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Índice

1. Introdução…………………………………………………………………………….2

1.2. Objetivos……………………………………………………………………………3

1.3. Adensamento Do Solo……………………………………………………………...4

Definição e Causas………………………………………………………………………4

1.4. Ensaio de Adensamento…………………………………………………………….5

2. Ensaio de Adensamento do Solo Unidimensional……………………………………5

Com o ensaio, determina‐se……………………………………………………………...6

2.1. Adensamento primário………………………………………………………...……6

2.2. Como o ensaio de adensamento do solo é realizado………………………………..7

2.3. Tipos de ensaio de adensamento do solo……………………………………………8

2.4. Principais Causas Do Adensamento Do Solo………………………………………8

3. Problema Do Esforço e Adensamento Do Solo……………………………………9

3.1. Mananciais e Características Do Solo……………………………………………..10

3.2. Teorias do adensamento primário………………………………………………….10

3.3. Recalques: Adensamento Do Solo………………………………………………11

3.4. Adensamento No Solo……………………………………………………………12

4. Matérias e ferramentas……………………………………………………………….12

4.1Artesanato…………………………………………………………………………13

4.2O que é o “artesanato”-----------------------------------------------------------------------13

4.3A proteção da reputação e da especificidade do artesanato------------------------------14

4.4Marcas coletivas e marcas de certificação-------------------------------------------------14

5.Indicações geográficas-------------------------------------------------------------------------15

5.1Proteção do know-how associado ao artesanato------------------------------------------15

5.2Tipos de Artesanatos Brasileiros------------------------------------------------------------15

Conclusão------------------------------------------------------------------------------------------17

Bibliografia……………………………………………………………………………..18
1. Introdução

O presente trabalho tem por finalidade analisar o processo de deformação do solo


quando sobre ele se adiciona determinada carga. Adensamento do solo nada mais é do
que a diminuição dos vazios nele contidos devido a saída de água de seu interior com o
passar do tempo, seja por rebaixamento do lençol freático, construção de uma edificação
ou aterro, barragens, dentre outros fatores.

Existem variáveis como por exemplo, o grau de saturação, a umidade, a fração mineral
predominante e heterogeneidade de um solo que, uma vez submetido à mudança de
esforço resultará em sua deformação. Embora as deformações de solo não uniformes
não sejam prejudiciais ao solo em si, podem comprometer as edificações nelas
assentadas. No caso de um solo coesivo parcialmente saturado ou saturado, o tempo
para que toda a deformação plástica ocorra é muito maior e depende de alguns fatores,
quais sejam: grau de saturação; coeficiente de permeabilidade; propriedades do fluido
dos poros; comprimento do caminho que deverá ser percorrido pelo fluido para
encontrar equilíbrio.

Dessa forma, recalques não uniformes ou diferenciais poderão resultar em esforços


adicionais nas estruturas, comprometendo-se assim, a estabilidade das mesmas. Ao se
projetar uma obra é necessário, antes de decidir qual o tipo de fundação ou sistema
estrutural, determinar os recalques a que a obra será submetida.

A fim de se determinar a ordem de magnitude dos recalques por adensamento, é


necessário fazer o reconhecimento do subsolo estudando sua espessura, posição,
natureza das camadas e nível de água. Mas mais do que isso: é necessário que se avalie
as pressões produzidas em todos os pontos do terreno tanto pela carga da obra quanto
pelas propriedades dos solos onde se pretende erguer uma edificação.

O artesanato tradicional exige técnicas especializadas e tradicionais, habilidades e


conhecimentos muitas vezes antiquíssimos e transmitidos de geração em geração. As
obras do artesanato podem ser expressões culturais tradicionais (ECT) na sua
concepção, aparência e no seu estilo e podem também incorporar conhecimentos
tradicionais (CT) sob a forma de aptidões e know-how utilizados para produzi-las.
1.2. Objetivos

 O ensaio de adensamento foi introduzido por Terzaghi para estudar o caso de


compressão unidimensional dos solos.
 O ensaio simula o comportamento do solo quando ele é comprimido pela ação
do peso de novas camadas que sobre ele se depositam, quando se constrói um
aterro em grandes áreas.
 Os resultados deste ensaio, combinado com a teoria ou relações empíricas, são
utilizados para avaliar a taxa e quantidade de recalque que pode ser prevista para
uma estrutura proposta.
1.3. Adensamento Do Solo:

