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Explicação: Note que a força Px movimenta o tubo da direita para esquerda, dessa maneira, o
ponto 2 é esticado (causando tração) e o ponto 4 é comprimido (causado compressão), e nada
acontece nos pontos 1 e 3, isso em relação ao eixo x e a distância L2. Note também que a força
Px rotaciona o tubo no sentido anti-horário pela distância L1, gerando um torque no tubo. Veja
abaixo:
Explicação: Note que a força Py movimenta o tubo de cima para baixo, dessa maneira, o ponto
1 é esticado (causando tração) e o ponto 3 é comprimido (causado compressão), e nada
acontece nos pontos 2 e 4. Veja abaixo:
Explicação: Note que a força Pz empurra o tubo para baixo, da esquerda para a direita, dessa
maneira, o ponto 3 é esticado (causando tração) e o ponto 1 é comprimido (causado
compressão), e nada acontece nos pontos 2 e 4. Veja abaixo:
Explicação: Observado a figura acima vemos que existe uma força de 100N no sentido de x
(circulada em verde) que está atrás da seção de estudo (do inicio do tubo até a seção), mas
não estamos estudando esse trecho, logo essa força não será usada para absolutamente nada.
Explicação: Observado a figura acima vemos que existem 2 forças no eixo x, P1 e P2. Vemos
que a força P1 gira o tubo no sentido horário em relação ao eixo z, e que a força P2 gira o tubo
no sentido horário em relação ao eixo z. Como elas giram o tubo em relação ao eixo z no
mesmo sentido (horário), nós iremos somá-las.
O que podemos extrair dessa figura da seção? Com ela, iremos descobrir o momento ao redor
de cada ponto que estamos estudando. Observado a figura anterior temos:
● O eixo z fura essa a seção que estamos estudando, logo o Mz (momento em z) é o que gera o
Torque no sistema (Mz=T). Em Relação a figura, quem gera o movimento de Torque é a força
Px, girando o eixo z a na distância L1 no sentido anti-horário (regra da mão direita).
● Dica: como sabemos quais forças entram em cada momento dos eixos? Existe uma regra
simples, basta analisar duas situações na figura da parte 1: 1) Se uma força é paralela ao eixo
em análise, ela não entra no seu momento e 2) Se uma força corta o eixo em análise, ela
também não entra no seu momento. Devemos fazer a visualização de que força faz o tubo
girar em determinado eixo (visualização do momento). Assim temos:
Mx= Py.L2 – Pz.L1 (para o ponto 1) e Mx= -Py.L2 + Pz.L1 (para o ponto 3);
Obs.: Devem ser calculados todos os momentos, mesmo que não precisem ser usados
5- Análise do Tubo:
● Como já sabemos que a figura se trata de um tubo, vamos usar as seguintes fórmulas:
Obs.: Caso a figura mude, essas fórmulas também irão mudar. É desejado que essas medidas
tenha pelo menos 3 casas decimais. Exemplos mais comuns usados em prova:
● Tubo (cheio):
Obs.: Devem ser colocados todos os momentos e todas as forças atuantes na seção, mesmo
que não precisem ser usadas, inclusive o valor numérico das forças Resultantes: Fx, Fy e Fz e
dos Momentos Resultantes: Mx,My,Mz.
● Tensões normais.
1) Como o eixo que fura a seção é o z, as tensões normais nesse eixo, serão chamadas de:
Como saber qual força é a normal? É aquela que está no eixo que fura a seção, e nesse caso, é
a força z (Fz), e como ela está entrando no tubo, seu sinal é negativo:
Encontrado o valor da Tensão Normal, seu sinal (positivo ou negativo), indicará a direção da
seta no desenho dos elementos: Positivo: saindo do elemento, Negativo: entrando no
elemento.
● Tensões de cisalhamento.
Obs.: O esforço cortante ocorre na direção do eixo x, logo, devemos usar o Fx (Vx=Fx=Px).
Como estamos tratando de um tubo vazado, a espessura cisalhada na linha de estudo é igual a
2t (parede do tubo). Se fosse um tubo “cheio”, essa espessura seria igual a d (diâmetro do
tubo).
Observando a figura acima, vemos que o torque é no sentido anti-horário, definindo assim a
direção das tensões de cisalhamento;
Em relação ao ponto 1, achamos uma tensão normal positiva em ambos os eixos, logo essa
força é saindo do desenho (seta azul), e a direção da tensão de cisalhamento será da direita
para esquerda no eixo z ou no plano zx (observe a marcação feito no desenho acima).
Obs: Caso ainda tenha dificuldades em retirar os elementos, observar o anexo no fim da
apostila.
1° passo: Calcular a distância da origem (O) até o centro do círculo (C), chamado de OC (média
entre as tensões normais calculadas):
2° passo: Calcular a distância da origem (O) até o ponto de aplicação da força (F), chamado de OF
(que é a tensão normal em x nesse exemplo), depois a distância do centro do círculo (C) até o
ponto de aplicação da força (F), chamado de CF (diferença entre OF e OC):
Obs.: CF tem que possuir mesmo sinal de OC, por isso nesse caso .
4° passo: Descobrir as coordenadas X (eixo das abscissas) e Z (eixo das coordenadas), dadas pela
fórmula:
5° passo: Descobrir o valor das tensões 1,2,3 para construirmos os outros dois círculos faltantes,
através da fórmula:
6° passo: Descobrir o valor dos ângulos, através das fórmulas, encontrando assim os planos
principais:
Caso o ângulo escolhido (com sentido anti-horário) seja o da figura abaixo (ângulo maior), a
fórmula será a seguinte:
Caso o ângulo escolhido (com sentido horário) seja o da figura abaixo (ângulo menor), a fórmula
será a seguinte:
Obs.: Para descobrir o sentido dos ângulos (planos principais), basta fazer a seguinte análise: o
sentido do ângulo é da reta (XZ ou YZ) até o eixo das abscissas (ver figura), se estiver subindo será
anti-horário, se estiver descendo será horário.
Obs.: Antes de começar a desenhar, verificar qual será o maior círculo: das tensões nos eixos (x,y,z)
12- Cálculo da tensão de cisalhamento máxima no plano, que é dada pela fórmula abaixo:
13- Cálculo da tensão de cisalhamento máxima absoluta, que é dada pela fórmula abaixo:
14- Cálculo do coeficiente de segurança de Tresca, que é dado pela fórmula abaixo:
15- Cálculo do coeficiente de segurança de Von Mises, que é dado pela fórmula abaixo: