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INSTITUTO UNIFICADO DE ENSINO SUPERIOR OBJETIVO

JANAINA SILVA FRANCISQUINO

BARICENTRO, MESA DE FORÇAS E


EQUILÍBRIO ESTÁTICO DE UMA BARRA.

GOIÂNIA
2017
JANAINA SILVA FRANCISQUINO

BARICENTRO, MESA DE FORÇAS E


EQUILÍBRIO ESTÁTICO DE UMA BARRA.

Trabalho apresentado à IUESO como


requisito parcial de avaliação da disciplina
Tópicos de Física Geral e Experimental.

Prof.º Khelbes Roberto da Silva.

GOIÂNIA
2017
RESUMO

Esse trabalho e relacionado ao baricentro de figuras geométricas planas; a mesa de


forças que é um mecanismo que torna possível a verificação experimental da soma
de vetores e uma barra homogênea submetida a um sistema de forças verticais não
concorrentes onde serão estudadas as condições de equilíbrio. Serao apresentadas
algumas definições sobre estes três experimentos, bem como equipamentos
utilizados formas práticas para executa-los.

Palavras-chave: Baricentro. Mesa de forças. Equilíbrio estático de uma barra.


Sumário
1 Objetivo............................................................................................................... 5

2 Baricentro ........................................................................................................... 6

2.1 Introdução ..................................................................................................... 6

2.2 Parte experimental ........................................................................................ 8

2.2.1 Equipamentos ....................................................................................... 8

2.2.2 Procedimento Experimental ................................................................ 8

3 Mesa de forca ................................................................................................... 10

3.1 Introdução ................................................................................................... 10

3.2 Parte experimental ...................................................................................... 10

3.2.1 Equipamentos ..................................................................................... 10

3.2.2 Procedimento Experimental .............................................................. 11

4 EQUILÍBRIO ESTÁTICO DE UMA BARRA ....................................................... 12

4.1 Introdução ................................................................................................... 12

4.2 Parte experimental ...................................................................................... 12

4.2.1 Equipamentos ..................................................................................... 12

4.2.2 Procedimento Experimental .............................................................. 13

5 CONCLUSÃO ................................................................................................... 15

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 16


1 OBJETIVO

Esse trabalho tem por finalidade determinar o baricentro, de figuras


geométricas planas, por meio de método experimental empregando o fio de
prumo suspenso em haste metálica. Verificar com auxilio de uma mesa de
força as condições para que um corpo se mantenha em equilíbrio. Comprovar
as condições de equilíbrio estatico de uma barra.
2 BARICENTRO

2.1 Introdução

Desde o início da civilização observa-se que um corpo rígido pode permanecer em


equilíbrio ao ser solto do repouso sobre a superfície da Terra, quando apoiado por
baixo por um suporte rígido. O método ordenado e científico das condições que
determinam o equilíbrio de corpos sobre a superfície da Terra originou-se na Grécia e
de lá que vêm os documentos mais antigos tratando do centro de gravidade e
apontado resultados teóricos ligados a este conceito.

O centro de gravidade também é chamado de baricentro. O prefixo “bari” vem do grego


e significa peso, pesado ou grave. A tradução da expressão grega do CG é “centro do
peso”.

A pessoa principal que lidou com este conceito na Grécia antiga foi Arquimedes em
seu trabalho ele afirma que provou teoricamente o seguinte resultado: “Todo corpo,
suspenso por qualquer ponto, assume um estado de equilíbrio quando o ponto de
suspensão e o centro de gravidade do corpo estão ao longo de uma mesma linha
vertical.”

Arquimedes conhecia a maneira prática experimentos de se obter o CG de um corpo


qualquer. Ou seja, dependura-se o corpo por um ponto de suspensão P1, aguarda-se
que o corpo atinja o equilíbrio, e traça-se uma vertical passando por este ponto com o
auxílio de um fio de prumo. Dependura-se então o corpo por um outro ponto de
suspensão P2 que não esteja ao longo da primeira vertical, aguarda-se o novo
equilíbrio, e traça-se uma segunda vertical passando por P2. O cruzamento das duas
verticais é o CG do corpo.

Resultados Teóricos sobre o Centro de Gravidade Obtidos por Arquimedes

Arquimedes encontrou, hipoteticamente, valores para os centros de gravidade de


figuras filiformes, planas e volumétricas.

Abaixo algumas demonstrações destes resultados:


 “Em todo paralelogramo o centro de gravidade é o ponto de encontro das
diagonais,” (Sobre o Equilíbrio dos Planos). “O centro de gravidade de qualquer
paralelogramo é o ponto no qual se encontram as diagonais,” (O Método).
 “Em todo triângulo o centro de gravidade é o ponto de encontro das linhas retas
ligando os vértices do triângulo aos pontos médios dos lados [opostos],” (Sobre o
Equilíbrio dos Planos). “O centro de gravidade de qualquer triângulo é o ponto no qual
se cortam as linhas retas traçadas a partir dos pontos angulares até os pontos médios
dos lados [opostos],” (O Método),
 “Em todo trapézio que possui dois lados paralelos entre si, o centro de
gravidade está situado sobre o segmento de reta ligando os pontos médios dos lados
paralelos em um ponto que divide este segmento de maneira que o segmento parcial
que tem como extremidade o ponto médio do menor dos lados paralelos está para o
segmento restante assim como a soma do dobro do lado maior e do lado menor
paralelos entre si está para a soma do dobro do lado menor e do lado maior paralelos
entre si,” (Sobre o Equilíbrio dos Planos).
 “O centro de gravidade de um círculo é o ponto que também é o centro [do
círculo],” (O Método),
 Em o Método Arquimedes encontra o centro de gravidade da metade de um
cilindro, isto é, de um cilindro cortado ao meio por um plano que passa através do eixo
do cilindro. Este resultado é análogo à obtenção do centro de gravidade de um
semicírculo.
 “O centro de gravidade de qualquer segmento compreendido por uma linha reta
e por uma parábola divide o diâmetro do segmento de tal forma que a parte próxima
do vértice do segmento tem a metade do comprimento da parte próxima à base,”
(Sobre o Equilíbrio dos Planos).

Segundo Arquimedes, no caso da força de gravidade resultante de um campo


gravítico uniforme, o centro de gravidade é idêntico ao centro de massa.

Quando a distribuição de massa de um corpo é homogênea, o seu centro de


gravidade coincide com o seu centro de massa, mas se o corpo não é homogêneo ou
tem forma irregular, esses pontos não vão coincidir.

Considere o triângulo de vértices A, B e C abaixo. Os pontos M, N e P são os pontos


médios dos lados AB, BC e AC, respectivamente. Os segmentos de reta MC, AN e PB
são as medianas do triângulo. Denominamos baricentro (G) de um triângulo o ponto
de encontro das medianas.

2.2 Parte experimental

2.2.1 Equipamentos
 Fio de Prumo,
 Haste metálica,
 Figuras geométricas planas,
 Lápis.

2.2.2 Procedimento Experimental

A figura geométrica é dependurada por um determinado ponto de sua extremidade no


topo da haste metálica e aguarda-se o equilíbrio. A seguir dependura o fio de prumo
no mesmo ponto de apoio. Passa-se uma reta onde ficou alinhado o fio de prumo
(vertical), marcando a figura geométrica. Repete-se esse processo com outras
extremidades da figura geométrica.

Fazendo os procedimentos acima encontra-se três retas que recruzam indicando o


baricentro ou centro de gravidade, assim sendo possível equilibrar qualquer objeto,
desde que seu baricentro esteja dentro da figura

Ao final do experimento observa-se que as retas traçadas com o auxílio do fio de


prumo se encontram em um mesmo ponto no centro das figuras geométricas
simétricas (quadrado, losango, retângulo, círculo). No entanto observa-se também
que na figura assimétrica as intersecções das retas ficaram localizadas de forma
diferente, na região onde a figura possui maior área. Aliado ao conhecimento teórico
observou-se que o ponto de intersecção das retas, trata-se do baricentro das figuras
geométricas, ou seja, centro de gravidade, sendo constatado que qualquer que seja o
ponto da extremidade onde a figura geométrica foi dependurada, haverá sempre uma
reta vertical passando pelo seu centro de gravidade, de forma que a figura procura
ficar em “equilíbrio”.
3 MESA DE FORCA

3.1 Introdução

As forças em física são definidas como grandezas vetoriais. Uma força tem módulo,
direção e sentido e obedecem as leis de soma, subtração e multiplicação vetoriais da
Álgebra. Este é um conceito de extrema importância, pois frequentemente o
movimento ou comportamento de um corpo pode ser estudado em função da
somatória vetorial das forças atuantes sobre ele, e não de cada uma individualmente.
Uma determinada força pode também ser decomposta em sub vetores, segundo as
regras da Álgebra.

