Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CAMPINAS
2016
NELSON LOPES DA FONTE JUNIOR
ASSINATURA DO ORIENTADOR
_______________________________________
CAMPINAS
2016
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E
URBANISMO
É com grande alegria que registro minha gratidão a algumas pessoas que sem elas
esse trabalho não chegaria se quer a metade.
Agradeço primeiramente a Deus, onde faço questão de expressar minha fé Nele na
perspectiva de Seu Filho Jesus, Senhor e Salvador meu. Creio que sua ajuda se deu
grandemente através de pessoas especiais que me ajudaram nessa jornada.
A principal pessoa a me ajudar foi meu orientador, Professor David de Carvalho,
que demonstrou grande paciência e me deu total condição de concluir o trabalho mesmo
exercendo minhas atividades profissionais em cidades distantes de Campinas.
À minha esposa Camila, por sua compreensão e apoio incondicional, em especial
nos meses que antecederam à defesa.
Ao meu pai por inúmeras vezes me emprestar seu carro para eu poder cumprir
meus compromissos na UNICAMP, viabilizando as viagens entre Mogi das Cruzes e
Campinas.
À minha mãe por seus cafés, orações, carinho e apoio em todo tempo.
Ao meu amigo e parceiro profissional Vanderlino Alves, por sua ajuda na
realização de ensaios de campo.
Aos colegas Paulo Gustavo Krejci do laboratório da FEAGRI, Juliana Silva e Iago
Leandro dos Santos, pelo grande apoio na realização de ensaios de campo e de laboratório.
RESUMO
Palavras-chave: Pisos, radier, laje sobre solo, coeficiente de mola e módulo de reação
vertical.
ABSTRACT
Tabela 2.1: Valores de k por Terzaghi (1955, apud VELLOSO e LOPES, 2004) referentes a
placa de 1’.................................................................................................................................40
Tabela 2.2: Valores de forma Is (PERLOFF, 1975 apud VELLOSO e LOPES, 2004)..........41
Tabela 2.3: Coeficientes de majoração de carga (KNAPTON, 2007).....................................49
Tabela 2.4: Valores estimados de deformação específica devido retração (NBR
6118:2014)................................................................................................................................58
Tabela 2.5: Comparação entre esforços e deslocamentos para carga aplicada em diferentes
regiões (baseada em RODRIGUES et al., 2006)......................................................................62
Tabela 2.6: Valores em I em função de m e n para a equação de Newmark...........................84
Tabela 2.7: Coeficiente de colapso (MONACCI, 1995)........................................................104
Tabela 2.8: Coeficiente de colapso (GON, 2011)..................................................................104
Tabela 4.1: Resumo dos resultados dos ensaios CBR...........................................................125
Tabela 4.2: Resumo dos resultados dos ensaios triaxiais......................................................128
Tabela 4.3: Pontos das provas de carga.................................................................................131
Tabela 4.4: Resultados obtidos das provas de carga..............................................................132
Tabela 4.5: Valores de k obtidos com E dos ensaios triaxiais...............................................133
Tabela 4.6: Valores de k obtidos com E das provas de carga................................................134
Tabela 4.7: Resumo de valores de k (MPa/m).......................................................................135
Tabela 4.8: Espessuras de piso para diferentes situações de suporte (cm)............................139
Tabela 4.9: Comparação entre MEF e Westergaard para Caso 1..........................................142
Tabela 4.10: Comparação entre MEF e Westergaard para Caso 2........................................143
Tabela 4.11: Parâmetros de região de influência para Caso 1...............................................144
Tabela 4.12: Parâmetros de região de influência para Caso 2...............................................144
Tabela A.1: Coeficientes de segurança devido à fadiga (OLIVEIRA, 2000).......................159
SUMÁRIO
2.4.3.2. Retroanálise............................................................................................ 40
3.5.2. Analogia com recalque de fundações usando E de ensaio triaxial ......... 115
3.5.4. Analogia com recalque de fundações usando E das provas de carga ..... 116
4.4.3. Analogia com recalque de fundações usando E de ensaio triaxial ......... 133
4.4.4. Analogia com recalque de fundações usando E de prova de carga ........ 134
1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
Um dos modelos mais usados no Brasil, e em todo mundo, é o modelo que leva
em consideração uma placa de comportamento elástico linear, apoiada sobre molas de
Winkler (RODRIGUES et al., 2006), onde a deformabilidade é representada pelo coeficiente
de recalque do solo que, durante muitos anos na prática dos projetos de pisos, foi estimado
com base em correlações empíricas com o índice CBR do subleito, incrementado a influência
da camada de sub-base, também de forma empírica.