Definição e Causas

“Adensar a terra” consiste em termo reservado aos estudos da mecânica do solo no qual
acontece queda de volume por causa da baixa taxa de água na parte interna. O fato pode
acontecer de forma natural, embora ações dos seres-humanos podem prejudicar no
sentido de acelerar o processo e prejudicar culturas produtivas no campo da agricultura
ou de grandes construções de concretos que se estabelecem em regiões montanhosas,
por exemplo. Qualquer tipo de acréscimo na superfície faz com que aumente as chances
de adensamento no solo.

O adensamento do solo consiste em problema que gera a intriga da humanidade desde


as épocas clássicas, quando grandes construções pareciam diminuir de tamanho quando
na verdade estavam sofrendo as causas do adensamento do solo. Nos dias atuais a
construção civil compreender melhores técnicas para impedir com que o efeito
danifique as estruturas construídas nos territórios civis.

Pessoas que moram ao redor de mananciais correm o risco de acelerar o processo de


adensamento ao ponto de aumentar as chances de acontecerem desmoronamentos que
resultam em verdadeiras tragédias aos moradores. O aumento do urbanismo acelerado
no Brasil trouxe junto os reveses no aspecto ambientais, tais como o adensar do solo,
por paradigma.
1.4. Ensaio de Adensamento:

O ensaio de adensamento é uma forma de avaliar as deformações sofridas pelo solo em


diversas situações. Vamos entender melhor o ensaio de adensamento do solo, como ele
é feito e para que ele é realizado.

O adensamento de solo é a diminuição dos vazios de um solo, devido a saída da água e


ar do seu interior. Essa saída é provocada por um acréscimo de carga no solo, seja pela
edificação de uma estrutura, construção de um aterro, entre outros.

Devido a sua heterogeneidade, grau de saturação, umidade e fração mineral


predominante, o solo apresenta vários tipos de deformação. Cada tipo de deformação
exige uma metodologia e testes próprios para a sua avaliação.

2. Ensaio de Adensamento do Solo Unidimensional

O ensaio de adensamento unidimensional analisa o solo confinado lateralmente e tem


como finalidade determinar as deformações verticais que ele sofre ao longo do tempo.
Essas deformações são resultantes da aplicação de um dado carregamento que será
analisado.

Com o ensaio, determina‐se:

 Coeficiente de adensamento

 Índice de compressão

 Índice de recompressão

 Tensão de pré‐adensamento
Esses dados determinados pelo ensaio de adensamento do solo unidimensional são
muito importantes para:

 Gerar a estimativa da magnitude dos recalques;

 Gerar a estimativa do tempo de ocorrência dos recalques;

 Evitar recalque diferencial.

2.1. Adensamento primário

Adensamento de solo feito com a cravação de drenos fibroquímicos, para a construção


de pólo petroquímico realizado em Cabo de Santo Agostinho pela Solotrat.

Toda vez que uma argila sofre uma ação externa, seja por meio de um carregamento,
seja pela variação da pressão hidrostática, surgem excessos de pressões neutras e,
consequentemente, gradientes hidráulicos e um fluxo de água. Com a expulsão da água,
o solo se deforma até atingir uma nova posição de equilíbrio.
Numa visão microscópica, a ação externa quebra a estrutura do solo, isto é, o equilíbrio
que existia entre o arranjo das partículas e as forças que interagiam entre elas. Numa
escala macroscópica, alteram-se a tensão efetiva e a pressão neutra.

Durante o regime transiente que se segue, as partículas coloidais do mineral argila


procuram um novo arranjo estável, aproximando-se uma das outras, alterando a
resultante das forças de atração e repulsão que atuam entre elas.

Essa fase inicial do processo é denominada adensamento primário. No fim do processo,


as camadas duplas estão em contato umas com as outras, já não há mais excessos de
pressões neutras perceptíveis, mas ainda não se atingiu o equilíbrio.

A água adsorvida tende a ser expulsa de entre as partículas lentamente: estão agindo
forças de origem viscosa, dependentes do tempo. Essa fase do processo é denominada
adensamento secundário.

