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2
CAPITULO 1 – SOLICITAÇÃO AXIAL PURA
3
N = (esforço normal puro) → atua no centróide da seção transversal
A = área da seção transversal
Materiais homogêneos – a carga distribui uniformemente na seção transversal
𝑑𝑁 𝑁
σ = tensão normal = lim =𝐴
𝑑𝐴→0 𝑑𝐴
Isolando um ponto
N
= (Kgf/cm2 ;lb/in2 = psi ; N/m2 = 1 pascal)
A
l f = comprimento final
l = comprimento inicial
l = variação do comprimento
4
l = lf − l
l
= (grandeza admensional)
l
Tomemos uma barra de comprimento l e área seção transversal A, solicitada com uma
carga axial de tração N. Vamos medir o valor do alongamento Δl para cada valor de N
aplicado. O registro gráfico seria: Diagrama carga x alongamento.
l l
B D
Este gráfico, para um mesmo material, depende das dimensões da barra (comprimento l e área
da seção transversal)
Trecho OA
N1 N 2 N
= = ... = m = k = constante de rigidez da barra
l1 l 2 l m
Verifica-se a relação:
1 2
= = ... = m ou = E → Lei de Hooke
1 2 m
B
C
A E
6
N N
Materiais
2)Materiais Frágeis → Deformam-se pouco antes da ruptura, não possuem fase plástica e
sofrem ruptura ao final da fase elástica.
Ex: Ferro fundido, Concreto, Vidro, Cerâmica
Tensão de
Ruptura
O
7
Experimentalmente verificou-se que ao retirarmos a carga (força norma) após o inicio do
escoamento os materiais dúteis não voltam mais ao seu comprimento inicial, ficando com
deformação residual εr compreendido entre 0,1% a 0,5%. No caso do aço esta deformação
fica em torno de 0,2%.
Para se determinar o limite de escoamento adota-se uma εr e traça-se uma paralela ao trecho
elástico.
Diagrama σ x ε real
Diagrama σ x ε convencional
N
= (Diagrama convencional)
A0 = cte
A0= área inicial
N
= (Diagrama real)
A f
Af= área final
8
N
real
convencional
dx
ε para o elemento dx → =
dx
dx = .dx
N N
= E = =
A EA
l
N 1
l =
E A dx
0
l
N
EA 0
l = dx
Nl
l =
EA
l = l
l = variação do comprimento devido a variação da temperatura
α = coeficiente de dilatação térmica (constante característica de cada material)
Δθ = variação de temperatura
l = comprimento inicial de referência
10
l
= → l N = ε l
l
l = l N
l = ε l
=
= E → Lei de Hooke
= E
e
adm = =
n
e = tensão de escoamento
n = coeficiente de segurança
n>1
11
1.8 – Deformação Transversal na Solicitação Axial
l
=
l
b b1 − b
tr = =
b b
tr = f ( )
tr = −
υ = constante e bem definido na fase elástica
12
Deformação Volumétrica ( V )
V = volume
Vf = volume final
Vi = volume inicial
V V final − Vinicial
V = =
V Vinicial
x
x → x + x = x + x x = x(1 + x ) x = → x = x x
x
y
y → y + y = y + y y = y(1 + y ) y = → y = y y
y
z
z → z + z = z + z z = z(1 + z ) z = → z = z z
z
Simplificando temos:
V = (1 + x )(1 + y )(1 + z ) − 1
V = 1 + y + x + x y + z + y z + x z + x y z − 1
13
V = x + y + z
Deformação Superficial(εs)
A Af − Ai ( y + y )( z + z ) − yz
s = = =
A Ai yz
y (1 + y ) z (1 + z ) − yz
s =
yz
Simplificando temos:
s = 1 + z + y + y z − 1
s = y +z
Um tubo sob pressão é dito de parede fina, quando o quociente da espessura da parede
para com o raio do tubo é tão pequeno, que a distribuição das tensões normais podem ser
consideradas uniformes através da espessura.
