Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
HENRIQUE
Apontamentos Teóricos de
Órgãos de Máquinas
Rosa Marat-Mendes
(Professora Coordenadora)
2024
Folhas de Apoio à unidade curricular Órgãos de Máquinas Conceitos Básicos de Análise de Tensões
Índice
Conceitos Básicos de Mecânica dos Materiais ................................................................... 3
2.1. Conceito de tensão ............................................................................................................................ 3
2.1.1. Tração pura ..................................................................................................................................................... 4
2.1.2. Torção ............................................................................................................................................................... 5
2.1.2.1. Torção Pura (Torção em vigas de secção circular) ...................................................................... 5
2.1.2.1. Torção em vigas de secção retangular............................................................................................... 6
2.1.2.1. Torção em secções abertas de paredes finas .................................................................................. 8
2.1.2.2. Torção em tubos fechados de paredes finas ................................................................................... 8
2.1.3. Flexão ................................................................................................................................................................ 9
2.1.3.1. Flexão pura (simétrica) ............................................................................................................................ 9
2.1.3.2. Flexão não simétrica............................................................................................................................... 10
2.1.4. Tensões de corte transversais em vigas retas .............................................................................. 11
2.1.5. Tensões e extensões de origem térmica.......................................................................................... 12
2.1.6. Tensões em reservatórios sujeitos a pressão interna ............................................................... 12
2.1.6.1. Reservatórios cilíndricos...................................................................................................................... 13
2.1.6.2. Reservatórios esféricos ......................................................................................................................... 13
2.2. Resistência Mecânica .....................................................................................................................14
2.3. Critérios de falha .............................................................................................................................16
2.3.1. Critério da tensão de corte máxima (Tresca) (Maximum-Shear-Stress Theory)............. 16
2.3.1. Critério da energia de distorção (von Mises) (Distortion-Energy Theory) ....................... 17
2.4. Concentração de Tensões .............................................................................................................18
2.4.1. Fator de Concentração de Tensões.................................................................................................... 19
2.5. Anexo I: Tabelas para o cálculo do fator de concentração de tensões ..........................21
2.6. Anexo II: Propriedades geométricas de secções. ..................................................................28
2.7. Anexo III: Secções normalizadas de vigas ...............................................................................29
2.8. Anexo IV: Flexão de vigas: Tabelas de Momentos Fletores, Esforços Transversos e
flexas máximas.....................................................................................................................................................32
Na fig. 2.1 (a) apresenta-se um volume elementar mostrando a convenção adotada para as tensões
normais 𝜎! , 𝜎" , 𝜎# e para as tensões de corte 𝜏!" , 𝜏!# , 𝜏"! , 𝜏"# , 𝜏#! , 𝜏#" . Para equilíbrio do elemento
As tensões normais são positivas, por convenção, se apontam para fora do elemento de volume
considerado (provocando tração).
Figura 2.1 – (a) Componentes tridimensionais da tensão num volume infinitesimal; (b) Tensão plana (estado
biaxial de tensões.
Desta forma, é possível escrever um tensor das tensões que caracterize o estado de tensões num
determinado volume:
As tensões de corte são consideradas positivas se atuam na direção positiva do eixo de referência (uma
tensão de corte 𝑥𝑦 representa uma tensão de corte que actua numa face perpendicular ao eixo 𝑥 e tem a
direcção do eixo 𝑦).
A unidade no sistema internacional de unidades SI, para tensão é o pascal (Pa), que é uma medida de
força por unidade de área. A unidade da tensão é a mesma que a da pressão. Grandezas de engenharia são
normalmente medidas em Mega Pascal (MPa) ou Giga Pascal (GPa).
! !
Sendo as unidades de pascal = [Pa] = ) *, [MPa] = 10# [Pa] ou [MPa] = ) *.
"! ""!
A hipótese de uma distribuição de tensões uniforme pode ser, por vezes, considerada em projeto. O
resultado é normalmente designado por tração pura, flexão pura ou torção pura, dependendo de como a carga
é aplicada ao corpo em estudo.
A hipótese de tensão uniforme significa que se cortarmos uma barra numa secção distante das
extremidades e eliminarmos um bocado, pode-se substituir o seu efeito pela aplicação de uma força
uniformemente distribuída de magnitude, 𝜎𝐴, à extremidade cortada (Figura 2.2).
𝐹 𝑜𝑢 𝑃
𝜎= ( 2.2 )
𝐴
em que:
𝐽 – Segundo momento polar de inércia de área [𝑚) ], obtido através da equação (2.4), para secção circular
maciça (Figura 2.5(a)) e através da equação (2.5) para secção circular tubular (Figura 2.5(b)):
ENIDH- Rosa Marat-Mendes - 2023 Página AT-5
𝜋 𝑑) ( 2.4 )
𝐽=
32
(a) (b)
𝑇𝑙 ( 2.6 )
𝜃=
𝐺𝐽
em que:
Existem certas aplicações que requerem o uso de uma secção transversal não circular sujeitas a torção.
Ao utilizar uma secção retangular, não é necessário recorrer a chavetas ou escatéis (Figura 2.6).
Em 1855, Saint Venant demonstrou que a tensão de corte máxima numa viga de secção retangular com
dimensões 𝑑 × 𝑏 ocorre no meio do lado mais longo (Figura 2.7). As expressões para a tensão de corte
máxima e para o ângulo de torção são dadas por:
𝑇 ( 2.7 )
𝜏&'( =
𝑘+ 𝑑𝑏$
𝑇𝐿 ( 2.8 )
ϕ=
𝑘$ 𝑑𝑏, 𝐺
-
Os coeficientes 𝑘+ e 𝑘$ dependem somente da relação e são dados na Tabela 2.1 para um conjunto
.
de valores daquela relação. As Equações (2.7) e (2.8) são validas somente dentro do intervalo elástico.