É interessante notar que esse contato entre camadas duplas é do tipo “inelástico” ou
irreversível, diferente dos contatos mineral-mineral, razão pela qual, após a remoção da
carga, a área de contato permanece a mesma e, com ela, a resistência ao cisalhamento
do solo e a marca indelével da pressão de pré-adensamento.

Modelos matemáticos capazes de prever a velocidade de dissipação das pressões neutras


e do campo de deformações são denominadas teorias do adensamento.

2.2. Como o ensaio de adensamento do solo é realizado

Para se realizar o ensaio de adensamento do solo, o método requer que uma amostra de
solo seja mantida lateralmente confinada. Essa amostra deve ser axialmente carregada
em incrementos, com pressão mantida constante em cada incremento, até que todo o
excesso de pressão na água dos poros tenha sido dissipado. Durante o processo de
compressão, medidas de variação da altura da amostra são feitas. Os dados são usados
no cálculo dos parâmetros que descrevem a relação entre a pressão efetiva e o índice de
vazios, e a evolução das deformações em função do tempo. Os dados do ensaio de
adensamento podem ser utilizados na estimativa tanto da magnitude dos recalques totais
e diferenciais de uma estrutura ou de um aterro, como da velocidade desses recalques.
A aparelhagem para a realização do ensaio é constituída de um sistema de aplicação de
carga (prensa de adensamento) e da célula de adensamento.

A prensa permite a aplicação e manutenção das cargas verticais especificadas, ao longo


do período necessário de tempo. Já a célula de adensamento é um dispositivo apropriado
para conter o corpo de prova que deve proporcionar meio para aplicação de cargas
verticais, medida da variação da altura do corpo de prova e sua eventual submersão.
Essa célula consiste de uma base rígida, um anel para conter o corpo de prova, pedras
porosas e um cabeçote rígido de carregamento.

2.3. Tipos de ensaio de adensamento do solo

 Ensaio de Adensamento do Solo

 Expansão do Solo pelo Alívio das Cargas

 Ensaio de Inundação (Colapso ou Expansão)

 Permeabilidade (normalmente no final de cada carregamento)

2.4. Principais Causas Do Adensamento Do Solo

1. As edificações estão presentes em centros urbanos e no campo e representa


causa principal para o solo perder força em termos de água ao ponto de diminuir
o tamanho. Por vezes existe a impressão de que os prédios estão diminuindo de
tamanho quando na verdade a terra está em queda de massa por falta de água e
excesso de peso;

2. Por causa do aumento de lixo no mundo as sociedades precisam reservar espaços


nos quais ficam estabelecidos os aterros sanitários que recebem lixo de diversos
tipos. Com o excesso de resíduos o solo perde a capacidade de água e diminuir o
volume.

3. Com o aumento de espécies que demandam de águas subterrâneas para


sobreviver, como os carvalhos ou outras classes de árvores que possuem a
particularidade de gerar a celulose. Ao levar em conta abusos na água
subterrânea o solo pode ficar prejudica ao ponto de acontece o adensamento.
4. Locais que não possuem chuvas de forma constante precisa drenar água do solo
para desviar à agricultura, prejudicando de forma direta no processo de
aceleramento no sistema que adensa o solo.

5. Níveis de umidade também trazem diferença no sentido da terra aumentar o


diminuir de tamanho. Quanto maior o valor de água no clima úmido maiores as
chances de aumentar o tamanho da terra depois que secar a absorver a água aos
lençóis freáticos que fazer a recolha para servir como espécie de reservar
aquática ao solo nos momentos de seca.

6. Os níveis de minerais também influenciam de forma positiva oi negativa


conforma a intensidade. Não se pode ignorar o fato de que o excesso pode
prejudicar de forma direta no sentido de não apenas adensar como também
transformar o solo em um grande deserto.

