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RESISTÊNCIA

DOS MATERIAIS
APLICADA

Douglas Andrini Edmundo


R429 Resistência dos materiais aplicada [recurso eletrônico] /
Organizador, Douglas Andrini Edmundo. – Porto Alegre :
SAGAH, 2016.

Editado como livro impresso em 2016.


ISBN 978-85-69726-85-2

1. Engenharia. 2. Resistência de materiais. I. Edmundo,


Douglas Andrini.

CDU 620.172.22

Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094


Torção – Barras de seção
circular
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
„„ Analisar o comportamento de um elemento circular carregado à
torção.
„„ Identificar a distribuição de tensão no interior do elemento.
„„ Determinar o ângulo de torção para materiais elásticos lineares e
materiais inelásticos.

Introdução
Quando estudamos o efeito da aplicação de cargas sobre um ele-
mento estrutural, analisamos como se comportam esses mesmos
elementos com base no tipo de material que compõem esta peça,
suas dimensões, se o material é elástico linear ou não, como está
apoiada, ou seja, como determinado elemento estrutural está conec-
tado ao meio e também as condições de carregamento, sejam cargas
distribuídas, concentradas ou de Torque, esta análise chamamos de
condições de contorno. Você deve saber que a mudança das con-
dições de contorno para o mesmo elemento estrutural pode mudar
completamente seu comportamento.
Neste capítulo, você vai estudar o comportamento de um elemento
estrutural e a análise da distribuição de tensões e esforços solicitantes
provocados pelo carregamento aplicado. Este estudo precede o passo
final que é o dimensionamento de qualquer elemento estrutural.

Deformação
Você sabia que a análise do comportamento de um elemento estrutural é feita
por meio do estudo dos esforços solicitantes e das deformações causadas pelo
carregamento em uma determinada peça? Nos eixos de seção circular sob efeito
2 Resistência dos materiais aplicada

de torção, você vai aprender a analisar as tensões e deformações ocorridas


nesses elementos. As forças de torção atuam de forma conjugada e possuem a
mesma intensidade T com sentidos opostos. Essas forças podem ser represen-
tadas como vetores de duas maneiras: com setas curvas, conforme demonstrado
na Figura 1a, ou como vetores conjugados, conforme a Figura 1b.

Figura 1. Forças representadas com vetores. (a) Com setas curvas. (b) Vetores conjugados.

Nossa primeira análise será feita sobre as deformações no eixo de seção


circular. Os eixos de seção circular possuem uma propriedade importante em
relação à deformação. Então, quando você aplica um carregamento de Torção
em um eixo circular, todas as seções transversais permanecem planas e inde-
formadas, mesmo com o fato de que todas as seções girem devido à Torção e
em diferentes ângulos. E é essa propriedade que irá permitir você a analisar a
distribuição de deformações provocadas na barra.
Você deve saber que a distribuição de deformações que aparecem em um
eixo de seção circular é especificamente de cisalhamento, essa análise levará
você a concluir que a deformação específica de cisalhamento varia linear-
mente conforme a distância ao centro do eixo.
Quando você estiver analisando o comportamento do eixo circular no re-
gime elástico, ou seja, dentro do limite de proporcionalidade de lei de Hooke,
de tensão x deformação, você poderá analisar a distribuição de tensão de da
torção cisalhamento.
Agora vamos analisar um eixo circular de comprimento AB submetido
a um Torque com a mesma intensidade em ambas as extremidades, A e B, e
com sentidos opostos. Se tomarmos uma seção qualquer entre A e B e cor-
tarmos o eixo nesse ponto, podemos analisar a distribuição de tensões de ci-
salhamento no interior da seção transversal (Fig. 2). Vamos chamar a seção de
corte de ponto C. Entenda que quando cortamos um elemento estrutural para
analisar seu comportamento, você deve considerar as forças internas para que
o corpo se mantenha em equilíbrio. Neste caso, você deve considerar as forças
de cisalhamento perpendiculares ao raio do eixo da seção transversal (Fig. 3).
Torção – Barras de seção circular 3

Figura 2. Distribuição de tensões de cisalhamento no interior da seção transversal.

