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DISCIPLINA ISOLADA - SISTEMAS ESTRUTURAIS II

Aluno (a): João Vitor Da Silva Souza


Tutor (a): Carlos Alberto Dos Santos Neto

TORÇÃO

Torção se refere ao giro de uma barra retilínea quando carregada por momentos
(ou torques) que tendem a produzir rotação sobre o eixo longitudinal da barra.

Figura 1 – Torção de uma chave de fenda devido a um torque T aplicado no cabo.

Exemplos de barras em torção: Hastes, eixos, eixos propulsores, hastes de


direção e brocas de furadeiras. Caso idealizado do carregamento de torção

Figura 2 - Barra submetida à torção pelo torque T1 e T2.


Momentos que produzem giro na barra, como os momentos T1 e T2 da Figura
(2), são chamados de torques ou momentos torçores. Membros cilíndricos
submetidos a torques e que transmitem potência através de rotação são
chamados de eixos.

Objetivo:
• Desenvolver fórmulas para as deformações e tensões em barras circulares
submetidas à torção.
• Analisar o estado de tensão conhecido como cisalhamento puro e obtemos a
relação entre os módulos de elasticidade “E” e “G” em tração e cisalhamento,
respectivamente.
• Análise de eixos de rotação e determinação da potência que eles transmitem.

Deformações de torção de uma barra circular


Considere uma barra prismática de seção transversal circular girada por torques
T agindo nas extremidades como na Figura 3.

Figura 3 - Deformações de uma barra circular em torção pura.

Torção Pura: Toda a seção transversal está submetida ao mesmo torque interno
T.
Das condições de simetria, as seções transversais da barra não variam na forma
enquanto rotacionam sobre o eixo longitudinal. Em outras palavras, todas as
seções transversais permanecem planas e circulares e todos os raios
permanecem retos.
FLEXÃO DE UMA BARRA

A seção transversal de uma viga reta permanece plana quando a viga se


deforma por flexão. Isso provoca uma tensão de tração de um lado da viga e
uma tensão de compressão do outro lado.

Figura 4 – Barra submetida a flexão

A deformação longitudinal varia linearmente de zero no eixo neutro. A lei de


Hooke se aplica quando o material é homogêneo. O eixo neutro passa pelo
centroide da área da seção transversal como mostra a figura 5.

Figura 5 - A deformação longitudinal


A fórmula da flexão para o equilíbrio estático:

Figura 6 – Distribuição da deformação normal

O momento resultante na seção transversal é igual ao momento produzido pela


distribuição linear da tensão normal em torno do eixo neutro.

σ=-(My/I)

σ = tensão normal no membro.


M = momento interno.
I = momento de inércia.
y = distância perpendicular do eixo neutro.
C = distância perpendicular do eixo neutro a um ponto mais afastado do eixo
neutro onde a tensão máxima.

x=-(Mzy/Iz)
Referências Bibliográficas:

1. BEER, F.P. e JOHNSTON, JR., E.R. Resistência dos Materiais, 3.º Ed.,
Makron Books, 1995.
2. Gere, J. M. Mecânica dos Materiais, Editora Thomson Learning
3. HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais, 3.º Ed., Editora Livros Técnicos
e Científicos, 2000.

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