR H[FHVVLYD GR VLVWHPD GH OXEUL¿-
cação.

Seção da bomba de óleo


1 - Válvula de sobrepressão (pressão de início de abertura = 10,1 ± 0,7 bar)

19
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

D) Válvula de regulagem da pressão do F) Trocador de calor


óleo Tem a função de transferir calor do óleo
A válvula de regulagem da pressão do OXEUL¿FDQWHSDUDRÀXLGRGHDUUHIHFLPHQWR
óleo está situada no lado esquerdo da Nas revisões, limpar cuidadosamente os
base. componentes do trocador de calor, que
Pressão de início de abertura = 5 bar. basicamente são os seguintes:
1 - Guarnição do trocador.
2 - Elemento interno do trocador.
168 9 3 - Tampa.
308 15
63
51

36,4

Principais dados para o controle da mola da


válvula de regulagem da pressão do óleo.
3

6 4 5

8
E) Filtro de óleo do motor 9
4. Filtro de óleo. 10
 9HGDomRGR¿OWURGHyOHR
6. Junta tórica do suporte.
7. Suporte. 11
8. Válvula de desvio 3,4 bar.
9. Arruela. 12

10. Tampa M38x1,5: 90 ± 5 N.m.


11. Junta tórica.
13
 &DUWXFKR HOHPHQWR¿OWUDQWH 
13. Corpo: 60 ± 5 N.m.
14. Mola. 14
15. Arruela.
16. Tampa M14x1,5: 30 ± 5 N.m. 16 15
20
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

Características
- Pressão máxima de operação: 13 bar
- Temperatura de operação: - 30 °C até
120 °C
- Pressão de abertura da válvula de
desvio: 3,4 ± 0,3 bar

9iOYXODGHGHVYLRGR¿OWURE\SDVV
Tem a função de desviar a circulação do
yOHRGR¿OWURFDVRKDMDXPHYHQWXDOHQWX-
pimento do mesmo.
A válvula se abre rapidamente com uma
pressão de 3,4 ± 0,3 bar.

21
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

G) Recirculação dos vapores do óleo tampa de distribuição e introduzida no cir-


%ORZE\ cuito de aspiração do ar.
Parte dos gases gerados pela combustão Esse dispositivo é constituído essencial-
durante o funcionamento do motor atra- PHQWH SRU XP ¿OWUR JLUDWyULR PRQWDGR QD
vessa os anéis de segmento dos pistões, árvore de comando e por uma tampa
passando para o cárter e se misturando dianteira, onde estão alojadas as válvulas
com os vapores de óleo ali presentes. normalmente fechadas para o controle do
Essa mistura, transportada para cima, é ÀX[RGDPLVWXUD
parcialmente separada do óleo por um
dispositivo localizado na parte superior da

Gás com conteúdo de óleo superior a 10 g/h

Gás com conteúdo de óleo ~ 0,2 g/h

Óleo condensado que retorna ao cárter


22
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

6.2 - Sistema de arrefecimento


A) Esquema e funcionamento

3
6

1
2

5
4

O sistema de arrefecimento é do tipo cir- Quando a temperatura do líquido atinge a


culação forçada com circuito fechado, temperatura de funcionamento, a válvula
constituído basicamente pelos seguintes termostática (3) começa a abrir, liberando a
componentes: circulação também através do radiador (4)
1. Bomba. onde é arrefecido por convecção forçada
pela ação do ventilador (5).
2. Polia e correia poli-V.
No interior do sistema, a pressão produ-
3. Válvula termostática (termostato). zida pela variação de temperatura e dila-
4. Radiador. tação do líquido é regulada por meio do
reservatório de expansão (6).
5. Ventilador.
Motores para determinadas aplicações
6. Reservatório de expansão.
são equipados com sistema de calefação
7. Radiador da calefação (se equipado). (7).

Funcionamento
A bomba (1) de líquido de arrefecimento NOTA: Alguns componentes podem va-
é acionada pelo virabrequim através de riar ligeiramente em tamanho, formato e
uma correia poli-V e polia (2), promoven- localização em função da aplicação.
do a circulação do líquido de arrefecimen-
to por galerias no interior do bloco e do
cabeçote.

23
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

B) Bomba de líquido de arrefecimento Sempre que a válvula não corresponder


A bomba é incorporada ao bloco, aciona- aos seguintes parâmetros, deve ser subs-
da por uma correia Poli-V. tituída:

A tensão da correia é mantida por um ten- - Início de abertura: à 85 ± 1,5ºC.


sor automático. - Curso mínimo de abertura total: 9,5
mm.
Componentes da bomba: - Abertura total: a 95ºC.
1. Polia. Com o motor frio e válvula (1) fechada, o
líquido é desviado pelo by-pass (2), circu-
2. Carcaça da bomba. lando (fluxo de A para B) apenas no inte-
3. Rotor. rior do motor.

1 2 2 1
3
C

B A
A - Do cilindro
B - Ao by-pass
C - Ao aquecedor (calefação)

Quando a válvula (1) estiver totalmente


aberta, todo o líquido passa a fluir para o
radiador (fluxo de A para D), pela saída (3).
127$ 9HUL¿FDU VH R FRUSR GD ERPED A abertura e o fechamento da válvula (1)
não apresenta trincas ou vazamentos de ocorre de forma gradual de acordo com a
líquido de arrefecimento. Caso positivo, temperatura do motor.
substituir a bomba.
3
C) Válvula termostática (termostato) C
D
A válvula termostática, do tipo by-pass
(desvio), está alojada no cabeçote e não
necessita de regulagem. 1
No alojamento da válvula termostática (1), E
está montado o sensor (2) de temperatura A
do líquido de arrefecimento. A - Do cilindro
C - Ao aquecedor (calefação)
D - Ao Radiador
E- Ao reservatório de expansão

24
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

6.3 - Sobrealimentação de ar e escapamento

1
3

Gás do escapamento

Ar aspirado

Ar comprimido (quente)

Ar comprimido (resfriado)
6

O sistema é constituído basicamente pe- 4. Turbocompressor: com válvula limita-


los seguintes componentes: dora tipo "Wastegate".
1. Trocador de calor tipo Ar/Ar (Intercoo- 5. Escapamento (silenciador).
ler). 6. Filtro de ar: de duplo elemento, do
2. Coletor de admissão. tipo a seco.
3. Coletor de escape.

25
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

Turbocompressor 1
1 2

4 3 2

3 4 1d 1c 1b 1a

É constituído basicamente pelas seguin-


tes partes:
1. Válvula limitadora da pressão de so-
brealimentação.
2. Compressor.
 (L[RHPDQFDLVWLSRÀXWXDQWHV
4. Turbina.

O ar comprimido pelo compressor (2) é


Válvula Wastegate operando
arrefecido pelo trocador de calor (Inter-
cooler), de onde é enviado aos cilindros
)XQFLRQDPHQWR ¿JXUDDFLPD 
através do coletor de admissão.
A mangueira (1a) interliga o compressor
2DUUHIHFLPHQWRHDOXEUL¿FDomRGRWXUER- (2) ao atuador (1b).
compressor e dos mancais (3) é efetuado
Ao ocorrer o limite de pressão estipulado,
pelo óleo do motor.
a pressão de ar gerada vence a força da
mola na câmara (1b), provocando o des-
Válvula limitadora de pressão (1) locamento de um diafragma e movendo a
haste (1c).
Quando a pressão da sobrealimentação
do compressor (2) atinge o valor de ca- No lado da turbina (4), a haste (1c) abre
libragem, este sistema desvia parte dos a válvula by-pass (1d) que desvia parte
gases de escape diretamente para o es- dos gases de descarga diretamente para
capamento, sem passar pela turbina (4). a saída (escapamento).
Desta forma, ao limitar a rotação da turbi- 2ÀX[RGHJDVHVGHVYLDGRVGDWXUELQDUH-
na, limita-se também a pressão do ar. duz a rotação do rotor (4) e portanto, tam-
bém do compressor (2), limitando assim
a pressão.

26
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

0DQXWHQomRGR¿OWURGHDU

1 2

AVISO!
Elemento primário (1):
- O elemento primário (1) não deve sofrer limpezas. Deve ser trocado
VHPSUH TXH RFRUUHU R DYLVR GH UHVWULomR PHFkQLFR RX HOpWULFR  D
FDGDDQRRXDFDGDKRUDVRTXHRFRUUHUSULPHLUR
 6RPHQWHUHWLUDURHOHPHQWR¿OWUDQWH  GRDORMDPHQWRDRHIHWXDUD
troca ou se forem constatados danos no mesmo.

AVISO!
Elemento secundário (2) - se equipado:
O elemento (2) também não admite limpezas: deve ser trocado anual-
PHQWHRXDFDGDKRUDVRTXHRFRUUHUSULPHLUR
'HYHVHUWURFDGRWDPEpPTXDQGRRHOHPHQWRSULPiULR  VRIUHUGDQRV

AVISO!
 $WHQWDUSDUDJDUDQWLUTXHDVSHoDVHVWHMDPFRUUHWDPHQWHPRQWDGDV
8PDPRQWDJHPLQFRUUHWDSRGHSHUPLWLUDDVSLUDomRGHDUQmR¿OWUD-
GRSDUDRPRWRUSURYRFDQGRGDQRVJUDYHV
- Efetuar manutenção somente com o motor desligado.

27
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

6.4 - Sistema de combustível eletrônico (Common Rail)


A) Circuitos e funcionamento O sistema Common Rail* conta com uma
Para diminuir as emissões de particulado, bomba especial que mantém o combustí-
são requeridas pressões particularmente vel sob alta pressão de forma constante,
elevadas. independente da fase e do cilindro que
deve receber a injeção.
O sistema Commom Rail* injeta combus-
tível sob pressões que alcançam 1800 2FRPEXVWtYHO¿FDjGLVSRVLomRGHWRGRV
EDU enquanto a pressão da injeção, ob- os eletroinjetores (3), com a pressão de
tida com a gestão eletrônica do sistema, injeção calculada pela central eletrônica
melhora o funcionamento do motor limi- (8).
tando as emissões e o consumo. Quando a central EDC (8) energiza o so-
*Galeria comum, por onde se distribui o lenoide de um injetor, ocorre uma injeção
combustível a todos os injetores. de combustível proveniente da galeria (5)
através dos tubos (4).

4 5

6
3

2 7

11

Alta pressão
Baixa pressão

10 9
28
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

2 13 5 14 5

7
12

Alta pressão
Baixa pressão

10 8

Legenda (válida para todos os esquemas aqui apresentados):

1. Bomba de alta pressão: associado  3Up¿OWURGHFRPEXVWtYHOFRPERPED


à mesmo, encontra-se uma bomba manual de escorva: separado do mo-
alimentadora (baixa pressão), de en- tor.
grenagens.
11. Linha de sucção, proveniente do tan-
2. Tubo de ligação da bomba (1) à gale- que.
ria Common Rail (5).
12. Tanque de combustível.
3. Eletroinjetores.
13. Sensor de pressão do combustível
4. Tubo de ligação da galeria (5) aos
14. Conexão elétrica da central (8) aos
eletroinjetores (3).
eletroinjetores (3).
5. Galeria comum "Common Rail".
6. Galeria coletora de retornos dos ele-
troinjetores (expurgo). NOTA: Após montagem do Common
Rail e respectiva tubulação, nas 20 ho-
7. Filtro de combustível: junto ao motor. UDV GH WUDEDOKR VHJXLQWHV YHUL¿FDU IUH-
8. Central eletrônica (EDC) quentemente o nível de óleo do motor
que NÃO DEVE AUMENTAR!
9. Linha de retorno geral à tanque.
Se isso ocorrer, é indício de que há va-
zamento de combustível para dentro do
motor.

29
30
Descarga

Aspiração (baixa pressão)

Alimentação da bomba de alta pressão (baixa pressão)

Alta pressão
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9
MR 02 2015-03-10
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

9HU¿JXUDDQWHULRU A válvula limitadora (3) alojada no cabe-


1. Bomba de alta pressão. çote, montada no retorno dos eletroinje-
WRUHV UHJXOD R ÀX[R GH UHWRUQR GH FRP-
2. Válvula limitadora na bomba de alta bustível dos eletroinjetores na pressão
pressão, 5 bar. informada na legenda.
3. Não utuilizado. Em paralelo com a bomba mecânica de
4. Válvula de sobrepressão do Common alimentação são posicionadas duas vál-
Rail. vulas de by-pass:
5. Common Rail. $ YiOYXOD GH E\SDVV   SHUPLWH UHÀXLU
o combustível da saída da bomba mecâ-
6. Sensor de pressão.
nica à entrada, quando a pressão na en-
7. Eletroinjetor. WUDGDGR¿OWURGHFRPEXVWtYHOXOWUDSDVVDR
8. Tubulação de retorno. valor limite permitido.

9. Trocador de calor da central eletrôni- A válvula de by-pass (17) permite encher


ca EDC 7. a instalação de alimentação através da
bomba (10) de sucção manual.
10. Bomba de sucção mecânica.
 3Up¿OWURPRQWDGRQRFKDVVL
B) Controle de temperatura do com-
12. Reservatório de combustível. bustível
13. Bomba mecânica de alimentação. Quando a temperatura do combustível
14. Filtro de combustível. supera os 75°C (detectados pelo sensor
FRORFDGRQR¿OWURGHFRPEXVWtYHO DFHQ-
15. Regulador de pressão.
tral eletrônica intervém reduzindo a pres-
 7XEXODomR GH UHÀX[R GD ERPED GH são de injeção.
alta pressão.
Se a temperatura supera os 90°C, a po-
17. Válvula by-pass. tência é reduzida a 60%.
18. Válvula by-pass.

Funcionamento:
O regulador de pressão, montado na linha
de entrada (montante) da bomba de alta
SUHVVmRUHJXODRÀX[RGRFRPEXVWtYHOQH-
cessário na instalação de baixa pressão.
Em seguida, a bomba de alta pressão ali-
menta corretamente o Common Rail.
Esta solução, enviando em pressão so-
mente o combustível necessário, melhora
o rendimento energético e limita o aqueci-
mento do combustível na instalação.
A válvula limitadora (2), montada na bom-
ba de alta pressão, tem a função de man-
ter a pressão constante em 5 bar, na en-
trada do regulador de pressão.

31
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

C) Os sensores do motor e respectiva O parâmetro "temperatura do combustí-


função vel" é utilizado pela central eletrônica para
TXDQWL¿FDUDGRVDJHPHWDPEpPSDUDLQ-
Com base nas informações fornecidas
tervir em termos de segurança, em caso
pelos sensores, a central eletrônica EDC
de superaquecimento do combustível.
controla a gestão do motor.
&RQVXOWDURFDStWXORSDUDDLGHQWL¿FD-
ção e informações detalhadas sobre os Sensor de fase
sensores. É um sensor de tipo indutivo posicionado
acima da engrenagem da árvore de co-
mando, parte posterior do motor.
Sensor de temperatura do líquido de arre-
fecimento De maneira semelhante ao sensor de ro-
tação, gera os sinais obtidos das linhas
Tem a função de monitorar a temperatura
GH ÀX[R PDJQpWLFR TXH VH IHFKDP DWUD-
do líquido de arrefecimento do motor.
vés dos dentes de uma roda fônica mon-
O principal objetivo é proporcionar a pro- tada sobre a engrenagem do comando de
teção do motor: em caso de superaque- válvulas: são 6 dentes mais 1 da fase.
cimento, a central eletrônica adotará es-
O sinal gerado por este sensor é utiliza-
tratégias como redução de potência e até
do pela central eletrônica como parâme-
desligamento do motor.
tro para a sincronização das injeções de
combustível.
Sensor de pressão do combustível
Mede a pressão com que o combustível OBS: O sensor de fase é idêntico ao
está sendo fornecido aos injetores eletrô- sensor de rotação, podendo ser troca-
nicos. dos entre si.
Além do monitoramento da pressão de
injeção em si, este parâmetro é utilizado
Sensor de temperatura/pressão do ar
para determinar a duração de cada ciclo
de injeção. É um componente que integra um sensor
de temperatura e um de pressão, também
conhecido como sensor TMAP.
Sensor de temperatura/pressão do óleo do
motor Montado no coletor de admissão, mede
a quantidade real de ar introduzido, que
Com princípio de funcionamento igual serve para calcular com exatidão a quan-
ao sensor de temperatura/pressão do ar, tidade de combustível que deve ser inje-
este mede a temperatura e a pressão do tada a cada ciclo.
óleo do motor.
A tensão presente na saída é proporcio-
nal com a pressão ou temperatura detec-
Sensor de rotação tada pelo sensor.
Este sensor gera sinais magnéticos cuja
frequência varia em função da rotação do
motor.