Figura 3. Cisalhamento perpendiculares ao raio do eixo da seção transversal.

Para analisar a seção interna do elemento que cortamos do eixo, você


deve separar o trecho AC e analisar a face C, depois montar o diagrama de
corpo livre e indicar as forças que atuam neste elemento, incluindo também
as forças na seção do corte. Na seção do corte, as forças de cisalhamento que
surgem devido ao torque são perpendiculares ao raio do eixo da seção e para
você garantir o equilíbrio desse elemento é necessário que o sistema de forças
de cisalhamento possua a mesma intensidade do Torque no ponto B. Sendo
assim, com a mesma intensidade do Torque no ponto A e com sentido oposto.
Vamos chamar de ρ a distância qualquer do centro da seção transversal
até a linha central do eixo? assim você pode definir que a somatória dos mo-
mentos gerados pelas forças de cisalhamento dF em relação à linha de central
do eixo, ou seja, ρdF, tem a mesma intensidade do torque T, ao integrar os
momentos você terá,

Como , você pode admitir a força como sendo a tensão de cisalha-


mento multiplicada pela área de um elemento infinitesimal qualquer e terá
novamente a somatória dos momentos,
4 Resistência dos materiais aplicada

Veja que essa relação demonstra uma importante condição das tensões de
cisalhamento que precisam ser satisfeitas para que haja equilíbrio na seção,
o que ainda pode ser obtido é a distribuição de tensões na seção. A estática
não possui métodos capazes de determinar as distribuições de tensões provo-
cadas por determinado carregamento. Por outro lado, você pode supor que as
tensões normais produzidas por uma força axial aplicada no centro podem ser
consideradas uniformemente distribuídas, desde que estejam fora das regiões
afetadas por cargas concentradas. A mesma análise para as tensões de cisa-
lhamento não pode ser aplicada, ainda que seja um eixo com material elástico.
A análise das deformações provocadas pela tensão de cisalhamento pode nos
dar elementos para entender a distribuição das tensões de cisalhamento no
eixo circular.
Devido a deformações provocadas pela torção, as tensões de cisalhamento
não ocorrem somente em um plano. Na Figura 4 você pode observar um eixo
com uma malha na superfície. Você já viu que um Torque quando aplicado
em um eixo provoca tensões de cisalhamento τ nas seções perpendiculares à
linha de centro longitudinal do eixo. Você verá nas Figuras 5a e 5b as tensões
de cisalhamento nos planos longitudinais do eixo e o sentido das tensões de
cisalhamento conforme do sentido do torque, seja no sentido horário ou no
sentido anti-horário e como ocorrem as tensões de cisalhamento em um ele-
mento típico do eixo.

Figura 4. Eixo com uma malha na superfície.


Torção – Barras de seção circular 5

Figura 5. A- Torção no sentido anti-horário. B - Torção no sentido horário.

Se você aplicar um torque T em uma extremidade de um eixo circular e


na outra extremidade conectar o eixo em apoio fixo que impeça a rotação, o
eixo sofrerá uma rotação e formará na extremidade livre um ângulo ϕ cha-
mado ângulo de torção (Fig. 6). O ângulo de torção ϕ será proporcional ao
Torque dentro de um limite de intensidade da força e também é proporcional
ao comprimento L do eixo. Você deve realizar a análise do comportamento do
eixo de seção circular através da relação existente entre ϕ, T e L e também se
estenderá para a determinação da distribuição de tensões de cisalhamento na
seção transversal do eixo.

Figura 6.
6 Resistência dos materiais aplicada

Observe a Figura 7, para que você possa analisar as deformações provo-


cadas pela tensão de cisalhamento, você deve lembrar da propriedade que os
eixos circulares possuem, de quando são submetidos a uma força de torção, toda
seção transversal permanece plana e indeformada. Isso quer dizer que, mesmo
as rotações ao longo do comprimento do eixo sejam diferentes e consequen-
temente os ângulos de rotação serão diferentes (Fig. 8), cada uma das seções
transversais vai girar como se fossem rígidas o suficiente para impedir qualquer
deformação. Lembre-se que essa propriedade dos eixos circulares vale tanto
para os eixos maciços como para eixos tubulares e existe por causa da geome-
tria axissimétrica, isto significa que a seção circular do eixo possui simetria em
relação a um eixo, e no caso dos eixos circulares, o eixo longitudinal.
Entretanto, essa propriedade não aplica a elementos estruturais cuja seção
transversal seja quadrada, por exemplo. Você deve saber que no caso de um
elemento estrutural de forma quadrada ser submetido a uma força de torção,
as seções transversais sofrem empenamento e não permanecem planas, oca-
sionando deslocamentos longitudinais.