e
0,1
r
e = espessura
r = raio interno ou rádio médio
14
e r
r
A A
Fy/2 Fy Fy/2
p dA x
rd dA = r d
dF
Plano Longitudinal
corte diametral
dF
p= → dF = prld
dA
15
Fy = dFsen = prlsen d = prl send
0 0 0
Fy = 2 prl
A somatória de forças na direção x se anulam
ΣFx = 0
Fy/2 Fy/2
2pr
dA
Condição de equilíbrio:
2 prl
Reação na parede = = prl
2
F prl
= =
A le
pr
c =
e
Tensão na parede longitudinal do tubo → independe do comprimento do tubo
16
p
Fy = p 2rl
Corte transversal
p r
Fz Fz
2 r
F
p= Fz = r 2 p
A
Fz r 2 p
l = l =
2re 2re
pr
l =
2e
l = Tensão normal longitudinal → atua nas paredes transversais do tubo, reage a ação da
pressão interna atuante na direção axial do tubo
17
B B
A A A A
B B
c = Tensão normal circunferencial → atua nas paredes longitudinais do tubo, reage a ação
da presão interna atuante no plano circunferencial;
Reservatório Esférico
F
p= Fz = πr²p
A
r ² p
=
2re
pr
=
L
2e
O reservatório esférico é duplamente mais econômico do que o reservatório cilíndrico, pois a
pr pr
tensão crítica no reservatório cilíndrico é c = e no esférico é =
e 2e
18
r+
r
p
r
Posição deformada
Posição indeformada
r
Deformação radial → r =
r
c cf − ci
Deformação circunferencial → c = =
ci ci
2 (r + r ) − 2r 2r + 2r − 2r r
c = = = = r
2r 2r r
c = r = r r
Lei de Hooke → = E
pr r
=E
e r
pr 2
r =
Ee
19
CAPITULO 2 – CISALHAMENTO PURO
2.1 Definição
dV
V=P
P
P dA
P
P
dV V
= lim dA→0 =
dA A
V = esforço cortante
A = área de atuação de V (área cisalhada)
a)
'
N dy
dz
dx
dFx = dy.dz
Equilíbrio
∑ Fx = 0
σdydz-σ’dydz = 0 σ = σ’
20
b)
c = pr
p
B A A
= pr
c= pr
c l
B A
l l = pr
l
c)
P
y
'
1
dy
' dz
dx
z
dF
= → dF = dA
dA
21
dFy = dydz
dFy1 = 1 dydz
Equilíbrio
1) ∑ Fy = 0
τ dydz- τdydz = 0
1 τ τ
1=
2) ∑ Mz = 0
τ'dxdzdy- τdydzdx = 0 τ’ τ =
22
O
Na fase elástica:
= f ( )
tg = =G = G
Relação entre G, E eυ
E
G=
2(1 + )
υ = Coeficiente de Poisson
E = Módulo de elasticidade longitudinal
23
CAPITULO 3 – ESTADO DE TENSÃO EM UM PONTO
y
y
yx
yz xy
x
zy
xz x
zx
z
z
xy = yx
yz = zy
xz = zx
Face positiva: é aquela cujo normal está no sentido positivo do eixo coordenado
Quando em uma das faces do ponto (cubo elementar) não existir tensões define-se um estado
plano de tensões.
y
y
y yx
y x xy
x xy x x x
x
x y
z
y y x
y
24
Estado plano: quando temos tensões atuantes em 2 planos mutuamente perpendiculares
através do mesmo ponto. Todas as tensões estão situadas num mesmo plano.
n
dA dA
t
x
xy −
dA cos yx
dA sen y
Fn = 0
para θ = 0° → σθ = σx
para θ = 90° → σθ = σy
Ft = 0
para θ = 0° → τθ = τxy
para θ = 90° → τθ = -τyx
1 + cos 2 1 − cos 2
cos2 = sen2 =
2 2
25
1 + cos 2 1 − cos 2
= x ( ) + y( ) + xy sen2
2 2
x + y x − y
= + cos 2 + xy sen2
2 2
x − y
= sen2 − xy cos 2
2
d cos = −sen
dsen = cos
d x − y
= −2 sen2 + 2 xy cos 2 = 0
d 2
( x − y )sen2 = 2 xy cos 2
( x − y )
cos 2 = sen2
2 xy
x − y x − y
= sen2 − xy sen2 = 0
2 2 xy
Conclusões
1) Nos planos onde σθ é máx ou min a tensão tangencial é nula, estes planos são chamados
planos principais
2) As tensões normais de valores extremos (𝜎𝑚á𝑥 e 𝜎𝑚í𝑛 ) são chamadas de tensões normais
principais e as direções nas quais ocorrem estas tensões são chamadas de direções
principais do ponto.
