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3º ANO ITA-IME

FÍSICA

Prof : Luiz Severo Filho


1. Estática do Ponto Material
2. Torque (ou Momento) de uma Força
ESTÁTICA 3. Estática do Corpo Rígido Extenso
4. Teoremas das 3 Forças e Lamy-Stevin
5. Binário (ou Conjugado) de Forças
6. Tombamento Equação de D’Alembert
7. Tipos de Equilíbrio
8. Treliças
9. Exercícios
1. ESTÁTICA DO PONTO MATERIAL
2. TORQUE (ou MOMENTO) DE UMA FORÇA
3. ESTÁTICA DO CORPO RÍGIDO EXTENSO

Observação : Neste caso de “equilíbrio total”,


translação e rotação, não importa o eixo
adotado para calcular os torques, porém para
equilíbrio somente de rotação, ou seja, CM
acelerado, o eixo para calcular o torque
resultante nulo TEM QUE passar pelo CM
4. TEOREMAS DAS 3 FORÇAS E DE LAMY-STEVIN

SE um corpo estiver em equilíbrio sob a


ação de SOMENTE 3 FORÇAS
COPLANARES E CONCORRENTES, as
retas suporte ou linhas de ação das forças
NECESSARIAMENTE TÊM QUE
CONCORRER NO MESMO PONTO.
Observação : percebe-se que, no caso de mais
de 3 forças, a melhor escolha para o ponto em
relação ao qual calcula-se os torques é aquele
por onde passem o maior número de retas
suporte ou linhas de ação de forças .

O Teorema de Lamy-Stevin diz que, no caso


de equilíbrio sob a ação de somente 3 forças
coplanares e concorrentes, a razão entre o
módulo de cada força e o seno do “ângulo
oposto” é constante
5. BINÁRIO (OU CONJUGADO) DE FORÇAS
O Torque ou Momento de um Binário é um VETOR LIVRE,
pois INDEPENDE do ponto (ou eixo) em relação ao qual
foram calculados os torques das 2 forças .
NÃO depende do ponto O

Então, o Torque do Binário NÃO depende de O


6. TOMBAMENTO E EQUAÇÃO DE D’ALEMBERT
Seja um bloco sobre uma superfície horizontal rugosa sobre o
qual atua, a certa altura h da superfície, uma Força F horizontal
cujo módulo vai aumentando .

Analisamos a relação entre o coeficiente de atrito estático e as


dimensões do bloco para que o bloco deixe o equilíbrio
arrastando ou tombando .

Podemos pensar em “Equilíbrio de 2 Binários” ou usar o


“Teorema das 3 Forças”
v
Equação de D’Alembert :
7. TIPOS DE EQUILÍBRIO
7.1.Equilíbrio Estável

Nas proximidades da posição de equilíbrio, a ação de força


restauradora (conservativa) é levar o corpo para a referida
posição, ou seja, saindo daquela posição a força realiza
trabalho resistente, portanto elevando a correspondente
Energia Potencial .

Então, temos que :

Equilíbrio Estável corresponde a uma Posição de Energia


Potencial Mínima
7.2.Equilíbrio Instável

Nas proximidades da posição de equilíbrio, a ação de força


restauradora (conservativa) é afastar o corpo da referida
posição, ou seja, saindo daquela posição a força realiza trabalho
motor, portanto diminuindo a correspondente Energia Potencial .

Então, temos que :

Equilíbrio Instável corresponde a uma Posição de Energia


Potencial Máxima
7.3.Equilíbrio Indiferente

Nas proximidades da posição de equilíbrio, a ação de força


restauradora (conservativa) é nenhuma, nem de aproximar e
nem de afastar o corpo da referida posição, ou seja, saindo
daquela posição a força simplesmente não realiza trabalho,
portanto não altera a correspondente Energia Potencial .

Então, temos que :

Equilíbrio Indiferente corresponde a uma Região de


Energia Potencial Constante
=>
8. TRELIÇAS
8.1. CONCEITOS BÁSICOS

8.1.1. Elementos Lineares

São estruturas nas quais uma dimensão linear é muito maior, 5


vezes ou mais, que as outras duas . Como os exemplos a seguir :
8.1.2. Forças Axiais
São forças longitudinais aplicadas no centróide da seção
transversal da barra, na direção do eixo neutro .

Podem ser de tração ou de compressão .

8.1.3. Conceito de Treliças

As Treliças são estruturas compostas por barras


interligadas entre si .

As barras de uma Treliça são elementos lineares e


estão submetidas exclusivamente a forças axiais, sendo
desprezados seus pesos próprios .

As Treliças podem ser planas ou espaciais .