3. Problema Do Esforço e Adensamento Do Solo

Em qualquer modificação feita de forma natural ou artificial na terra causa certo nível
de adensamento. Especialistas apontam que a diminuição não acontece do dia para a
noite, mas sim com a ação que se repete por longo tempo. Interessante notar que nem
mesmo a terra fina tem a capacidade de adensar de forma rápida. Grande parte dos
efeitos do gênero não acontece de modo uniforme, ou seja, aumenta as chances do
desnivelamento. Por esse motivo as estruturas que estão compostas na superfície correm
risco de sofre desmoronamento.
3.1. Mananciais e Características Do Solo

De acordo com as regras oficiais dos mananciais na cidade de São Paulo está proibido o
ato de construir moradias ao redor dos mananciais, ou seja, recursos fluviais que
possuem a capacidade de servir ao abastecimento público ou para colaborar ao sistema
de saneamento básico. Porém, ao lançar os olhos na cidade qualquer pessoa pode
perceber que a lei não acontece na prática.

Por causa de problemas de moradia os moradores precisam morar nos locais do gênero e
ficarem suscetíveis aos danos ambientais, tais como o adensamento do solo que do dia
para noite pode colocar a casa terra a baixo. Também existe o fato de moradores
ribeirinhos que não querem deixar de lado os costumes e seguir à moradia do governo
que traz melhores condições em termos de saneamento básico.

3.2. Teorias do adensamento primário

As teorias do adensamento primário baseiam-se fundamentalmente em três tipos de


equações:

a) Equação de continuidade;

b) Relação tensão-deformação;

c) Equações de equilíbrio.

Ademais, geralmente admitem como hipótese que o solo é homogêneo em profundidade


e desprezam o efeito do peso próprio, como será assinalado mais adiante. Conhecer o
solo é requisito fundamental para diversos projetos – aterros de estradas, barragens de
terra e de enrocamento, fundações de edifícios, escavação de valas e túneis etc. E os
ensaios laboratoriais e de campo são peça-chave para isso.
3.3. Recalques: Adensamento Do Solo

Nos projetos de construção civil que existe no Brasil existe a necessidade de existirem
recalques que servem como base para as residências antes do sistema do plano tenha o
quadro completo. Antes de acontecer o estudo que se reserva a analisar o solo também
há necessidade de conhecer de forma detalhada o peso que existe em cada lado para
saber se a terra tem condições de manter o tamanho mesmo por longo tempo com a
estrutura presente na superfície. De forma prévia ao construir os engenheiros precisam
ter o conhecimento necessário para poder avaliar as melhores condições no sentido de
aliviar a pressão do peso ao solo.
3.4. Adensamento No Solo

Em termos acadêmicos o estudo do adensamento do solo consiste em matéria básica nas


aulas avançadas com ênfase na engenharia civil. Engenheiros precisam conhecer a
matéria para ganhar a capacidade de analisar os efeitos que estruturas maciças podem
trazer ao solo.

Não se pode ignorar o fato de que qualquer tipo de obra na engenharia civil tem como
base o solo, por esse motivo que a matéria tem importância vital na carreira de
engenheiros. Nesse sentido vale ressaltar que no campo da matéria existe preocupação
em detalhes quanto ao nível de equilíbrio e comportamentos que podem ser gerados na
terra por causa do excesso de massa.

No mundo existem diversos tipos de exemplos nos quais o adensamento do solo


provocou mudanças no cenário da engenharia. Projeto do gênero que serve como
exemplo básico da matéria está na Torre de Pisa. Outro exemplo clássico, mas em terras
nacionais, está no conjunto habitacional que existe em Santos, litoral de São Paulo.

4. Matérias e ferramentas

Os equipamentos utilizados no ensaio são:

 Anel de latão para extração da amostra

 Cabeçote

 Defletômetro

 Espátula

 Faquinha

 Filtro

 Pano úmido para extração da amostra

 Pedra porosa
4.1Artesanato

Os CT e a ECT, inclusive o artesanato, são valiosos recursos culturais, sociais e


históricos das comunidades que os conservam, praticam e desenvolvem; são também
recursos econômicos que podem ser utilizados, comercializados ou ser objeto de
licenças para produzir rendimentos e desenvolvimento econômico.