26
3.3 – Círculo de Mohr
x + y x − y
( − )= cos 2 + xy sen2
2 2
x − y
= sen2 − xy cos 2
2
Elevando ao quadrado e somando as equações temos:
x + y x − y
( − )2 = ( cos 2 + xy sen2 ) 2
2 2
x − y
( ) 2 = ( sen2 − xy cos 2 ) 2
2
x + y x − y x − y
( − ) 2 + ( ) 2 = ( ) 2 cos2 2 + 2 cos 2 xy sen2 + xy sen2 2 +
2
2 2 2
x − y x − y
+( ) 2 sen2 2 − 2 sen2 xy cos 2 + xy cos2 2
2
2 2
Simplificando temos:
x + y x − y
( − ) 2 + ( ) 2 = ( ) 2 + ( xy ) 2
2 2
Mas σx, σy e τxy são constantes conhecidas que definem o estado plano de tensão e σ θ e τθ são
variáveis.
( − oc) 2 + ( ) 2 = r 2
x − y
R= ( ) 2 + ( xy ) 2
2
x + y
oc =
2
Círculo de Mohr
27
x > y
plano x
max
y xy ( x; xy)
yx
p
y
0 min x max
x x C
xy yx
min
plano y
y x- y x- y
2 2
max = oc + R
min = oc − R
x + y x − y
oc = R= ( ) 2 + ( xy ) 2
2 2
x + y x − y
mín = − ( ) 2 + ( xy ) 2
2 2
x + y x − y
máx = + ( ) 2 + ( xy ) 2
2 2
max = R
min = − R
Conclusões
→ xy é a tensão tangencial que atua no plano em que age a tensão normal σ x que foi
considerada maior que σy.
x + y max + min
→ = = constante
2 2
28
A soma das tensões normais que atuam em dois planos perpendiculares passando através de
um ponto tensionado é constante.
2 xy
→ Na expressão tg 2 = − os sinais de todas as tensões devem ser jogadas com os
x − y
sinais da fórmula.
Materiais Frágeis:
Resiste mais ao cisalhamento
→ opção de romper por separação de partículas
(+σ) – Tensão normal de tração é a principal responsável por este tipo de falha
rup,t rup,c
Materiais Dúteis:
Resiste mais à separação de partículas
→ Opção de falhar é por cisalhamento
é a principal responsável por este tipo de falha
esc ,t = esc ,c
N
29
max
() ( ;0)
x 0 C y
min
N
max = =
A
min = 0
N
max = R = =
2 2A
Material Frágil submetido a este ensaio, rompe por separação de partículas
45º
30
3.4.2 – Circulo de Mohr Compressão Pura
N
max
min max
0
min
max = 0
N
min = −
A
N
max = R = =
2 2A
31
3.4.3 – Círculo de Mohr Torção Pura
T
max
min max
0
min
max =
min = −
max =
Material Dútil submetido a este ensaio tende a falhar por cisalhamento. A tensão cisalhante
máxima na torção é na periferia, portanto forma uns vergões.
32
CAPÍTULO 4 – TORÇÃO PURA
4.1 – Introdução
obs:
1) O ângulo de torção é variável ao longo do comprimento l
2) Se a seção superior gira de 1°, a seção média deverá girar de 0,5°, todas as seções
sofrendo rotações proporcionais às suas distancias à base.
T
dy
l
y
33
Considerando uma fatia dy
dy
d r E'
E
r
E' dy
E dy
34
EE ' = rd
rd
tg = =
dy
d
=r
dy
= G → = → lei de Hooke para cisalhamento
G
d
= =r
G dy
d
= Gr
dy
dA
r
dF
= → dF = τdA
dA
d
dF = G r dA
dy
d
dT = dFr = Gr dAr
dy
d
T = Gr rdA
A
dy
d 2
dy A
T =G r dA
d
= = cte (giro por unidade de comprimento)
dy l
35
r dA = Ip = momento polar inércia
2
d T
= Integrando temos:
dy GIp
Tl
=
GIp
d T Tr
= Gr ´= Gr =
dy GIp Ip
máx
máx
está na direção perpendicular ao raio
36
4.3 Eixos de Transmissão ou Transmissão de Potência
Eixo 1
Eixo 2
Engrenagem eixo 2
F
=
w = F x distancia percorrida
W= F 2π r
37
Mas torque = T = F r
W = 2T
W = 2TN
W N
= P = T 2
t t
N
n= = numero de voltas / unidade de tempo
t
P = potencia desenvolvida
P = 2π T n
P
T (torçor) =
n 2
Kgf .m