Figura 2.7 – Torção em vigas de secção retangular: a) deformação; b) distribuição de tensões de corte.
Na ausência da tabela para 𝑘+ e 𝑘$ é possível apresentar as equações anteriores sob a forma aproximada
assim como para outras geometrias:
Secção retangular:
𝑇 ( 2.9 )
𝜏&'( = (3𝑑 + 1.8𝑏)
𝑑𝑏,
42𝑇𝐿𝐽 𝑏𝑑 $ ( 2.10 )
ϕ= 𝑐𝑜𝑚 𝐽 = (𝑏 + 𝑑$ )
𝑑) 𝑏) 𝐺 12
Secção quadrada:
20𝑇 ( 2.11 )
𝜏&'( = 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑎 − 𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜
𝑎,
7.10 𝑇𝐿 ( 2.12 )
ϕ=
𝑎) 𝐺
20𝑇 ( 2.13 )
𝜏&'( = 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑎 − 𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑙á𝑡𝑒𝑟𝑜
𝑎,
46 𝑇𝐿 ( 2.14 )
ϕ=
𝑎) 𝐺
Em muitas aplicações de engenharia são usados perfis laminados ou extrudidos. Muitas vezes, as
secções transversais consistem na combinação de retângulos e assim as relações indicadas nas equações
(2.7) e (2.8) podem ser adaptadas com razoável precisão desde que as seguintes condições se verifiquem:
𝑇 𝑇 ( 2.15 )
𝜏&'( = =
𝑘+ 𝑑𝑏$ ∑ 𝑘+ 𝑑𝑏$
𝑇 𝑇 ( 2.16 )
ϕ= =
𝐺𝑘$ 𝑑𝑏, 𝐺 ∑ 𝑘$ 𝑑𝑏,
No caso de tubos ocos não circulares de paredes finas, uma boa aproximação da distribuição das
tensões no veio pode ser obtida por um cálculo simples. A análise completa das expressões aqui
apresentadas pode ser analisada na literatura.
A quantidade 𝑞 designada por fluxo de corte é a força por unidade de comprimento ao longo do perímetro
do tubo e é dado por:
𝑞 = 𝜏 𝑡 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 ( 2.17 )
𝑇 ( 2.18 )
𝑇 = 2𝐴& 𝑞 𝑜𝑢 𝑞 =
2𝐴&
Onde 𝐴& é a média das áreas exterior e interior do tubo, ou seja, é a área inscrita pela linha média do
contorno da secção do tubo (Figura 2.9).
For simple compression, Eq. (3–22) is applicable with F normally being con-
sidered a negative
Folhas de Apoio à unidade quantity.
curricular ÓrgãosAlso, a slender bar in compression mayConceitos
de Máquinas fail by buckling,
Básicos de Análise de Tensões
and this possibility must be eliminated from consideration before Eq. (3–22) is
used.3
Use of the equation
F
τ= (3–23)
A
for a body, say, a bolt, in shear assumes a uniform stress distribution too. It is very
difficult in practice to obtain a uniform distribution of shear stress. The equation is
included because occasions do arise in which this assumption is utilized.
ure 3–13 y
M x
compressão
(a) (b)
3
See Sec. 4–11.
Figura 2.10 - (a) Flexão pura numa viga; (b) Distribuição das tensões de flexão.
A Figura 2.10 mostra a variação das tensões normais devidas a flexão pura (momento fletor 𝑀) numa
viga reta de secção simétrica em relação ao eixo 𝑦. A tensão normal num ponto localizado a uma distância
𝑦 do eixo neutro é dada por:
𝑦 ( 2.21 )
𝜎 = − ] ^ 𝜎&'(
𝑐
Se o eixo 𝑥 é coincidente com o eixo neutro da secção. O plano 𝑥𝑧 coincide com o plano neutro. O eixo neutro
coincide com o eixo centroidal da secção transversal e a flexão diz-se flexão pura. Assim, a tensão de flexão
varia linearmente com a distância ao eixo neutro 𝑦 e é dada por:
𝑀 𝑀 ( 2.22 )
𝜎&'( = − =
(𝐼⁄𝑦&'( ) 𝑤/
A tensão é máxima quando 𝑦 tiver a maior distância ao eixo neutro, dessa forma, a tensão de flexão máxima
é dada por:
𝑀𝑐 ( 2.23 )
𝜎&'( =
𝐼
em que:
𝑐 – Distância máxima ao eixo neutro [𝑚] (para barras submetidas à flexão pura, com secção simétrica nos
dois eixos, a linha neutra passa pelo centro geométrico da secção enquanto as tensões permanecerem em
regime elástico).
Frequentemente, em projeto mecânico, a flexão ocorre tanto no plano 𝑥𝑦 como no plano 𝑥𝑧.
Considerando-se secções transversais com um ou dois planos de simetria apenas.
Na Figura 2.11 a viga de secção retangular está sujeita ao momento fletor 𝑀, representado por um vector
(utilizando a regra da mão direita) que faz um ângulo 𝜃 com o eixo principal 𝑧. Decompondo o momento 𝑀
nas suas componentes segundo os eixos 𝑧 e 𝑦, temos 𝑀0 = 𝑀𝑐𝑜𝑠𝜃 e 𝑀1 = 𝑀𝑠𝑒𝑛𝜃 .
= +
A tensão normal num ponto arbitrário a uma distância 𝑦 do eixo principal 𝑧 e a uma distância 𝑧 do eixo
principal 𝑦, é dada por:
𝑀0 𝑦 𝑀1 𝑧 ( 2.24 )
𝜎=− +
𝐼0 𝐼1
onde 𝐼0 e 𝐼1 são os momentos de inércia (2º momento de área) em relação aos eixos principais 𝑧 e 𝑦,
respetivamente.
No caso de uma viga de secção constante, submetida a uma força transversal 𝑉, a tensão de corte
transversal num dado ponto da secção é dada por:
𝑉𝑄 ( 2.25 )
𝜏=
𝐼𝑡
𝑡 - Largura da secção;
𝑄 - Momento estático da área localizada acima ou abaixo do ponto onde a tensão é calculada, em relação ao
eixo neutro, dado por:
𝑄 = e 𝑦f 2 𝐴′ ( 2.26 )
(a) (b)
As tensões de corte transversal máximas para algumas secções mais usuais são dadas por
3𝑉 ( 2.27 )
Secção retangular 𝜏&'( =
2𝐴
4𝑉 ( 2.28 )
Secção circular maciça 𝜏&'( =
3𝐴
2𝑉 ( 2.29 )
Secção circular tubular 𝜏&'( =
𝐴
𝑉 ( 2.30 )
Perfis IPN, UPN, HEA, HEB, RHS, etc. 𝜏&'( =
𝐴3
𝐴3 - área da alma da secção (admite-se que apenas as almas das secções que absorvem o esforço transverso
𝑉).
(a) (b)
Todos os componentes e estruturas até agora, foram considerados na mesma temperatura enquanto
estavam sendo submetidos a um carregamento.
Se uma viga de comprimento inicial 𝐿 for sujeita a uma variação de temperatura 𝛥𝑇, terá seu comprimento
aumentado proporcionalmente à elevação da sua temperatura e à variação de comprimento pode ser
calculada utilizando a expressão:
𝛿4 = ∆𝐿4 = 𝛼 𝐿 ∆𝑇 ( 2.31 )
Como 𝛿4 e 𝐿 são ambos expressos em unidades de comprimento, 𝛼 representa uma quantidade por grau
𝐶 Celcius (/℃).
A deformação 𝛿4 deve ser associada uma deformação específica, ou seja, uma deformação em função
do comprimento inicial:
𝛿4
𝜀4 = ( 2.32 )
𝐿
Vem que a deformação específica térmica, 𝜀 é provocada pela variação de temperatura da barra e é
dada por:
𝛿4 𝛼𝐿∆𝑇
𝜀4 =Transformações
𝜀( = 𝜀1 =de𝜀0tensão
= e deformação
= = 𝛼 7.9.
∆𝑇 Tensões em vasos de pressão de paredes finas ( 2.33 )
482 𝐿 𝐿
482 Transformações de tensão e deformação 7.9. Tensões em vasos de pressão de paredes finas
Os vasos de pressão de paredes finas consistem em uma importante apli-
Se uma barra estiver restringida nas extremidades e for submetida a um aumento de temperatura
Os vasos de pressão de paredes finas consistem em uma importante apli-
cação de análise do estado plano de tensão. Como suas paredes oferecem
uniforme, desenvolver-se-ão tensões axiais pouca cação de análise
de compressão
resistência à flna do pode-se
estado
barra,
exão, plano
dadas de
por:
supor tensão.
que Como internos
os esforços suas paredes oferecem
que atuam
pouca resistência
em determiando parte daà flparede
exão, pode-se supor que os
sejam tangentes esforços internos
à superfície do vasoque atuam
(Fig.
emtensões
determiando parte emda parede sejam tangentes
da paredeà estarão
superfície do
( 2.34 (Fig.
vaso
𝜎 = 𝜀 𝐸 = 𝛼 ∆𝑇 𝐸 7.48). As resultantes um elemento contidas em)
7.48). As tensões resultantes
um plano tangente à superfície do vaso. em um elemento da parede estarão contidas em
um plano tangente à superfície do vaso.
2.1.6. Tensões em reservatóriosNossa
sujeitos
análiseadepressão
tensões eminterna
vasos de pressão de paredes finas será li-
Nossa análise de tensões em vasos de pressão de paredes finas será li-
mitada aos dois tipos de vasos encontrados com maior frequência: vasos de
Fig. 7.48 mitada aos dois tipos de vasos encontrados com maior frequência: vasos de
Reservatório
Fig. de
7.48 pressão pressão
paredes finas são caldeiras,cilíndricos
depósitos, e vasose de pressão
cisternas,
cilíndricos vasos esféricos
tanques,
de pressão (Figs. 7.497.49
e 7.50).
reservatórios,
esféricos (Figs. silos, etc.
e 7.50).
utilizados em recipientes com forma de corpo de revolução cilíndricos (Figura 2.14(a)) ou esféricos (Figura
2.14(b)) para utilização em aplicações de pressão de líquidos, gases ou materiais movediços.
(a) (b)
Fig. 7.49
Fig. 7.50
Fig. 7.49 Figura 2.14 – Reservatórios: (a)
Fig.cilíndricos;
7.50 (b) esféricos.
y
y
!1
t
! 1! 2 Considere um vaso cilíndrico de raio interno r e espessura de parede t que
!2 t
!2
ENIDH- Rosa Marat-Mendes !1
- 2023 r contém um
Considere um vaso
fluidocilíndrico
sob pressão (Fig.interno
de raio 7.51). rPropomos determinar
e espessura de parede
Página ast tensões
AT-12que
! 2 que atuam em um pequeno elemento de parede com lados respectivamente
z !1 r contém um fluido sob pressão (Fig. 7.51). Propomos determinar as tensões
x paralelos e perpendiculares ao eixo do cilindro. Em razão da axissimetria do
z que atuam em um pequeno elemento de parede com lados respectivamente
x vaso
paralelos e seu conteúdo, está
e perpendiculares clarodo
ao eixo quecilindro.
