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ANÁLISE NUMÉRICA E EXPERIMENTAL DE ESTRUTURAS EM CONCRETO, COM ÊNFASE NA SUBSTITUIÇÃO DA ARMADURA TRADICIONAL POR BARRAS NÃO METÁLICAS E
CONCRETO TÊXTIL View project
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Resumo
Com a grande variedade de métodos de cálculo para análise estrutural disponíveis, convém estudar a
influência que a escolha do processo terá nos resultados. Com o objetivo de estudar essa influência, esse
trabalho visa comparar o método da analogia de grelhas com o método analítico. Para tanto, foram
calculados os momentos fletores de 8 lajes maciças de concreto armado convencional de um pavimento tipo
pelo método da analogia de grelhas. Em segunda análise, 3 lajes foram analisadas em conjunto, sendo
modeladas juntamente com suas vigas de apoio. Os cálculos foram feitos por meio do software SAP2000 e
os resultados foram comparados com os obtidos no estudo de SOUZA (2017), em que o autor fez uso do
cálculo analítico para obter os resultados do mesmo pavimento. Concluiu-se que a analogia de grelhas
fornece resultados bastante aproximados do método analítico somente quando não são aplicadas reduções
na rigidez à torção das barras, e o espaçamento entre as barras da grelha é aproximadamente 3 vezes o
valor da espessura das lajes. Na análise do conjunto de lajes, observou-se que a continuidade das peças
altera a distribuição dos momentos positivos, e que as reações das lajes sobre os pilares de apoio causam
grandes aumentos nos momentos negativos.
Palavras-Chave: Analogia de Grelhas, Lajes Maciças, Concreto Armado
Abstract
With the wide variety of calculation methods available, it is useful to study the influence that the process will
have on the results. Therefore, this stufy aims to compare the grid analogy method with the analytic method.
For this reason, the bending moments of 8 solid slabs of conventional reinforced concrete of a reference
floor plan were calculated by the grid analogy method. In a second analysis, 3 slabs were analysed together,
being modelled as a single structure including their support beams. The calculations were made using the
software SAP2000 and the results were compared with those obtained in the study by SOUZA (2017), in
which the author made use of the analytical calculation to obtain the results of the same reference floor plan.
The conclusion obtained was that the grid analogy provides fairly close results to the analytical method only
when no reductions in torsional stiffness are applied, and the spacing between the grid bars is approximately
3 times the slab thickness value. When analysing the set of slabs, it was possible to observe that when the
supports are rigid, the results are closer to the situation calculated by the analytical method. However,
modelling with deformable beams provides a closer analysis of the actual conditions of the structure.
Keywords: Grid Analogy; Solid Slabs; Reinforced Concrete
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ANAIS DO 61º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2019 – 61CBC2019
1 Introdução
A análise estrutural consiste em calcular os deslocamentos e os esforços solicitantes nos
elementos estruturais presentes no edifício. Sendo assim, deve ser representada por um
modelo estrutural que apresente de maneira adequada o comportamento real da
estrutura. Dentre os diversos processos de cálculo existentes, destaca-se o método da
analogia de grelhas, pois proporciona ao engenheiro o cálculo integrado do pavimento
com certa facilidade de aplicação. Por esse motivo, o objetivo geral desse trabalho é
verificar como possíveis variações na aplicação desse método afetarão os resultados
obtidos. Para a realização do estudo, foram calculados os esforços solicitantes de um
pavimento de lajes maciças de uma edificação residencial localizada no bairro Passo
d’Areia, em Porto Alegre/RS pelo método de analogia de grelhas.
O presente trabalho tem como base o artigo realizado por SOUZA (2017), intitulado Lajes
Maciças em Concreto Armado: Análise dos Métodos de Cálculo, utilizando o mesmo
projeto e mesmas classificações das lajes. Dessa forma, é possibilitada uma comparação
entre os métodos analítico e plástico, estudados por SOUZA (2017), com uma aplicação
computacional da analogia de grelhas. O estudo justifica-se pela necessidade de analisar
o comportamento de lajes maciças de concreto armado por uma metodologia de cálculo
que permita a análise integrada de todos os elementos estruturais. O cálculo analítico
trata da estrutura separadamente, sem interação entre os elementos de lajes, vigas e
pilares. A analogia de grelha trata o conjunto de elementos como uma estrutura única,
permitindo um modelo que se aproxima mais da situação real da estrutura.