Estão sendo identificadas proposições e soluções para a proteção legal dos CT e das
ECT, a fim de impedir a sua utilização abusiva, a sua apropriação indevida, ou outras
formas de exploração ilícita. Essas proposições e soluções podem ser úteis também para
a proteção do artesanato tradicional. Negociações sobre um instrumento jurídico
internacional sui generis estão em andamento na Comissão Intergovernamental da
OMPI sobre a Propriedade Intelectual e os Recursos Genéticos, os Conhecimentos
Tradicionais e o Folclore (IGC)

Esta nota identifica meios práticos, acessíveis e muitas vezes baseados nas
comunidades, de utilização do sistema de PI existente para o reconhecimento, a
proteção, a gestão, o marketing e a comercialização eficientes do artesanato tradicional
como recurso cultural e econômica

4.2O que é o “artesanato”

O termo artesanato é às vezes utilizado com o significado de produtos artesanais,


produtos das artes manuais, obras criativas tradicionais ou obras do artesanato artístico
ou tradicional. Não existe uma definição aceita universalmente, aplicável às obras do
artesanato, mas é possível identificar as seguintes características comuns:

• são produzidas por artesãos, completamente à mão ou com a ajuda de ferramentas


manuais ou mesmo de máquinas, desde que a contribuição manual direta do artesão seja
o componente mais importante do produto acabado;

• são representações ou expressões simbólicas da cultura do artesão; • incluem uma


grande variedade de produtos feitos de matérias naturais;

• as suas características distintivas podem ser utilitárias, estéticas, artísticas, criativas,


culturais, decorativas, funcionais, tradicionais, ou religiosamente ou socialmente
simbólicas e significativas;

• não há restrições particulares relativamente à quantidade produzida, e não há duas


peças exatamente iguais.
O artesanato e a propriedade intelectual

Numa perspectiva de PI, o artesanato pode ter três componentes distintos:

• a reputação - derivada do seu estilo, origem ou qualidade;

• a aparência externa - a sua forma e concepção; e

• o know-how - as aptidões e os conhecimentos utilizados

para criá-lo e fabricá-lo.

4.3A proteção da reputação e da especificidade do artesanato

Marcas de fábrica ou de comércio

Uma marca de fábrica ou de comércio é um sinal utilizado para identificar e distinguir


os produtos e serviços de uma determinada empresa ou empreendimento nas transações
comerciais. As marcas podem ser compostas por palavras, letras, números, desenhos,
imagens, formas, cores, ou slogans publicitários, entre outras coisas. Servem para
indicar a origem de produtos ou serviços, de maneira a distingui-los de produtos ou
serviços idênticos ou semelhantes fornecidos por concorrentes.

4.4Marcas coletivas e marcas de certificação

As marcas coletivas e as marcas de certificação podem ser utilizadas para informar o


público sobre certas características dos produtos e serviços comercializados com tais
marcas.

Uma marca coletiva distingue os produtos e serviços dos membros de uma associação,
que é titular da marca, dos produtos e serviços de outros empreendimentos. Não há
exigência de certificação; qualquer membro da associação tem o direito de utilizar a
marca.

Uma marca de certificação indica que os produtos e serviços são certificados pelo
titular da marca como correspondendo a certas normas ou características, tais como
origem geográfica, material, modo de fabrico ou qualidade.

5.Indicações geográficas

Uma indicação geográfica é um sinal que pode ser utilizado em produtos que têm uma
origem geográfica específica e que possuem qualidades, reputação ou características
essencialmente atribuíveis a esse lugar de origem. Estes produtos são muitas vezes o
resultado de processos e conhecimentos tradicionais, transmitidos por uma comunidade
de geração em geração numa determinada região.
Desenhos ou modelos

Um desenho ou modelo refere-se ao aspecto ou aparência externa de um produto, tal


como a forma, padrões, linhas ou cores, e pode ser incorporado numa grande série de
produtos artesanais. Por exemplo, a forma de um cesto, o design de um colar, ou a
ornamentação de um vaso podem ser protegidos como desenhos ou modelos.

5.1Proteção do know-how associado ao artesanato

Patentes

As patentes protegem invenções que sejam novas, impliquem uma atividade inventiva e
sejam suscetíveis de aplicação industrial. Permitem que o titular da patente impeça
outras pessoas de utilizarem a invenção comercialmente durante um determinado prazo,
geralmente 20 anos.

As patentes podem proteger indiretamente produtos artesanais através da proteção das


ferramentas ou do processo utilizados para fabricá-los, se um artesão tiver aperfeiçoado
substancialmente um processo anterior ou inventado um novo processo suscetível de
aplicação industria.

