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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

DEE – DEPARTAMENTO ENGENHARIA ELÉTRICA

Victor Rodrigues Farias

RELATÓRIO LABORATORIAL – EXPERIMENTO

FISICA EXPERIMENTAL
Turma 07

Campina Grande

Março – 2024
INTRODUÇÃO:

Este relatório apresenta o experimento realizado para estudar o comportamento do


período de um oscilador massa-mola, bem como desenvolver seu embasamento teórico. O
experimento foi conduzido utilizando instrumentos como uma balança, um cronômetro e um
conjunto de pesos padronizados. Reconhecendo a possibilidade de imprecisão devido ao
tempo de reação ao acionar o cronômetro, foram adotados procedimentos para minimizar as
discrepâncias nas medições dos movimentos, incluindo tratamentos estatísticos dos dados
coletados.

Um oscilador massa-mola é um sistema composto por uma mola ideal, com uma
constante elástica (k), ligada a um corpo de massa (m), que executa um movimento oscilatório.
No sistema, o corpo de massa (m) realiza um Movimento Harmônico Simples (MHS) ao oscilar
periodicamente em torno de uma posição de equilíbrio, sob a influência de uma força
restauradora (F) que é sempre dirigida para a posição de equilíbrio. Essa força é representada
pela lei de Hooke, expressa como (F = -kx), onde (x) é a deformação da mola a partir de sua
posição de equilíbrio. O experimento baseou-se em princípios estabelecidos por Robert Hooke,
que definiu que um sólido deformado além de um certo ponto, chamado limite elástico, não
retorna à sua forma original quando a força externa é removida. A região de valores de forças
aplicadas para os quais é válida a lei de Hooke é denominada região proporcional.

Um exemplo prático de movimento periódico como o oscilador massa-mola é o


movimento de rotação da Terra em torno de seu próprio eixo, que tem um período
aproximado de 24 horas, associado aos dias e às noites. Este relatório detalha os
procedimentos experimentais realizados, os resultados obtidos e as conclusões alcançadas a
partir da análise dos dados coletados. O objetivo é contribuir para uma compreensão mais
profunda do comportamento do oscilador massa-mola e sua aplicação em contextos práticos e
teóricos.
EQUIPAMENTOS:

Corpo Básico com ganchos

Balança digital

Bandeja

Conjunto de massas padronizadas

Cronometro

Mola
PROCEDIMENTOS E RESULTADOS:

PROCEDIMENTO:

O experimento inicia-se com a pesagem da mola (identificada com a letra M) e da


bandeja para medição do peso inicial. Após isso conectamos a mola à bandeja e a bandeja ao
gancho localizado no copo básico disponibilizado em cima de cada uma das bancadas. Com
isso damos inicio ao experimento colocando 160g com os pesos do conjunto de massas
padronizadas, então puxamos a bandeja conectada à mola levemente pra baixo e ao soltarmos
cronometramos o tempo de dez ciclos de oscilações dela indo de cima pra baixo (o ciclo
caracteriza-se como o deslocamento partindo do ponto inicial ao soltarmos a bola e a volta
para esse mesmo ponto após subir descer novamente. Repetimos o mesmo processo 8 (oito)
vezes, a cada nova medição reduzíamos 20 (vinte) gramas da massa em cima da bandeja.
Antes de registrarmos as medições na tabela disponibilizada fazíamos o tratamento de dados
onde dividíamos o tempo das 10 (dez) oscilações por 10 (dez) para maior precisão da média de
um único ciclo oscilatório.
A partir da tabela foi traçado o gráfico

da massa total suspensa (Mt) versus o período de oscilação (T), o gráfico obtido parece
descrever a função, mt = AT**B, pois tem uma aparência de uma parábola com o seu vértice
na origem, podendo assim, tirar o valor de A e B, por meio do Labfit.

O resultado obtido foi A = (0,125 ± 0,016) e B = (0,454 ± 0,027).

Quando um corpo é deslocado para uma determinada posição, esticando a mola, esta
passa a exercer sobre o corpo uma força (F) dirigida à posição de equilíbrio do sistema. Esta
força é proporcional à deformação sofrida pela mola, expressa pela equação ( F = -kx), onde (k)
é a constante elástica da mola e (x) é o deslocamento. À medida que o corpo se afasta da
posição de equilíbrio em direção ao ponto de estiramento máximo, a intensidade da força
diminui, tornando-se nula quando o corpo atinge o ponto de equilíbrio. Nesse ponto, a
aceleração é nula e, ao atingir o ponto de equilíbrio, a velocidade é máxima, fazendo com que
o corpo ultrapasse essa posição, comprimindo a mola.

Neste momento, surge uma força sobre o corpo, direcionada para o ponto de equilíbrio
e, portanto, oposta à direção da velocidade. Isso resulta em um movimento retardado e a
eventual anulação da velocidade. Em resumo, o ponto de equilíbrio é aquele em que a força
exercida pela mola sobre a massa é nula, representando assim o menor valor de energia
potencial elástica. Quando o peso da massa é igual, em magnitude, à força elástica da mola,
porém apontada em direção contrária, a bandeja é mantida na posição de equilíbrio.
CONCLUSÃO

O experimento realizado proporcionou uma compreensão mais aprofundada das


oscilações de uma mola e sua relação com a massa suspensa. Com base nos resultados
obtidos, podemos fazer várias conclusões significativas. Onde observamos que, à medida que
reduzíamos a massa suspensa na mola, o período de oscilação aumentava. Isso está em
conformidade com as leis do movimento harmônico simples, que estabelecem uma relação
inversa entre o período de oscilação de uma mola e a raiz quadrada da constante elástica da
mola, que por sua vez é influenciada pela massa suspensa. A mola exibiu um comportamento
previsível e consistente durante o experimento. Mesmo com variações na massa suspensa, as
oscilações seguiram um padrão regular, indicando a estabilidade do sistema e a validade das
leis físicas aplicadas. As medições dos tempos de oscilação foram realizadas com precisão,
demonstrando a repetibilidade do experimento e a confiabilidade dos resultados. Isso ressalta
a importância de técnicas experimentais cuidadosas e da minimização de erros experimentais
para obter dados precisos e significativos. Além de contribuir para uma compreensão teórica
das oscilações de uma mola, os resultados deste experimento têm implicações práticas. Por
exemplo, a relação entre massa e período de oscilação pode ser aplicada no projeto e
calibração de sistemas de suspensão, como molas em veículos automotores ou sistemas de
amortecimento em estruturas. Em suma, este experimento proporcionou uma oportunidade
valiosa para explorar os princípios fundamentais das oscilações de uma mola e suas aplicações.
Os resultados obtidos contribuem para o conhecimento científico e oferecem insights que
podem ser aplicados em várias áreas da engenharia e da física.

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