8.1.5. Tipos de Vínculos

Os vínculos, que fornecem as reações


necessárias ao equilíbrio das Treliças, podem ser :

Apoio de 1º Gênero :

Este vínculo somente fornece reação normal N à


parede de contato . O símbolo é um cone sobre
rodas ou, somente uma roda .
Apoio de 2º Gênero :

Este vínculo fornece reação normal N e também


tangente F à parede de contato . O símbolo é um
cone fixo à uma superfície (geralmente hachurada) .
Engastamento :

Este vínculo fornece reações normal N e tangente F à parede de


contato e ainda o chamado “momento fletor” M (não se inclui nos
objetivos deste curso) . O símbolo é somente uma superfície
(geralmente hachurada) e uma barra presa nela .

Lorem ipsum.
8.1.6. Grau de Estaticidade das Treliças

Seja uma Treliça com N nós, os quais estando


em equilíbrio, satisfazem as equações :

No caso de uma Treliça Plana

No caso de uma Treliça Espacial

De qualquer forma, as incógnitas são as Forças


Axiais nas Barras e as Reações nos Vínculos

Portanto, para as Treliças Planas temos 2N equações ,


enquanto para as Espaciais temos 3N equações
Sejam :
N = número de nós
B = número de barras
R = número de reações nos vínculos

De acordo com o grau de estaticidade, as treliças


podem ser :

Isostáticas :
Todas as incógnitas são obtidas, temos um sistema
possível e determinado

Condição :
2N = B + R no caso das treliças planas
3N = B + R no caso das treliças espaciais
Hiperestáticas :
Há mais incógnitas do que equações, temos um sistema
indeterminado
A resolução é obtida por “métodos de cálculos
hiperestáticos” (fora do nosso escopo)

Condição :
2N < B + R no caso das treliças planas
3N < B + R no caso das treliças espaciais

Hipostáticas :
Há mais equações do que incógnitas, resultando em uma
estrutura sempre instável

Condição :
2N > B + R no caso das treliças planas
3N > B + R no caso das treliças espaciais
8.2. MÉTODO DOS NÓS

1º Encontrar as reações externas nos vínculos através


das equações de força e torque resultante iguais a zero

Para treliças planas


Para treliças espaciais
2º Analisar o equilíbrio de cada nó, fazendo as
resultantes das forças axiais das barras ligadas ao nó
iguais a zero nos 2 (planas) ou 3 (espaciais) eixos
coordenados .

Considerar a Ação dos Nós nas Barras, conforme


mostrado a seguir :
Pode-se então enunciar a seguinte “regra” :
“Forças axiais chegando aos nós equivalem a barra comprimida
(C) e saindo dos nós equivalem a barra tracionada (T) .

SUGESTÃO IMPORTANTE :
Supor a barra “sempre” tracionada ou “sempre” comprimida,
para ficar “no automático” e ganhar tempo, as forças obtidas
negativas estarão no sentido oposto ao da suposição inicial .
OBSERVAÇÕES :

1. Analisar previamente toda a treliça para


identificar, e assim eliminar, todas as barras de
força zero (ver vídeo) :

https://www.youtube.com/watch?v=qQvhWEzW7sk

2. Começar por nó ligado a vínculo e a somente 2


ou ao menor número de barras

3. O último nó será dispensável, a treliça isostática


é resolvida usando-se N-1 nós
8.3. MÉTODO DAS SECÇÕES

1º Da mesma forma que antes, encontrar as reações


externas nos vínculos através das equações de força e
torque resultante iguais a zero

Treliças
Treliças
Planas
Espaciais
2º Fazer a secção na treliça “cortando” a barra de interesse .
Assim, a treliça fica dividida em 2 partes e as forças nas
barras da secção tornam-se externas para cada uma das
partes .
Analisar o equilíbrio de cada parte, fazendo as resultantes
das forças e dos torques em cada uma iguais a zero nos 2
(planas) ou 3 (espaciais) eixos coordenados .
OBSERVAÇÕES :

1. Continua válida a análise de toda a treliça para identificar


e eliminar todas as barras de força zero (ver vídeo) :

https://www.youtube.com/watch?v=qQvhWEzW7sk

2. Continua válida a sugestão de “padronização das forças


nas barras”, todas de compressão, ou todas de tração .

3. Este método das secções é mais útil em treliças mais


simples .
EXEMPLO :
8.4. CARGAS DISTRIBUÍDAS E APLICAÇÃO DA RESULTANTE
EXEMPLO :
9. EXERCÍCIOS
Obs : hMIN < 0 => NÃO vai
tombar para trás
NÍVEL 02 :
NÍVEL 02 :
NÍVEL 02 :
NÍVEL 02 :
NÍVEL 03 :
NÍVEL 03 :
NÍVEL 03 :
DÚVIDAS!?
DÚVIDAS!?

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