Figura 7.

Figura 8.
Torção – Barras de seção circular 7

Para você entender a distribuição de deformações de cisalhamento inter-


namente em um eixo circular, você deve considerar o comprimento do eixo
como L, e o raio como c submetido a uma força de torque T, rotacionando o
eixo em um ângulo ϕ. A seguir você deve destacar um elemento a uma dis-
tância qualquer ρ delimitado por duas seções transversais circulares paralelas
e por dois planos paralelos ao eixo central da seção transversal, considerando
o eixo ainda na posição de repouso, sem qualquer carregamento. Considere
que o eixo está fixo em uma das extremidades e livre na outra. Ao aplicar a
força de torção ao eixo, o elemento delimitado irá se deformar a assumir a
forma de losango.
O valor da deformação por cisalhamento é definido de acordo com a va-
riação dos ângulos formados pelos lados do elemento. Como as seções cir-
culares transversais que delimitam o elemento permanecem indeformadas, o
ângulo formato entre as retas AB e A’B define a deformação de cisalhamento
γ, que será igual ao ângulo em radianos.
Você pode definir o desenvolvimento do arco AA’ como ϕρ, e conside-
rando que a deformação de cisalhamento γ varia ao longo do comprimento,
será proporcional ao comprimento do eixo, portanto AA’=Lγ. Igualando as
duas equações, você tem Lγ=ρϕ,

γ e ϕ são expressos em radianos.


A equação define a tensão de cisalhamento γ a uma distância ρ qualquer
do centro da seção transversa do eixo circular como proporcional à distância
ρ e ao ângulo de torção ϕ, significa dizer que a tensão de cisalhamento γ varia
linearmente com a distância ρ do centro da seção transversal.
Como a tensão de cisalhamento γ varia de acordo com a distância ρ do
centro da seção transversal, você pode considerar que a tensão de cisalha-
mento máxima ocorre quando ρ for igual ao raio c, portanto,

Assumindo a variação linear da deformação de cisalhamento γ em função


de uma distância ρ qualquer a partir do centro da seção transversal ao longo
do raio c e considerando o ângulo de torção ϕ como sendo o mesmo na seção,
a deformação de cisalhamento γ pode ser expressa como:
8 Resistência dos materiais aplicada

„„ Para os eixos circulares, ao aplicar uma força de torque, a seção transversal do eixo
permanece plana e indeformada, mesmo havendo rotação das linhas radiais. As
rotações provocadas pela torção provocarão o surgimento de deformações de
cisalhamento internamente nas seções transversais.
„„ As deformações de cisalhamento variam ao longo do raio da seção transversal,
indo de zero no centro da seção até o valor máximo na extremidade externa da
seção transversal.
„„ Os materiais elásticos lineares e homogêneos obedecem a Lei de Hooke, por-
tanto a tensão de cisalhamento na seção transversal varia linearmente ao longo
do raio da seção, de zero no centro da seção até o valor máximo da tensão de
cisalhamento na extremidade externa da seção transversal.
„„ A Lei de Hooke se aplica apenas dentro do regime elástico do material dentro do
limite de proporcionalidade. A partir desse ponto, as deformações ocorrem no
regime plástico ocasionando uma deformação inelástica.

Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e Juan Cesar Garcia


A Opas protagonizou a difusão do ensino da Medicina Preventiva na América Latina,
patrocinando a realização dos seminários de Vina del Mar (Chile) e Tehuacan (México),
na década de 1950 (OPS, 1976). Mais tarde, apoiou e promoveu o desenvolvimento da
denominada Medicina Social Latino-Americana, com a brilhante atuação de Juan Cesar
Garcia, médico e sociólogo argentino (Nunes, 1989). Garcia não apenas formulou as
linhas gerais de um programa de estudos e ação, mas também desempenhou o papel
de liderança política, mobilizando recursos institucionais para apoiar os programas
emergentes de medicina preventiva e introduzir neles o ensino das ciências sociais
em saúde de abordagem histórico-estrutural (Spinelli et al., 2012). A Opas contou com
o financiamento da Fundação Milbank nessas atividades. Os programas visavam à for-
mação de lideranças, permitindo que intelectuais críticos imprimissem direção ao pro-
cesso, cujas iniciativas eram vistas como inovadoras (Garcia, 1985).
Torção – Barras de seção circular 9

Tensões
Veja nas Figuras 5a e 5b de que forma agem as tensões de cisalhamento em
um eixo circular e com material elástico linear , cuja intensidade da tensão de
cisalhamento é dada pelo produto do módulo de elasticidade ao cisalhamento
e pela deformação de cisalhamento,

Observe que para que a Lei de Hooke seja válida, as tensões e deformações
devem permanecer dentro do limite de proporcionalidade, ou seja, no regime
elástico e abaixo da tensão de escoamento do material, dentro desse limite as
deformações não serão permanentes.
Ao multiplicar a equação da deformação de cisalhamento por G, módulo
de elasticidade transversal, você tem,

Como,

Temos,

Perceba que essa análise mostra que a tensão de cisalhamento permanece


dentro do limite de proporcionalidade, antes da tensão de escoamento, e as
tensões e deformações variam linearmente. Veja na Figura 9 a distribuição
de tensão em um eixo circular maciço e a distribuição de tensões em eixo
circular de seção tubular.

Figura 9. Distribuição de tensão em um eixo circular maciço e distribuição de tensões em


eixo circular de seção tubular.
10 Resistência dos materiais aplicada

A tensão de cisalhamento em um eixo de seção circular tubular é dada


pela equação:

Anteriormente, você viu que a somatória dos momentos provocados pelas


forças de cisalhamento aplicadas na seção transversal do eixo deve ser igual a
intensidade do Torque T aplicado no eixo de seção circular.

Substituindo τ pela equação , temos:

E como,

A equação novamente será,

A tensão de cisalhamento em um ponto ρ qualquer da seção é dada pela


equação:

Da estática pode-se obter o momento de inércia polar de um círculo e de


uma seção tubular:
Torção – Barras de seção circular 11

PROBLEMA RESOLVIDO 1
A Figura 10 apresenta dois eixos circulares com suas dimensões e carregamentos,
determine:
a) Para o eixo circular maciço determine a máxima tensão de cisalhamento e a de-
formação de cisalhamento máxima. Considere o ângulo de torção ϕ igual a 5º e o
comprimento L do eixo igual a 500 mm.
b) Para o eixo circular tubular, determine o diâmetro interno para que a tensão máxima
de cisalhamento seja idêntica à tensão de cisalhamento do eixo de seção maciça.

a.
12 Resistência dos materiais aplicada

b.

Ângulo de torção
Vamos analisar um eixo circular submetido a momento torçor T de compri-
mento L, raio c constante ao longo do comprimento, você deve considerar
o eixo engastado em uma extremidade e livre na outra extremidade, como
demonstrado na Figura 11.
Torção – Barras de seção circular 13

Figura 11.

Conforme você viu antes, o ângulo de torção ϕ está relacionado com a


deformação de cisalhamento máxima γmáx, como demonstrado na equação:

Uma vez que no regime elástico as tensões não ultrapassam a tensão de esco-
amento, você pode aplicar a Lei de Hooke conforme:

Igualando as equações da deformação máxima de cisalhamento γ máx te-


remos:

O ângulo de torção ϕ é expresso em radianos.