2 Referencial Teórico
Existem diversos métodos para a realização do dimensionamento de lajes maciças. De
acordo com BANKI (2003), um modelo muito utilizado é o método elástico, baseado na
solução da equação diferencial que rege o comportamento da placa. Contudo, essas
soluções são limitadas a casos de condições de contorno simples e soluções exatas. Para
lajes em condições mais complexas, faz-se uso de procedimentos numéricos
computacionais, como o Método dos Elementos Finitos, que divide a placa em um
determinado número de elementos com propriedades mecânicas conhecidas, e define as
funções admissíveis no domínio de cada elemento finito.
De forma similar ao MEF, também é possível dividir a placa em uma série de vigas
ortogonais entre si, formando uma grelha. Segundo BANKI (2013), a solução por analogia
de grelhas frequentemente apresenta resultados mais próximos das condições reais de
funcionamento das lajes, pois os métodos simplificados geralmente consideram os apoios
como indeformáveis, consideração não necessariamente condizente com a realidade. Na
solução por analogia de grelhas, é possível considerar as vigas de apoio como parte da
grelha e analisar a laje e as vigas como uma estrutura única. Por esse motivo, em painéis
de lajes contínuas, a análise das vigas de apoio em conjunto com a laje fornece uma
configuração de deformação e esforços mais próxima da situação real em regime elástico.
A figura 1 demonstra a influência da flexibilidade dos apoios.
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ANAIS DO 61º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2019 – 61CBC2019
Figura 1 – Influência da flexibilidade dos apoios (BANKI (2013))
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ANAIS DO 61º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2019 – 61CBC2019
a) Procurar localizar as barras da grelha em posições pré-determinadas no
projeto, tais como linhas de apoio ao longo das vigas de extremidade;
b) Numa laje isótropa, cada barra deve ter no máximo largura igual a ¼ do vão
transversal ao seu eixo. Na laje ortótropa, na direção da menor inércia,
deve-se considerar a largura das barras igual a 40% do vão transversal ao
seu eixo. Se houver dúvida quanto à ortopria, considera-se isótropa;
c) Quanto mais densa a malha, melhores são os resultados obtidos. No
entanto, essa melhora deixa de acontecer quando a largura das barras for
menor que 2 ou 3 vezes a espessura da laje;
d) Nas regiões de grande concentração de esforços, tais como apoios ou
cargas concentradas, recomenda-se dispor uma malha cuja largura das
barras não seja superior a 3 ou 4 vezes a espessura da laje;
2.1.2 Características Físicas e Geométricas das Barras
As propriedades físicas a serem consideradas são a rigidez à flexão, e a rigidez à torção,
e dependem da seção transversal da barra da grelha. A rigidez à flexão das barras I
corresponde ao momento de inércia à flexão, e é calculada considerando que cada barra
representa uma faixa de largura b da laje, que equivale à distância entre os vãos
adjacentes à barra, e uma altura h, equivalente a altura da laje. Segundo HAMBLY (1976),
a inércia à flexão pode ser calculada pela equação 1:
3
b⋅h
I= (Equação 1)
12
Para o cálculo da rigidez à torção das barras (J), GERE e WEAVER (1981), sugerem a
relação apresentada pela equação 2:
1
β= −
3 (
0. 21⋅e
f
⋅ 1− )(
e4
12⋅f 4 ) (Equação 3)
3 Metodologia
O projeto em que o estudo se baseou, retirado do artigo de SOUZA (2017), apresenta um
pavimento tipo de uma edificação residencial com vigas internas de 14x40cm e externas
de 19x45cm, e lajes maciças de concreto armado convencional com dimensões
retangulares. O dimensionamento das lajes foi feito conforme o método de analogia de
grelhas, aplicado com o SAP2000. A espessura das lajes adotada foi de 12 cm. Quanto à
vinculação, as lajes foram consideradas engastadas onde apresentavam continuidade
com as lajes adjacentes, e simplesmente apoiadas quando suportadas por vigas de
periferia da edificação. O concreto utilizado possui resistência característica à
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compressão ( ) 25 MPa, e módulo de elasticidade de 24.150 MPa. As cargas atuantes
nas lajes foram consideradas como cargas uniformemente distribuídas ao longo das
barras da grelha equivalente. O valor foi calculado conforme a área de influência da barra,
consequentemente, o carregamento nas barras de contorno é sempre metade do
carregamento das demais barras. Para fins de comparação de resultados, as cargas
acidentais e permanentes utilizadas para o cálculo dos momentos fletores foram utilizadas
iguais às do estudo de SOUZA (2017). A figura 3 apresenta a planta de forma do
pavimento estudado.