Este trabalho é voltado para o projeto de pisos industriais executados sobre solos
porosos que cobrem grande parte do interior do Estado de São Paulo, onde até o presente
momento o número de pesquisas voltadas para pisos industriais neste tipo de solo é pequeno.
Pelo método usual (correlação com CBR) não se pode avaliar o comportamento
do solo para diferentes espessuras de solo compactado, nem mesmo a hipótese de não usar
esta camada. Neste trabalho, a deformabilidade do solo nos seus estados compactado e natural
é estudada utilizando-se provas de carga sobre placa, ensaios de compressão triaxiais e
ensaios CBR (California Bearing Ratio). Desta maneira, se aprofunda o conhecimento deste
parâmetro, bem como a influência da camada de solo compactado com diferentes espessuras.
1.1. OBJETIVOS
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Em cada aplicação citada é possível usar diferentes tipos de lajes, tais como
(OLIVEIRA, 2000; ACI 360R, 2006):
Concreto simples.
Laje com armadura distribuída.
Laje estruturalmente armada.
Laje de concreto reforçado com fibras.
Laje de concreto protendido.
No item 2.2 se fará uma apresentação mais detalhada destes diferentes tipos de
lajes.
levar em conta as diferentes características que uma fundação tem em relação a um pavimento
que era o foco de um certo método de projeto.
Ocorrem na forma de
Cargas Praticamente
estocagem, equipamentos, Predominam
Estáticas inexistentes
entre outras.
De poucos a
Profundidade Primeiros metros
Variável dezenas de
do solo afetada (1 a 3m)
metros
Nota-se que nos últimos vinte anos o Brasil vem trilhando o caminho da tradição
europeia, e o grande avanço das técnicas de dimensionamento dos pavimentos estruturalmente
armados contribuíram para selar essa tendência. O emprego deste tipo de abordagem leva a
pisos economicamente mais atraentes, tanto sob o ponto de custo inicial como de manutenção,
mas, em contrapartida, exigem execução mais esmerada (RODRIGUES et al., 2006).
Fundação direta
Nesta solução está implícito que a taxa admissível do terreno de fundação deva
ser compatível com as cargas previstas no piso. Para cargas pontuais e móveis, a estrutura do
piso é capaz de transmitir ao solo uma tensão geralmente inferior a 50 kPa, mas para cargas
uniformemente distribuídas, a capacidade de redistribuição dos esforços é pequena
(RODRIGUES et al., 2006).
Fundação profunda
Neste caso, a solução passa a ser de uma estrutura de concreto armado com
características de piso. Dentre as soluções disponíveis, há as lajes apoiadas em vigas, armadas
em duas direções e em uma direção, ou as lajes planas – sem vigas – comumente designadas
lajes cogumelo: estas se têm demonstrado bastante competitivas ante os outros sistemas
(RODRIGUES et al., 2006).
Concreto Simples
Esse tipo de piso é de execução bem simples, é mais sensível a problemas de falta
de uniformidade do sistema base-subleito, alcança menores índices de planicidade e de
nivelamento, e resulta em um número maior de juntas aumentando o custo de manutenção do
piso (RODRIGUES et al., 2006).
Armadura Distribuída
Esse tipo de piso permite espaçamento entre juntas bem superiores ao piso de
concreto simples, comumente alcança placas de dimensões entre 10 a 15m, e permite níveis
elevados de planicidade e nivelamento (RODRIGUES et al., 2006).
Estruturalmente Armado
espaçamento entre juntas maiores que 15m, e permite níveis elevados de planicidade e
nivelamento.
Carnio (1998) diz que fibras de aço têm por finalidade inibir a abertura de
fissuras, e que, devido a esse controle de fissuração, o concreto com fibras de aço apresenta
capacidade de se deformar absorvendo esforço, como um material dúctil. Quando utilizados
29
métodos que levam essa redistribuição de esforço em consideração, é possível aproveitar essa
ductilidade e obter uma redução da espessura da placa de concreto.
Protendido
Sua utilização cresceu após a chegada das cordoalhas engraxadas que permitem a
protensão no sistema não aderido, o que simplifica muito a execução se comparado ao sistema
de protensão aderido, usualmente utilizado em obras como pontes e viadutos (RODRIGUES
et al., 2006).
Sólido elástico-isotrópico.
Placa elástica-isotrópica.
Placa elásto-plástica (não usual).
A Figura 2.7 mostra que para o caso de uma laje muito rígida submetida a uma
carga concentrada, no modelo de Winkler, os deslocamentos e tensões no solo são uniformes,
ficando uma descontinuidade na região das bordas da placa que não representa a realidade. No
modelo de meio contínuo elástico-isotrópico os recalques são uniformes mas as tensões são
maiores nas bordas, onde na realidade o solo sofre uma plastificação.
Na prática de projeto de laje sobre solo, o modelo mais utilizado é aquele que
considera a laje como uma placa de comportamento elástico linear-isotrópico sobre apoio
elástico na forma de molas de Winkler (PORTO et al., 2012). Este modelo tem como
33
principal desvantagem a consideração de que cada mola trabalha de forma isolada, e uma de
suas principais vantagens é a simplificação da análise (DUTTA, 2002).
Existem diversas soluções que trazem equações que fornecem tensões máximas na
laje e deslocamentos para diferentes carregamentos e locais de aplicação. A seguir
apresentam-se as equações de Westergard como ilustração, pois esse tipo de solução será
melhor apresentada em item posterior sobre dimensionamento. Essas equações foram
desenvolvidas em 1927 para fins de pavimentação para o caso de uma carga concentrada
aplicada na região central da placa. Seu trabalho serviu de base para várias outras soluções em
forma de equações ou gráficos (RODRIGUES et al., 2006).
0,316 P l
Carga no interior: i 4 log 1,069
b
2
h
Onde:
σi = tensão de tração máxima na placa na linha vertical que passa pelo ponto de
aplicação da carga que está localizada na região interna da placa (afastada das bordas)
P = carga
b = a, quando a ≥ 1,724 h
l = raio de rigidez
P 1 a a
2
i 1 ln 2l 0,673 l
8k l 2 2
Onde:
0 , 25
E h3
l
Raio de rigidez:
12
1 2
k
Figura 2.9 – Prova de carga sobre placa (com base em figura do ACI 360R-06).
36
Sendo:
Outro aspecto importante é que o intuito das normas é para pavimentos, onde o
bulbo de tensões é satisfatoriamente considerado utilizando a placa de diâmetro de 76cm, ou
seja, este diâmetro é compatível com o bulbo de tensões que será gerado pelo tráfego de
veículos. Ao se utilizar esse procedimento para carregamentos que envolvem uma área de
carregamento maior, ou seja, um bulbo de tensões maior, é necessário levar isto em
consideração. Por este motivo para cargas uniformemente distribuídas, como tanques, silos, é
importante avaliar o solo do subleito, fazendo uso de técnicas de engenharia de fundações
(RODRIGUES, 2010).
Segundo Packard (1996), esse incremento não deve ser utilizado no caso de carga
distribuída, pois esse tipo de carga afeta mais significativamente camadas mais profundas, não
sendo efetiva a camada da sub-base.
39
d
MR
r
Onde:
2.4.3.2. Retroanálise
Outra forma de se obter o módulo de resiliência dos pavimentos é medir os
deslocamentos superficiais gerados por um carregamento controlado. Esses deslocamentos
são chamados de bacia de deflexões e com esses valores pode-se obter os módulos de
resiliência das camadas do pavimento utilizando análise analítica através de modelos
computacionais baseados na teoria da elasticidade e plasticidade (SANTOS et al., 2015).
Tabela 2.1 – Valores de k por Terzaghi (1955, apud VELLOSO e LOPES, 2004) referentes a placa de 1’.
Argilas Rija Muito Rija Dura
qU (kgf/cm²) 1-2 2-4 >4
Faixa de valores (kgf/cm³) 1,6 - 3,2 3,2 - 6,4 > 6,4
Valor proposto (kgf/cm³) 2,4 4,8 9,6
Areias Fofa Med. Compacta Compacta
Faixa de valores (kgf/cm³) 0,6 - 1,9 1,9 - 9,6 9,6 - 32
Areia acima N.A. (kgf/cm³) 1,3 4,2 16
Areia submersa (kgf/cm³) 0,8 2,6 9,6
b I s ,b
k v , B k v ,b .
B I s,B
Teoria da elasticidade -
n
b
k v,B k v ,b
Proposta do ACI de 1988 - B
Onde:
Is,b e Is,B são fatores de forma da placa e da fundação (ver tabela a seguir).
Tabela 2.2 – Valores de forma Is (PERLOFF, 1975 apud VELLOSO e LOPES, 2004).
FLEXÍVEL
Forma RÍGIDO
Centro Borda Média
Círculo 1,00 0,64 0,85 0,79
Quadrado 1,12 0,56 0,95 0,99
Retângulo
L/B = 1,5 1,36 0,67 1,15
2 1,52 0,76 1,30
3 1,78 0,88 2,25
5 2,10 1,05 1,83
10 2,53 1,26 2,25
100 4,00 2,00 3,70
1000 5,47 2,75 5,15
10000 6,90 3,50 6,60
64 EC t 3
R4
3 1 c kv
2
42
Onde:
Figura 2.12 – Zona de influência de cargas concentradas em placas (VELLOSO e LOPES, 2004).
Se 2,5R for maior que o espaçamento entre cargas, se considera que as cargas
agem isoladamente (2,5R seria a largura de influência da carga), se o espaçamento for menor
que 2,5R se considera a largura de influência sendo a referente do conjunto de cargas,
aumentando a dimensão da fundação a ser considerada nas equações de correção.
Outra forma seria calcular o recalque causado por uma tensão uniforme agindo na
largura de influência total da fundação, o valor do coeficiente k seria a razão entre a tensão e o
recalque obtido.
Figura 2.13: Fatores e para o cálculo de recalque imediato de sapata em camada argilosa
finita. (JANBU et al., 1956, apud CINTRA et al., 1998).
Nestas analises pode-se usar ensaios “in situ” mais adequados para estimativa de
E, como o DMT, estimando valores do coeficiente de Poisson.
O efeito dos veículos na laje deve ser analisado não somente no que diz respeito à
força vertical que estes aplicam na laje, mas também no desgaste superficial, que dependendo
da forma de contato e da frequência que atuam podem fazer com que a laje tenha um
desempenho insatisfatório, mesmo tendo sua espessura e reforço corretamente dimensionados.
45
As cargas móveis são, por natureza, transientes, ou seja, de curta duração. Embora
o intervalo entre as forças seja um fator que melhore a resistência do material, o fato dessas
forças atuarem repetidamente provoca o fenômeno de fadiga, que pode romper uma estrutura
submetida a tensões menores que a tensão resistente (OLIVEIRA, 2000).
Nos pisos industriais, a empilhadeira costuma ser o veículo que aplica as maiores
intensidades de carga (RODRIGUES, 2010).
46
Pr
Ac
Kr q
Onde:
Tarr e Farny (2008), Rodrigues et al. (2006), Senço (1997), e Yoder e Witczak
(1975) dizem que a pressão de contato, para pneumáticos, pode ser considerada igual à
pressão de enchimento. O que implica em usar Kr igual a 1 na equação apresentada por Souza
(1980).
Segundo Senço (1997), a pressão de enchimento é da ordem de 700 kPa (100 psi)
para pneus comuns. Yoder e Witczak (1975) citam valores entre 400 a 650 kPa. Para rodas
preenchidas com espuma, Rodrigues et al. (2006) recomendam utilizar uma pressão de 1750
kPa (250 psi).
Quanto à forma da área de contato, Senço (1997) diz que no caso de roda
pneumática, a área é aproximadamente elíptica. Segundo Souza (1980), tal fato é verdadeiro
para pneumáticos novos com pressão de enchimento e peso máximo recomendados; para
pneumáticos usados e com pesos além do máximo recomendado, a área de contato é
aproximadamente retangular.
Ac Ac
c b
0,65 c
Yoder e Witczak (1975) apresentam forma de falsa elipse, composta por retângulo
e semi-círculos, usada para análise de casos especiais onde se requer mais precisão:
48
Ac
L
0,5227
Figura 2.16 – Área de contato composta por retângulo e semi-círculos (YODER e WITZAK, 1975).
- Carga do eixo mais carregado, formada pela carga útil somada ao peso próprio
do veículo; nos casos gerais, considera-se na situação mais crítica que somente o eixo
dianteiro receberá todos os esforços.
Rodrigues (2010) diz que quando são empregados equipamentos de grande porte,
principalmente os portuários, deve-se recorrer às informações do fabricante para se obter as
condições críticas de carregamento no eixo mais solicitado, sendo a proporcionalidade da
ordem de 70% no eixo dianteiro (para equipamentos com carregamento frontal) e 30% no
eixo traseiro. Nesses casos, torna-se importante o emprego de coeficientes de majoração de
cargas que cubram as variações causadas pela movimentação. A Tabela 2.3 sugere
coeficientes dinâmicos para equipamentos portuários (KNAPTON, 2007).
Figura 2.22 – Configuração de apoio de um sistema porta –palete (RODRIGUES et al., 2006).
- carga do montante.
apoios costumam gerar tensões elevadas. As placas de base utilizadas, comumente, são
flexíveis, fazendo com que as dimensões do perfil do montante sejam as que devem ser
consideradas ao invés das dimensões da placa de base (RODRIGUES, 2010).
Para sistemas de armazenagem muito altos, com cargas elevadas, pode ser
conveniente construir fundações isoladas, totalmente independentes do piso, ou usar piso
estruturalmente armado, seguindo também critérios de fundações, tratando o piso como uma
radier (PACKARD, 1996).
Por muito tempo essas tensões eram citadas, mas não consideradas no
dimensionamento dos pisos e pavimentos rígidos, eram tratadas como de menor importância e
55
os fatores de segurança eram suficientes para que essas tensões pudessem ser desprezadas.
Atualmente, devido às mudanças nos materiais e nas técnicas de dimensionamento, estas
agora mais precisas, essas tensões precisam ser consideradas no dimensionamento
(RODRIGUES, 2010).
Essa situação não costuma ocorrer nos pisos industriais por estarem em ambientes
internos, no entanto, devido à retração do concreto, ocorre o empenamento que tende a criar
uma curvatura côncava. Devido ao peso da placa surge a tensão que é proporcional à retração
56
diferencial. Placas finas costumam ter suas bordas levantadas, placas mais espessas, mais
pesadas, não, mas as tensões existem e, quase sempre, são maiores nas placas mais grossas
(RODRIGUES, 2010).
L
Fat f . .h. C (N/m)
2
Westergaard sugeriu equações para cálculo das tensões nas regiões da quina e
borda da placa, nas bordas o efeito é mais acentuado e pode ser calculado pela expressão
(SENÇO, 1997):
E. .t
tb .C
2
Para análise estrutural utiliza o módulo de elasticidade secante Esc que pode ser
calculado pelas seguintes expressões válidas para concreto com fck de 20 a 50 MPa:
fck
i 0,8 0,2. 1,0
80
Tabela 2.4 – Valores estimados de deformação específica devido retração (NBR 6118:2014).
2.6. DIMENSIONAMENTO
A Figura 2.27 ilustra de forma conceitual que, para certa área de contato, qual é o
estado limite governante e qual tipo de carga que ocorre esta situação. Como exemplo, uma
carga com área de contato com o piso de 9m², localizando o valor dessa área no eixo das
abscissas e seguindo verticalmente obtém-se que o estado limite governante é do momento
negativo fora da região carregada, e isso ocorre em cargas distribuídas em áreas de
armazenagem.
60
Figura 2.27 – Estado limite governante em função da área de contato (adaptado de PACKARD, 1996).
Para cargas distribuídas em grandes áreas, tensões de flexão logo abaixo da região
de aplicação da carga não é o estado limite governante. Nesse caso o estado limite governante
é o de tensões de flexão, mas em regiões afastadas da área carregada, ondem surgem
momentos negativos nos corredores (PACKARD, 1996).
simples ilustração de ordem de grandeza, não devendo ser interpretada como faixas rígidas de
mudança de estados limites governantes (PACKARD, 1996).
Figura 2.28 – Posição de Carga Concentrada Sobre Placa (RODRIGUES et al., 2006).
Tabela 2.5 – Comparação entre esforços e deslocamentos para carga aplicada em diferentes regiões (baseada em
RODRIGUES et al., 2006).
Posição da Carga Momento Fletor Deslocamento
Centro da placa M D
Canto -1,7M 7D
Borda 2M 3D
√
( )
63
( )
√
( )
A devido as cargas aplicadas numa distância menor que Rc pode ser feito de forma simples
assumindo uma distribuição triangular, sendo máxima no ponto A, valor 1, e zero em n x l, de
forma semelhante a uma linha de influência de uma viga (Figura 2.30):
Carga de canto:
* ( ) +
[ ( ) ]
b = a quando a 1,724h
b=√ quando a
* ( ) ( ) +
Sendo σ a tensão atuante, P a carga pontual aplicada em uma área circular de raio
a, h e l são respectivamente a espessura e o raio de rigidez da placa de concreto. O coeficiente
de Poisson do concreto foi considerado igual a 0,15 e as placas isoladas, isto é, sem o uso de
barras de transferência.
Carga de canto:
[ ( )]
{ * ( ) +( ) }
66
* ( )+
Sendo a deformação.
F.S. é o fator de segurança que deve ser ≥ 2 para evitar que o efeito de fadiga
governe o dimensionamento (SENÇO, 1997; RODRIGUES et al., 2006).
( )
Onde b é a largura da seção tida como 100cm, x é tido como h/2, n é a relação
entre os módulos de elasticidade do aço e do concreto, seu valor é aproximadamente 7,5 e d é
a altura útil da seção, tida aproximadamente como h-5cm.
√
( )
Obtém-se a carga equivalente para levar em conta cargas aplicadas numa distância
menor que o raio Rc, é exatamente o mesmo processo explicado na Figura 2.10. A carga
equivalente CEQUIVALENTE é a soma dos coeficientes obtidos para cada roda no diagrama
triangular multiplicado pela carga por roda.
( )
√
Onde Pr é a carga atuante em um pneu, isto é, a carga total do eixo dividida pelo
número de rodas e q, é a pressão de enchimento (geralmente considerada como 7 kgf/cm²). R
é o raio equivalente da região de contato do pneu. PUTL nesse caso é a carga equivalente.
( )
Entrando com o valor de c/l e obtém-se no ábaco a seguir o valor de m’/P,
Carga de canto:
* ( ⁄ )+
Carga interna:
* ( ⁄ )+
Carga de borda:
* ( ⁄ )+
F.S. é o fator de segurança que deve ser ≥ 2 para evitar que o efeito de fadiga
governe o dimensionamento. Calcula-se a tensão atuante com a equação abaixo advinda da
resistência dos materiais:
As variáveis são:
Ações Móveis:
Sendo:
Sendo:
Sendo:
Segundo PACKARD (1996) a razão para essa correção é que as tensões em placas
para áreas de contato muito pequenas são superestimadas quando determinadas pela teoria
convencional. PACKARD (1996) apresenta o ábaco da figura A.2 para dimensionamento de
pisos industriais submetidos à ações de empilhadeiras com eixo de rodagem simples. Os
parâmetros de entrada são:
.P
73
Sendo:
Sendo:
Qcor em Pa/N;
S: espaçamento entre as rodas em cm;
A: área de contato efetiva dos pneus em cm2
K: coeficiente recalque da fundação
Caso a fundação obtida seja diferente da arbitrada, o processo deve ser repetido
com uma nova espessura tentativa.
Carregamento de montantes:
Sendo:
Segundo a Revisão da NBR-1 (1999), existem duas superfícies críticas para ruína
por punção, indicadas nas figuras abaixo:
Sendo:
Sendo:
( ) ( )
76
( )
d: altura útil;
( ) ( )
Sendo:
( √ ) √
Sendo:
Sendo:
( )√
( )√
77
Sendo:
A seção crítica, segundo proposta da ACI 318 (1989), está a uma distância d/2 da
face da área da aplicação da força e tem formato retangular.
( )
( )
Carregamento distribuído
Sendo:
Sendo:
Embora o solo não seja um material elástico-linear, esses métodos têm gerado
resultados satisfatórios para problemas de engenharia (PINTO, 2000). A seguir são
apresentadas algumas soluções clássicas para casos de carregamento usuais.
horizontal, devidos a uma carga pontual aplicada na superfície deste semi-espaço. A equação
de Boussinesq para este acréscimo de tensão é:
( )
( ( ) )
Esta última expressão mostra que, mantida a relação r/z, a tensão é inversamente
proporcional ao quadro da profundidade do ponto considerado. Na vertical abaixo do ponto da
carga (r = 0), as pressões são:
( ) ( ) ( )
* +
( )( )
Para o cálculo do acréscimo de tensão em qualquer outro ponto que não abaixo da
aresta da área retangular, divide-se a área carregada com retângulos com uma aresta na
posição do ponto considerado, e considera-se separadamente o efeito de cada retângulo. No
caso de um ponto no interior da área, como o ponto P no caso (a) da Figura 2.40, a ação da
área ABCD é a soma das ações de cada uma das áreas AJPM, BKPJ, DLPK e CMPL.
Figura 2.41 – Tensões verticais induzidas por carga uniformemente distribuída em área retangular (solução de
Newmark)
84
[ ]
( )
{ }
Pode-se dizer que esta tensão é igual à somatória dos efeitos provocados por
carregamento em áreas parciais que cubram toda a superfície. Cada uma destas áreas contribui
com uma parcela do acréscimo de tensão. A superfície do terreno pode ser dividida em
diversas áreas, cada qual responsável por um certo acréscimo de tensão. O mais prático é
dividir a superfície do terreno em pequenas áreas, de tal forma que todas contribuam
igualmente para tensão provocada no ponto considerado. A divisão da superfície do terreno
em 200 áreas de igual influência no acréscimo de tensão numa certa profundidade dá origem
ao conhecido “ábaco dos quadrinhos”, embora as áreas na realidade não sejam quadradas, mas
setores de anel circular, como mostra a Figura 2.42.
Figura 2.42 – Ábaco de influência para cálculo da tensão vertical, num ponto à profundidade AB
86
Tendo sido possível dividir a superfície do terreno em 200 pequenas áreas, cuja
influência sobre o ponto considerado seja a mesma, pode-se dizer que o carregamento em
cada uma delas provocará um acréscimo de tensão no ponto considerado igual a 0,005 da
tensão aplicada, pois 200x0,005 da pressão aplicada é a própria pressão aplicada em e é a
pressão que ocorre no ponto em virtude do carregamento em toda a superfície.
Os solos colapsíveis são solos não saturados que apresentam uma estrutura porosa
potencialmente instável, e que, estando sob a ação de um carregamento, tem uma redução
brusca de índices de vazios, mediante o aumento de certo teor de umidade. Para tanto, é
necessário que exista uma cimentação ou sucção, que mantenha a estrutura do solo estável em
seu estado natural, mas que, sob a atuação do fluído de inundação, se perca, instabilizando a
estrutura do solo e levando ao colapso. A colapsibidade do solo pode acarretar danos em
edificações, pisos e pavimentos devido à expressiva magnitude dos recalques diferenciais, e
88
Segundo Vilar (1979), existem solos colapsíveis que, ao serem inundados, entram
em colapso apenas pelo próprio peso da camada. Em outros, o colapso está associado a uma
sobrecarga. Entretanto, mais frequentemente, o fenômeno ocorre por uma combinação do
efeito de sobrecarga e do acréscimo do grau de saturação.
Figura 2.44 - Regiões do Brasil com potencial de ocorrência do perfil de Campinas (GIACHETI, 1991 adaptado
por CURY FILHO, 2016)
Figura 2.45 – Conceito Básico de Recalque Adicional Devido ao Colapso (JENNINGS e KNIGHT, 1975)
Até o inicio do século 21, por volta do ano de 2004, a literatura brasileira
referente a solos colapsíveis não abordava o tema sob o enfoque da influência da sucção que
ocorre em solos não saturados. Entendia-se que o solo colapsível tinha uma certa cimentação
natural que se desfazia na presença de certo teor de umidade e estado de tensão (CINTRA e
AOKI, 2013).
Com o avanço das pesquisas referente à mecânica dos solos não saturados, e do
comportamento de fundações em solos colapsíveis, o tema da colapsividade avançou
consideravelmente com a introdução da monitoração da sucção matricial nos ensaios e a
95
Figura 2.48 – Curvas tensão-recalque para Diferentes Níveis de Sucção (COSTA, 1999)
(kPa)
uma região com mesmo tipo de solo, podendo seus resultados serem interpretados como
representativos de uma grande região.