a tensão Em
de cisalhamento não está atuando
razão da axissimetria do
Fig. 7.51 no elemento. As tensões normais s1 e s2 mostradas na Fig. 7.51 são, portanto,
1
ner. To do this, consider the vessel to have a wall In the above equations, x
(Figura 2.16(b)) e considerando
was clogged with debrisojust corpo
before livre que consiste na parte do reservatório
Shown is the barrel of a shotgun which
radius r, and subjected to an internal gauge pressure t e o seu conteúdo localizado
e vessel is sectioned in half, the resulting free-body r firing. Gas pressure from the charge s1 , s2 = the normal stress in the hoop and longitudinal directions,
in Fig. 8–2b. Like the cylinder, equilibrium in the y
to be constant
increased the circumferential stress
à esquerda da secção, verifica-se que a secção é semelhante à da Figura 2.15(c), respectively. Each is assumed
throughout
ou seja,theas tensões que aí
This is thewithin
sametheresult
barrelas
enough to cause the
that obtained for the longitudinal stress in the a
rupture. wall of the cylinder, and each subjects the material to
cylindrical pressure vessel. Furthermore, from the analysis, this stress will
se desenvolvem sãoregardless
be the same tensões longitudinais
of the orientation of the e sãotension.
dadas
hemispheric pela equação(a)(2.38).
free-body 8
s2(2prt) - p1pr22 = 0 diagram. Consequently,
p z
p = the
a small element of the material internaltogauge pressure developed by the contained
is subjected
the state of stress shown in Fig. 8–2a. gas t
The above analysis
(c) indicates that an element of material taken from
r = the inner
either a cylindrical or a spherical pressure vessel is subjected to biaxialradius of the cylinder s2
stress, i.e., normal
Fig. 8–1stress existing in only two directions.
t = theActually,
thicknessthe of the wall 1r>t Ú 102
pressure also subjects the material to a radial stress, s3 , which acts along
pr
s2 = a (8–3)
radial line. This stress
s2 has a maximum value equal to the pressure p at
2t the interior wall and it decreases through the wall to zero at the exterior r
s2 y
surface of the vessel, sincer the gauge pressure there is zero. For thin-
walled vessels,
x however, we will ignore this radial-stress component,
since our limiting assumption of r>t t = 10 results in s2 and s1 being,
respectively, 5 and 10 times higher than the maximum radial stress,
p
in32the
result as that obtained for the longitudinal stress1s max = p. Finally,
a
(a)to an external pressure, the
if the vessel is subjected (b)
compressive
e vessel. Furthermore, from the analysis, this stress will stress developed within the thin wall may cause the vessel (b)
(a) 8
dless of the orientation of the hemispheric free-body
to become unstable, and collapse may occur by buckling rather than
ently, a small element of the material is subjected
causingto Figura
the material2.16 – (a) reservatório esférico sob pressão;Fig.
to fracture. (b)
8–2tensões tangenciais.
shown in Fig. 8–2a. t
ysis indicates that an element of material taken from
l or a spherical pressure vessel is subjected to biaxial 𝑝𝑟 s2
stress existing in only two directions. Actually, the 𝜎$ = ( 2.38 )
ects the material to a radial stress, s3 , which acts along 2𝑡
tress has a maximum value equal to the pressure p at
Por razões de simetria, ras tensões, 𝜎+ e 𝜎$ , que atuam nas quatro faces de um pequeno elemento de
nd it decreases through the wall to zero at the exterior
sel, since the gauge pressure there is zero. For thin-
wever, we will ignore this radial-stress component,
parede são iguais, logo:
assumption of r>t = 10 results in s2 and s1 being,
d 10 times higher than the maximum radial stress,
p
ly, if the vessel is subjected to an external pressure, the
developed within the thin wall may cause the vessel (b) 𝑝𝑟
le, and collapse may occur by buckling rather than 𝜎+ = 𝜎$ = ( 2.39 )
al to fracture. Fig. 8–2 2𝑡
𝐹 d0
𝐹
P P
l0
Figure 2–1
Figura 2.17 – Provete típico para um ensaio de tração.
A typical tension-test specimen. Some of the standard
dimensions
A deformação ou extensão normal used for d0 are
é calculada 2.5, 6.25, and 12.5 mm
por:
and 0.505 in, but other sections and sizes are in use.
𝑙Common
/ − 𝑙5
gauge
∆𝑙 lengths l0 used are 10, 25, and 50 mm
𝜀= = 2 in.em [mm/mm] ou [%]
and 1 and ( 2.40 )
𝑙5 𝑙5
A Figura 2.18 representa diagramas de tensão-extensão típicos para materiais dúcteis e frágeis. Materiais
1
dúcteis deformam-se muito maisSee
doASTM
que standards
materiais E8 and E-8 m for standard dimensions.
frágeis.
Figura 2.18 – Diagrama tensão-extensão: (a) material dúctil; (b) material frágil.
É a maior tensão que o material pode suportar sem sofrer uma extensão permanente quando a carga for
retirada, ou seja, a partir desse ponto a deformação passa a ser plástica e o material apresentará deformação
permanente quando a carga for retirada.
