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Introdução.......................................................................................................................... 1
Esforços Combinados......................................................................................................... 2
Flexão Obliqua................................................................................................................... 7
Critérios de Resistência.............................................................................................. 8
Critérios de Resistência.............................................................................................. 9
Critérios de Resistência.................................................................................................... 13
Critério de MOHR-COULOMB...................................................................................... 20
Referenciais Bibliográficas............................................................................................. 25
Introdução
Até este momento já estudamos três tipos de solicitações simples em uma barra,
estes são: tração ou compreensão, momento fletor e cortante. Em todos estes casos,
na secção transversal da barra a ação das cargas, se analisa somente uma força
interior (força axial, cortante, momento fletor ou momento torsor). Na flexão
transversal plana, e nas secções da barra, surgem simultaneamente duas forcas
interiores (momento fletor e cortante), por onde as tensões normais produzidas pelo
momento fletor são máximas, as tenções tangenciais causadas por esforços pela
cortante são nulas e vice-versa, por isso que se analisa a cortante e o momento fletor
por separado.
Esforço normal – é a força que atua no eixo da estrutura, com tendência a comprimir
ou tracionar o elemento estrutural (perpendicular ao plano);
Esforços
𝜎𝑥 = 𝜎𝑦 = 0 (𝜎2 = 𝜎3 = 0)
𝜎𝑚𝑎𝑥: é o ponto mais comprimido, mas se toda secção esta a tração é o menos
tracionado. Matematicamente é a tensão menor ou a mais pequena. A diferença da
flexão plana donde tensão máxima ocorre em uma linha, quando há dois momentos
de flexão ou fletor, eles ocorrem apenas em ponto:
Determinação de linha neutra
Como já se sabe, a linha neutra é aquela onde não existem tensões normais (𝜎 = 0).
Pelo que se iguala a zero a expressão de Navier Generalizada, e se obtém as
coordenadas dessa:
Finalmente, “𝑥0” será o ponto onde a linha neutra corta o eixo x e “𝑦0” com uma reta
y prolongadora se obtém graficamente a posição da linha neutra.
então
𝑀𝑥 = 𝑃 ∗ 𝑦𝑝; 𝑀𝑦 = 𝑃 ∗ 𝑥𝑝; 𝑁 = 𝑃
Flexão Obliqua
Critérios de Resistência
A torção fletora é o fenómeno da qual de forma simultânea atuam momentos fletores
e torsões na secção transversal de um elemento.
ou
𝑊𝑝 = 𝛼 × 𝑎 × 𝑏2
onde:
Toda carga transversal que a sua direção não passe pelo centroide, devido a essa
excentricidade, produz torsão na secção transversal.
Critérios de Resistência
A torsão fletora origina estados tensionais complexos e não é possível comparar as
tensões normais máximas com a permissível, já que a experiência tem demostrado
que embora as tensões 𝜎1, 𝜎2 e 𝜎3 não tenham alcançado seu valor limite (cada uma
por separada é menor que a tensão permissível), porém a combinação das três pode
fazer falhar a estrutura.
Obter mediante ensaios o estado biaxial ou triaxial perigoso não é fácil, pelo que
surgem os Critérios de Resistência. Todos perseguem o mesmo objetivo, a busca da
tensão equivalente ( 𝜎𝑒𝑞 ), deste estado combinado, com um da tracção axial e se
compara com a tensão permissível da referida tração axial.
≤ [𝜎]
≤ [𝜎]
de resistência.
Para se utilizar o método das forcas, os passos a seguir são similares aos casos de
Axial e Flexão só diferenciando-se as expressões para determinar os coeficientes e
os termos independentes.
Critérios de Resistência
Os podem encontrar se sob diferentes estados mecânicos, dependendo das
solicitações a que são sujeitas. Em situações em que as solicitações são pequenas o
material trabalha elasticamente. A mediada que as cargas vão aumentando vão
aparecendo deformações residuais consideráveis que levam a uma outra
classificação do seu estado, neste caso estado plástico. Se aparecem trincas locais, o
material atinge o estado de rotura.
Em caso de estado triplo de tensão dado pelas tensões principais 1 2 3. Para
cada combinação 1 2 3e para cada material tem que realizar se ensaios para
determinar o estado tensional limite. Devido a infinidade de combinações é
impossível se realizar o método anterior, devidas as dificuldades técnicas que
surgiriam durante os ensaios.
O problema agora é determinar a que tensão de tração (ou de compressão) deverá ser
submetida uma barra para que o seu estado tensional seja igualmente perigoso ao
estado tensional dado. Esta tensão de tração é chamada de tensão equivalente sq.
O nosso problema é expressar sq em função de 1, 2 e 3 de tal forma que o grau
de perigo do estado tensional A seja o mesmo do estado tensional B.
c
Esta teoria é aplicável a materiais frágeis (com uma das tensões principais de
tração).
Este critério se baseia no fato de que o escoamento dos materiais dúcteis é causado
por deslizamento do material ao longo de superfícies oblíquas, deslizamento devido,
principalmente às tensões cortantes.
No caso geral:
eq =
No círculo de Mohr
Qualquer círculo de Mohr com raio < Max caracterizará a segurança do estado
Segundo a teoria, o material resiste até que a energia de distorção alcance um valor
limite, constante para cada material.
ou seja,
Conforme podemos observar, este critério leva em conta a influência das 3 tensões
principais.
Pode-se traçar o maior dos 3 círculos de Mohr, considerando que o estado tensional
limite não depende de 2.
Para isto admite-se que o envoltório é uma reta que será tangente aos círculos limites
conhecidos. Note-se que, na realidade, o ponto de intersecção do envoltório com o
eixo é mais próximo da origem do que quando se considera o envoltório como
sendo uma reta. Um outro círculo que é possível se determinar é o de cisalhamento
puro (ensaio de torção), porém ele não é de muito auxílio na determinação do
envoltório.
As tensões t, c, e u correspondem a um determinado estado limite último, isto
é, são tensões limites. Segundo Mohr, deve existir uma envoltória dos círculos
representados, tal que todo estado de tensão que tiver o seu círculo de Mohr sob esta
envoltória será seguro. Isto é, a condição de resistência enunciada por Mohr é: O
corpo solicitado atingirá o estado limite se o Círculo de Mohr tangenciar a
Envoltória.
O Círculo de Mohr do estado de tensão limite tem o raio igual a ( 𝜎1∗ − 𝜎3∗)⁄2 e a
abcissa do centro igual a ( 𝜎1∗ + 𝜎3∗)⁄2.Assim,
𝜎𝑒𝑞 = 𝜎1 − 𝑘 ∙ 𝜎3
Referenciais Bibliográficas: