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ELEMENTOS DE MÁQUINAS
PROJETOS MECÂNICOS /
DIMENSIONAMENTO A FADIGA
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE
ELEMENTOS DE MÁQUINAS
UM PROJETO DE UM DETERMINADO ELEMENTO
DE MÁQUINA É:
- Uma sequência de idéias
- Uma satisfação pessoal ou de um grupo
- Uma transformação contínua
- Uma sequência de processos, até a assimilação final
daquilo que se idealizou como peça
- Uma revisão contínua daquilo que foi feito.
É NECESSÁRIO SE TER:
- Conhecimentos básicos de Resistência dos Materiais e
Ciência dos Materiais
- Conceitos de Mecânica Aplicada (Estática e Dinâmica)
- Senso prático
- Conhecimentos sobre Processos de Fabricação.
Disciplina: Elementos de Máquinas
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE
ELEMENTOS DE MÁQUINAS
PROJETO MECÂNICO:
.
- Surge sempre de uma necessidade
- Necessita apreciar uma avaliação econômica da(s)
escolha(s) feita(s)
- Exige definir claramente o problema e suas respectivas
limitações
- Garantir sintetizar as soluções encontradas
- Avaliar o projeto dentro de tudo aquilo que foi proposto
(como critérios para a avaliação estão: o atendimento à
necessidade e às limitações definidas anteriormente e
todos os demais fatores limitantes eventualmente
levantados durante a síntese).
Disciplina: Elementos de Máquinas
DIMENSIONAMENTO A FADIGA
MECÂNICA
DIMENSIONAMENTO A FADIGA
MECÂNICA
Freqüentemente, a superfície de fratura por fadiga irá
mostrar algumas características macroscópicas de fácil
identificação e associação ao fenômeno da fadiga, tais
como as “marcas de praia”
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DIMENSIONAMENTO A FADIGA
MECÂNICA
A figura anterior mostra um esquema da superfície de
fratura de um aço, que falhou por fadiga. As principais
características a serem observadas neste tipo de falha
são:
1) Ponto ou sítio de iniciação da trinca (geralmente na
superfície);
2) Região de propagação da trinca, mostrando as
marcas de praia; e
3) Região de fratura rápida, onde o comprimento de
trinca excede um valor crítico.
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DIMENSIONAMENTO A FADIGA
MECÂNICA
A figura a seguir, mostra uma fratura por fadiga de um
parafuso, causada por flexão repetida, unidirecional. O
ponto A indica o início da trinca que se propagou,
deixando “marcas de praia”, indicada pelo ponto B e
finalmente o ponto C, indicando a região final da fratura:
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DIMENSIONAMENTO A FADIGA
MECÂNICA
Disciplina: Elementos de Máquinas
TENSÕES CÍCLICAS
Na definição de fadiga, destacou-se que ela se deve a
esforços cíclicos repetidos. De maneira geral, peças
sujeitas a fadiga estão submetidas a esforços que se
repetem com regularidade. Trata-se das tensões
cíclicas.
A tensão cíclica mais comum é caracterizada por uma
função senoidal, onde os valores de tensão são
representados no eixo das ordenadas e o número de
ciclos no eixo das abscissas. As tensões de tração são
representadas como positivas e as tensões de
compressão como negativas.
Disciplina: Elementos de Máquinas
TENSÕES CÍCLICAS
As cargas que atuam nas peças podem ser classificadas
em dois grandes grupos: cargas constantes e cargas
variáveis.
Entre as constantes destaca-se a chamada carga estática
(constante e gradualmente aplicada na peça). Esta
designação não significa que a carga nunca varie; indica
que a variação, se houver, ocorrerá um número de vezes
relativamente pequeno e de tal modo que não acarrete
fadiga, nem choques no material. Entre as cargas
variáveis, obedecendo a um ciclo, destacamos:
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TENSÕES CÍCLICAS
a) Carga Alternada ou Carga Variável com Reversão
Completa. Neste tipo temos: ІσMáxІ = ІσMínІ
b) Carga Repetida: carga variável sem reversão, com o
valor mínimo nulo: σMín = 0
c) Carga Variável com ou sem reversão parcial não se
enquadrando, portanto, nas duas anteriores, isto é, não
terá nunca ІσMáxІ = ІσMínІ, nem σMín = 0
Como exemplos característicos dos dois primeiros tipos,
citamos:
* Caso a) Eixo girando, com as cargas de flexão
constantemente dirigidas em um determinado sentido;
* Caso b) A carga que atua nos dentes das engrenagens;
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TENSÕES CÍCLICAS
TENSÕES DE FADIGA
A experiência tem mostrado que uma peça submetida a
uma carga cíclica (carga variável, portanto) falha, depois
de um certo tempo, em tensões muito mais baixas do
que as obtidas nos testes estáticos do material de que é
feita. Diz-se, então, que houve falha por fadiga, isto é,
foi atingido o limite de resistência à fadiga ou limite
de duração do material.