Figura 4 – Numeração dos bordos das lajes (adaptado de CAMPOS FILHO (2014))
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ANAIS DO 61º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2019 – 61CBC2019
Tabela 3 – Definição da laje 17
Dimensões Vinculação
Laje Dimensões
a (cm) b b/a i1 i2 i3 i4
17.1 236,5 268 1,13 e a e e
17.2 172 367,5 2,14 e e e e
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Tabela 5 – Variações dos resultados para lajes armadas em uma direção
Laje Espaçamento S/ Redução Hambly Redução NBR
# (cm) mv (kN.m) me (kN.m) mv (kN.m) me (kN.m) mv (kN.m) me (kN.m)
25x25 37% 40% 37% 40% 36% 39%
2 31x31 29% 26% 28% 25% 27% 24%
42x42 6% 4% 7% 3% 9% 1%
26x26 29% 31% 28% 30% 25% 27%
6 33x33 19% 15% 18% 13% 14% 11%
44x44 18% 10% 21% 13% 28% 16%
22x22 42% 41% 42% 39% 42% 38%
16 27x27 24% 29% 21% 29% 18% 27%
36x38 15% 2% 15% 0% 15% 2%
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Tabela 6 – Momentos máximos para lajes armadas em duas direções (continação)
Laje Espaçamento Redução NBR Regime Elástico
Momentos positivos Momentos negativos Momentos positivos Momentos negativos
# (cm) (kN.m) (kN.m) (kN.m) (kN.m)
a b a b a b a b
25x25 2,89 2,30 -5,94 -5,64
7 36x37 4,24 3,26 -8,72 -8,10 3,44 2,82 -9,18 -7,72
44x44 4,95 3,96 -10,22 -9,87
24x24 1,11 0,38 -2,24 -1,56
24 36x36 1,59 0,50 -3,32 -2,14 1,38 0,69 -3,00 -2,35
41x41 1,84 0,63 -3,62 -2,57
24x24 2,63 0,94 -4,95 -3,12
25 37x37 3,64 1,61 -6,68 -4,62 2,55 1,36 -5,72 -4,53
46x48 4,4 2,09 -8,09 -6,00
24x24 3,13 0,95 -5,49 -0,09
34 36x38 4,65 1,50 -8,10 -0,24 3,74 0,94 -7,61 0,00
44x44 5,55 1,78 -9,81 -0,34
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Tabela 7 – Variações dos resultados para lajes armadas em duas direções (continuação)
Espaça-
Laje
mento S/ Redução Hambly Redução NBR
Momentos Momentos Momentos Momentos Momentos Momentos
# (cm) positivos negativos positivos negativos positivos negativos
a b a b a b a b a b a b
24x24 32% 47% 32% 37% 25% 43% 28% 36% 3% 31% 13% 31%
25 37x37 4% 2% 8% 8% 11% 1% 1% 4% 43% 18% 17% 2%
46x48 18% 32% 11% 19% 37% 38% 23% 25% 73% 54% 41% 32%
24x24 32% 14% 37% - 27% 12% 34% - 16% 1% 28% -
34 36x38 1% 41% 8% - 9% 51% 2% - 24% 60% 6% -
44x44 18% 86% 11% - 31% 83% 18% - 48% 89% 29% -
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Tabela 9 – Variações dos resultados para a laje em L
S/ Redução Hambly Redução NBR
Momentos Momentos Momentos Momentos Momentos Momentos
Positivos (%) Negativos (%) Positivos (%) Negativos (%) Positivos (%) Negativos (%)
a-1 b-1 a-2 a-1 b-1 a-2 a-1 b-1 a-2 a-1 b-1 a-2 a-1 b-1 a-2 a-1 b-1 a-2
38 39 15 25 13 14 44 35 16 28 11 14 63 25 20 39 9 17
80 2 40 66 32 48 96 6 40 71 35 49 111 19 42 84 40 53
141 76 120 136 99 103 166 79 124 145 106 105 208 107 130 161 115 109
Observa-se que, embora os momentos positivos tenham sido muito próximos dos
momentos encontrados pelo cálculo analítico, os momentos negativos foram muito mais
altos. Isso acontece pois, como o cálculo analítico calcula as lajes isoladamente, o efeito
das reações das lajes sobre as vigas de apoio não é considerado.