Sensor de temperatura do combustível


De funcionamento semelhante aos de-
mais sensores de temperatura.

32
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

D) Funcionalidades do sistema (geren- A unidade de controle, após haver deter-


ciadas pela central eletrônica EDC 7) minado a massa de ar introduzida medin-
A unidade de controle EDC 7 UC31 ge- do o volume e a temperatura, calcula a
rencia as seguintes funções principais: massa de combustível correspondente a
ser injetado no cilindro levando em conta
• Injeção de combustível. a temperatura do combustível.
• Funções acessórias (Cruise Control,
speed limiter, tomada de força, etc).
Correção da distribuição com base na
• Diagnose e Auto-diagnose. temperatura do motor
• Recovery. À frio, o motor encontra maior resistência
• Interface com outros sistemas eletrô- de funcionamento: os atritos mecânicos
nicos de bordo (se presentes). são elevados, o óleo é viscoso e as folgas
de funcionamento ainda não estão otimi-
• Dosagem de combustível. zadas.
Desta forma, o combustível injetado ten-
A dosagem de combustível é calculada de a condensar-se sobre as superfícies
em função de: metálicas ainda frias.
• Posição do acelerador. Nestas condições, a dosagem de com-
bustível é maior.
• Rotação do motor.
• Quantidade de ar introduzida.
Correção da distribuição para evitar fun-
O resultado poderá ser corrigido em fun- cionamento irregular e excesso de fumaça
ção da temperatura do líquido de arrefe- em função da mistura rica ou sobrecarga:
cimento.
Existem comportamentos que podem
ocasionar danos ao motor.
Para evitar: Desta forma o fabricante inseriu na uni-
• Funcionamento "áspero", irregular. GDGH GH FRQWUROH LQVWUXo}HV HVSHFt¿FDV
para evitar danos no mesmo.
• Emissão de fumaça.
• Sobrecarga.
De-rating
• Superaquecimento...
No caso de superaquecimento do motor,
2 HQYLR SRGHUi VHU PRGL¿FDGR HP FDVR DLQMHomRpPRGL¿FDGDGLPLQXLQGRDGLV-
de: tribuição em proporção variada de acordo
• Acionamento do freio-motor. com a temperatura do líquido de refrige-
ração.
• Intervenção de dispositivos externos,
como limitador de velocidade, cruise
control, etc. $QWHFLSDomRGDLQMHomR
• Inconvenientes graves que compor- A antecipação (instante de início de dis-
tam a redução de carga ou parada do tribuição, em graus), pode ser diferencia-
motor. da de um cilindro ao outro e é calculada,
analogamente à distribuição, em função
da carga do motor (posição do acelera-
dor, rotação do motor e ar introduzido).

33
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

A antecipação é oportunamente corrigida: Neste ponto, o motor pode ser ligado.


• Na fase de aceleração. Com o motor funcionando a luz de aviso
• Com base na temperatura do motor. se apaga, enquanto a resistência conti-
nua a ser alimentada por um certo tempo
(variável), efetuando o pós-aquecimento.
E para obter: Se com a luz espia piscando, o motor não
• Redução das emissões, rumorosidade for ligado dentro dos próximos 20-25 se-
e sobrecarga. gundos, a operação é anulada para não
descarregar inutilmente a bateria.
• Melhoria na aceleração do veículo.
A curva de pré-aquecimento é variável
Na partida, uma antecipação elevada
também em função da tensão da bateria.
acontece, em função da temperatura do
motor.
O retorno (feedback) do instante do início Partida a quente
da distribuição é fornecido pela variação Se a temperatura de referência supera
de impedância da eletroválvula do injetor. os 10º C, ao girar a chave de partida em
"ON" a luz de aviso acende por cerca de
2 segundos para um breve teste e depois
Partida do motor
apaga. Em seguida o motor poderá ser li-
No primeiro giro do motor, há a sincroni- gado.
zação dos sinais de fase e de reconheci-
Quando a chave é girada em ON, a unida-
mento do cilindro nº 1 (sensor do volante
de de controle transfere para a memória
e sensor do comando de válvulas).
principal a informação memorizada no ato
Na partida é ignorado o sinal do pedal do da partida do motor (ver After Run), e efe-
acelerador. A distribuição de partida acon- tua uma diagnose do sistema.
tece exclusivamente com base na tempe-
ratura do motor.
After Run
Quando a unidade de controle reconhe-
ce que o motor está funcionando e não A cada partida no motor através da cha-
sendo tracionado pelo motor de partida ve, a unidade de controle é alimentada
devido ao número de giros do volante, o por alguns segundos pelo relé principal.
sistema reabilita o pedal do acelerador. Isto permite ao microprocessador transfe-
rir alguns dados da memória principal (do
tipo volátil, cancelável e regravável (EE-
Partida a frio PROM), de maneira a tornar-se disponí-
Quando um dos três sensores de tempe- vel para partida (ver Run Up).
ratura (água, ar ou combustível) registram
uma temperatura inferior a 10ºC, é ativa-
Estes dados consistem essencialmente
do o pré-aquecimento no coletor de ad-
de:
missão.
• Impostação variada (marcha lenta do
Ao posicionar a chave de ignição em ON,
motor, etc).
acende-se a luz de aviso de pré-aqueci-
mento e permanece acesa por um perí- • Regulagem de alguns componentes.
odo variável em função da temperatura • Falha da memória.
(enquanto a resistência do coletor de ad-
missão aquece o ar), e começa a lampe-
jar.

34
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

O procedimento dura alguns segundos, Contudo, o fornecimento desta informa-


tipicamente de 2 a 5 (que depende da ção habilita a operação prevista de intro-
quantidade de dados a serem salvos), dução do código de cada injetor transmiti-
depois que o EDC envia um comando ao da para o instrumento de diagnose.
relé principal e o desliga da bateria.
É muito importante que este procedimen- 6\QFKURQLVDWLRQVHDUFK EXVFDGDVLQFUR-
to não seja interrompido, tanto desconec- nização)
tando o motor da bateria, quanto desco-
nectando a bateria sem que antes sejam Mesmo que o sinal do sensor de fase (na
passados 10 segundos após o desliga- engrenagem do comando) apresente fa-
mento do motor. lha, a unidade de controle poderá reco-
nhecer o cilindro no qual acontece a inje-
Desta forma, a funcionalidade do sistema ção de combustível.
será assegurada, após o quinto desliga-
mento incorreto (mesmo que não conse- - Se isso acontecer com o motor em
cutivo), será memorizado um erro na me- funcionamento, a sucessão de com-
mória de falha e então na próxima partida bustível continuará a acontecer por-
ele funcionará com prestação incorreta que a unidade de controle continua
enquanto a luz de aviso EDC estará ace- com a sequência já sincronizada.
sa. - Se isto acontecer com o motor desli-
Repetidas interrupções do procedimento gado, a unidade de controle energi-
poderão causar danos à unidade de con- zara uma só eletroválvula.
trole. Após, em no máximo em 2 rotações
do virabrequim, haverá injeção neste
cilindro, e então a unidade de contro-
Cut-off le realizará outra sincronização ba-
É a função de interrupção do envio de seada na ordem de ignição e fará o
aceleração. motor funcionar.

&\OLQGHU%DODQFLQJ
Esta função não é aplicada em versões
agrícolas.
O balanceamento individual dos cilindros
contribui para aumentar o conforto e a di-
rigibilidade.
Esta função consiste em um controle in-
dividual e personalizado da distribuição
de combustível e do início do envio para
cada cilindro, de modo diverso entre um
cilindro e outro, para compensar a tole-
rância hidráulica do injetor.
$ GLIHUHQoD GH ÀX[R FDUDFWHUtVWLFD GH
distribuição) entre os vários injetores não
pode ser avaliada diretamente pela unida-
de de controle.

35
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

E) Descrição detalhada dos componentes da parte hidráulica de combustível


3Up¿OWURGHFRPEXVWtYHO (VWD UHJUD VH DSOLFD WDPEpP DR ¿OWUR GH
combustível (6), localizado no lado direito
do motor.
1

5 Filtro do combustível (6)


2
6

1R FLUFXLWR R ¿OWUR ORFDOL]DVH HQWUH D


2 SUp¿OWUR UHDOL]D DOpP GD ¿OWUDJHP D bomba alimentação e a bomba de alta
separação de água. pressão (CP3).
Na base do elemento (3) existe o sensor
(4) que sinaliza água no combustível. Bomba mecânica de alimentação (7) - ou
1RVXSRUWH  GR¿OWURHVWmRSUHVHQWHVD bomba de baixa pressão
bomba manual de purga (5) e o parafuso É uma bomba de engrenagens, montada
(2), que permite eliminar o ar da instala- na face posterior da bomba de alta pres-
ção. são (voltada para a frente do motor).
Tem a função de alimentar a bomba de
Atenção! Em caso de acendimento da alta pressão, sendo acionada pelo eixo da
luz de aviso de presença de água, é ne- mesma.
cessário eliminar a causa imediatamen-
te: os componentes do sistema Com-
PRQ5DLOGDQL¿FDPVHUDSLGDPHQWHFRP
a presença de água ou impurezas no
combustível.

$RPRQWDUXPHOHPHQWRQRYRGHSUp¿OWUR
OXEUL¿FDU R DQHO GH YHGDomR JLUDU R HOH-
mento (3) até encostar no suporte (1) e
girar mais 3/4 de volta para proporcionar
o aperto correto.

36
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

Condições de funcionamento normal: A válvula by-pass (2) intervém quando,


com o motor desligado, se pretende en-
1 cher o sistema de alimentação através da
bomba de escorvamento: a válvula by-
A
-pass (1) permanece fechada e a válvula
de by-pass (2) abre-se, por efeito da pres-
VmRGHHQWUDGDHRFRPEXVWtYHOÀXLSDUD
a saída.
B

2 Bomba de alta pressão CP 3.3

A. Entrada de combustível do reservató- 2


rio
% 6DtGDGHFRPEXVWtYHODR¿OWUR
1-2. Válvulas de by-pass na posição de 1
fechamento.

Condições de sobrepressão na saída:

1
A

A bomba (1) e com 3 pistões radiais, co-


mandada pela engrenagem da distribui-
B
ção, sem a necessidade de ajuste de fase
2 (sincronização ao motor).
O combustível sob alta pressão é enviado
A válvula de by-pass (1) atua quando na da bomba (1) para a galeria Common Rail
saída (B) se gera uma sobrepressão (A), através do tubo (2).
que ao vencer a resistência da mola da O Common Rail e a tubulação de alta
válvula (1), coloca em comunicação a saí- pressão que leva o combustível aos inje-
da com a entrada através do duto (2). tores eletrônicos, localizam-se no interior
do motor, junto aos balancins do coman-
Condições de purga: do de válvulas.

2 B

37
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

NOTA: A bomba de alta pressão não tem período determinado para revisão e não per-
mite reparos nem desmontagens.
As intervenções permitidas são:
• Substituição da engrenagem de acionamento (4).
• Substituição da válvula reguladora de pressão (3) e conexões.

1. Conexão de saída de combustível 7. Conexão de entrada de combustível


para a galeria Common Rail. do trocador de calor da central eletrô-
2. Bomba de alta pressão. nica.

3. Válvula reguladora de pressão. 8. Conexão de saída de combustível da


ERPEDPHFkQLFD  DR¿OWUR
4. Engrenagem de acionamento.
9. Bomba mecânica de alimentação (do
5. Conexão de entrada de combustível tipo à engrenagens).
GR¿OWUR
6. Conexão de saída do combustível ao
VXSRUWHGR¿OWUR

38
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

1. Bomba mecânica de alimentação (do 6. Eixo da bomba.


tipo à engrenagens). 7. (QWUDGDGHFRPEXVWtYHOGR¿OWUR
2. Retorno de combustível da bomba de 8. Válvula limitadora de 5 bar.
alta pressão.
9. Válvula reguladora de pressão (PCV).
3. Válvula de envio ao Common Rail.
4. Conjunto mola e êmbolo único.
5. Válvulas de by-pass na bomba de ali-
mentação.

39
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

Sec. B-B

Sec. C-C

A unidade de bombeamento é composta 3. Válvula de admissão com platô.


de:
4. Válvula de distribuição com esfera
Três êmbolos (5) acionados por um came
(2) de 3 ressaltos montado no eixo (6) da 5. Êmbolo (ou pistão).
bomba. 6. Eixo da bomba.
Quando o eixo (6) gira, o came (2) de 3 7. Entrada de combustível de baixa
ressaltos aciona o êmbolo (5), bombean- pressão.
do combustível de alta pressão que passa
8. Dutos de alimentação de combustível
pela válvula de distribuição de esfera (4) e
dos elementos bombeadores.
desta, ao "Common Rail".
1. Cilindro.
2. Came de três ressaltos.

40
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

Corte D-D:

Funcionamento: O regulador (7), com base no comando


O pistão bombeador (3) é movimentado PWM recebido da central eletrônica, dosa
pelos cames presentes no eixo (4) da RÀX[RGHFRPEXVWtYHOSDUDRERPEHDGRU
bomba. Na fase de aspiração, o bombe- Durante a fase de compressão do bombe-
ador é alimentado através do duto de ali- ador, o combustível, ao atingir uma pres-
mentação (5). são que possa abrir a válvula de envio
A quantidade de combustível a ser envia- para common rail alimenta-o através da
do para o bombeador é estabelecido pela saída (1).
válvula reguladora de pressão (7).

41
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

1D¿JXUDHVWmRUHSUHVHQWDGRVRVSHUFXU- O regulador de pressão (5) estabelece a


sos do combustível a baixa pressão pre- quantidade de combustível com que os
sentes no interior da bomba. êmbolos - ou pistões (4) serão alimenta-
dos. O combustível em excesso retorna
Estão destacados, o canal principal (4) de
através do canal (9).
alimentação dos êmbolos, os canais de
alimentação (1 - 3 - 6) dos êmbolos, os A válvula limitadora de 5 bar, além de
FDQDLVGHOXEUL¿FDomR  RUHJXODGRUGH cumprir a função de coletor para as des-
pressão (5), a válvula limitadora de 5 bar cargas tem a função de manter a pressão
(8) e a descarga de combustível (7). constante em 5 bar na entrada do regu-
lador.
$iUYRUHGDERPEDpOXEUL¿FDGDSHORFRP-
bustível através dos canais (2) de envio e
retorno.

42
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

Colocação em fase da roda fônica da


árvore da distribuição
1D ¿JXUD HVWi UHSUHVHQWDGR R ÀX[R GR
combustível a alta pressão através dos
canais de saída do êmbolo.

1 e 2. Canais de saída de combustível o pistão bombeador, o respectivo pistão


está se deslocando para baixo (curso de
3. Saída de combustível da bomba com admissão). Quando o curso do pistão se
conexão para tubulação de alta pres- inverte, a válvula de admissão se fecha
são para o common rail. e o combustível restante na câmara de
bombeamento, não podendo sair, é com-
Funcionamento
primido além do valor da pressão de ali-
O cilindro é enchido através da válvula de mentação existente no rail.
sucção a disco, somente se a pressão de
alimentação é capaz de abrir as válvulas A pressão gerada deste modo provoca a
de vazão presentes nos pistões bombea- abertura da válvula de descarga e o com-
dores (cerca 2 bar). bustível comprimido alcança o circuito de
alta pressão.
A quantidade de combustível que alimen-
ta a bomba de alta pressão é dosada pelo O elemento bombeador comprime o com-
regulador de pressão, posicionado na ins- bustível até alcançar o ponto morto supe-
talação de baixa pressão. O regulador de rior (curso de vazão).
pressão é comandado pela unidade ele- Sucessivamente a pressão diminui até
trônica EDC 7 através de um sinal PWM. quando a válvula de descarga se fecha.
Quando o combustível é enviado para

43
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

O pistão bombeador retorna ao ponto morto inferior e o combustível resí-


dual se descomprime.
Quando a pressão na câmara de bombeamento se torna inferior àquela
de alimentação, a válvula de admissão se abre novamente e o ciclo se
repete.
As válvulas de vazão devem estar sempre livres nos própios movimen-
tos, sem impurezas e oxidação.
A pressão de vazão ao rail é modulada entre 250 e 1450 bar pela unidade
eletrônica, através da válvula-solenoide PWM do regulador de pressão.
$ERPEDpOXEUL¿FDGDHDUUHIHFLGDSHORSUySLRFRPEXVWtYHO
O tempo de remoção/reinstalação da bomba de alta pressão no motor é
notavelmente menor em comparação com as bombas de injeção tradicio-
nais, porque não necessita de ajustes.
(PFDVRGHUHPRomRUHLQVWDODomRGRVWXERVHQWUHR¿OWURGRFRPEXVWtYHO
e a bomba de alta pressão, observar a máxima limpeza das mãos e dos
componentes.

Válvula reguladora de pressão (1)


Situada na entrada da bomba de alta
pressão, no circuito de baixa pressão,
modula a quantidade de combustível libe- 2
rado para a bomba de alta pressão com
base no sinal PWM recebido da central
eletrônica, via conector (2).
Na ausência do sinal de comando, a vál-
vula (1) está normalmente aberta, liberan-
do vazão máxima para a bomba de alta
pressão. 1
A eletroválvula (1) é conectada na cen-
tral eletrônica pelos pinos 10A - 9A, tendo 3
XPDUHVLVWrQFLDDSUR[LPDGDGHȍ

ATENÇÃO!
- Em função da característica do regulador (1) de liberar vazão total quando não
HQHUJL]DGRSHODFHQWUDOWRGDVDVSUHFDXo}HVGHYHPVHUWRPDGDVSDUDTXHRFR-
QHFWRU  QmRHVWHMDGHVFRQHFWDGRDRDFLRQDURPRWRUWDPSRXFRGXUDQWHRIXQ-
cionamento do mesmo! Isso provocará o disparo da válvula de sobrepressão (3)
da galeria Common Rail.
 4XDQGRRFRUUHRGLVSDURGDYiOYXOD  HVWDGHYHVHUVXEVWLWXtGD
- O regulador (1) pode ser substituído de forma independente da bomba de alta
pressão.

44
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

Common rail (acumulador de pressão)

1 2 3 4 5

1. Galeria Common Rail. 9iOYXODGHVREUHSUHVVmR  GHGXSOR


2. Retorno de combustível. estágio

3. Tubulação aos injetores. Montada numa extremidade do rail, tem


a função de proteger os componentes do
4. Entrada de combustível da bomba de sistema caso uma avaria do sensor de
alta pressão. pressão (5) ou do regulador de pressão
5. Sensor de pressão. da bomba CP3, o que provoca um au-
mento excessivo da pressão no sistema
6. Válvula de sobrepressão.
de alta pressão.
O volume da galeria (1) é reduzido para Do tipo puramente mecânico, apresenta
se obter uma rápida pressurização duran- duplo limite de funcionamento (bi-estágio)
te o acionamento ao mínimo e em caso de 1800 bar e 800 bar.
de elevadas demandas de potência.
Quando a pressão na instalação de alta
De qualquer modo, existe um volume su- pressão atinge os 1800 bar a válvula ini-
¿FLHQWH SDUD GLPLQXLU R HIHLWR SXOPmR cialmente intervém para reduzir a pressão
causado pelas aberturas e fechamentos a valores seguros e em seguida regula
dos injetores e pelos pulsos gerados no mecanicamente a pressão na galeria em
funcionamento da bomba de alta pressão. cerca de 800 bar.
Esta função é favorecido também por um Quando a válvula intervém, a central ex-
furo calibrado presente na saída da bom- clui o controle do regulador de pressão,
ba de alta pressão. memoriza um código de erro e a bomba
Conectado no rail existe um sensor de IRUQHFHRPi[LPRGHÀX[RjJDOHULD  
pressão do combustível (5). Esta válvula permite acionar o motor du-
O sinal enviado por este sensor para a rante períodos prolongados com deman-
unidade eletrônica é fundamental para das baixas de potência, além de evitar o
que a pressão seja mantida nos níveis sobreaquecimento do combustível, pre-
previstos aos injetores e sempre que ne- servando as tubulações de retorno para
cessário, corrigido. o depósito.

45
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

(OHWURLQMHWRUHV RX LQMHWRUHV HOHWU{QL- 13


cos)
Trata-se de uma eletroválvula do tipo NA
(Retorno Normalmente Aberto).
O eletroinjetor é de construção semelhan-
4 6
te com àqueles tradicionais, exceto pela
ausência das molas de retorno da agulha. 9
5
O eletroinjetor é constituído de 2 partes:
- Atuador - pulverizador composto de 15 7
haste de controle (1), agulha (2) e Injetor na posi-
ponta (3). ção de repouso
10
- Válvula de solenoide de comando
composta basicamente de bobina (4) 12 1
e válvula-piloto (5).

A válvula de solenoide controla o levanta- 14


11
mento do pino do pulverizador.
1. Haste de controle. 2
8
2. Agulha.
3. Ponta do injetor.
4. Bobina: a impedância da bobina de 3
WRGRVRVLQMHWRUHVpGHȍ
(ohms).
5. Válvula-piloto. O combustível do volume de controle (9)
ÀXL HP GLUHomR DR FDQDO GH UHÀX[R  
6. Obstrução de esfera. provocando uma queda de pressão no
7. Aros de controle. volume de controle (9).
8. Câmara de pressão. Simultaneamente a pressão do combustí-
vel na câmara em pressão (8) provoca a
9. Volume de controle.
subida da agulha (2), iniciando a injeção
10. Canal de controle. de combustível no cilindro.
11. Canal de alimentação.
12. Saída de controle combustível. )LPGDLQMHomR
13. Conexão elétrica. Quando a bobina (4) é desenergizada, a
14. Mola. obstrução de esfera (6) volta para a po-
sição fechada, para criar novamente um
15. Entrada de combustível a alta pres- equilíbrio de forças que faz a agulha (2)
são. fechar e terminar a injeção.

,QMHWRUHPLQtFLRGHLQMHomR NOTA: O eletroinjetor não pode ser re-


Quando a bobina (4) é energizada, a obs- visado e portanto não deve ser desmon-
trução de esfera (6) sobe. tado.

46
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

Arrefecimento da central eletrônica EDC7

1
2

5
3 1
A central (1) é arrefecida com a circulação
de combustível no interior do trocador de
calor (2), montado entre o bloco e a cen-
tral.
4
2ÀX[RpVXSULGRSHORVWXERV  GRFLU-
cuito de baixa pressão de combustível.
2FRPEXVWtYHOYHPGRSUp¿OWUR  HDSyV
atravessar o trocador de calor (2)

47
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

7 - Orientações gerais sobre revisão do motor


NOTAS:
- Parte das operações descritas na presente seção podem ser realizadas no motor
com este montado no veículo, conforme a acessibilidade ao compartimento no qual
este está instalado.
- Para as operações de remoção do motor recomenda-se consultar a publicação es-
SHFt¿FD 0DQXDOGH5HSDUDomRGRYHtFXOR 
- Tanto as operações de remoção quanto as de revisão devem ser realizadas por pes-
VRDOH[SHULHQWHHFRPDVIHUUDPHQWDVHVSHFt¿FDVQHFHVViULDV
- Alguns componentes ou grupos podem ser instalados no motor em posições diferen-
tes, conforme variações da aplicação.
- As operações de revisão e reparos do motor são divididas em capítulos, cada qual,
relativo a um sistema ou grupo de componentes, numa sequência considerando a
desmontagem completa do motor.
- Normalmente, os grupos dos capítulos 9 a 14 podem ser removidos/executados sem
a remoção do motor do veículo.
Já os capítulos 15* a 19 são relativos àqueles grupos que requerem a remoção pré-
via do motor.
*Pistões e bielas (tratados no capítulo 17), embora possam ser removidos com o
bloco instalado no chassi, não é uma situação comum.

7.1 - Recomendações sobre limpeza do motor e das peças

• É fundamental adotar todo o rigor pos-


sível na limpeza do motor e das peças
durante os trabalhos de revisão e re-
paração.
• O recomendado é que a manutenção
em motores seja feita em ambiente
separado, com maior isolamento à po-
eira.
• Adotar como rotina limpar o motor de
forma completa, antes da desmonta-
gem parcial ou completa.
• $ OLPSH]D PDLV H¿FD] GDV SHoDV VH 1
consegue com a utilização de tanques
com solução detergente de limpeza* e
aquecida.
• Ser rigoroso na limpeza de superfícies
*NOTA: Devem ser observadas todas as de assentamento e vedação de car-
recomendações do respectivo fabrican- caças: tanto para uso de junta sólida
te, quanto à dosagem, os procedimen- quanto líquida, a limpeza nestes pon-
tos e as precauções de segurança en- tos deve ser rigorosa para que a veda-
volvidos no uso de produtos químicos. ção não seja comprometida.

48
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

Ao utilizar banho químico: Jato de microesferas de plástico ou de vi-


- Antes de colocar as peças no tanque, dro podem ser aplicadas.
eliminar a sujeira principal, como res- Entretanto:
tos de junta, carvão e borras de óleo, - Utilizar pressões moderadas.
evitando que a solução de limpeza
química seja rapidamente deteriora- - Não aproxime a pistola de forma ex-
da. cessiva da peça.
- Logo após a lavagem de peças com - Limite o tempo de incidência do jato
detergentes químicos, lave-as com sobre cada ponto.
iJXDTXHQWHRXYDSRUD¿PGHHOLPL- - Não utilizar microesferas de vidro em
nar tais produtos das superfícies. peças de alumínio, como nos pistões.
• Materiais como restos de junta, car- - Após o processo, fazer uma lavagem
vão, tinta e adesivos, devem ser com- rigorosa das peças e aplicar jatos de
pletamente eliminados das peças an- ar comprimido em abundância.
tes da remontagem.
• Ao limpar peças ou superfícies com
Meios de limpeza mecânica recomenda-
o motor desmontado apenas parcial- dos
mente, adotar todas as precauções,
como isolamentos e proteções, para Recomenda-se o uso de espátulas e es-
evitar a entrada de impurezas e partí- covas de aço.
culas abrasivas para dentro do motor. As escovas podem ser manuais ou rotati-
Exemplo: ao remover apenas o cabe- vas (elétricas ou pneumáticas)
çote, é necessário limpar a superfície
do bloco.
Limpeza com vapor
• Ser cuidadoso ao raspar ou escovar
e XPD GDV IRUPDV PDLV H¿FD]HV H FRP
superfícies de contato entre carcaças:
menor potencial de danos às peças, além
riscos profundos ou desgaste por lixa-
de não requerer o uso de produtos quími-
mento excessivo podem causar vaza-
cos que representam risco de contamina-
mentos.
ção do meio ambiente.
• 1D OLPSH]D FHUWL¿FDUVH GH GHVREV-
O vapor é excelente para promover a
truir e limpar de forma rigorosa, gale-
limpeza interna de galerias e peças com
rias de circulação de óleo, combustí-
óleo, borras e vernizes.
YHOHRXWURVÀXLGRV

Jato de areia ou granalha $7(1d­2 $R XWLOL]DU YDSRU


Este recurso não é recomendado para a XWLOL]DU OXYDV yFXORV RX PiV-
limpeza de motores e peças. cara facial e aventais que pro-
porcionem a devida proteção!
A ação muito agressiva e descontrolada
GHVWHVPHLRVSRGHGDQL¿FDUDVSHoDV

ADVERTÊNCIA! Jato de materiais como ADVERTÊNCIA! Não utilizar vapor para


areia e granalha de aço representam a limpeza de componentes eletrônicos,
um sério risco de permanecer partículas injetores, correias, mangueiras, cabos
abrasivas no interior do motor, mesmo elétricos e outros.
após efetuar a lavagem das peças!
49
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

Precauções adicionais na limpeza do motor


• Após a limpeza das peças, aplicar jatos de ar comprimido em abundância,
em especial nas galerias internas do bloco, cabeçote e virabrequim.
• O ar comprimido, além de secar as peças, proporciona uma segurança
extra para a não-permanência de materiais estranhos dentro do motor.

7.2 - Roteiro recomendado para a desmontagem completa do motor


Assunto: Ver item:
1 - Tampa dos balancins ....................................................................................................... 12.1
2 - Chicote elétrico dos injetores ........................................................................................... 11.0
3 - Trava do freio-motor......................................................................................................... 20.1
4 - Eixo de balancins ............................................................................................................. 12.2
5 - Tubulação de combustível de baixa pressão ................................................................... 11.3
)LOWURHSUp¿OWURGHFRPEXVWtYHO....................................................................................... 11.1
7 - Tubos de alta pressão do common rail ............................................................................ 11.4
8 - Tubo de retorno de combustível do common rail ............................................................. 11.7
9 - Tubo de envio de combustível para o common rail ......................................................... 11.5
10 - Tubos de alta pressão para os injetores eletrônicos...................................................... 11.6
11 - Pontes de válvulas ......................................................................................................... 12.3
12 - Galeria do Common rail ................................................................................................. 11.9
13 - Injetores eletrônicos ..................................................................................................... 11.10
14 - Cilindros do freio-motor.................................................................................................. 20.1
15 - Tubulação de óleo do freio-motor .................................................................................. 20.1
16 - Tampa da engrenagem do comando ............................................................................. 13.2
17 - Sensor de fase ............................................................................................................. 22.11
18 - Filtro de óleo rotativo ..................................................................................................... 16.2
19 - Roda fônica .................................................................................................................... 13.3
20 - Engrenagem de comando.............................................................................................. 13.4
21 - Árvore de comando........................................................................................................ 12.4
22 - Placa da árvore de comando ......................................................................................... 12.4
23 - Engrenagem intermediária superior do comando .......................................................... 13.5
24 - Bomba de alta pressão e válvula PCV .......................................................................... 11.8
25 - Flange da bomba de alta pressão ................................................................................. 11.8
26 - Engrenagem da bomba de alta pressão ........................................................................ 11.8
27 - Tubo de suprimento de ar do compressor ..................................................................... 20.2
28 - Filtro dos vapores do cárter (blow by)............................................................................ 16.3
29 - Tubo de expurgo (retorno) de combustível .................................................................... 11.7
30 - Eletroválvula do freio-motor ........................................................................................... 20.1
31 - Válvula termostática e alojamento ................................................................................... 9.6
32 - Sensor de temperatura do liquido de arrefecimento ...................................................... 22.5
33 - Reservatório de óleo hidráulico ..................................................................................... 20.3
34 - Suporte da botoneira Stop/Start .................................................................................... 20.5
35 - Sensor de pressão e temperatura do ar ........................................................................ 22.8
36 - Tubo (de cobre) de saída do compressor de ar ............................................................. 20.2
50
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

37 - Tubo de suprimento de ar ao compressor ..................................................................... 20.2


38 - Tubo de entrada de agua do compressor de ar ............................................................. 20.2
39 - Tubo de saída de água do compressor de ar ................................................................ 20.2
40 - Compressor de ar .......................................................................................................... 20.2
41 - Bomba hidráulica ........................................................................................................... 20.4
42 - Motor de partida ............................................................................................................. 22.1
43 - Central eletrônica ......................................................................................................... 22.13
44 - Tubo da vareta de óleo .................................................................................................. 16.4
45 - Alternador e suporte....................................................................................................... 22.2
46 - Tensor da correia ............................................................................................................. 9.1
47 - Correia poli-V ................................................................................................................... 9.1
48 - Ventilador ......................................................................................................................... 9.2
49 - Acoplamento magnético do ventilador ............................................................................. 9.2
50 - Bomba de líquido de arrefecimento ................................................................................. 9.3
51 - Amortecedor torcional (Dumper) ...................................................................................... 9.5
52 - Polia do virabrequim ........................................................................................................ 9.5
53 - Tubo do pós-arrefecedor (intercooler) ........................................................................... 10.1
54 - Turbocompressor ........................................................................................................... 10.4
55 - Tubo de envio de óleo.................................................................................................... 10.3
56 - Tubo de retorno de óleo ................................................................................................. 10.3
57 - Freio-motor .................................................................................................................... 20.1
)LOWURGHyOHROXEUL¿FDQWH ................................................................................................ 16.1
9iOYXODGHFRQWUROHGHSUHVVmRGHyOHROXEUL¿FDQWH ...................................................... 16.6
60 - Trocador de calor ........................................................................................................... 16.5
61 - Volante do motor ............................................................................................................ 15.1
62 - Tubo de ar, do intercooler ao coletor de admissão ........................................................ 10.2
63 - Coletor de descarga....................................................................................................... 10.5
64 - Cabeçote, válvulas e molas ........................................................................................... 12.5
65 - Instalação do motor no cavalete ...........................................................................Capítulo 8
66 - Sensor de rotação........................................................................................................ 22.10
67 - Carcaça da caixa de distribuição (Escátola) .................................................................. 13.8
68 - Retentor traseiro do virabrequim ................................................................................... 18.2
69 - Bomba de óleo ............................................................................................................... 16.9
70 - Engrenagem intermediária inferior................................................................................. 13.6
71 - Cárter de óleo ................................................................................................................ 16.7
72 - Pescador de óleo ........................................................................................................... 16.8
73 - Retentor dianteiro do virabrequim e alojamento (igrejinha) ........................................... 18.1
74 - Tubo de sucção da bomba do líquido de arrefecimento .................................................. 9.4
75 - Pistões e bielas .............................................................................................................. 17.2
76 - Árvore de manivelas (Virabrequim) ............................................................................... 18.3
77 - Esguichos de óleo (Jet coolers) ................................................................................... 16.10

51
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

8 - Preparação do motor para desmontagem e montagem no cavalete


giratório
OBS 1: Sobre a drenagem do líquido de arrefecimento e a remoção do motor
GRYHtFXORHPTXHpDSOLFDGRFRQVXOWDURPDQXDOHVSHFt¿FR
OBS 2: A seguir são apenas citados os componentes que devem ser removi-
dos para permitir e/ou facilitar a instalação do motor no cavalete.
Sobre os procedimentos envolvidos, consultar os respectivos capítulos
na sequência, relativos a cada sistema.

A) Itens a remover no lado direito e frente do motor

12

5 6 7 8 10 11

9a
9b

14

15 13

1. Tubo de admissão de ar do compres- 3. Compressor de ar juntamente com a


sor. bomba da direção assistida.
2. Filtro de combustível: com a opção 4. Motor de partida.
de removê-lo junto com o suporte. 5. Botoneira Star/Stop.
52
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

6. A central eletrônica EDC7: desconec- 11. Ventilador.


tar previamente o conectores e a res- 12. Reservatório da direção hidráulica
pectiva tubulação de combustível.
13. Amortecedor torcional (dumper).
7. Tubo de admissão de ar do motor.
14. Compressor do condicionador de ar.
8. Alternador. Há duas opções:
9. Correia de acionamento dos siste- • Cortar a correia (15, pois a mesma é
mas auxiliares: soltar o tensor (9a) do tipo elástica e não possui tensor.
utilizando uma alavanca (9b) com en-
caixe quadrado de 1/2". • Ou soltar o compressor do suporte e
depois retirar a correia.
10. Conjunto do tubo e vareta de nível de
óleo.

B) Itens a remover no lado esquerdo e traseira do motor

3 Suportes
Traseiros:
100 N.m + 60°
4
Suportes
Dianteiros:
120 N.m + 45°.

5 6 7 8 9

1. Tubo de ar: turbo ao intercooler. 6. Linha de retorno de óleo do turbo.


2. Conjunto do turbocompressor. Des-  &RQMXQWRGR¿OWURVXSRUWH
conectar previamente a linha de re- 8. Válvula de controle da pressão de
torno (6) de óleo e o tubo de supri- óleo: remover a tampa indicada.
mento (sobre o mancal do turbo).
9. Volante: usar a ferramenta 99360351
3. Tubo de ar comprimido. para travar o giro do mesmo.
4. Suporte dianteiro esquerdo do motor.
5. Mangueira de respiro do cárter.
53
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

C) Itens gerais e instalação do motor no cavalete

1 - Suspender o motor pelas alças (1).


- Drenar o óleo do motor, retirando o
bujão posicionado sob o cárter (2).

NOTA: Recolher e dar ao óleo o destino


previsto pelas normas ambientais vigen-
tes.

ATENÇÃO: Evitar contato do óleo do


motor com a pele. Se ocorrer, lavar com
água corrente. O óleo é altamente con-
2 taminante. Descarte-o conforme as nor-
mas.

- Fixar o motor no cavalete gi-


ratório 99322030, utilizando
4 os suportes 99361036 (1).

 5HWLUDU D ¿DomR HOpWULFD


desconectando-a dos sen-
sores e atuadores elétricos
correspondentes.

54
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

9 - 6LVWHPDGHDUUHIHFLPHQWRFRUUHLDVHSROLDV
B) Remoção da correia poli-V
127$6REUHRIXQFLRQDPHQWRÀX[RVH
características do sistema de arrefeci-
mento, consultar o item 6.2. 2

NOTA: Sobre o radiador, mangueiras e


demais itens periféricos do sistema de
arrefecimento, consultar o Manual de
Reparação do respectivo equipamento.

9.1 - &RUUHLDVWHQVRUHSROLDV 1
$ /D\RXWGHLQVWDODomRGDVFRUUHLDV
- Com uma extensão 1/2" de chave so-
1 2 3 quete (1), liberar a tensão da correia
(2) de forma que possa ser removida.

127$9HUL¿FDUDFRUUHLDTXDQWRDFRU-
tes e outros danos. Se for necessário,
substituí-la.

9 C) Reinstalação da correia
4 - Com a ferramenta (1), afastar a rol-
dana do tensor de modo a permitir a
5 montagem da correia (2).
- Cuidar para que, ao montar a correia,
esta esteja corretamente encaixada
8 7 6
na pista das polias.
1. Polia do alternador.
2. Polia e acoplamento eletromagnético D) Remoção do tensor
do ventilador.
3. Bomba d’água.
4. Roldana-guia da correia (5): em fun-
ção da aplicação do motor, pode ha-
ver mais que uma roldana.
5. Correia poli-V: aciona todos os aces-
sórios, exceto o compressor (8).
6. Polia do virabrequim. 1 2
7. Correia do compressor do AC (8). - Remover a correia poli-V: ver item an-
8. Compressor do condicionador de ar - terior.
AC. - Remover o parafuso (1) e o tensor
9. Tensor da correia (5). (2).

55
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

E) Reinstalação do tensor G) Montagem da correia do compres-


sor do condicionador de ar

1 2

2
- Encaixar o tensor (2) no suporte infe-
rior do alternador.
1
- Montar o parafuso (1) e apertar com o
torque de 50 ± 5 N.m.
- Instalar a correia poli-V.

- Montar a correia elástica (1) na polia


F) Remoção da correia do compressor (2) do compressor.
do condicionador de ar - Girar a árvore de manivelas até que
a correia elástica (1) esteja correta-
mente colocada na polia do condicio-
nador.
OBS: Conduzir a correia de forma
adequada para evitar danos à mes-
ma quando sob tensão.
Se for necessário, colocar um pedaço
de borracha entre a correia e a polia.
2
H) Inspeção do tensor e das roldanas
1

NOTA: A correia (1) deve ser substituída Ao inspecionar as roldanas-guia e o ten-


por uma nova, sempre que for removida. sor da correia poli-V, atentar para o esta-
do dos rolamentos:
Para remover a correia (1), corte-a, pois Ao girar os roletes com a mão, o rolamen-
ela não deve ser reutilizada. to não deve emitir ruído.
Também não deve apresentar vazamento
de graxa pelas blindagens.

56
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

9.2 - 9HQWLODGRUDFRSODPHQWRHOHWURPDJQpWLFRHSROLD
A) Remoção do ventilador Para obter acesso ao acoplamento mag-
nético (2), é necessário remover previa-
mente:
• O ventilador;
• A correia poli-V;
• O amortecedor torcional (dumper).

2 D) Reinstalação do acoplamento mag-


nético do ventilador
1
- Com um pino-guia, posicionar o aco-
plamento magnético (2) na respectiva
sede no bloco.
 5HPRYHURVSDUDIXVRV  GH¿[DomR - Montar os parafusos (3) e apertar
do ventilador (2). com o torque de 45 ± 4,5 N.m.
OBS: Ao montar o acoplamento mag-
B) Reinstalação do ventilador nético, cuidar para não esmagar/da-
QL¿FDU R FDER H R FRQHFWRU HOpWULFR
- Posicionar o ventilador (2) sobre o (1).
acoplamento magnético.
- Montar os parafusos (1), apertando-
-os de forma cruzada e em etapas 9.3 - Bomba d´água e polia
SDUDQmRGHIRUPDURXGDQL¿FDURYHQ-
tilador.
 7RUTXH¿QDO“1P

C) Remoção do acoplamento magnéti-


co do ventilador

1
3
2

NOTA: O conjunto de componentes da


- Desconectar o plugue elétrico (1).
ERPEDUHSUHVHQWDGRQD¿JXUDQmRSHU-
- Remover os parafusos (3) e retirar o mite reparos: em caso de falha, deve ser
acoplamento magnético (2). substituído de forma completa.

57
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

A) Remoção - Aplicar vaselina no anel "O" (3).


Para o acesso à bomba d’água, é neces- - Montar o anel "O" (3) na respectiva
sário remover a correia poli-V. sede no corpo da bomba (2).
Ver item 9.1. - Encaixar a bomba no alojamento do
bloco e instalar os parafusos (1).
1 - Apertar os parafusos com o torque de
24,5 ± 2,5 N.m.

9.4 - Tubo de sucção da bomba


2 d´água
A) Remoção

- Remover os parafusos (1).


 3X[DU R FRQMXQWR GD ERPED  SROLD
(2) para fora do bloco de cilindros.

B) Reinstalação

3 2

4  5HPRYHURVSDUDIXVRV  GH¿[DomR
do tubo (2).
OBS: Se for necessário remover os
127$ 9HUL¿FDU VH R FRUSR GD ERPED
bujões (3) do tubo d’água, o torque é:
não apresenta trincas ou vazamento
de líquido. Em caso positivo substituir a Bujão M30: 35 N.m.
bomba. Bujão de 1/2": 20 N.m.

- Limpar o alojamento (4) da bomba,


no bloco.

58
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

B) Reinstalação 9.5 - Polia do virabrequim e amorte-


cedor torcional (dumper)
A) Remoção
Para obter acesso ao amortecedor, é ne-
cessário remover a correia e o ventilador.
Ver itens 9.1 e 9.2 respectivamente.
4
2
1

- Substituir o anel (4) "O" do tubo (2).


- Aplicar vaselina (Loctite 275) no anel
"O" e inseri-lo na respectiva sede do
tubo (2).
OBS: Em caso de reutilização do tubo
(2), fazer uma limpeza completa, em
especial na sede de encaixe do anel 1 2 3 4 5
"O" (4).
- Posicionar o tubo sobre a respectiva - Remover os parafusos Allen (1) e o
sede no bloco. amortecedor - dumper (2).

- Montar os parafusos (1) e apertar - Remover os parafusos sextavados


com o torque de 24 ± 2,4 N.m. (3) e a polia (4), do virabrequim (5).

B) Reinstalação

1 2

- Encaixar a polia (4) no virabrequim


(5), montar e apertar os parafusos (3)
FRPRWRUTXHGH1Pƒ5HVXO-
tante = 200 a 310 N.m.
- Encaixar o dumper (2) na polia (4),
montar e apertar os parafusos (1)
com o torque de 100 ± 10 N.m.

59
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

9.6 - Válvula termostática (termos- C) Reinstalação do corpo termostático


tato) e válvula
A) Remoção do corpo termostático e
5
válvula

3 3
1 3 1
1

5
4 4
2

- Se necessário, remover o sensor de


temperatura (2).
 5HPRYHURVSDUDIXVRV  GH¿[D-
ção do alojamento (1).
- Retirar a válvula termostática (4) e a
junta. - Montar 2 pinos-guias (P - ver dimen-
sões abaixo) nos furos superiores.
- Limpar o corpo (1), retirando restos
de junta e incrustações. - Encaixar o alojamento (1) com uma
junta nova (5).
- Montar os parafusos inferiores (3) e
B) Teste da válvula termostática aplicar o pré-torque de 12 ± 1,2 N.m.
 9HUL¿FDU R HVWDGR JHUDO GD YiOYXOD - Retirar os pinos-guia (P) e montar os
em caso de oxidação, deformação parafusos (3) correspondentes.
ou quaisquer outros danos, a mesma  $SOLFDURWRUTXH¿QDOGH“1P
deve ser substituída. em todos os parafusos (3).
- Se o estado geral da válvula está per-  2%6 )D]HU R DSHUWR ¿QDO GH IRUPD
feito, fazer o teste de abertura, que cruzada, observando a sequência
deve corresponder aos seguintes pa- DSUHVHQWDGDQRGHWDOKHGD¿JXUD
râmetros:
- Se removido, reinstalar o sensor de
• Temperatura de início de abertura: 84 temperatura (2): ver item 22.5.
± 2ºC.
• Temperatura em que atinge a abertura 120 mm
total: 94 ± 2 ºC.
• Curso mínimo atingido em abertura to-
tal: 15 mm (0,6 pol). Chanfro 25 mm de rosca / passo 1,25 mm
Ø 8 mm
60
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

10 - $OLPHQWDomRGHDUHVFDSDPHQWRHWXUERDOLPHQWDGRU
10.1 - Tubo de ligação do turbocom- A) Remoção
pressor ao intercooler  6ROWDU D DEUDoDGHLUD   GH ¿[DomR
do tubo (3) ao turbocompressor (6).
3  5HPRYHURVSDUDIXVRV  GH¿[DomR
do tubo (3) ao suporte (1).
- Retirar o anel "O" (4): o mesmo deve
4
ser substituído.

5
B) Reinstalação
- Aplicar vaselina (Loctite 275) e encai-
2 xar um anel "O" (4) novo na respecti-
va sede do tubo (3).
1 - Encaixar o tubo (3) na posição de
6 montagem.
 &RPRVSDUDIXVRV  ¿[DURWXER  
no suporte (1).
 0RQWDUDDEUDoDGHLUD  GH¿[DomR
do tubo no turbocompressor.

2%6)D]HURDSHUWR¿QDOVRPHQWHDSyV
encaixar todas as peças.

A abraçadeira (5) deve ser apertada


primeiro.
Torque: 10 ± 1 N.m.
- Após, apertar os demais parafusos:
 7RUTXHGRVSDUDIXVRV  GH¿[DomR
do tubo ao suporte (1): 20 ± 2 N.m;
 7RUTXH GRV SDUDIXVRV GH ¿[DomR GR
suporte (1) ao suporte dianteiro es-
querdo do motor: 24 ± 2,4 N.m.

61
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

10.2 - Tubo de ligação do intercoo-  5HPRYHURVSDUDIXVRV  GH¿[DomR


ler ao coletor de admissão do tubo (3) ao suporte (2).
- Remover os parafusos cutos e longos
4  GH¿[DomRGRWXER  DRPRWRU
5
- Remover o tubo (3) e a junta metálica
3 (5*), que deve ser substituída.

B) Reinstalação
- Encaixar o tubo de ar (3) com uma
junta metálica (5*) nova no cabeçote.
2
8
1

6 5

*Duas juntas, quando equipado com


o espaçador (8).
- Montar 2 dos parafusos (4).
3 - Nas outras 2 posições, instalar pinos-
-guias com as dimensões abaixo.