Na primeira lei de Newton define a forca como grandeza vetorial: “qualquer corpo
permanece em seu estado de repouso ou de movimento retilíneo uniforme, a menos
que seja obrigado a modificar tal estado por forças aplicadas a ele”.

Assim, pode-se de fato aplicar várias forças a um corpo, mas se a resultante vetorial
destas for nula, o corpo agirá como se nenhuma força estivesse sendo aplicada a ele.
Este é o estado comum de "equilíbrio" da quase totalidade dos corpos no cotidiano, já
que sempre há, na proximidade da Terra, a força da gravidade ou peso atuando sobre
todos os corpos.

Mesa de Força é definida como grandezas vetoriais em física, com efeito, uma força
tem módulo, sentido e direção proporcionando equilibro entre as forças, portanto este
experimento está de acordo com a lei de Newton, obedece à utilização das somas e
multiplicação da álgebra.

3.2 Parte experimental

3.2.1 Equipamentos

 Um conjunto estrutural de mesa de força


 Dois conjuntos de massas.
 Três extensões de cordão com ganchos.
 Um alinhador para dinamômetro.
 Um conjunto de sustentação formado por perfil universal com fixador
 Tripé
 Um dinamômetro.
3.2.2 Procedimento Experimental

O experimento e conduzido em uma mesa de forças que possui um disco circular


graduado em graus, que serve como base para as roldanas móveis que sustentam os
fios amarrados a uma massa. Há três fios que estão ligados a um anel metálico e que
possuem uma massa amarrada à outra extremidade. Os pesos destas massas
representam as forças que serão equilibradas. O equilíbrio pode ser verificado quando
o anel observa-se centralizado em relação ao pino, que está fixo ao centro da mesa.
Através das posições angulares entre as três forças é possível verificar o equilíbrio e
medir o a força resultante (FR) no dinamômetro.

Tambem podemos estimar o resultado através de valores teóricos para calcular os


valores devemos medir os ângulos entre os fios e calcular o valor teórico para a F3

𝐹3 = √(𝐹12 + 𝐹22 + 2 ∗ 𝐹1 ∗ 𝐹2 ∗ cos 𝜃3)

Apos calculamos o erro percentual através da formula


|𝐹3−𝐹3 teórico|
𝐸𝑓 % = * 100%
𝐹3 teórico

E comparamos os valores obtidos pelo método experimental e pelo método teórico

A força resultante de um objeto é calculada quando há várias forças atuando num


corpo ao mesmo tempo. A força resultante cresce de acordo com o aumento da massa
do objeto portanto quanto mais pesado for o corpo que está amarrado na extremidade
do fio, maior será a força resultante do sistema.
4 EQUILÍBRIO ESTÁTICO DE UMA BARRA

4.1 Introdução

Para que uma partícula em repouso permaneça em repouso é necessário que a força
resultante atuando sobre ela permaneça nula. De forma similar, uma condição
necessária para que o centro de massa de um corpo rígido permaneça em repouso é
que a força resultante atuando sobre o corpo permaneça nula.

Uma barra rígida está em equilíbrio estático se ela não se move em nenhuma forma
— nem em translação, nem em rotação. Translação num corpo é causada por uma
força não balanceada, enquanto rotação é produzida por um torque não balanceado.

As duas condições necessárias e suficientes para que um corpo esteja em equilíbrio


são:

 A soma vetorial de todas as forças externas que agem sobre o corpo deve ser
nula;
 A soma vetorial de todos os torques externos que atuam sobre o corpo deve
ser nula.

Numa barra rígida suspensa, onde todas as forças externas aplicadas sobre ela são
verticais, as condições de equilíbrio significam que a resultante das forças num sentido
deve ser igual à resultante das forças no sentido contrário; e que a soma dos torques
no sentido horário, em relação a qualquer eixo de torques perpendicular ao plano das
forças, deve ser igual à soma dos torques no sentido anti-horário, em relação ao
mesmo eixo. Se a barra for equilibrada na horizontal o braço de alavanca de cada
força será simplesmente a distância do ponto de aplicação desta força ao eixo de
torque escolhido. Esse eixo deve ser escolhido por conveniência de cálculo:
normalmente o baricentro ou o ponto de suspensão da barra.

4.2 Parte experimental

4.2.1 Equipamentos
 Pesos;
 Balança;
 Sistema de Roldanas;
 Barbante;
 Régua;

4.2.2 Procedimento Experimental

O corpo rígido deve ser ajustado no suporte para que fique em equilíbrio estático,
ou seja, a somatória dos torques e das forças seja igual a zero.

Com a regua suspensa pelo fio ligado ao suporte, e escolhido um ponto fora do centro
de massa da barra homogênea, para ser o ponto de apoio.

Em seguida na sua extremidade aplica-se uma força utilizando os pequenos pesos, e


busca dentro dessas condições o equilíbrio da barra.
Após esse procedimento, anota-se as medidas que resultaram do espaço entre o
ponto de apoio até o ponto de resistência.

Identifique as forças externas que agem sobre a barra, seus pontos de aplicação e
faça um diagrama delas.

Meça e anote as intensidades dessas forças, e, à luz dos desvios obtidos, verifique se
a somatoria das forcas externas e igual a zero

Meça e anote os braços de alavanca das forças externas em relação a um eixo de


torques de sua escolha, calcule os torques dessas forças e verifique, à luz dos desvios
calculados, e verifique se a somatoria dos torques externas e igual a zero
5 CONCLUSÃO

Concluiu-se com o experimento do baricentro que em uma figura geométrica plana


simétrica (quadrado, losango, retângulo, círculo), o baricentro fica localizado
exatamente no centro, podendo ser facilmente encontrado. Em figuras geométricas
assimétricas não podemos encontrar tão facilmente o centro de gravidade, sendo
observado que o mesmo ficará localizado em um ponto diferente do centro da figura,
ou seja, o baricentro estará mais próximo da região onde a figura terá maior área.

Conseguimos através do experimento da mesa de forca comprovar a Primeira Lei de


Newton através do simples colhimento e da análise dos dados, e com alguns cálculos.
A força resultante de um sistema em repouso foi obtida de duas maneiras: através de
um dinamômetro na mesa de forças e através de cálculo teorico. Dois fatores são
importantes para haver distribuição perfeita das Forças, são eles o peso e o ângulo e
o equilíbrio é depende destes valores distribuídos corretamente entre a mesa.

A força que age sobre a barra se trata de uma grandeza física, temos então que leva-
la em consideração como uma grandeza Vetorial, dotada de Modulo, Direção e
Sentido.Sabemos na física que uma Grandeza Vetorial adota o sinal + ou – como
identificação de sentido, teremos então neste experimento levando em consideração
estas observações que quando a Massa (m) obtiver em seu resultado um valor
negativo, (-), trata-se de observarmos o sentido da força.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Cálculo do Baricentro do triângulo. Disponível em:


<http://www.brasilescola.com/matematica/baricentro-um-triangulo.htm>. Acesso em:
3 abr. 2017.

Centro de gravidade. Disponível em:


<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Centro_de_gravidade&redirect=no>.
Acesso em: 3 abr. 2017.

MerlIwBot . Centro de Massas. Disponível em:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_de_massas. Acesso em: 01 de abril de 2017

Tipler, Paul Allen, 1933- Física para cientistas e engenheiros, volume 1. – (Reimpr.)
– Rio de Janeiro: LTC, 2010;

UNIVERSIDADE SALVADOR. Engenharia Elétrica. Mesa de Força.


Disponível em: < http://www.eecis.udel.edu/~portnoi/academic/academic-
files/forces.html > . Acesso em: 21 março 2017.

TEIXEIRA, Mariane Mendes. "Segunda Lei de Newton"; Brasil Escola. Disponível em


<http://brasilescola.uol.com.br/fisica/segunda-lei-newton.htm>. Acesso em 01 de abril
de 2017.

Savegnani, F.X. et al. Tópicos de Física Geral e Experimental (Laboratório). São


Paulo: Kaizen, 2009;

Campagner. Carlos. " Soma de vetores: Adição gráfica e por decomposição"; uol
educação. Disponível em <http://
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/matematica/soma-de-vetores-adicao-grafica-
e-por-decomposicao.htm?cmpid=copiaecola>. Acesso em 01 de abril de 2017.

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