Desta forma, pode-se concluir que os materiais dúcteis, são materiais que permitem grandes
deformações plásticas antes da fratura. Quando o carregamento atinge um certo valor máximo (𝜎; ), o diâmetro
do provete começa a diminuir, devido à perda de resistência local. Após este valor, um carregamento mais
baixo é suficiente para manter o corpo a se deformar, até se dar a fratura (𝝈𝒇 ). Esta fratura dá-se segundo
uma superfície em forma de cone e copo, que forma um ângulo aproximado de 45° com a superfície
perpendicular ao carregamento (Figura 2.19(a)). Materiais dúcteis são exemplo do cobre, do aço macio e do
alumínio. Quanto aos materiais frágeis, são materiais que fraturam após uma pequena deformação plástica
ou nenhuma. Para os materiais com comportamento frágil, não existe diferença entre a tensão de rotura e a
tensão de fratura (𝜎; =𝝈𝒇 ), além de que a deformação até à fratura é muito menor nos materiais frágeis do que
nos materiais dúcteis. A Figura 2.19(b) mostra que a fratura se dá numa superfície perpendicular ao
carregamento. Pode-se concluir daí que a fratura dos materiais frágeis se deve principalmente a tensões
normais. Um material frágil é um material que possui uma elevada dureza (> 500~600) e uma baixa
ductilidade (elongation) (< 5~8%) São exemplos desses materiais, os aços de alta resistência e os ferros
fundidos.
(a) (b)
superfície de fratura com aspeto fibroso e superfície de fratura com aspeto granular e
baço brilhante
Figura 2.19 – (a) rotura de um material dúctil; (b) rotura de um material frágil.
O comportamento dúctil vs frágil depende do material, da temperatura, do estado de tensão e da velocidade
de deformação.
São apresentados de seguida, dois dos principais critérios de falha existentes na literatura para materiais
dúcteis.
O caso mais comum de corte de um material dúctil, como o aço carbono, é o deslizamento que ocorre ao
longo dos planos de contato dos cristais que, aleatoriamente ordenados, formam-se no próprio material. Esse
deslizamento deve-se à tensão de corte e, se produzirmos um provete fino altamente polido e o submetermos
a um ensaio de tração simples poderá ser visto como a tensão provoca o corte do material em que as linhas
apresentadas mostram claramente os planos de deslizamento, que ocorrem a aproximadamente 45° do eixo
do provete - Figura 2.20. A cedência inicial está associada ao aparecimento da primeira linha de deslizamento
na superfície do provete e, conforme a deformação aumenta, mais linhas de deslizamento aparecem até́ que
todo o provete tenha cedido. Se este deslizamento for considerado o mecanismo real de falha, então a tensão
que melhor caracteriza esta falha é a tensão de corte nos planos de deslizamento.
Este critério só é aplicável à falha por cedência, pois só nesta está implícito um mecanismo de corte. A falha
ocorre sempre que a tensão de corte máxima aplicada atinja a tensão de corte máxima que está presente no
ocorrem a aproximadamente 45º do eixo da tira.
estados de tensão biaxial ou triaxial, o critério para ruptura fica mais difícil de estabe
estado de tensão uniaxial, como no caso de tensão simples; Caso o elemento este
ou
𝜎<
𝜏&'( = ( 2.43 )
2𝑛
45°
Figura1 - Escoamento do aço.
Embora a teoria da tensão de corte máxima (tresca) forneça uma hipótese razoável para a cedência em
materiais dúcteis, a teoria da energia de distorção máxima (von Mises) correlaciona-se melhor com os dados
experimentais e, deste modo, é geralmente preferida. Nesta teoria, considera-se que a cedência ocorre
quando a energia associada à mudança de forma de um corpo sob carregamento multiaxial for igual à energia
de distorção num provete de tração, quando a cedência ocorre na tensão de cedência uniaxial (𝑆1 ).
Este critério, tal como o anterior também só é aplicável à falha por cedência. A falha ocorre sempre que a
energia de distorção verificada num ponto qualquer da peça considerada, atinja o valor da energia de
distorção presente no provete de tração quando este entra em cedência.
Para um estado geral de tensões principais a falha ocorre se a tensão máxima atingir a tensão de cedência:
+
(𝜎+ − 𝜎$ )$ + (𝜎$ − 𝜎, )$ + (𝜎, − 𝜎+ )$ $ ( 2.44 )
ˆ ‰ ≥ 𝜎<
2
A equação equivalente de von-Mises, 𝜎<= , para um estado tridimensional genérico é dada por:
Para tensões planas, tem-se que 𝜎0 = 𝜏10 = 𝜏(0 = 0, logo a equação de von Mises vem dada por:
𝜎<
𝜎<= = Š𝜎( $ + 𝜎1 $ − 𝜎( 𝜎1 + 3Œ𝜏(1 $ • ≥ ( 2.46 )
𝑛
>"
Š3Œ𝜏(1 $ • ≥ ( 2.47 )
?
ou
>"
𝜏&'( ≥ ( 2.48 )
√,?
• veio com transições bruscas de secção para prover encostos de peças montadas sobre ele
(p.ex. rolamentos);
• veios com escatéis para fixação de outras peças (p.ex. rodas dentadas);
• parafuso com transição brusca de secção na arreigada (p.ex. entre a espiga e a cabeça; parte lisa
para a parte roscada);
• furos em peças;
• entalhes (p.ex. riscos de maquinação, picadas, corrosão).
Todos os acidentes geométricos das peças alteram a distribuição de tensões de tal forma que as
expressões básicas já não se descrevem corretamente. Estes acidentes geométricos provocam uma
concentração de tensões (Figura 2.21). No primeiro caso, a distribuição de tensões é uniforme ao longo da
largura do provete, pois não existe qualquer acidente geométrico na peça. Nos dois outros casos, observa-
se que há uma concentração de tensões (tensões máximas 𝜎&'( ) junto aos acidentes geométricos, isto pois
quando as linhas são desviadas por um entalhe (acidente geométrico), é como se este as empurrasse umas
contra as outras. O resultado é um aumento da densidade de linhas na vizinhança do acidente geométrico,
i.e., aumentando a tensão local.
Na Figura 2.22 podem-se visualizar as tensões locais na zona de um furo, de onde se depreende que há
medida que se aproxima do furo, as tensões aumentam, atingindo um máximo junto ao furo.