2%6)D]HURDSHUWR¿QDOVRPHQWHDSyV
encaixar todas as peças.
2
- Fixar o tubo (3) no suporte (2) com os
parafusos (1).
- Apertar os parafusos (4) com o pré-
-torque de 30 ± 3 N.m.
- Remover os pinos-guias e instalar os
outros parafusos (4).
1
 $SOLFDURDSHUWR¿QDODRVSDUDIXVRV
(4) de forma cruzada, à 50 ± 5 N.m.
A) Remoção
- Apertar os parafusos (1) com 24 N.m.
Para obter acesso ao tubo de entrada de
ar, é necessário remover ou desconectar:  6HUHPRYLGRSDUDIXVRVGH¿[DomRGR
suporte (2) ao suporte dianteiro direi-
• O suporte da botoneira Stop/Start (6):
to do motor: 24 N.m.
ver item 20.1;
• O reservatório de óleo hidráulico (7): 200 mm
ver item 20.3.
• O plugue do sensor de pressão e tem-
Chanfro 35 mm de rosca / passo 1,5 mm
peratura de ar: ver item 22.8; Ø 10 mm
62
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

10.3 - Linhas de suprimento e retor- 5


no de óleo ao turbocompressor

1 4
6
3 2

 /LQKD GH VXSULPHQWR SDUD OXEUL¿FD-


ção do mancal do turbo. - Eliminar todos os vestígios de junta e
2. Linha de retorno ao cárter. limpar o tubo internamente de forma
rigorosa.

NOTAS:
Reinstalação
- Antes de instalar o motor no cava-
lete giratório para desmontagem, é Proceder na sequência inversa, obser-
necessário remover algumas peças, vando o seguinte:
tal como o tubo de retorno de óleo
(2) e o trocador de calor (3). Estas
peças podem interferir e/ou sofrer NOTA: Antes de reconectar a linha so-
danos nesta operação. bre o mancal do turbo, introduzir óleo de
motor na abertura, assegurando a lubri-
- Antes de desconectar as linhas de ¿FDomRGRPDQFDOQDSULPHLUDSDUWLGD
óleo, limpar o motor, em especial na
região do turbocompressor.
- Após desconectar as linhas, pro-  0RQWDUXPDMXQWD  QRYDQRÀDQJH
teger as extremidades e aberturas da linha (1) sobre o mancal.
para evitar a entrada de impurezas.
- Aplicar os torques de aperto:
Parafusos (5): 22 ± 2,2 N.m.
A) Linha de suprimento (1)
Porca conectora (4): 35 ± 3,5 N.m.
 5HPRYHURVSDUDIXVRV  GH¿[DomR
OBS: Antes de apertar a porca (4),
da linha (1) sobre o mancal.
alinhar a mangueira (1) de forma que
- Remover e descartar a junta (6). QmR¿TXHGHIRUPDGD
 6ROWDU D DEUDoDGHLUD GH ¿[DomR GR
tubo (1) ao bloco, localizada acima do
¿OWURGHyOHR
- Soltar a porca (4), de conexão do
tubo (1) ao bloco.

63
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

B) Linha de retorno (2) 8 2b

7
2
8
2a

9 - Aplicar vaselina (Loctite 275) no anel


(10) e montá-lo na conexão inferior
2 da linha (2).
 &XLGDUSDUDQmRGDQL¿FDURDQHO
10 - Montar a conexão inferior ao bloco,
apertando a respectiva porca (2a)
com o torque de 110 ± 11 N.m.
 5HPRYHURVSDUDIXVRV  GH¿[DomR - Conectar a porca conectora superior
da linha (2) sob o mancal. (2b) no bocal (8) e apertar com o tor-
- Remover e descartar a junta (7). que de 55 ± 5,5 N.m.

- Soltar a conexão inferior da linha (2)


junto ao bloco e retirar o anel metáli- OBS: Antes de apertar as conexões, ali-
co emborrachado (10). QKDUDPDQJXHLUD  SDUDTXHQmR¿TXH
- Eliminar todos os vestígios de junta e deformada.
limpar o tubo internamente de forma
rigorosa.

Reinstalação
 &HUWL¿FDUVH GD SHUIHLWD OLPSH]D GRV
tubos antes da montagem.
- Montar o bocal (8) sob o mancal do
turbo, com uma junta (7) nova.
- Montar os parafusos (9) e apertar
com o torque de 22,5 ± 2,3 N.m.

64
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

10.4 - Turbocompressor 1 2 4
A) Remoção

1 2 3

5
A B

D C

- Limpar as superfícies de vedação, na


base do turbo e do coletor (4).
 9HUL¿FDU R HVWDGR GRV SULVLRQHLURV
(5) no coletor de escapamento: se
necessário, substituí-los juntamente
com as porcas (2). Torque: 50 N.m.
- Desconectar as linhas de suprimento - Montar uma junta metálica (3) nova
e retorno de óleo junto ao turbo: ver no coletor de descarga (4).
item anterior. - Reinstalar o turbo (1).
 5HWLUDU DV SRUFDV   GH ¿[DomR GR - Montar as porcas (2):
turbocompressor (1) ao coletor de es-
capamento (4). Pré-torque, sequência B - D - A - C:
33 N.m
- Retirar o turbocompressor (1) e a jun-
ta metálica (3).  7RUTXH¿QDOVHTXrQFLD$%&'
46 N.m.
- Reconectar a linha de retorno de
B) Reinstalação óleo, sob o mancal do turbo.
- Reconectar a linha de suprimento de
4
óleo sobre o mancal do turbo.

NOTA: Antes de reconectar a linha de


suprimento de óleo, introduzir óleo de
motor no bocal de entrada sobre o man-
cal do turbo.
Isso evita que o eixo do turbo gire muito
WHPSRVHPOXEUL¿FDomRDRGDUDSULPHL-
5 ra partida, o que provocaria desgaste e
possíveis danos aos componentes.
65
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

C) Cuidados e manutenção do Turbocompressor

NOTAS:
• 6REUHRIXQFLRQDPHQWRÀX[RVHFDUDFWHUtVWLFDVGRVLVWHPDGHDOLPHQWDomRGHDUH
turbocompressor, consultar o item 6.3.
• Caso ocorra um funcionamento irregular do motor, provocado pelo sistema de so-
brealimentação, antes de realizar intervenções no turbocompressor é aconselhado
YHUL¿FDUDVYHGDo}HVR¿OWURGHDUDVPDQJXHLUDVHDEUDoDGHLUDVRLQWHUFRROHUH
D¿[DomRGRWXUERFRPSUHVVRUVREUHRFROHWRUGHGHVFDUJDEHPFRPRDUHVSHFWLYD
junta.
• 6HRWXUERIRLGDQL¿FDGRSRUIDOWDGHOXEUL¿FDomRYHUL¿FDUVHRVWXERVGHHQYLRH
retorno não estão quebrados ou obstruídos. Se for o caso, eliminar a falha.

A substituição de juntas, retentores e


adaptadores deverá ser realizada sem a
utilização de selantes que podem conta-
minar o óleo.
&HUWL¿FDUVHGHTXHDVSRUFDVGH¿[DomR
do turbo ao coletor estão apertadas cor-
UHWDPHQWH WRUTXHHVSHFL¿FDGRQHVWHFD-
pítulo).

Sistema de respiro do cárter (blow-by)

$SyVHIHWXDUDVYHUL¿FDo}HVDFLPDID]HU
o diagnóstico eletrônico de desempenho
do motor.
Este teste deverá ser executado confor-
me as seguintes condições:
• Temperatura do líquido de arrefeci-
mento: pelo menos 50ºC.
• Bateria em perfeito estado de carga,
para realizar o teste de compressão.
• 6LVWHPDGHUHFDUJDH¿FLHQWH Em caso de irregularidades neste siste-
ma, como entupimento, pode ocorrer a
9HUL¿FDo}HVQRPRWRUHQRWXUER formação de depósitos de óleo no aloja-
mento do compressor.
Vazamento de óleo
Nas inspeções de rotina ou diagnósticos,
Alerta! Não executar nenhum serviço de recomenda-se retirar a tubulação de ad-
manutenção com o motor em funciona- PLVVmRGHDUDRFRPSUHVVRUHYHUL¿FDUVH
mento. o rotor encontra-se impregnado de óleo.

66
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

 9HUL¿FDUVHDVOkPLQDVGRURWRUHVWmR
UDFKDGDVGREUDGDVRXGDQL¿FDGDV

CUIDADO: Nunca tente endireitar uma


lâmina.

Vazamento de gases de escape:


2YD]DPHQWRDWUDYpVGRÀDQJHGRDORMD-
mento da turbina causa formação de fuli-
JHPQRÀDQJH
9HUL¿FDU D YHGDomR QR ÀDQJH GD WXUELQD
HP UHODomR DR FROHWRU GH HVFDSH FHUWL¿-
cando-se se o torque de aperto está cor- - Com o sistema de admissão desco-
reto. nectado do alojamento do turbocom-
6HRÀDQJHSRVVXLUUDFKDGXUDVVXEVWLWXL- SUHVVRU p SRVVtYHO YHUL¿FDU YLVXDO-
-lo. mente a existência de folgas axiais e
radiais do mancal.
9HUL¿FDU VH QDV FRQH[}HV HQWUH D VDtGD
da turbina para o sistema de escape exis- - Em caso de dúvidas, o turbocompres-
tem danos causados por fricção. sor deverá ser removido do motor
para que a existência dessas folgas
6HRDORMDPHQWRGDWXUELQDHVWiGDQL¿FD- VHMDPGHWDOKDGDPHQWHYHUL¿FDGDV
do, substitui-lo.

Folga axial: 0,025 a 0,127mm


Inspeções visuais
Folga radial: 0,025 a 0,127mm
A folga do conjunto rotativo para o mo-
delo HX52 é de 0,406 a 0,610mm

 9HUL¿FDU D H[LVWrQFLD GH UDFKDGXUDV


dobras ou danos nas lâminas do rotor
do compressor.

67
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

10.5 - Coletor de escapamento


A) Remoção
Para obter acesso ao coletor de descarga,
é necessário remover o turbocompressor
(1). Ver item 10.4.

 eSRVVtYHOYHUL¿FDUH[LVWrQFLDGHYD-
zamento de ar e o movimento da has-
te de controle da válvula limitadora
"wastegate".
Pressurizando a câmara com 2.31
bar, o deslocamento da haste de con- 1
trole deve ser de 0.97 a 2.03 mm
Porém, esse teste só pode ser efetu- - Remover todos os parafusos (2) de
ado por pessoal capacitado e equipa- ¿[DomRGRFROHWRUGHGHVFDUJDHUH-
mentos especializados. movê-lo.

$9,62 1XQFD WHQWH YHUL¿FDU R DWXDGRU - Remover também as juntas metálicas


utilizando o ar fornecido do motor em (1), que devem ser trocadas.
funcionamento.
B) Reinstalação
Preparação para montagem

3 1 9

5
Inspecionar no suporte da wastegate a 4
existência de rachaduras, próximo ao dis-
tanciador deste. 1 2 3 4 5 6 7
CUIDADO: Sempre substituir o suporte
- Limpar todas as peças, em especial
do atuador caso este possua rachadu-
as superfícies de contato e vedação.
ras.
NOTA: É importante saber com exatidão - Trocar os parafusos (8), se necessá-
o número de peça e o tipo do turbocom- rio.
pressor na substituição do suporte do
atuador.

68
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

Montagem
- Montar os parafusos (8) inferiores no
cabeçote, juntamente com as guarni-
ções metálicas (1) novas.
- Encaixar os segmentos (2, 6 e 9) pré-
-montados nos parafusos inferiores
(8) montados no cabeçote.
- Montar os parafusos (8) superiores.
8 2 6 9
- Apertar todos os parafusos (8) em
- Posicionar os segmentos de coletor: etapas e de forma cruzada, conforme
os laterais (2 e 9) e o central (6). o esquema apresentado abaixo.

- Inserir as buchas (4) nos anéis sanfo- 1ª etapa (pré-torque): 40 N.m


nados (5).  HWDSD ¿QDO “1P
- Posicionar as abraçadeiras (3) nos - Se removido, reinstalar o turbo e as
segmentos laterais (2 e 9) e no seg- OLQKDVGHOXEUL¿FDomR
mento central (6).
Ver procedimento nos itens anterio-
 9HUSRVLo}HVGHPRQWDJHPQDV¿JX- res.
ras.
- Aplicar Loctite 5900 nas buchas (4)
nos anéis sanfonados (5) e uni-los
aos segmentos de coletor (2, 6 e 9).
- Apertar as porcas das abraçadeiras
(3) com o torque de 7 ± 0,7 N.m.

(VTXHPDGDVHTXrQFLDGHDSHUWRGRVSDUDIXVRVGH¿[DomRFROHWRUGRHVFDSDPHQWR
ao cabeçote

(VTXHPDGDVHTXrQFLDGHDSHUWRGDVSRUFDVGH¿[DomRWXUERFRPSUHVVRUDRFROHWRU
do escapamento

69
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

11 - 6LVWHPDHOHWU{QLFRGHLQMHomRGHFRPEXVWtYHO

127$ 6REUH R IXQFLRQDPHQWR ÀX[RV ALERTAS:


e características do sistema de injeção • Ao trabalhar no sistema de com-
eletrônica, consultar o item 6.4. EXVWtYHOSURFHGHUVREDVPDLVUL-
gorosas condições de limpeza!
• Não soltar conexões de alta pres-
11.1 - Filtro de combustível
são com o sistema pressurizado:
A) Remoção esperar pelo menos 10 min após
GHVOLJDURPRWRUHPHVPRDVVLP
soltar a primeira conexão com cui-
dado!

1
OBS: Caso seja necessário substituir
os nípeis conectores (5), apertá-los
com o torque de 44 ± 4,4 N.m.
2

- Com a ferramenta 99360252 (2), re-


PRYHUR¿OWUR  JLUDQGRRQRVHQWLGR
anti-horário (visto por baixo).

5 3 1
4

 2 WRUTXH GH DSHUWR SDUD ¿[DomR GR


sensor de temperatura e de pressão
(6), é de 24 ± 2,4 N.m.
- Aplicar vaselina (Loctite 275) no anel
- Remover o suporte (3), retirando os 2GR¿OWUR  HPRQWiORQRVXSRUWH
parafusos (4). (3).
- Com a ferramenta 99360252 e um
B) Reinstalação WRUTXtPHWURDSHUWDUR¿OWURFRPRWRU-
que de 19 ± 1,9 N.m.
 0RQWDU R VXSRUWH GR ¿OWUR FRP RV
UHVSHFWLYRV SDUDIXVRV GH ¿[DomR QD
sede no cabeçote.
- Montar os parafusos (4) e apertá-los
com o torque de 28 ± 2,8 N.m.

70
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

NOTAS:
 1mRVHUHFRPHQGDHQFKHUR¿OWURGHFRPEXVWtYHOFRPyOHRGLHVHO SDUDDFHOHUDUD
sangria), em virtude do risco de introduzir impurezas no circuito.
Ver o procedimento correto, abaixo.
 0DQXWHQomRGRSUp¿OWURGHFRPEXVWtYHOFRQVXOWDURPDQXDOGRYHtFXORRXPiTXLQD
em que o motor encontra-se aplicado.

11.2 - Sangria do sistema de com- 11.3 - Tubulação de combustível de


bustível baixa pressão

2 3 3

2
1

1 4

- Conectar uma mangueira plástica 1. Tubo de combustível para arrefeci-


transparente (de aproximadamente mento da EDC
0,5 m) ao bujão (3), sobre o suporte - Do tanque, impulsionado pela bomba
 GR¿OWUR   de transferência elétrica e após atra-
- Colocar a outra extremidade da man- YHVVDURSUp¿OWURRFRPEXVWtYHOHQ-
gueira em um recipiente adequado- tra na placa de arrefecimento da EDC
para coletar o combustível. pelo pórtico (4).
- Soltar o bujão (3) e girar a chave de - Na saída, pelo tubo (1), o combustí-
partida para a posição "contato". YHOÀXLDWpDERPEDDOLPHQWDGRUD  
 $RÀXLUFRPEXVWtYHOLVHQWRGHDUUHD-  7XERV GH LGD H UHWRUQR GR ¿OWUR GH
pertar o bujão e desconectar a man- combustível.
gueira transparente. • O torque de aperto das porcas conec-
- Deixar a chave de partida acionada toras dos tubos (1 e 2) é de 19 N.m.
por mais alguns instantes para que No caso de remover os nípeis conec-
ocorra o preenchimento completo do tores correspondentes, aplicar o mes-
circuito com combustível. mo torque na montagem.
- Dar a partida e observar o motor • O tubo (1) possui uma abraçadeira,
quanto a existência de vazamentos. cujo parafuso deve ser apertado a 22
N.m.