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TENSÕES DE FADIGA
Nas cargas definidas anteriormente, têm-se as tensões
máxima (σMáx), mínima (σMín), média (σM), variável ou
amplitude (σV).
Assim,
a) Carga Alternada: ІσMáxІ = ІσMínІ, sendo:
σM = (σMáx + σMín) / 2 = 0 e σV = (σMáx - σMín) / 2 = σMáx
TENSÕES DE FADIGA
Limite de Resistência à Fadiga ou Limite de Duração
(σN) de um material, referente a uma tensão média (σM), é
a tensão alternada máxima que, superposta a essa tensão
média, possa ser aplicada indefinidamente sem causar
fratura do material.
Quando a tensão média de referência é nula (σM = 0) diz-
se, apenas, limite de resistência à fadiga ou limite de
duração. Tais limites são determinados em testes.
No estudo da fadiga, os esforços variáveis podem ser
quaisquer, isto é, tração, compressão, flexão, torção ou
qualquer combinação desses.
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TENSÕES DE FADIGA
Os testes para a determinação do limite de resistência à
fadiga, σN, não tem a simplicidade de um teste de tração,
por exemplo. Assim, são relativamente fracas as
informações diretas, tabeladas, do σN, enquanto que
facilmente se tem σRuptura e σEscoamento para a tração.
As experiências têm mostrado que há relação entre a σRuptura
e σN, não parecendo existir entre σEscoamento e σN. Os metais
ferrosos, em geral, têm o limite de resistência à fadiga bem
definido. Outros materiais (não ferrosos) não têm o σN
definido. Em conseqüência, a tensão que tais materiais
podem suportar com carga variável é função do número de
ciclos, isto é, tais materiais exigem o cálculo feito para uma
determinada duração (vida) da peça.
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TENSÕES DE FADIGA
Considerando que seja efetuada o teste da barreta rotativa
(carga de flexão alternada), com corpo de prova
"espelhado" (preparado em laboratório), diâmetro da
barreta da ordem de 7,62 mm e ausência completa de
qualquer elemento causador de concentração de tensões,
poderemos apresentar algumas relações entre o limite de
resistência à fadiga (σN) e a tensão de ruptura por tração
(σRuptura), conforme pode ser visto na tabela 01 a seguir:
Disciplina: Elementos de Máquinas
Disciplina: Elementos de Máquinas
Disciplina: Elementos de Máquinas
1) Acabamento Superficial:
Não se deve empregar os valores de σN tabelados, sem se
fazer uma correção correspondente ao acabamento
superficial. Tais correções são encontradas em tabelas ou
diagramas, em função da tensão de ruptura por tração do
material, tal como é visto na tabela 02 a seguir:
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2) Tamanho da Peça:
A tabela 03 permite determinar a correção a ser
considerada, tendo em vista o tamanho da peça. Note-se
que na tabela, entre 10 mm (≈1/2") e 50 mm (2") de
diâmetro, o limite de resistência à fadiga varia de 100% a
70%. Nesta faixa, alguns autores preferem trabalhar com o
valor médio de 85%.
Disciplina: Elementos de Máquinas
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EXERCÍCIOS
1) Uma barra quadrada de aço forjado deverá suportar uma
carga de tração variável entre os valores 20.000 kgf e
10.000 kgf. Dimensionar a barra:
2) Uma peça de máquina sofre tensões que variam
ciclicamente de 800 a 1.600 kgf/cm2 e é fabricada em aço
AISI C 1030 laminado:
a) Considerando o esforço como sendo flexão, determinar o
fator de segurança;
b) Calcular o mesmo fator de segurança, considerando a
solicitação como sendo torção.
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EXERCÍCIOS
ANEXO
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Muito Obrigado