1CV = 1HP = 75
seg
Kgf .m Nm
1HP = 746w = 75 = 746
seg seg
P ( HP )75Kgf .m / seg
T=
n 2 ( rpm)
60seg
2250P( HP)
T=
n (rpm)
2250P
Entrar na expressão T = com P em HP e n em rotações por minuto
n
38
4.4 – Molas Helicoidais de Pequeno Passo
R R
P
r
P
P =Tr
passo Ip
da mola
P
P =
P
A
P=V
D
PxR=T PxR=T
Efeito do torçor
Tr PRr
= =
Ip r 4
2
2 PR
T =
r 3
Efeito do cortante
V P
V = = 2
A r
T 2 PR r 2 2 R
Análise: = =
V r 3 P r
2R
T = V Como R r T V
r
39
2 PR
Portanto desprezando a tensão provocada pelo cortante temos: max =
mola r 3
d
d d
R
T
d = Rd
Tdl
d =
GIp
Tdl PR 2 dl 2 PR 2 dl
d = R T = PR d = d =
GIp r 4 Gr 4
G
2
l = comprimento da mola
l = número de espirais x R
2 = n2R
comprimento de uma espira
n = número de espiras
2 PR 2
= n2R
Gr 4
4 PR 3 n 8 PD 3 N
= ou =
Gr 4 Gd 4
k = constante de rigidez da mola ou constante de Coulomb- Carga aplicada contra a mola para
que sua deflexão seja um centímetro ( 1 cm)
F = kx
P
P = k k=
Gr 4
k=
P
Gr 4 k=
3
4 PR n 4R 3n
R
Uma mola é considerada ideal quando a relação 5 10
r
40
4.5 – Torção em barras de seção não circular
n n t
t
_
_ +
_
n n=0 t
+
n=0 =t
yz x
yx
yz=0
yx=0
41
4.6 – Torção em seção retangular
A
a
Numa seção retangular maciça, sujeita à torção, a maior tensão tangencial, ocorre no
ponto médio do lado maior (na periferia) e vale:
T
A = = max ab
ab 2
T
B = A =
ab 2
Ângulo de torção:
Tl
=
G ab 3
a = lado maior
b = lado menor
a
, , = são parâmetros que dependem da relação (tabelados)
b
42
CAPITULO 5 – FLEXÃO
Denomina-se Flexão o caso de solicitação em que surgem nas seções transversais das barras
Momentos Fletores.
Tipos de Flexão
P P
P P
a -2a a
3 – Flexão Composta: Atua na seção transversal momento fletor, esforço cortante e esforço
normal ou momento fletor em dois eixos da seção transversal.
Flexão Composta
Flexão Simples
43
5.1 – Flexão Pura
Hipóteses:
região comprimida
c d
Plano Neutro
44
M
a b M
a' b'
M
a b M
c d
y superficie neutra
c' e d'
a' b'
o d
c d e d'
dd ' ed ' y l
= = =
od cd l
y
=
Lei de Hooke
= E
y
=E
45
superfície neutra
Z L.N.
y
dA
dF
E
= y
dF
= dF = dA
dA
E
dF = ydA
Equilíbrio:
(1) Fx = 0 força normal resultante é zero pois não temos esforço normal
E
ydA = 0
A
E
ydA = 0 E0 0
(2) Mz = M
dF y = M
46
E
ydAy = M
E
y 2
dA = M
∫ y 2 dA = I
EI
M=
EI
=
M
y y
=E =E M
EI
M
= y
I
-- -- - - - compressão
L.N
+ + ++ ++ tração
47
5.2 – Flexão Simples
M
= y
I
Atua na seção momento fletor, esforço cortante e esforço normal ou momento fletor em dois
eixos da seção transversal.
1) Para que possamos utilizar a expressão deduzida na flexão pura os dois eixos da seção
transveral devem ser de simetria
y
x
My
Mx
My = momento fletor em torno de y
Mx = momento fletor em torno de x
= devidoMx + devidoMy
Mx My
= y+ x
Ix Iy
Mx My
L.N. → = 0 = y+ x
Ix Iy
48
x = 0 → y = 0
y = 0 → x = 0
y
x
x B
x
- - - - --
- My -
-- -
-
+ B
x + Mx + + +
+ + x
+
A y A
y L.N
Mx
y
P
Xl
Yl x
Mx
y y y
My P
x x x
+ +
Mx = Py1
My = Px1
= Mx + My + P
49
Mx My P
= y+ x+
Ix Iy A
Py1 Px 1P
= y+ 1 x+
Ix Iy A
yl
=b
Ix
xl
=a
Iy
1
=c
A
−c
x=0→ y=
ax + by + c = 0 b
−c
y=0→x=
a
A linha neutra não passa pelo centróide e está sempre do lado oposto à carga normal.
x Mx x
My
x
L.N.
50
5.4 – Distribuição das Tensões Cisalhantes Devido ao
Cortante
P x dx P
a b a
Pa Pa
P
dx y
máx
1 2 1 2
b
L.N.
L.N.
y
x dx
Plano Neutro y0
Plano Neutro
( 1) ( 2)
y0 y
max
Em (1) temos: M 1 = Px
Em (2) temos: M 2 = P(x + dx)
Portanto M 2 M 1
M1
Numa ordenada y em (1) temos: 1 = y
I
M
Numa ordenada y em (2) temos: 2 = 2 y
I
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
51
Numa área dA de (1) temos: dF1 = 1 dA
M
dF1 = 1 ydA
I
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Mas A1 = A2 = A
M1
F1 =
I ydA
A
M2
F2 =
I ydA
A
F1 F2
F
b
dx
Equilíbrio Horizontal F h =0
Se F2 F1 porque M 2 M 1
F = F2 − F1
M 2 −M 1
F =
I A ydA
52
M 2 − M 1 representa o incremento diferencial de momento fletor no comprimento dx
dM
F =
I ydA
A
F1 F2
F
F F dM
area bdx bdxI A
h = = = ydA
V
h =
bI ydA
A
y máx
V V
V = h = =
bI A ydA =
bI ydA
y0
dx
dz
h
b
v
dy
h
dx
Exercício
53
V
dy
x h/2 y
y0
h/2
V=0
ymáx
V
=
bI ydA
y0
dA = bdy
h h
V 2
12V y 2 2
bh3 y0
= ybdA = 3
bh 2 y
b 0
12
6V h 2 2 3 V 4 y0
2
= 3 − y0 = 1 − 2
bh 4 2 bh h
3V
para y 0 = 0 → V = (em cima da L.N.)
2 bh
h
para y0 = → V = 0
2
−h
para y0 = → V = 0
2
= 3 x V
2 b.h
54
CAPÍTULO 6 - DEFLEXÃO
A deformação provocada pela flexão merece um destaque especial devido a
importância desta nos dimensionamentos.
Para cada situação a que a peça ira trabalhar temos limites nas deformações fixadas
por norma.
Uma das mais importantes aplicações do estudo das deformações das vigas é a
obtenção da equação de deformação, que junto com as condições de equilíbrio estático,
permitem resolver as situações estaticamente indeterminadas, ou seja, hiperestáticas.
Tendo em conta que o ângulo de giro é perpendicular a linha neutra da viga, resulta
que no lugar de calcular o ângulo de giro da seção pode-se calcular o ângulo entre a tangente
à linha elástica no ponto dado e o, eixo inicial da viga, os quais são de iguais magnitudes.
y
d
x
y
dy
dx
55
Y – flecha ou deflexão
Para cada x → y
y = f (x) → linha elástica
dy dy
tg = → = → giro da seção
dx dx
dl dl dx
tgd = → d = → dl dx → d =
d 1
=
dx
A expressão que estabelece a relação entre a curvatura ρ do eixo com o momento fletor
atuante na seção e a rigidez a flexão, visto em flexão é:
EI
= 1 M
M =
EI
d M
=
dx EI
dy
Mas =
dx
d d 2 y
=
dx dx2
d2y M
= Equação diferencial da linha elástica
dx2 EI
Como na maioria dos casos as deflexões (flechas) são orientados para baixo o que
resultaria sinal negativo para y, pode-se trocar o sinal da equação, procedimento este,
resultando um sinal positivo para a flecha.
d2y M
2
=−
dx EI
56
6.2 Método de Myosotis ou da Superposição
Este método estabelece que a linha elástica devido a dois ou mais tipos de
carregamento é a soma dos efeitos causados na linha elástica pelos carregamentos individuais,
analisados separadamente.