Figura 2.22 – Tensões locais na zona do furo (zona de maiores concentrações de tensões)
FIGURE 3-25
Illustration of stress
concentrations
(Source: Measurements
Group. Inc.. Raleigh. (b)
North Carolina. (a)
U.S.A.)
Figura 2.23 – Analogia do fluxo em dois entalhes com raios distintos: (a) raio menor com concentração de
tensões maior; (b) raio maior com concentração de tensões menor.
O fator de concentrações de tensões pode ser determinado analiticamente (através do método de elementos
finitos) ou experimentalmente (através de técnicas de análise experimental de tensões: extensometria,
fotoelasticidade e vernizes frágeis).
Para um grande número de aplicações práticas, o projetista já tem soluções para 𝐾% e 𝐾%D publicadas na
literatura. Desta forma, depreende-se que 𝐾% varia com o tipo de carga aplicada e com a geometria da peça
sendo independente do tipo de material. Algumas dessas tabelas apresentam-se no Anexo I.
A concentração de tensões não é igualmente prejudicial na resistência de um material dúctil ou num frágil.
Num material dúctil, assim que a tensão num ponto atingir a tensão de cedência, o material deforma-se
plasticamente nessa zona, de concentração de tensões. Num material frágil, a tensão num ponto atinge o
valor da tensão de rotura, deve-se deste modo aplicar sempre o fator de concentração de tensões nestes
materiais. Qualquer que seja o material, é ponto assente que o projetista deve sempre e na medida possível
evitar as concentrações de tensões.
Table A–15
Table A–15
Table
2.5. A–15I: Tabelas para o cálculo do fator de concentração de tensões
Anexo
Charts of
of Theoretical Stress-Concentration K*
Stress-Concentration Factors K
Charts
Charts of Theoretical Factors K*t*tt
Theoretical Stress-Concentration Factors
Figure A–15–1
Figure A–15–1 3.0
3.0
Figure A–15–1 3.0
Bar in
in tension oror simple ddd
Bar
Bar in tension
tension or simple
simple
compression with a transverse 2.8
2.8
compression
compression with
with aa transverse
transverse 2.8 FFF w
w FF
hole. s FyA, where
s 5 FyA, w F
hole. 5 FyA, where
hole. s000 5 where
A5 5 (w 2 and t is the
2 d)t and
AA 5 (w(w 2 d)td)t and tt isis the
the 2.6
2.6
thickness.
thickness. 2.6
thickness. Kt
K
Kt t
2.4
2.4
2.4
2.2
2.2
2.2
2.0
2.0
2.000 0.1
0.1 0.2
0.2 0.3
0.3 0.4
0.4 0.5
0.5 0.6
0.6 0.7
0.7 0.8
0.8
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8
d/w
d/w
d/w
3.0
Figure
Figure A–15–2
A–15–2
3.0
3.0 ddd
Rectangular /h == 00
ddd/h
Rectangular bar
bar with
with aa /h =0 w
w
transverse 2.6
2.6 w
transverse hole in bending.
hole in bending. 2.6
ss00 5 McyI, where 0.25
0.25
5 McyI, where 0.25 M
M M
M
0 M M
I 5 (w 2 d)h333y12. 0.5
I 5 (w 2 d)h y12. 2.2 0.5
0.5
2.2
2.2 hhh
1.0
1.0
Ktt 1.0
Kt
2.0
2.0
1.8
1.8 2.0
1.8
`
`
`
1.4
1.4
1.4
1.0
1.0
1.000 0.1
0.1 0.2
0.2 0.3
0.3 0.4
0.4 0.5
0.5 0.6
0.6 0.7
0.7 0.8
0.8
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8
d/w
d/w
d/w
3.0
Figure
Figure A–15–3
A–15–3
3.0
3.0 rrr
w/d == 33
w/d
Notched w/d = 3
Notched rectangular
rectangular bar
bar in
in FFF w
w
w ddd FF
tension or simple compression. 2.6
2.6 F
tension or simple compression. 2.6
ss0 5 FyA, where A 5 dt
0 5 FyA, where A 5 dt
and 1.5
1.5
and t is the
t is the thickness.
thickness. 2.2
2.2
1.5
2.2
1.2
1.2
1.2
KKtt
t 1.1
1.1
1.8 1.1
1.8
1.8
1.05
1.05
1.05
1.4
1.4
1.4
1.0
1.0
1.000 0.05
0.05 0.10
0.10 0.15
0.15 0.20
0.20 0.25
0.25 0.30
0.30
0 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30
/d
rrr/d
/d
1.8
1.4 D/d = 1.02
1.4 D/d = 1.02
Figure
Figure A–15–7
A–15–7 2.6
2.6
2.6
Round rrr
Round shaft
shaft with
with shoulder
shoulder fillet
fillet
in
in tension.
tension. s FyA, where
5 FyA,
s00 5 where
2 2.2
2.2 FF D
D ddd FF
F
AA 5 pd 2y4.
5 pd y4.
Kttt 1.8
K 1.8 DD//dd =
= 11..5
500
11..00 11..1100
55
1.4
1.4
11.0
.022
1.0
1.0
00 0.05
0.05 0.10
0.10 0.15
0.15 0.20
0.20
0.20 0.25
0.25
0.25 0.30
0.30
0.30
r/d
r/d
Figure
Figure A–15–8
A–15–8 3.0
3.0
rrr
Round
Round shaft
shaft with
with shoulder
shoulder fillet
fillet
in torsion.
in torsion. tt00 5 TcyJ, where
5 TcyJ, where 2.6
2.6
44 D
D ddd
cc 5 dy2 and
5 dy2 and JJ 5 pd 4y32.
