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Itajubá
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
Itajubá
2017
RESUMO
Esse relatório tem como objetivo discutir os dados obtidos em três em experimentos acerca de
momento de inércia, deslocamento angular, velocidade angular, período, constante elástica.
Os experimentos: Coeficiente elástico de torção elástica: Lei de Hooke, Coeficiente elástico
de torção dinâmico e Movimento oscilatório amortecido teve auxilio de um conjunto balança
de torção que foi devidamente ajustado para cada experimento. O relatório tem como
propósito descrever os três experimentos e discutir os resultados obtidos em relação aos
conceitos de um pêndulo de torção nas situações distintas abordadas.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As forças mais relevantes que atuam sobre a partícula são: a força peso, P, exercida
pela Terra, e a tensão, T, exercida pelo fio. Podemos substituir a força peso por duas
componentes ortogonais, P1, paralela à direção definida pelo fio, e P2, perpendicular a essa
direção. Assim, pode-se dizer que as forças que atuam sobre a partícula que forma o pêndulo
simples são P1, P2 e T. Como a partícula descreve um arco de circunferência, a resultante das
forças ao longo da direção definida pelo fio atua como força centrípeta e, por isso, deve ter o
mesmo sentido que a tensão T.
Há um tipo de movimento em especial que se apresenta em diversos fenômenos que
é correspondente as vibrações localizadas ou oscilações de corpos em torno de sua posição de
equilíbrio. Podemos citar como exemplo de sistema mecânico vibratório os pêndulos, os
diapasões, as cordas de instrumentos musicais e as colunas de ar em instrumentos de sopro.
Nos sólidos, como as forças de ligação intra e intermoleculares são muito intensas, o que
impede a ruptura do material ao aplicar forças externas menos intensas sobre ele, mas podem
haver deformações temporárias ou permanentes no material. Quando a força externa cessa, o
corpo tende a voltar a sua forma original ou posição de equilíbrio através da força
restauradora que é oposta a força deformadora.
Pode-se definir como pêndulo de torção um sistema físico composto por um corpo
rígido suspenso por um fio e capaz de oscilar em torno do próprio eixo desse fio. A figura
abaixo mostra um esquema de um pêndulo de torção, onde o disco exemplifica o corpo rígido
que está suspenso por um fio.
E supondo que a força gravitacional (g) exercida sobre o bloco seja desprezível em
comparação com Fa e Fm, pode-se escrever a segunda Lei de Newton da seguinte maneira,
ainda segundo Halliday:
3. OBJETIVO
4. MATERIAS
4.1 Materiais
Massas (pequenas molas de cobre).
4.2 – Equipamentos
Conjunto balança de torção;
Nível de bolha;
Trena (precisão 0,5 cm);
Cronômetro (precisão 0,04s);
Escala milimétrica (precisão 1 cm);
Esquadro;
Torno de mesa;
Hastes;
Paquímetro (precisão 0,05 mm);
Balança de precisão (precisão 0,05g);
Béquer.
5. METODOLOGIA
Para esta etapa novamente o aparato foi ajustado conforme indicado no roteiro. A
balança foi nivelada, o feixe de luz foi ajustado para incidir perpendicularmente à escala
milimétrica, no ponto zero da mesma.
Nessa fase o novo ponteiro colocado ficou com uma de suas extremidades
parcialmente mergulhada em um Becker contendo água. Foi cronometrado o tempo de 10
oscilações.
Com a movimentação suave do pêndulo e aproveitando-se o máximo do curso da
escala milimétrica foram coletadas as amplitudes máximas, para os correspondentes ciclos, à
direita e à esquerda do zero da escala. E então, a partir de uma análise de vídeo foram
coletados os dados referentes a tabela 4.
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
(Equação 1)
(Equação 2)
Em que:
I1 é o momento de inércia sem M3;
I2 é o momento calculado com M3 na posição L1;
I3 é o momento também calculado com M3, mas na posição L2,
Os valores calculados a partir das equações acima estão dispostos na tabela 6.
Tabela 6 – Momento de Inércia Teórico (Kg.m2)
Sem M3 9,87E-05
Com M3 em I1 10,17E-05
Com M3 em I2 10,78E-05
FONTE: Dados calculados no Excel.
Através dos períodos das oscilações medidos e expostos na Tabela 6 foi possível
calcular as frequências angulares (em rads/s) correspondentes a cada situação através da
Equação 3 e a incerteza pela Equação 4.
(Equação 3)
(Equação 4)
→ (Equação 5)
(Equação 6)
200
Amplitude (mm)
100
0
0 5 10 15 20
-100
-200
-300
TempoFONTE:
(s) Gráfico plotado no Excel.
Neste caso, T corresponde ao tempo de uma oscilação completa. Portanto T(s) = 2,22.
Resolvendo-se a equação temos que: W = 2,83. Então, encontrou-se o erro, por meio da
fórmula:
O valor encontrado para o erro foi: 0,04. Então, o valor completo da velocidade
angular é: W = 2,83 ± 0,04 rad/s.
Posteriormente, calculou-se o momento de inercia, por meio da fórmula:
Por meio da Tabela 5, foi possível plotar o gráfico do deslocamento angular de acordo
com o tempo.
Deslocamento Angular x Tempo
0.4000
0.3000
0.2500
0.2000
0.1500
0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0 12.0 14.0 16.0 18.0 20.0
Tempo (s)
Por meio dessa tabela foi possível obter o gráfico de energia em função do tempo.
Energia x Tempo
0.000000
0.000000
0.000000
0.000000
Energia (J)
0.000000
0.000000
0.000000
0.000000
0.000000
0.000000
0.000000
0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0 12.0 14.0 16.0 18.0 20.0
Tempo (s)
Comparando os dois valores encontrados, percebe-se que eles são muito próximos
entre si. Portanto, obteve-se valores precisos durante o experimento.
Por fim, calculou-se o raio de giração, por meio da fórmula:
G = 0,0323 ± 0,001 m
7. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
KYOTOKU, Mauro. Movimento Harmônico Simples. Estudo dirigido online –
Universidade Federal da Paraíba. Disponível em:<http://www.fisica.ufpb.br/~mkyotoku
/texto/texto2.htm>. Acesso em: 20 de ago. de 2017.