Segredos industriais ou comerciais

Quaisquer informações confidenciais que confiram aos artesãos uma vantagem


competitiva podem ser consideradas um segredo industrial ou comercial. Os segredos
industriais ou comerciais podem dizer respeito à composição ou à concepção de um
produto, a um método de fabricação ou ao know-how necessário para executar uma
determinada tarefa.

5.2Tipos de Artesanatos Brasileiros

 Cerâmica e bonecos de barro:


É a arte popular e de artesanato mais desenvolvidas no Brasil e desenvolveu-se em
regiões propícias à extração de sua matéria-prima o barro. Nas feiras e mercados do
Nordeste, se encontram os bonecos de barro, reconstituindo figuras típicas da região,
como os cangaceiros, retirantes, vendedores, músicos e rendeiras.

 Entalhe de madeira:
É uma manifestação cultural muito utilizada pelos índios nas suas construções
de armas, utensílios, embarcações, instrumentos musicais, máscaras e
bonecos. Os artesanatos em madeira produzem objetos diversificados com
motivos da natureza, do universo humano e a fantasia. Exemplos disso são as
carrancas, ou cabeças-de-proa, os utensílios como cocho, pilão, gamelas e
móveis simples e rústicos, os engenhos, moendas, tonéis, carroças e o maior
produto artesanal em madeira - contando com poucas partes de metal - são
os carros de bois.

 Cestas e trançados:

Cestas feitas com Vime


A arte de trançar fibras, deixada pelos índios, inclui esteiras, redes, balaios, chapéus,
peneiras e outros. Quanto à decoração, os objetos de trançados possuem uma imensa
variedade, explorada através de formas geométricas, espessuras diferentes, corantes e
outros materiais. Esse tipo de artesanato pode-se encontrar espalhados em diversas
regiões do Norte e Nordeste do Brasil como, na Bahia, Mato Grosso, Maranhão, Pará e
o Amazonas.

 Artesanato indígena:

Cada povo indígena tem seu próprio artesanato. Em geral, a tinta usada pelas tribos é
uma tinta natural, proveniente de árvores ou frutos. Os adornos e a arte plumária são
outro importante trabalho indígena. A grande maioria das tribos desenvolvem a
cerâmica e a cestaria. E como passatempo ou em rituais sagrados, os índios
desenvolveram flautas e chocalhos.
Conclusão

Conclui que a teoria apresentada no trabalho é entender o fenômeno, e prever as


pressões neutras que aparecem e a progressão dos recalques com o tempo.

E que o ensaio de laboratório é unidimensional, ou seja, um anel de metal confina a


amostra e isto garante que não haverá movimento lateral do solo e todo fluxo de água
ocorre na direção vertical (hipóteses da teoria de Terzaghi). Na situação de campo
deverá existir certo fluxo na direção horizontal e também deformações, mas este efeito
não é considerado no cálculo, mesmo nas situações onde claramente se observa que o
processo é tridimensional. Nestes casos o estudo unidimensional será apenas uma
estimativa limite e deve ser considerado com cautela. De maneira simplificada e na
maioria das situações é válida a aplicação dos parâmetros unidimensionais para a
previsão dos recalques, especialmente quando se tem grandes áreas carregadas.

Os ensaios de adensamento são, em sua grande maioria, realizados no equipamento


convencional, que possui poucas adaptações em relação ao originalmente proposto por
Terzaghi. Este equipamento não permite o controle de saturação e nem de pressões
neutras durante o adensamento. Entretanto, o acompanhamento das pressões neutras
com o tempo não é essencial para a realização do ensaio, pois ao se admitir a
linearidade entre a variação do índice de vazios e as tensões efetivas (hipótese da teoria
de Terzaghi), existirá também linearidade entre a dissipação de pressões neutras e as
deformações
Bibliografia

Lima, Gláucia. Apostila de Mecânica dos Solos

Compressibilidade e Recalques. H. Cavalcante, Prof. DSc. Erinaldo. Notas de aula –


Mecânica dos solos

De Jesus Silva, Ana Patricia. Apostila de mecânica dos solos

«História do Artesanato»

Gabriela Cabral. «Artesanato». Consultado em 18 de outubro de 2014

«Alto do Moura, Caruaru, Pernambuco». Fundaj. Consultado em 11 de junho de 2016

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