A equação do ângulo de torção ϕ demonstra a relação com o momento
torçor T e o comprimento L do eixo e também possibilita determinar o mó-
dulo de elasticidade transversal G do material.
14 Resistência dos materiais aplicada

Torção inelástica
Até agora, as análises realizadas se referem somente aos elementos com-
postos por materiais elásticos lineares, dentro do regime elástico sem atingir
o limite de proporcionalidade. Quando a intensidade dos carregamentos de
torção T aplicados a um eixo circular são altos, a ponto de ultrapassar o limite
da tensão de escoamento, o material não mais se comporta de maneira elás-
tica e passa a se comportar de maneira plástica. Dessa forma, a análise que
faremos adiante para determinar a tensão de cisalhamento, o ângulo de torção
será análise elástica.
Você deve entender que o aumento da intensidade do torque T provoca a
redução do raio do núcleo elástico e inicia o escoamento do material, a partir
desse ponto, o material do eixo se encontra no regime plástico, onde as defor-
mações serão permanentes e a distribuição de tensão de cisalhamento é cons-
tante. O torque plástico possui a maior intensidade de força que o material
poderá resistir e que podemos determinar através da equação:

Considerando
Torção – Barras de seção circular 15

1. Determine o Torque máximo que um a) 34 kN.m e 1,67 x 10 - 3 m


eixo em aço, cuja tensão de cisalha- b) 22 kN.m e 2,33 x 10 - 5 m.
mento é τ máx = 84 MPa. Considere c) 18 kN.m e 1,87 x 10 - 4 m.
o diâmetro do eixo igual a 50,1 mm: d) 27 kN.m e 2,01 x 10 - 3 m.
a) 216 kN.cm. e) 13,47 kN.m e 1,67 x 10 - 5 m.
b) 320 kN.cm. 4. Calcule o valor do ângulo de torção
c) 175 kN.cm. (em graus) para o eixo de seção
d) 0,84 kN.m. tubular provocado por uma tensão
e) 197 kN.cm. de 54,7 MPa na face externa do eixo.
2. Determine a máxima tensão de cisa- Adotar o diâmetro externo de 82
lhamento provocada por um torque mm e o diâmetro interno de 60 mm,
T de 10 kN.m em um eixo maciço módulo de elasticidade G = 80 GPa e
de aço, com diâmetro de 76,2 mm comprimento total do eixo de 2,10 m.
e para um eixo tubular em alumínio a) 4,12º
com diâmetro externo de 76,2 mm e b) 3,74º
diâmetro interno de 32 mm. O com- c) 3,59º
primento do eixo de aço é de 1,53 m d) 2,98º
e o comprimento do eixo tubular é e) 3,22º
de 1,95 m. 5. Calcule o diâmetro necessário para
a) 156,25 MPa e 32,56 MPa. um eixo de seção circular em aço
b) 55,11 MPa e 76,10 MPa. com comprimento total de 4,5 m,
c) 98,25 MPa e 132,40 MPa. para resistir a uma tensão de cisa-
d) 115,11 MPa e 7,43 MPa. lhamento de 150 MPa e um ângulo
e) 15,20 MPa e 215,35 MPa. de torção de 45º. Adotar módulo de
3. Qual o valor do momento torçor elasticidade G = 80 GPa. Determine a
necessário para produzir um ângulo deformação provocada pelo ângulo
de torção igual a 3º em um eixo de de torção.
aço maciço. Módulo de elasticidade a) 10,74 mm e 1,925 x 10 - 3 mm.
do aço G = 80 Gpa. O diâmetro b) 21,57 mm e 1,857 x 10 - 3 mm.
externo do eixo é de 80 mm e o c) 21,48 mm e 1,875 x 10 - 3 mm.
comprimento do eixo é de 1,25 m. d) 10,74 mm e 1,875 x 10 - 3 mm.
Determine também a deformação e) 21,48 mm e 1,875 mm.
máxima de cisalhamento.
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Referência

BEER, F. P.; JOHNSTON Jr., E. R.; DEWOLF, J. T.; MAZUREK, D. F. Mecânica dos materiais. 7. ed.
Porto Alegre : AMGH, 2015.

Leituras recomendadas
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

TIMOSHENKO, S. P.; GERE, J. E. Mecânica dos sólidos. Rio de Janeiro: LTC, 1983. v. 1

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