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As relações percentuais com o regime elástico são apresentadas na tabela 12. Observa-
se que os momentos positivos encontrados quando os apoios são considerados
indeformáveis e a rigidez à torção das barras da grelha é considerada 100% não variam
mais que 8% dos resultados encontrados no regime elástico. Essa porcentagem é menor
do que a encontrada nas tabelas de variação das lajes isoladas. Isso acontece pois, ao
considerar os apoios como indeformáveis, as lajes são calculadas sob condições muito
similares às do regime elástico.
Tabela 12 – Variação dos resultados para o conjunto de lajes (apoios rígidos)
Laje S/ Redução Hambly Redução NBR
Momentos Momentos Momentos Momentos Momentos Momentos
# positivos negativos positivos negativos positivos negativos
a b a b a b a b a b a b
27 0% 4% 22% 62% 23% 9% 43% 95% 44% 37% 60% 104%
28 2% 1% 8% 17% 28% 31% 3% 35% 60% 70% 15% 48%
34 8% 6% 4% - 14% 31% 34% - 27% 29% 44% -
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Tabela 14 – Variação dos resultados para o conjunto de lajes (apoios deformáveis)
Laje S/ Redução Hambly Redução NBR
Momentos Momentos Momentos Momentos Momentos Momentos
# positivos negativos positivos negativos positivos negativos
a b a b a b a b a b a b
27 13% 176% 14% 149% 3% 204% 1% 240% 13% 232% 13% 246%
28 36% 18% 36% 30% 52% 49% 29% 71% 69% 76% 19% 75%
34 2% 48% 163% - 4% 44% 198% - 12% 50% 198% -
Figura 7 – Diagrama de momentos fletores sem redução na rigidez à torção (elaborada pela autora)
Figura 8 – Diagrama de momentos fletores com 15% da rigidez a torção (elaborada pela autora)
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grelha é modelada sem redução na rigidez foram mais próximos dos resultados do
método analítico.
5 Conclusão
Em primeira análise, concluiu-se que quanto maior o espaçamento da malha modelada,
maiores os momentos fletores. Porém, quando o espaçamento é menor que o valor da
espessura da laje, os resultados se tornam incoerentes. Quanto à influência da rigidez à
torção das barras da grelha, observou-se que quanto menor a rigidez, maiores os
momentos fletores resultantes. Percebe-se também, que os resultados obtidos quando
não é aplicada nenhuma redução na rigidez à torção aproximam-se mais dos resultados
do método analítico, pois o mesmo também não considera essa redução. Entretanto, o
modelo com rigidez à torção reduzida é mais condizente com a realidade das lajes.
Na análise do conjunto de lajes, foi possível observar que quando as peças são
calculadas em conjunto, os momentos fletores positivos obtidos são, geralmente, menores
que os obtidos pelo cálculo analítico das lajes isoladas. Portanto, a continuidade entre as
lajes acarreta numa alteração na distribuição dos momentos ao longo da superfície das
lajes. Quanto aos momentos negativos, os valores encontrados foram muito maiores que
os resultantes do regime elástico. Logo, conclui-se que as reações das lajes sobre os
pilares de apoio são a causa dessa variação, uma vez que as mesmas não são
consideradas no cálculo analítico. Por fim, ao analisar o conjunto considerando vigas de
apoio primeiramente como indeformáveis, e, em segunda instancia, como deformáveis, foi
possível concluir que quando os apoios são rígidos, os resultados aproximam-se mais da
situação calculada no método analítico, que é mais utilizado na prática. Porém, a
modelagem com vigas deformáveis fornece uma análise mais aproximada da situação
real da estrutura.
As diferenças encontradas entre os métodos de cálculo são justificadas pois cada
metodologia utiliza critérios distintos para a análise. Para trabalhos futuros, sugere-se a
análise do pavimento estudado nesse trabalho como um todo pelo método da analogia de
grelhas, incluindo todas as lajes e vigas de apoio, para nova comparação com o cálculo
analítico. Além disso, também pode-se fazer um estudo do pavimento através de outras
metodologias ou com outros softwares de análise estrutural.
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6 Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6118: Projeto de Estruturas
de Concreto Armado – Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.
HAMBLY, E.C. Bridge Deck Behavior. London: Chapman and Hall, 1976.
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