71
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

11.4 - Tubo externo de alimentação 11.5 - Tubo interno de alimentação


da galeria Common Rail da galeria Common Rail
A) Remoção

ALERTA: Não soltar conexões de alta 1


pressão com o sistema pressurizado: 2
esperar pelo menos 10 min após des-
OLJDURPRWRUHPHVPRDVVLPVROWDUD
primeira conexão com cuidado! 3

4
1
A) Remoção
Para obter acesso aos tubos internos de
combustível, de envio e retorno do com-
mon rail, é necessário remover a tampa
de balancins: Ver item 12.1;
4 3 - Soltar as porcas conectoras (4).
 6ROWDUD¿[DomRGRWXER  UHPRYHQ-
- Com uma chave 10 mm, remover o
do o parafuso (2) da abraçadeira ou
parafuso da abraçadeira (2) do su-
os parafusos (3) do suporte.
SRUWHGH¿[DomRGRWXER  
- Soltar as porcas conectoras (4) e reti-
rar o tubo (1).
NOTA: Examinar as roscas e o estado
geral do conector intermediário (3). Se
B) Reinstalação necessário, removê-lo retirando os 2 pa-
rafusos. Trocar também vedação da co-
 &HUWL¿FDUVH GD OLPSH]D ULJRURVD GH
nexão em relação ao cabeçote.
todas as peças.
Torque dos parafusos: 10 ± 1,0 N.m.
- Encaixar o tubo (1) e pré-apertar as
porcas conectoras (4).
 0RQWDUD¿[DomRGRWXER   B) Reinstalação

• Instalando e apertando os parafusos  &HUWL¿FDUVH GD OLPSH]D ULJRURVD GH


(3): apertar com o torque de 24 ± 2,4 todas as peças.
N.m. - Encaixar as extremidades do tubo (1)
• Ou montando o parafuso (2) da abra- e pré-apertar as porcas conectoras
çadeira: apertá-lo com o torque de 10 (4).
± 1,0 N.m. - Fixar a abraçadeira (2), apertando o
 $SOLFDURDSHUWR¿QDOQDVSRUFDVFR- respectivo parafuso com o torque de
nectoras (4): apertá-las com o torque 10 ± 1,0 N.m.
de 35 ± 3,5 N.m. - Se removido: o torque do parafuso do
 $R DFLRQDU R PRWRU YHUL¿FDU D H[LV- suporte da abraçadeira é de 10 ± 1,0
tência de vazamentos. N.m.

72
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

 $SOLFDURDSHUWR¿QDOQDVSRUFDVFR-
ALERTA: Não soltar conexões de alta
nectoras (4), com os seguintes tor-
pressão com o sistema pressurizado:
ques:
esperar pelo menos 10 min após des-
• Porca (4) junto à galeria common rail: OLJDURPRWRUHPHVPRDVVLPVROWDUD
40 N.m. primeira conexão com cuidado!
• Porca (4) junto ao conector (3) do ca-
beçote: 35 N.m
B) Reinstalação
 $R DFLRQDU R PRWRU YHUL¿FDU D H[LV-
tência de vazamentos. 1 2

ALERTA: Após a montagem dos tu-


bos internos de combustível, é neces-
sário verificar frequentemente o nível
de óleo do motor, durante as 20 pri-
meiras horas de trabalho: o nível não
pode aumentar.

NOTAS:
11.6 - Tubos de envio de combustí- • Todas as porcas (1) contém uma gra-
YHOGR&RPPRQ5DLODRVLQMHWRUHV vação indicando em qual injetor (nr.
de cilindro) o tubo (2) deve ser mon-
2
tado.
• Nunca tentar "adaptar" tubos de um
cilindro para outro.
• Tubos de alta pressão podem ser
reutilizados, desde que estejam em
perfeitas condições.

- Montar os tubos de envio de com-


bustível do common rail aos injetores
1
nas respectivas posições, montando
cada porca manualmente.
A) Remoção
 $SHUWDUFRPRWRUTXHHVSHFL¿FDGR
Para obter acesso aos tubos (1), é neces-
Torque da porca conectora junto ao
sário remover a tampa de balancins: Ver
common rail: 40 N.m.
item 12.1;
Torque da porca conectora junto ao
- Soltar as porcas conectoras (1) dos injetor: 35 N.m.
tubos (2) a serem removidos.

- Remover todos os tubos de envio de ALERTA: Após a montagem dos tu-


diesel (2) para os eletroinjetores. bos internos de combustível, é neces-
sário verificar frequentemente o nível
de óleo do motor, durante as 20 pri-
meiras horas de trabalho: o nível não
pode aumentar.

73
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

11.7 - Tubos de retorno da galeria B) Reinstalação dos tubos


FRPPRQUDLOHGRVLQMHWRUHV - Encaixar o tubo (1 e 2) e montar ma-
A) Remoção dos tubos nualmente porcas conectoras (3).
 $SOLFDURWRUTXHHVSHFL¿FDGRDEDL[R
4
35 ± 3,5 N.m
1 NOTA: Caso seja necessário remover
os nípeis de conexão (4) no cabeçote,
YHUL¿FDU D SHUIHLWD FRQGLomR GRV PHV-
3 mos, trocando-os se necessário.
Trocar também os anéis "O".

Torques de aperto:
- Porca conectora (3) e nípel (4) do
tubo de retorno (1): 35 ± 3,5 N.m.
Tubo de retorno do Common Rail - Porca conectora (3) e nípel (4) do
tubo de expurgo (2): 25 ± 2,5 N.m.

3 35 ± 3,5 N.m

11.8 - %RPEDGHDOWDSUHVVmRHÀDQ-
ge

2 1

4 Tubo de expurgo

O tubo (1) conduz o combustível even-


tualmente liberado pela válvula de segu-
rança do common rail, para a galeria de
retornos fundida no cabeçote.
A saída desta linha, para retorno à tan-
que, é feita pelo tubo de expurgo (2), loca- A) Remoção
lizado externamente na frente do motor.
Remover previamente a tampa (1) das
- Para acessar o tubo interno (1), re- engrenagens de distribuição.
mover a tampa dos balancins: ver
item 12.1.
- Soltar as porcas conectoras (3) e re-
mover o tubo (1).
- Para remover o tubo de expurgo (2),
soltar a respectiva porca conectora
(3).
74
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

- Desconectar os tubos de baixa pres-


são (5, 6 e 7) e o tubo de alta pressão
1
(4) da bomba (3).
 6ROWDURVXSRUWHGR¿OWURGHFRPEXV-
tível (8) e retirar o conjunto com a tu-
bulação.

- Com o pino (1), travar o volante do


motor.

- Retirar os parafusos (9) e desencai-


xar a bomba de alta pressão (3) do
alojamento.

2 NOTA: Logo após desconectar os tubos


da bomba de alta pressão e durante todo
o procedimento, manter os tampões (X)
montados nas conexões para evitar en-
trada de impurezas e umidade.
- Remover a engrenagem (2) da bom-
ba de alta pressão.
10
OBS: As engrenagens devem estar
montadas.

11

- Remover os 5 parafusos Allen (10)


HGHVHQFDL[DURÀDQJH  GRDORMD-
3 4 5 6 7 mento (escátola).

75
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

B) Reinstalação  $SOLFDU /RFWLWH  QR ÀDQJH  


da bomba de alta pressão: o cordão
2 deve ser contínuo.
10 O diâmetro do cordão deve ser de 1,5
PP
 2%60RQWDURÀDQJHHPDWpPL-
nutos após a aplicação do vedador.

11

2
3

 0RQWDURVSDUDIXVRV  GH¿[DomRGR
ÀDQJH  HDSHUWiORVGHIRUPDFUX-
zada e em etapas.
 7RUTXH¿QDO“1P
- Utilizando os pinos guias (1), montar - Retirar o dispositivo 99395221 (2).
RÀDQJHGDERPEDGHDOWDSUHVVmR
- Inserir o dispositivo 99395221 (2) de
FHQWUDOL]DomRGRÀDQJH 6

- Limpar a superfície de contato do


ÀDQJH   GHL[DQGRD LVHQWD GH LP-
purezas e resíduos de óleo.

- Montar a bomba de alta pressão (5)


QRÀDQJH  
- Montar e apertar os 3 parafusos (6)
em etapas.
 7RUTXH¿QDO“1P

76
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

1a

- Montar a engrenagem (7) da bomba


de alta pressão no eixo da mesma.
OBS: Usar a arrueIa plana (PN
17095914) com a porca (8) e não a ALERTA: Não acionar o motor sem
fornecida com a bomba CP3. que o plugue de alimentação elétri-
ca se encontre conectado na tomada
- Apertar a porca (8) com o torque de
(1a) da válvula (1)!
100 - 110 N.m (74 - 81 lbf.pé).
Tampouco desconectar o plugue com
Folga radial da engrenagem: 0,08 a 0,18 o motor em funcionamento!
mm.

C) Manutenção e cuidados com a bom- D) Válvula de controle de pressão


ba de alta pressão (PCV) da bomba de alta pressão
A quantidade de combustível fornecido
1 2 para a galeria Common Rail, pela saída
(2) da bomba de alta pressão (4), é re-
gulada pela válvula (1), na linha de baixa
pressão, ou seja, na sucção da bomba.
A válvula é do tipo PWM, sendo controla-
da pela central eletrônica EDC7.
A pressão liberada pela bomba é modu-
lada entre 250 - 1.400 bar (3625 - 20.300
psi) pela central EDC através da válvula
100 - 110 (1).
N.m A válvula solenoide (1) é do tipo NA (Nor-
5 4 3 malmente Aberta), ou seja, não receben-
GRVLQDOHOpWULFRGDFHQWUDOHVWDOLEHUDÀX-
xo máximo para a bomba de alta pressão:
NOTAS:
• O conjunto, bomba de alta pressão
(4) e a bomba alimentadora (3) não
permitem reparo: em caso de falha,
deve ser substituído.
• Apenas a engrenagem (5) e a vál-
vula de controle PCV (1) podem ser
substituídas de forma independente.

77
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

Substituição da válvula de controle (ou re- 11.9 - Galeria Common Rail


guladora de pressão)
A) Remoção
NOTA: Para obter acesso ao common
rail é necessário remover:
- A tampa dos balancins: ver item 12.1;
- O eixo balancins: ver item 12.2;
- A trava do freio-motor: ver item 20.1;
- A tubulação de envio e retorno de
combustível para o common rail: ver
itens 11.4, 11.5 e 11.7;
- A tubulação de envio de combustível
para os eletroinjetores: ver item 11.6.
1

6 1

• A impedância da bobina da válvula (1)


é de aproximadamente ȍ. 2
• Medir entre os terminais "1 e 2".
• Observar o máximo rigor na limpeza:
só remover a válvula após limpar o
conjunto da bomba de alta pressão.
- Desconectar o plugue (2) do sensor
• 9HUL¿FDURHVWDGRGRDQHO2HXPH-
de pressão (1).
decê-lo com vaselina (Loctite 275) na
montagem.
3
• $SHUWDURVSDUDIXVRV  GH¿[DomR
da válvula com o torque de:
1a etapa: 3 - 4 N.m (2,2 - 2,9 lbf.pé).
2a etapa: 6 - 7 N.m (4,4 - 5,0 lbf.pé).

Terminais da válvula (Pin Out):


Terminal Descrição Pino EDC*
4
1 Massa (-) 10
2 $OLPHQW  9 X
*Pinos do conector "A" (16 vias) da EDC. - Manter todas as aberturas (X) prote-
gidas com tampões apropriados.
2 1  5HWLUDURVSDUDIXVRVGH¿[DomR  GD
galeria (4).
- Ao remover a galeria (4), cuidar para
que a mesma não sofra danos.

78
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

*Sensor montado na extremidade frontal


da galeria (4).
Estas falhas provocam um aumento ex-
cessivo da pressão; quando esta ultra-
passar 1.800 bar, a válvula (8) abre, libe-
UDQGR R ÀX[R GH FRPEXVWtYHO H[FHGHQWH
para a linha de retorno.

6 7 Persistindo a falha, o sistema regula a


pressão para em torno de 800 bar. Nes-
- Se necessário, após remover a gale- ta condição, a válvula de segurança (8)
ria common rail, remover os suportes permite que o motor funcione, embora
GH¿[DomR   FRPEDL[DH¿FLrQFLDPDVHYLWDQGRVXSH-
raquecimento do combustível e danos a
componentes.
B) Reinstalação
- Se removidos, reinstalar os suportes
GH ¿[DomR GR FRPPRQ UDLO QDV UHV- NOTA: A válvula (8) abre somente em
pectivas sedes no cabeçote. FDVRV H[FHSFLRQDLV TXDQGR RFRUUH
- Montar os parafusos (7) e apertá-los falha no controle da pressão.
com o torque de 24,5 ± 2,45 N.m. 4XDQGR LVVR RFRUUH UHFRPHQGD-
VH TXH D YiOYXOD GH VHJXUDQoD VHMD
3 substituída.

11.10 - ,QMHWRUHV HOHWU{QLFRV HOH-


WURLQMHWRUHV HFKLFRWH

- Montar a galeria (4).


- Montar e apertar os parafusos (3)
com o torque de 24,5 N.m. A) Remoção
Para obter acesso aos eletroinjetores, é
necessário remover:
C) Válvula de segurança Common Rail
• A tampa de balancins: ver item 12.1;
Montada na extremidade posterior da
galeria (4), a válvula (8) protege os com- • O chicote dos injetores: ver item 11.10;
ponentes do circuito de alta pressão de • Os tubos de alta pressão: ver item
combustível caso haja alguma falha no 11.6;
funcionamento do sensor de pressão* ou
da válvula de controle PCV da bomba de • O eixo dos balancins: ver item 12.2;
alta pressão. • A tubulação do freio-motor: ver item
20.1.

79
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

1 2 2 5 1

99340205
 (QFDL[DU R JDUIR GH ¿[DomR   QD
- Com uma chave Allen, remover o pa- respectiva sede do injetor (2).
UDIXVR$OOHQGRVJDUIRV  GH¿[DomR - Inserir o injetor cuidadosamente no
dos injetores. alojamento, no cabeçote, até o encai-
- Com a ferramenta especial 99340205, xe completo.
extrair os eletroinjetores (2).  0RQWDURSDUDIXVR$OOHQ  GH¿[DomR
- Proteger as aberturas dos injetores do garfo (1) apertá-lo com o torque de
com tampões apropriados. 35 ± 3,5 N.m.

2 NOTA: Os injetores eletrônicos não per-


4
mitem revisão. Desta forma, não tente
desmontá-los.
Em caso de reutilização, limpe-os exter-
namente, utilizando uma malha limpa e
VHFDHTXHQmRVROWH¿DSRV1mRXWLOL]DU
 &XLGDU SDUD QmR GDQL¿FDU RV DQpLV escovas nem solventes!
"O" (4), bem como, os conectores do Não limpar a ponta do injetor.
chicote e terminais do injetor.

B) Reinstalação Observações
- Depois da montagem dos tubos de
- Se montado, substituir o anel de co-
DOWD SUHVVmR p QHFHVViULR YHUL¿FDU
bre (3)* da extremidade do injetor.
frequentemente o nível de óleo do
*Depende da aplicação. motor, que NÃO DEVE AUMENTAR
durante as 20 horas de trabalho ini-
- Substituir o anel "O" (4) do injetor e
ciais.
aplicar vaselina (Loctite 275) no mes-
mo antes de introduzir o injetor no  9HUL¿FDU VH RV LQMHWRUHV   HVWmR
alojamento. equidistantes em relação as molas
das válvulas: a distância “X” que os
 &HUWL¿FDUVHGHTXHRDORMDPHQWRGR separa deve ser sempre a mesma.
injetor, no cabeçote, está perfeita-
mente limpo.  9HUSUy[LPD¿JXUD

80
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

- Inicialmente, montar os componen-


tes, como os tubos de alta pressão e
¿[DomRGDJDOHULDPDQXDOPHQWH

- Somente após encaixar todos os


componentes, apertar os parafusos
com o torque correto, mencionado
nos procedimentos:

Item Bitola Torque


A M18 x 1,5 40 N.m
B M14 x 1,5 35 N.m
C M16 x 1,5 35 N.m

81
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

' &KLFRWHHOpWULFRGRVLQMHWRUHV

Layout do chicote do motor, com destaque para a parte interna, relativa


aos injetores (78247) e sensor de pressão do Common Rail (85157)

- Desconectar o plugue (3) do sensor


de pressão (4) do Common Rail.
1

- Desconectar os cabos elétricos (1)


dos injetores com uma chave apro-
priada.