2
Ml Ml
M
A
EI 2EI
q 3 4
ql ql
A
6EI 8EI
q
4
0 5ql
A 384EI
2 3
yc = Pl
P
B = Pl
A B 16EI 48EI
2 2
P q
M
E A B C
D
x
VE 1
VD
2
3
4
x
x
x
57
Trecho EA → M = VE X
Trecho AB → M = VE X − P( x − l1 )
Trecho BC → M = VE X − P( x − l1 ) + M
q( x − l3 ) 2
Trecho CD → M = VE X − P( x − l1 ) + M −
2
Imposições
( x − x0 ) n para x x0
Seja f ( x) = ( x − x0 ) n = n 0
0 para x x 0
1 para x x0
Se f ( x) = ( x − x0 )0 =
0 para x x0
q( x − l3 ) 2
M = VE ( x − 0)1 − P( x − l1 )1 + M ( x − l 2 ) 0 −
2
Mz
z
N
A
Vx
58
P
Pl
U = energia = =w
2
U
Uo =
volume
volume = V = Al
U Pl P l
Uo = = = = = E =
Al 2 Al A l E
²
Uo = Uo =
2 2E
2
Uo =
2E
2
Uo =
2E
N
=
A
59
N2
Uo =
2EA 2
dU = UodV
N2
dU = AdZ
2 EA
N2
dU N = dZ
2 EA
N2
UN = dZ
l
2 EA
Devido a Mx
Mx
= y
Ix
2 Mx 2 2 1
Uo = = y
2E Ix 2 2E
Mx 2 2 1
dU = UodV = y AdZ y 2 A = Ix
Ix 2 2E
Mx 2
dU Mx = dZ
2 EIx
Mx 2
U Mx = dZ
l
2 EIx
60
Uo = = G =
2 G
2
Uo =
2G
Num volume dV = AdZ
2
dU = UodV = AdZ
2G
Devido ao cortante Vy
Vy Msx
=
b Ix
Vy 2 Msx 2 1 A
dU = 2 2
AdZ
b Ix 2G A
Vy 2 Msx 2 A 2
dU = UodV = dZ
b 2 Ix 2 2GA
Msx 2 A 2
Kx =
b 2 Ix 2
Vy 2
dUVy = Kx dZ
2GA
Devido ao torçor
T
T
dZ
d
61
1
dU = Td
2
TdZ
d =
GIp
1T 2
dUT = dZ
2GIp
OU
2
dU = AdZ
2G
Seção circular
Tr
=
Ip
T 2r 2 A
dU = dZ Ip = r ² A
Ip 2 2G
T2
dU = dZ
2GIp
TdZ
d = ab3 = It
G ab 3
1 TdZ
dU T = T
2 GIt
T 2 dZ
dUT =
2GIt
62
No volume v
N2 Mx 2 My 2 Vy
U = dZ + dZ + dZ + Kx dZ +
l
2 EA l
2 EIx l
2 EIy l
2GA
Vx 2 T2
+ Ky dZ + dZ
l
2GA l
2GIt
Na maioria dos sistemas que se encontra na prática, onde os elementos trabalham a flexão e
torçor, as integrais de esforço normal e cortante são menores do que as demais, podendo ser
desprezadas.
Pn
M1
P1
M2
P2
U = energia total acumulada no volume do sólido = trabalho realizado pelas forças externas.
U = energia inicial
U
U + dU U + dPn (1)
Pn
U
dU = dPn acréscimo de U, causado por uma variação de Pn, permanecendo
Pn
constante os outros esforços
Variando a ordem de aplicação das forças, aplicando primeiro a força dPn. No ponto de
aplicação desta força ocorrerá o deslocamento correspondente, cuja projeção sobre a direção
da força dPn será dyn. Então o trabalho da força dPn resultará igual a:
63
dPn
y
dyn
dPn + dyn
2
yn = f ( Pn, dPn)
dPn + Pn
dPn
y
dyn yn
dyn + yn
dPn + dyn
Utotal = U + + dPnyn
2
U dPndyn
U+ dPn = U + + dPnyn
Pn
2
64
Infinitésimo de 2ª ordem
U
yn =
Pn
d c
b y
A x
z
a
l l
N2 Mx 2 T2
U= 0 2 EA 0 2 EIx
dl + dl + ....... + 2GIt dl
N = Np + N = Np + N1
T = Tp + T = Tp + T1
N1 , Mx1 , T1 , My1 , ... são certos coeficientes de proporcionalidade que dependem da posição
da seção em questão = fatores de carga.
Mas = 0 , então
U
A =
l l l
NpN1 MxpMx1 TpT1
A = dl + dl + ....... + dl
0
EA 0
EIx 0
GIt
N
N = N1 N1 = =1
Mx
Mx1 = Mx Mx1 =
se = 1 fica mais fácil determinar os fatores de carga.
r 4
It = I p = I t = ab 3
2
66