5 pd y32. TT TTT
2.2
2.2
K
Ktsts
1.8
1.8
D
D//dd == 2 1.20
1.20 1.33
2 1.33
1.4
1.4 11.0
.099
1.0
1.0
00 0.05
0.05 0.10
0.10 0.15
0.15 0.20
0.20
0.20 0.25
0.25
0.25 0.30
0.30
0.30
r/d
r/d
Figure
Figure A–15–9
A–15–9 3.0
3.0
rrr
Round
Round shaft
Round shaft
shaft with
with shoulder
shoulder fillet
fillet
in bending. s 5 McyI, where 2.6
2.6
2.6
inin bending.
bending. ss000 5 McyI, where
5 McyI, where M D ddd M
44y64. M
M D
D M
M
ccc 5
5 dy2 and
and III 5
dy2 and
5 dy2 5 pd 4y64.
pd
5 pd y64.
2.2
2.2
2.2
K
K
Kttt
1.8
1.8
1.8 D
D///ddd =
D
== 333
1.5
1.5
1.5
1.4
1.4
1.4 1.10
1.10
1.10 111.0
.0222
.0
1.05
1.05
1.05
1.0
1.0
1.00
00 0.05
0.05
0.05 0.10
0.10
0.10 0.15
0.15
0.15 0.20
0.20
0.20 0.25
0.25
0.25 0.30
0.30
0.30
r/d
r/d
r/d
Figure A–15–10
Figure A–15–10 4.0
4.0
Figure A–15–10 4.0 TT
T dd
Round shaft
Round shaft in
in torsion
torsion with
with d
Round shaft in
transverse hole.
hole. torsion with 3.6
3.6 TT DD
transverse 3.6 A
transverse hole. T D BB A
B A
KKts,,AA !D33 dD
JJ =!D dD22
3.2 Ktsts, A J cc =!D 3
16 ––dD26 (approx)
(approx)
KKts 3.2 16 6
Ktsts 3.2 c = 16 – 6 (approx)
KKts,,BB
2.8
2.8 Ktsts, B
2.8
2.4
2.4
2.4 00 0.05
0.05 0.10
0.10 0.15
0.15 0.20
0.20 0.25
0.25 0.30
0.30
0 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30
d/D
d/D/D
d
Figure
Figure A–15–11
Figure A–15–11
A–15–11
3.0
3.0
3.0
d
dd
Round
Round shaft
Round shaft in bending
shaft in
in bending
bending D
with a transverse hole. s
s00 55 2.6
2.6 DD
with
with aa transverse
transverse hole.
hole. s 0 5 2.6
3 2
My[(pD 3
My[(pD 3y32)
My[(pD y32) 2 (dD
y32) 2
2 (dD
2 y6)],
(dD2y6)],
y6)], M
MM M
MM
approximately.
approximately.
approximately. 2.2
2.2
2.2
KKttt
K
1.8
1.8
1.8
1.4
1.4
1.4
1.0
1.0
1.0
000 0.05
0.05
0.05 0.10
0.10
0.10 0.15
0.15
0.15 0.20
0.20
0.20 0.25
0.25
0.25 0.30
0.30
0.30
dd/D
d/D /D
Figure A–15–12
Figure A–15–12
A–15–12 11
11
11
t tt
Plate loaded
Plate
Plate loaded in in tension
tension
tension byby
by aaa
pin through a hole. s 5 FyA, 999 h hh
pin through a hole.
pin through a hole. s00 5 FyA,
s0 5 FyA, d dd
where A 5 (w 2 d)t. When h/w===0.35
h/w
h/w 0.35
0.35
where AA 5
where (w 2
5 (w 2 dd)t. When
)t. When
clearance exists,
clearance
clearance exists, increase
exists, increase
increase K KKtt ww
w F/2F/2 F/2F/2
t 77 F/2 F/2
35 to 50 percent. (M. M. Frocht 7
35 to
35 to 50
50 percent.
percent. (M.(M. M.
M. Frocht
Frocht
and H.H. N.
N. Hill, “Stress- KKt
and
and H. N. Hill, “Stress-
Hill, “Stress- Ktt
Concentration Factors
Concentration Factors around
Factors around
around 55
Concentration 5
a Central Circular Hole in
in aaa
F
aa Central
Central Circular
Circular HoleHole in FF
Plate Loaded
Plate Loaded through
Loaded through a
through aa PinPin
Pin in in h/w = 0.50
Plate in h/w==0.50
h/w 0.50
Hole,” J. Appl. Mechanics, 3
Hole,” J. Appl. Mechanics,
Hole,” J. Appl. Mechanics, 33 h/w $ 1.0
vol. 7, no. 1, March 1940, h/w$
h/w 1.0
$1.0
vol. 7,
vol. 7, no.
no. 1,
1, March
March 1940,
1940,
p. A-5.)
p. A-5.)
p. A-5.) 1
110 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8
00 0.1
0.1 0.2
0.2 0.3
0.3 0.4
0.4
d/w
0.5
0.5 0.6
0.6 0.7
0.7 0.8
0.8 (Con
dd/w
/w (C
(C
*Factors from R. E. Peterson, “Design Factors for Stress Concentration,” Machine Design, vol. 23, no. 2, February 1951, p. 169; no. 3, Ma
*Factors from
*Factors from R.
R. E.
E. Peterson,
Peterson, “Design
“Design Factors
Factors for
for Stress
Stress Concentration,”
Concentration,” Machine
Machine Design,
Design, vol.
vol. 23,
23, no.
no. 2,
2, February
February 1951,
1951, p.
p. 169;
169; no.
no. 3,
3,
1951, p. 161, no. 5, May 1951, p. 159; no. 6, June 1951, p. 173; no. 7, July 1951, p. 155. Reprinted with permission from Machine Design
1951, p.
1951, p. 161,
161, no.
no. 5,
5, May
May 1951,
1951, p.
p. 159;
159; no.
no. 6,
6, June
June 1951,
1951, p.
p. 173;
173; no.
no. 7,
7, July
July 1951,
1951, p.
p. 155.
155. Reprinted
Reprinted with
with permission
permission from
from Machine
Machine Des
Des
Penton Media Inc. publication.
Penton Media
Penton Media Inc.
Inc. publication.
publication.
Figure
Figure A–15–13
A–15–13
3.0
3.0
rr
1.15
1.15
Grooved
Grooved round
round bar
bar in tension.
in tension.
s 5 FyA, where A 5 pd 22y4.
y4. 2.6
2.6
s00 5 FyA, where A 5 pd 1.05
1.05 FF D
D dd FF
F
2.2
2.2
Ktt
Kt
1.02
1.02 D/d ==1.50
D/d 1.50
1.8
1.8
1.4
1.4
1.0
1.0
00 0.05
0.05
0.05 0.10
0.10
0.10 0.15
0.15
0.15 0.20
0.20
0.20 0.25
0.25
0.25 0.30
0.30
0.30
/d
rrr/d
/d
1.4
1.4
1.0
1.00
0 0.05
0.05
0.05 0.10
0.10
0.10 0.15
0.15
0.15 0.20
0.20
0.20 0.25
0.25
0.25 0.30
0.30
0.30
/d
rrr/d
/d
Figure A–15–15
Figure A–15–15 2.6
2.6
rrr
Grooved round
Grooved round bar
bar in
in torsion.
torsion. TT
T TTT
TcyJ, where c 2.2
t0 5 TcyJ, where c 5 dy2
t 0 5 5 dy2 2.2 D
D ddd
D
and JJ 5
and pd 44y32.
5 pd y32.
1.8
1.8 1.05
K
Ktsts 1.05
D/d==
D/d
D/d =1.30
1.30
1.30
1.4
1.4
1.02
1.02
1.02
1.0
1.00 0.05
0.05 0.10
0.10 0.15
0.15 0.20
0.20 0.25
0.25 0.30
0.30
0 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30
rr/d
/d
r/d
*Factors from
*Factors from R.
R. E. Peterson, “Design
E. Peterson, Factors for Stress Concentration,” Machine
“Design Factors for Stress Concentration,”
Concentration,” Machine
Design, vol.
Machine Design,
Design, vol.
23, no.
vol. 23,
23, no.
2, February
no. 2,
2, February
1951, p.p.169;
February 1951,
1951, p. 169;
no. 3,3,M
169; no.
no. 3, M
M
p. 161, no. 5, May 1951, p. 159; no. 6, June 1951, p. 173; no.
no. 7,
7, July
July 1951,
1951, p.
p. 155.
155. Reprinted
Reprinted with
with permission
permission from
from Machine
Machine Design,
Design, aaPe
P
p. 161, no. 5, May 1951, p. 159; no. 6, June 1951, p. 173; no. 7, July 1951, p. 155. Reprinted with permission from Machine Design, a P
Media Inc.
Media Inc. publication.
publication.
Figure A–15–16
a
r r
Round shaft with flat-bottom t
9.0 F F
groove in bending and/or D d
M M
tension.
r
4F 32M 8.0 t
s0 5 2
1
pd pd 3 0.03
Source: W. D. Pilkey and
7.0 0.04
D. F. Pilkey, Peterson’s Stress-
Concentration Factors, 3rd ed.
0.05
John Wiley & Sons, Hoboken,
6.0
NJ, 2008, p. 115.
Kt 0.07
5.0 0.10
bud98209_appa_1011-1066.indd Page 1040 12/4/13 6:51 PM f-496 /204/MH01996/bud98209_disk1of1/00
0.15
4.0 0.20
0.40
3.0 0.60
1040 Mechanical Engineering Design
1.00
2.0
Table A–15
1.0
Charts of Theoretical Stress-Concentration 0.8 0.91.0K*t (Continued)
0.5 0.6 0.7Factors 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0
a/t
(Co
Figure A–15–17 r
a
r
T
t
Round shaft with flat-bottom
D d
groove in torsion.
16T
t0 5
pd 3 T
Source: W. D. Pilkey and 6.0
D. F. Pilkey, Peterson’s Stress-
Concentration Factors, 3rd ed.
r
John Wiley & Sons, Hoboken, 5.0 t
NJ, 2008, p. 133
0.03
0.04
4.0
Kts 0.06
3.0
0.10
0.20
2.0
1.0
0.5 0.6 0.7 0.8 0.91.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0
a/t
Referências Bibliográficas:
[1] Juvinal, R.C. Marshek, K.M. Machine Component Design. 5th Edition, John Wiley & Sons, Inc. 2012.
[3] Moura Branco, C. Martins Ferreira, J. Domingos da Costa, J. Silva Ribeiro, A. Projecto de Órgãos de
Máquinas. Fundação Calouste Gulbenkian. 2005.
[4] Hamrock, B.J. Jacobson, B. Schmid, S.R. Fundamentals of Machine Elements. McGra-Hill. 1999.
[5] Budynas, R. Nisbett, J.K. Shigley’s Mechanical Engineering Design. 9th Edition, McGraw-Hill. 2011.
[6] Pina da Silva F., Matos Almas E., Carinhas H. Folhas de Órgãos de Máquinas. Secção de Folhas da
AEIST, Instituto Superior Técnico.
[7] Franco Correia, V. Órgãos de Máquinas, Textos de Apoio, Volume 1. ENIDH. 2021.
[9] Beer, F.P., Johnston Jr., E.R., DeWolf, J.T., Mazurek, D.F. Mecânica dos Materiais, 5ª edição. McGraw
Hill. 2011.
[10] Hibbeler, R.C. Mechanics of Materials, 8th edition. Prentice Hall. 2011.