3 - Cortar e remover todas as abraçadei-


ras de Nylon (indicadas pelas setas
QD ¿JXUD  GH ¿[DomR GR FKLFRWH DR
longo dos 6 eletroinjetores.

82
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

6 7 - Passar o chicote interno ao longo do


cabeçote e injetores.

- Na parte dianteira do cabeçote, soltar


R FRQHFWRU   GH ¿[DomR H YHGDomR 1
do chicote elétrico.
 9HUL¿FDUVHRDQHO2  HQFRQWUDVH - Reconectar os cabos de controle (1)
em perfeito estado. dos injetores.
Apertar as respectivas porcas com o
5HLQVWDODomRGRFKLFRWHHOpWULFRGRVLQMH- torque de 1,64 ± 0,15 N.m.
tores
Proceda na ordem inversa a remoção, ob-
servando os seguintes pontos:
- Inspecionar atentamente o chicote.
Se necessário, utilizar um multímetro
SDUD FHUWL¿FDUVH GH TXH QmR Ki FD-
bos com resistência excessiva.

- Fixar o chicote com abraçadeiras de


Nylon genuínos, nos pontos originais.

ALERTA: Não utilizar abraçadeiras


FRPXQVSDUD¿[DURFKLFRWHSRLVHV-
6 tas podem deteriorar em função do
FDORU VROWDQGRVH H FDLU QR LQWHULRU
do motor.
- Aplicar vaselina (Loctite 275) no anel (PFRQVHTXrQFLDSRGHPRFRUUHUHQ-
"O" (7) do conector (6). WXSLPHQWRV QR VLVWHPD GH OXEUL¿FD-
ção e sérios danos ao motor!
- Inserir o chicote pelo furo na parte
frontal do cabeçote.
- Fixar o conector, apertando os para-
fusos (8) com o torque de 10 ± 0,1
N.m.
- Reconectar o plugue do sensor de
pressão do Common Rail.

83
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

11.11 - $ORMDPHQWRV GRV LQMHWRUHV


eletrônicos: substituição

- Com a ferramenta 99390772 (2), re-


mover eventuais resíduos (1) que
possam estar no cabeçote.

- Apertar o alojamento (2) com a ferra-


menta 99390804 (1).
 2%6$RSHUDomRGHVFULWDQDV¿JXUDV
VHJXLQWHV GHYH VHU VHJXLGD ¿[DQGR
as ferramentas através do garfo (A)
no cabeçote.

 /XEUL¿FDU RV DQpLV GH YHGDomR   H


montá-los no alojamento (4).
 &RPDIHUUDPHQWD  ¿[i-
-los no cabeçote com o garfo (A).
- Posicionar o alojamento (4) novo e
- Apertar o extrator 99342149 (2) no apertar o parafuso (1), calçando a
alojamento (3), apertar a porca (1) e parte inferior do mesmo.
extrair o alojamento do cabeçote.

84
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

9HUL¿FDomRGDVDOLrQFLD SURMHomR GRLQMH-


tor em relação a face do cabeçote

 9HUL¿FDUDSURMHomRGRLQMHWRU  FRP
o uso de um relógio comparador (1).
A projeção deve ser de 1,2 a 1,5 mm.

 5HWL¿FDU FRP IHUUDPHQWD 


(1) e a bucha-guia 99394045 (2) o
furo inferior do alojamento (3).

- Com a fresa 99394044 (1) e a bu-


FKD  UHWL¿FDUDVHGHGH Esquema de montagem dos injetores no
apoio do injetor no alojamento (3). cabeçote

85
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

12 - Cabeçote e válvulas e comando


12.1 - Tampa dos balancins 17 14 13 1 4 5 8

18 9

A) Remoção
19 10

20 11

16 15 12 2 3 6 7

Esquema da sequência de aperto dos para-


IXVRVGH¿[DomRWDPSDEDODQFLQV

- Retirar todos os parafusos (2) e em


seguida a tampa (1).
P
A remoção da tampa (1) permite
acesso à diversos componentes,
como balancins e eixo, chicote elé-
trico dos injetores, sistema do freio-
-motor, injetores eletrônicos e árvore - Posicionar a tampa (1) sobre o cabe-
de comando. çote, pelos pinos-guias instalados no
passo anterior.
NOTA: Adotar todos os cuidados neces- - Instalar e pré-apertar os parafusos (2)
sários para evitar a queda de peças para VHJXLQGRDRUGHPLQGLFDGDQD¿JXUD
o interior do bloco!
- Retirar os 4 pinos-guias e inserir nes-
tas posições, os parafusos (2) corres-
B) Reinstalação pondentes.
- Limpar a tampa e a parte superior do
cabeçote de forma rigorosa. OBS: Os parafusos (2) devem ser
apertados em etapas, para evitar
- Caso necessário, substituir a junta da a deformação da junta e da própria
tampa. tampa.

 2WRUTXHGHDSHUWR¿QDOGHYHVHUGH
127$9HUL¿FDURFRUUHWRDVVHQWDPHQWR 8,5 ± 1,5 N.m.
da junta na tampa e observar a sequen-
cia de aperto dos parafusos conforme
indicado na sequência.
200 mm

- Para assegurar o correto alinhamento


da tampa (1) e da junta com o cabe- Chanfro 20 mm de rosca / passo 1 mm
çote, inserir 4 pinos guias (P) nas ex- Ø 6 mm
tremidades do cabeçote (1 em cada Dimensões dos pinos-guia (P)
canto).

86
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

12.2 - Balancins e eixo

2 4

1
Freio-motor atuando
Freio-motor desativado

Os excêntricos (cames - 1) da árvore de A) Remoção


comando acionam os balancins de co- Para obter acesso ao eixo de balancins, é
mando das válvulas por intermédio de um necessário remover a tampa de balancins
rolete (2), para proporcionar um contato e as travas do freio-motor. Ver itens 12.1
mais suave com os ressaltos. e 20.1 respectivamente.
Nos motores com o sistema de freio-mo-
tor, os balancins das válvulas de escape 1 2
são interpostos por alavancas (4), com
um pino excêntrico para o comando do
freio-motor. Ver o item 20.1.
No lado oposto aos roletes (2), os balan-
cins atuam sobre uma ponte (3) que se
apoia diretamente sobre a haste das duas
válvulas.
3
Entre o parafuso de regulagem do balan-
cim e a ponte (3) há uma pastilha.
- Instalar a ferramenta 99360558 (1)
O balancins contém 2 dutos internos de
no eixo de suporte dos balancins.
OXEUL¿FDomR
- Remover todos os parafusos (2).

87
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

Inspeção dos balancins


3

Balancins para válvulas de escape

- Remover o eixo e recolher todas as


pontes (3) do cabeçote.

NOTA: Ao remover o eixo de balancins,


cuidar para que as pontes de válvula (3)
não caiam nas galerias do cabeçote.
Balancins para válvulas de admissão

B) Desmontagem do eixo e balancins


 9HUL¿FDU RV EDODQFLQV TXDQWR D H[LV-
tência de riscos ou desgaste excessi-
127$,GHQWL¿FDUFDGDEDODQFLPFRQIRU-
vo das buchas.
me a ordem de montagem, para a pos-
terior montagem nas posições originais. - Medir o diâmetro interno das buchas
HFRPSDUDUFRPDVHVSHFL¿FDo}HVGR
capítulo 23.
- Com o conjunto de eixo e balancins
UHPRYLGR RV EDODQFLQV ¿FDP OLYUHV Se necessário, substituir as buchas
para serem removidos do eixo. ou o balancim completo.

C) Inspeção dos componentes


 9HUL¿FDUDVXSHUItFLHGRHL[RTXDQWRD
existência de riscos e sinais de engri-
pamento.
- Se o aspecto geral do eixo está bom,
medir o diâmetro conforme indicado
QD¿JXUD
- Antes de montar o eixo, fazer uma
limpeza rigorosa, interna e externa.



Principais dados do eixo de suporte dos balancins
88
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

D) Montagem e reinstalação - Com ferramenta 99360558 (1), posi-


cionar o conjunto eixo e balancins no
1 2 cabeçote.
- Inserir os parafusos (3) com as arrue-
las especiais.

Esquema da sequência de aperto dos para-


- Se removidos do eixo, montar os ba- IXVRVGH¿[DomRGRHL[RGRVEDODQFLQV
lancins na sequência original, seguin- - Apertar os parafusos em etapas:
GRDLGHQWL¿FDomRIHLWDQDGHVPRQWD-
gem. Pré-torque: 70 N.m.
 7RUTXH¿QDO“1P
4 F

12.3 - Pontes de válvula


A) Remoção
Para acesso às pontes de válvula:
- Remover as travas do freio-motor:
ver item 20.1.
- Remover o eixo balancins: ver item
NOTA: Observar a posição do eixo anterior.
(4) quanto à posição dos furos (F) de
montagem dos parafusos (2): os fu- 1
ros possuem 2 diâmetros diferentes:
- O lado do eixo (4) com o diâmetro
menorGRVIXURV ) GHYH¿FDUYRO- D1
tados para cima.
D2
 $OHUWD 6H R HL[R ¿FDU FRP R GL-
âmetro maior dos furos voltados
SDUD FLPD KDYHUi SHUGD GH SUHV-
são de óleo!

127$ &HUWL¿FDUVH GH TXH WRGDV DV


pontes de válvula (3) estão corretamen-
te posicionadas sobre as válvulas.
D1 D2

89
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

- Remover cuidadosamente as pontes A) Remoção da placa posterior e da ár-


de válvulas (1) assegurando que as vore de comando
mesmas não caiam nas galerias de
óleo do cabeçote.
- Inspecionar as pontes: em caso de
desgaste ou quebras, trocá-las.

B) Reinstalação
- Posicionar as pontes de válvulas (1),
observando que os diâmetros (D1 e
D2) das sedes de encaixe das hastes
das válvulas, são diferentes:

NOTA: Montar as pontes (1) nas respec- - Remover os parafusos (2) e a engre-
tivas válvulas de modo que as sedes de nagem (3) com a roda fônica.
GLkPHWURPHQRU ' ¿TXHPSDUDRPHV- - Retirar a porca (4) e a engrenagem
mo lado: direito ou esquerdo. de acionamento (5) da bomba de
Desta forma, as sedes de diâmetro maior combustível de alta pressão.
' GHYHP¿FDUSDUDRRXWURODGR Utilizar um sacador adequado.
9HU¿JXUDVDQWHULRUHV
- Retirar o sensor de fase (1).

6 7
12.4 - Árvore de comando de válvu-
ODVSODFDGRHL[RHEXFKDV
- Remover previamente:
• Tampa dos balancins: ver item 12.1;
• Conjunto eixo, balancins e pontes de
válvula: ver item 12.2;
• Tampa superior da engrenagem do P
comando: ver item 13.2;
• Filtro rotativo de óleo: ver item 16.2;
- Instalar 2 pinos-guia (P).
• Roda fônica: ver item 13.1;
- Para remover a placa (6) e a árvore
• Engrenagem da árvore de comando: de comando (7), force-a cuidadosa-
ver item 13.4. mente para trás, soltando a placa (6)
do alojamento.
- Recolher a placa (6) e retirar os pi-
nos-guia (P).
- Remover a árvore de comando (7).
OBS: Remover a árvore de forma cui-
GDGRVDSDUDTXHDPHVPDQmRGDQL¿-
que as buchas de apoio no cabeçote.

90
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

B) Inspeção e medições da árvore de comando


B1 - Elevação dos excêntricos e o alinhamento dos mancais
- Fazer uma inspeção visual da árvore (4): as superfícies dos mancais de
apoio (3) e dos excêntricos devem ser lisas.
Se apresentarem marcas de dentes ou riscos, substituir a árvore e as
respectivas buchas no cabeçote.
Se aprovada, fazer as medições abaixo.
- Colocar a árvore (4) sobre as cabeças móveis (1).
 &RPRFRPSDUDGRUFHQWHVLPDO  YHUL¿FDUDVVHJXLQWHVPHGLGDVHFRP-
SDUiODVFRPRHVSHFL¿FDGRQDWDEHODGRFDStWXOR
Se necessário, substituir a árvore:
• Elevação dos excêntricos (cames), de admissão e escapamento.
• Desalinhamento (descentralização) dos mancais de apoio (3): não deve
ser superior a 0,030 mm.

1 2 1

3 4

• Diâmetro dos mancais de apoio (3) da árvore.


• Usar esta medida para calcular a folga em relação as buchas no cabeçote.
Folga entre buchas e mancais (3) = Diâmetro interno da bucha - diâmetro
do mancal (3).

1 3 1

91
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

B2 - Principais dados dimensionais da árvore de comando e tolerâncias

Símbolo
Tolerâncias: &DUDFWHUtVWLFDREMHWRGHWROHUkQFLD
JUi¿FR
De orientação Perpendicularidade

De posição Concentricidade ou coaxialidade

De oscilação Oscilação circular

Classe de importância atribuída às características da peça Símbolo

Crítica

Importante

Secundária

C) Buchas da árvore de comando


C1 - Inspeção visual das buchas
- As superfícies das buchas não devem apresentar marcas de dentes ou
riscos.
Se necessário, devem ser substituídas.

92
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

C2 - Folga dos mancais de apoio da Montagem


árvore de comando em relação às bu- - Montar as buchas (5) nos respectivos
chas alojamento, também utilizando a fer-
- Medir o diâmetro interno* das buchas ramenta 99360505 (6).
(5).
*Considerar o diâmetro interno de- NOTA: Assegurar-se de que o orifício de
pois da montagem por interferência. OXEUL¿FDomR D GDEXFKDFRLQFLGDFRP
o respectivo orifício no alojamento.
- Folga de montagem = Diâmetro in-
terno das buchas (5) - Diâmetro dos
mancais de apoio (3) da árvore de co- D) Reinstalação da árvore de comando
mando (ver item anterior). e da placa posterior
- Aplicar óleo nos casquilhos dos man-
- Folga nominal: 0,06 - 0,13 mm cais do cabeçote.
- Folga máxima admissível: 0,15 mm
1 2
- Em caso de folgas superiores a 0,150
mm, substituir as buchas e se neces-
sário, também a árvore de comando.

- Ver dados dimensionais das buchas - Com o dispositivo (1), introduzir a ár-
HDORMDPHQWRVQRFDEHoRWHQD¿JXUD vore de comando (2) no cabeçote.
anterior.

5a

3 4

C3 - Substituição das buchas da árvore de


comando com o dispositivo 99360505
Extração
- Extrair as buchas (5) com a ferramen-
ta 99360505 (6).

NOTA: Posicionar a ferramenta com


precisão durante a desmontagem para
QmRGDQL¿FDURVDORMDPHQWRV

93
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

- Na parte frontal, com o dispositivo 12.5 - Remoção do cabeçote


(3), posicionar a árvore de comando.
Para remover o cabeçote, é necessário
A ferramenta encaixará no furo (4) do retirar previamente:
cabeçote.
- O alojamento e válvula termostática:
OBS: O dispositivo (3) só deve ser re- ver item 9.6;
tirado após montar a engrenagem da
- A válvula do freio-motor: ver item
árvore de comando.
20.1;
 2 ¿OWUR GRV YDSRUHV GR FiUWHU EORZ
6 7
by): ver item 16.3;
- O turbocompressor e respectivos tu-
bos de ligação: ver item 10.4;
 2¿OWURGHFRPEXVWtYHOYHULWHP
5
- A tampa dos balancins: ver item 12.1;
- O chicote elétrico dos injetores: ver
item 11.10;
P
X - A tubulação de alta pressão: ver itens
11.5 e 11.6 e tubo de retorno, item
11.7;
- O eixo de balancins: ver item 12.2;
- A tampa superior das engrenagens
de distribuição: ver item 13.2;
 2¿OWURURWDWLYRYHULWHP
- A roda fônica: ver item 13.2;
- Inserir o anel "O" na placa (6).
- A engrenagem do comando: ver item
- Inserir os 2 pinos-guia (P) nas posi- 13.4;
o}HVPRVWUDGDVQD¿JXUD
- A placa posterior do árvore de co-
- Aplicar um cordão contínuo (X) de si- mando: ver item 12.4.
licone (Loctite 5900) na face posterior
(interna) da placa (6).
- Inserir a placa (6) no alojamento na
escátola (5).
- Montar os parafusos (7) e aplicar um
pré-aperto.
- Retirar os pinos-guia (P) e nestas
posições, instalar os 2 parafusos cor-
respondentes.
1
 $SOLFDURDSHUWR¿QDOjWRGRVRVSDUD-
fusos (7). - Para remover o cabeçote, remover
Fazer o aperto de forma cruzada. todos os parafusos (1).
7RUTXH¿QDO± 5 N.m. OBS: É importante soltar os parafu-
sos em pelo menos 2 etapas.

94
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

Desmontagem

1 NOTA: Antes de remover as válvulas do


cabeçote, enumerá-las para posterior
montagem na posição original, caso não
precisem ser recondicionadas ou subs-
tituídas.
2

- Com um dispositivo de içamento ade-


quado, levantar o cabeçote (2).
- Retirar a junta (2), que deve ser subs-
tituída.

12.6 - Desmontagem do cabeçote


$QWHVGHGHVPRQWDURFDEHoRWHYHUL¿FDU
a vedação hidráulica com uma ferramenta Com o cabeçote apoiado na bancada:
adequada.
 ,QVWDODUH¿[DURGLVSRVLWLYR
Em caso de perdas (fugas de pressão)
(2) de forma a encaixar no garfo (4),
não atribuíveis aos tampões côncavos (1)
GH¿[DomRGRLQMHWRUGHFRPEXVWtYHO
ou rosqueados, substituir o cabeçote.
Em caso de revisão geral ou recondicio- - Girar o fuso (1) do dispositivo até que
namento do motor, recomenda-se que os seja possível remover os semi-cones
tampões (1) sejam substituídos. (3), de retenção das molas (6).

Após, remover os semi-cones.


1
- Remover o dispositivo (2) e retirar os
pratos superiores (5), as molas (6),
os retentores e os pratos inferiores
(7).

- Proceder da mesma forma com as


válvulas dos demais cilindros.

- Inverter a posição do cabeçote e reti-


rar as válvulas (8).
NOTA: Antes de instalar os tampões (1),
aplicar na superfície de vedação (peri-
feria) dos mesmos um selador que seja
repelente a água. Exemplo: Loctite 620.

95
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

NOTA: Em caso de remover as molas


e demais componentes superiores das
válvulas com o cabeçote montado sobre
o bloco, é necessário assegurar-se de
que o pistão do respectivo cilindro en-
contra-se no PMS, para evitar a queda
das válvulas para dentro do cilindro

12.7 - 0HGLo}HV LQVSHo}HV H UHSD-


ração de componentes
X: Comprimento livre:
A) Controle da superfície de apoio de
cabeçote sobre o bloco de cilindros Válvula tipo A: 70,77 mm
Válvula tipo B: 71,34 mm
Y: Carga das molas comprimidas a 51
mm:
Válvula tipo A: 460 ± 23 N
Válvula tipo B: 460 ± 23 N
1 2 3
Y: Carga das molas comprimidas a 39
mm:
Válvula tipo A: 731,4 ± 42 N
Válvula tipo B: 740,0 ± 33 N
 9HUL¿FDU D VXSHUItFLH GH FRQWDWR  
do cabeçote sobre o bloco com uma
régua (2) e um cálibre de lâminas (3). C) Desincrustação e inspeção das vál-
- Se a deformação (empenamento) for vulas
PDLRUTXHPPUHWL¿FDUDVXSHU-
fície, retirando o mínimo possível de
material.
- No máximo 0,2 mm de espessura de
material pode ser removido.

B) Molas das válvulas

Y Eliminar os acúmulos de carvão nas vál-


Z vulas utilizando uma escova metálica
apropriada.

3ULQFLSDLVGDGRVGHYHUL¿FDomRGDVPRODVGH
válvulas de admissão e de escape

96
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

- Assegurar-se de que as válvulas não apresentem sinais de engripamen-


to ou rachaduras.
 6HDSURYDGDVQDLQVSHomRYLVXDOFRPXPPLFU{PHWURYHUL¿FDURGLkPH-
tro da haste.
 &RPSDUDUDVOHLWXUDVFRPRVYDORUHVHVSHFL¿FDGRV
Se necessário, substituir as válvulas.
 6H QHFHVViULR UHWL¿FDU RV DVVHQWRV GDV YiOYXODV HOLPLQDQGR D PHQRU
quantidade possível de material.





75 - 76





45° - 45°15'

60°30' ± 7'30''

 
Principais dados dimensionais (em mm) das válvulas e guias das válvulas
*Cota a obter depois da introdução forçada das guias das válvulas

D) Guia das válvulas

Esquema de montagem das guias das válvulas.


*Cotas a considerar depois da montagem por interferência das guias das válvulas no cabeçote.

97
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

Substituição das guias das válvulas


127$$UHWL¿FDomRGDVVHGHVGDVYiO-
A remoção das guias das válvulas deve vulas deve ser efetuada toda vez que as
ser feita com a ferramenta especial válvulas ou guias das válvulas forem re-
99360288. WL¿FDGDVRXVXEVWLWXtGDV
A montagem também é feita com a fer-
ramenta especial 99360288, combinada
com o dispositivo 99360294. 1
O dispositivo 99360294 determina a po- 2
sição exata de montagem das guias da
válvula no cabeçote. 3
Se o mesmo não estiver disponível, é pre-
ciso introduzir a guia das válvulas no ca-
beçote de forma que a projeção superior
GDVJXLDV¿TXHHPPP¿JXUD
anterior.

'HSRLVGHUHWL¿FDURVDVVHQWRVGDVYiOYX-
ODVYHUL¿FDUFRPRPDQGULO  
e relógio comparador (1) a projeção das
válvulas (3) com relação ao plano do ca-
Após efetuar a montagem por interferên- beçote, que deve ser de:
FLDGDVJXLDVUHWL¿FDURRULItFLRGDVPHV-
mas com o alargador (fresa) 99390310. - Válvulas de admissão: 0,5 a -0,8 mm
(afundamento).
- Válvulas de escape: -1,6 a -1,9 mm
( 6XEVWLWXLomR5HWL¿FDomRGDVVHGHV (afundamento).
das válvulas
Para substituir as sedes das válvulas, uti-
lizar as ferramentas adequadas.

5HWL¿FDUDVVHGHVGDVYiOYXODV  QRFD-
beçote com o mandril (1).

98
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

12.8 - 0RQWDJHP UHLQVWDODomR H 8


DMXVWHVGRFDEHoRWH
A) Montagem das válvulas e dos reten-
tores de óleo

ADM ESC

- Introduzir todas as válvulas (8) na


respectiva sede e guia.
- Inverter a posição do cabeçote, de
PRGR TXH DV YiOYXODV ¿TXHP DSRLD-
das na bancada.

7
 /XEUL¿FDUDKDVWHGDVYiOYXODVHLQWUR-
duzi-las nas respectivas guias*.
- Montar os pratos inferiores (1).
- Com o montador 99360292, montar
o retentor de óleo (2) nas guias (3):
somente nas válvulas de descarga.
- Montar os pratos inferiores (7) e os
- Montar as válvulas como demonstra- vedadores (9) sobre a haste das vál-
do a seguir. vulas (8).

NOTAS:
• *Para diferenciar as válvulas de ad-
PLVVmR H GH GHVFDUJD YHUL¿FDU R
código de peça localizado no pon-
to indicado pela seta: Admissão:
504127798 / Escape: 504078215.
• Se as válvulas não foram recondicio- 6
nadas ou substituídas, montá-las na
SRVLomRRULJLQDOFRQIRUPHLGHQWL¿FD- - Montar as molas (6) e os pratos supe-
ção feita antes da remoção. riores (5) sobre as válvulas.

99
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

 ,QVWDODUH¿[DURGLVSRVLWLYR - Montar o cabeçote (2) sobre o bloco e


(2) de forma a encaixar no garfo (4), junta (1).
GH¿[DomRGRLQMHWRUGHFRPEXVWtYHO  /XEUL¿FDURVSDUDIXVRVGH¿[DomRGR
- Girar o fuso (1) do dispositivo até que cabeçote e montá-los.
seja possível montar os semi-cones
(3), sobre os pratos (5). 127$1mRUHXWLOL]DURVSDUDIXVRVGH¿-
 0RQWDU RV VHPLFRQHV FHUWL¿FDQGR- xação do cabeçote: usar somente para-
-se do correto encaixe. fusos novos.

B) Reinstalação do cabeçote no bloco


de cilindros 3

1
- Com um torquímetro (3), aplicar o
- Posicionar os pinos guias (P*) sobre pré-aperto da etapa 1, com o torque
o bloco, em posições diagonalmente de 50 N.m.
opostas. Observar a sequência de apertos es-
*Ver desenho abaixo. SHFL¿FDGDQDVHTXrQFLD

- Posicionar a junta (1) sobre o bloco. - Retirar os pinos-guia (P) e montar os


parafusos correspondentes à estas 2
posições.
200 mm Aplicar também o pré-aperto da eta-
pa 1 nestes parafusos.
- Aplicar o pré-aperto da 2ª etapa, com
Chanfro 65 mm de rosca / passo 2 mm o torque de 100 N.m.
Ø 16 mm
100
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

(VTXHPDGDVHTXrQFLDGHDSHUWRGRVSDUDIXVRVGH¿[DomRGRFDEHoRWH
Aplicar esta sequência para as 4 etapas de aperto.

4 12.9 - $MXVWHGDIROJDGDVYiOYXODV

 $SOLFDU DV HWDSDV ¿QDLV GH WRUTXH


com aperto angular, utilizando a fer-
ramenta 99395216 (4):
3ª Etapa: ângulo de 90°.
O ajuste da folga entre os balancins e as
4ª Etapa: ângulo de 75°.
pontes de acionamento das válvulas de
Aperto resultante após a 4ª Etapa: aspiração e descarga deve ser feito com
350 a 500 N.m. extrema atenção.
- Posicionar o pistão do cilindro a ser
Resumo: ajustado na fase de combustão: as
YiOYXODV GHVWH FLOLQGUR ¿FDP IHFKD-
• 1ª etapa: 50 N.m
das enquanto as válvulas do cilindro
• 2ª etapa: 100 N.m VLPpWULFR¿FDPHPEDODQoR
• 3ª etapa: 90º - Os cilindros simétricos são:
• 4ª etapa: 75º 1e6
2e5
3 e 4.
- Seguir rigorosamente as informações
contidas na tabela.
- Usar uma chave soquete hexagonal
para soltar a contraporca (1) do para-
fuso de ajuste dos balancins (2);

101
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

- Introduzir a lâmina do calibre de lâ-


minas (3) de valor correspondente à
IROJDHVSHFL¿FDGD
- Usar uma chave adequada para girar
o parafuso de ajuste.
 9HUL¿FDU VH D OkPLQD GR FDOLEUH  
pode deslocar-se com uma ligeira
fricção.
- Travar a porca (1) PDQWHQGR ¿[R R
parafuso de ajuste.

Ordem de combustão: 1-4-2-6-3-5

Girar vira- Colocar em Regular a


brequim balanço as folga das
no sentido válvulas do válvulas do
horário cilindro: cilindro:
1 e 6 no PMS 6 1
ƒ 3 4
NOTA: Para efetuar a regulagem corre-
ƒ 5 2
tamente, é obrigatório seguir a ordem
ƒ 1 6 LQGLFDGD QD WDEHOD YHUL¿FDQGR D FDGD
ƒ 4 3 etapa de giro do virabrequim a exati-
ƒ 2 5 dão da posição com a utilização do pino
99360612.
,VWR VH GHYH DR SHU¿O HVSHFLDO GRV FD-
mes das válvulas de descarga, em fun-
ção do freio-motor.

102
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

13 - Engrenagens de distribuição e árvore de comando de válvulas

13.1 - ,GHQWL¿FDomRGHFRPSRQHQWHV

1. Árvore de comando de válvulas: ver 5. Engrenagem de acionamento da ár-


capítulo anterior. item 12.4. vore de comando de válvulas.
2. Bucha. 6. Engrenagem intermediária superior.
3. Pino. 7. Engrenagem intermediária inferior:
4. Chapa ajustadora de folga entre en- dupla.
grenagens e parafuso. 8. Engrenagem motora da árvore de
manivelas.

103
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

13.2 - Tampa das engrenagens de 13.3 - Roda fônica e espaçador


distribuição A) Remoção
A) Remoção Para obter acesso à roda fônica, é neces-
 5HPRYHURVSDUDIXVRV  GH¿[DomR sário remover a tampa da engrenagem e
da tampa (1) da engrenagem supe- R¿OWURGHyOHRURWDWLYR
rior. Ver os itens 13.2 e 16.2 respectivamente.

1
1 2
X

- Encaixar uma ferramenta adequada  5HPRYHURVSDUDIXVRV  GH¿[DomR


no(s) ponto(s) (X). da roda fônica (2).
- Com um martelo de Nylon, bater na  2%65HWLUDURVSDUDIXVRVGH¿[DomR
ferramenta cuidadosamente para re- da roda fônica cuidadosamente pois
tirar a tampa. os mesmos são montados com Locti-
te e podem quebrar na remoção.
 &DVR R DQHO 2 HVWHMD GDQL¿FDGR
deve ser substituído.
4

B) Reinstalação
- Limpar a tampa (1) de forma rigorosa.
- Montar um anel "O" na tampa e apli-
car vaselina (Loctite 275) no anel.
- Introduzir a tampa cuidadosamente
na escátola (alojamento das engre-
nagens de distribuição).
- Montar os parafusos (2) e aplicar tor-
que de 24 ± 2,4 N.m.

3
B) Reinstalação
 9HUL¿FDUVHRYRODQWHGRPRWRUHQFRQ-
WUDVHQRkQJXORƒLGHQWL¿FDGRSRU
dois riscos na posição (3).
- Com o volante na posição correta,
bloquear com o pino (4) no volante.
104
Trakker e Stralis E5 / Motor Cursor 9 MR 02 2015-03-10

2 B) Reinstalação
- Montar engrenagem na árvore de
5
comando de forma que os furos dos
1 SDUDIXVRVGH¿[DomR¿TXHPFHQWUDOL-
2a zados com os furos do referido eixo.
 &HUWL¿FDUVHGHTXHDIHUUDPHQWDGH
Nylon para posicionar a árvore de co-
mando esteja encaixada corretamen-
te.
Ver o item 12.4 sobre a montagem da
árvore de comando.
- Após posicionar a engrenagem, mon-
tar os parafusos (1) aplicar um pré-
- Posicionar a roda fônica (2) de forma
-torque de 24 N.m.
que a referência (2a) para o sensor
esteja bloqueada pelo pino (1).
OBS: A referência (2a) na roda fônica 2%6 2 DSHUWR ¿QDO GRV SDUDIXVRV 
consiste de um rebaixo. deve ser aplicado após ajustar a fasa-
gem do motor (50 N.m).
 $SHUWDURVSDUDIXVRVGH¿[DomRFRP
o torque de 30 N.m. Ver o capitulo 14 - Fasagem do motor.

- Folga axial da engrenagem (2) e tam-


13.4 - Engrenagem do comando bém da engrenagem da bomba de
A) Remoção alta pressão: 0,11 a 0,18 mm.
- Remover previamente:
• A tampa da engrenagem do comando:
ver item 13.2;
• 2¿OWURGHyOHRURWDWLYRYHULWHP
13.5 - Engrenagem intermediária
• A roda fônica: ver item 13.3. superior
A) Remoção
Remover previamente:
1 • A tampa da engrenagem do comando:
ver item 13.2;
• 2¿OWURGHyOHRURWDWLYRYHULWHP
2 • A roda fônica: não obrigatório - ver
item 13.3;
• A engrenagem do comando: ver item
13.4.

- Remover os parafusos (1) e a engre-


nagem (2) da árvore de comando.

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