Figura 2.49 – Localização dos campos experimentais da FEC e FEAGRI (UNICAMP, Campinas – SP)
97
Paschoalin (2008) faz uma descrição de parte das pesquisas realizadas no campo
experimental da FEAGRI até o ano de 2008: Peixoto (2001), em que foram executados
diversos ensaios tipo SPT-T; Fontaine (2004) executou ensaios de Cone Elétrico, e
Pressiômetro; Carvalho et al (2000), onde são fornecidas características geotécnicas obtidas
por meio de diversos ensaios de campo e laboratório; Albuquerque (2001), Nogueira (2004) e
Paschoalin (2008) onde foram executadas diversas provas de carga em estacas. Giachetti
(1991) e Albuquerque (1996) realizaram diversos ensaios laboratoriais para caracterização
geotécnica, Monacci (1995) estudou o solo quanto sua colapsibilidade, Paschoalin (2002)
estudou diversas características deste solo em seu estado “natural” e compactado em
diferentes teores de umidade.
Com bases nestas pesquisas pode-se dizer que o perfil do solo na região estudada
é constituído por, basicamente, uma primeira camada com cerca de 6,0m de argila arenosa de
alta porosidade, em alguns pontos ocorre uma camada de 0,50m de areia fina e média argilo
siltosa. Ocorre uma segunda camada de solo residual de diabásio composto por silte argilo-
arenoso até a profundidade de 16m. Não sendo encontrado o nível d’água até essa
profundidade. A Figura 2.50 apresenta este perfil.
98
A primeira camada é formada por um solo maduro o qual sofreu intenso processo
de intemperização, e a terceira camada é formada por um solo residual jovem, que conserva
características herdadas da rocha de origem (ALBUQUERQUE, 2001). A Figura 2.51 ilustra
o perfil geológico da região da Unicamp (distrito de Barão Geraldo).
Figura. 2.51. Perfil geológico da região da Unicamp (CURY FILHO, 2016 adaptado de ZUQUETE, 1987)
Figura 2.53 – Mapa das Províncias Geológicas de Campinas (SENNA e KAZZUO, 2010)
101
Figura. 2.54. Resumo das resistências N (CARVALHO et al., 2004 apud CURY FILHO, 2016)
102
Figura 2.55. Resumo das resistências Tmáx (CARVALHO et al., 2004 apud CURY FILHO, 2016)
Figura 2.56. Resumo das resistências Tres (CARVALHO et al., 2004 apud CURY FILHO, 2016)
103
Figura 2.57. Resumo das resistências qc das sondagens de penetração estáticas (CARVALHO et al., 2004 apud
CURY FILHO, 2016)
Figura. 2.58. Resumo das resistências fs das sondagens de penetração estáticas (CARVALHO et al., 2004 apud
CURY FILHO, 2016)
104
Com base nesses resultados pode-se considerar que o solo estudado apresenta
características colapsíveis.
Figura 2.59 – Comportamento tensão-deformação de solo natural para 1º metro (GON, 2011)
As Figuras 2.60 e 2.61 apresentam as curvas obtidas por Paschoalin Filho (2002)
no ensaio edométrico para solo no estado natural e compactado, onde se pode observar a
grande redução dos vazios quando o solo é compactado. Demonstrando que o solo estudado
tem sua rigidez fortemente aumentada no seu estado compactado.
106
Figura. 2.60. Variação do índice de vazios com acréscimo de pressão para solo compactado
(PASCHOALIN FILHO, 2002)
Figura 2.61. Variação do índice de vazios com acréscimo de pressão para solo no estado natural
(PASCHOALIN, 2002)
107
Uns dos primeiros registros dessa técnica no Brasil ocorreu em 1944, em hangares
da escola de aeronáutica em Pirassununga - SP, depois houve o registro da construção de um
reservatório na rua Consolação na cidade de São Paulo (1951), e na escola de Engenharia de
São Carlos no início da década de 60. O reservatório da Rua Consolação foi objeto de estudos
recentes e constatou-se que a fundação do mesmo se encontra em perfeito desempenho, sem
nenhum dado registrado (RIBEIRO JUNIOR e FUTAI, 2010).
Souza e Cintra (1994) executam quatro provas de carga em placa circulares e duas
em sapatas corridas com dimensões de 0,70mx3,02m, todas assentes à uma profundidade de
0,70m. O estudo foi realizado nos solos porosos do interior do Estado de São Paulo, na cidade
de Ilha Solteira. Os ensaios de placa foram feitos dois em umidade natural, sendo uma delas
sobre camada de solo compactado, e mais dois ensaios de placa foram realizados na mesma
forma, mas inundando o solo.
uso de fundações diretas nesse tipo de solo. Analisando os resultados apresentados nessa
pesquisa, pode-se observar que o solo compactado aumentou cerca de 100% a capacidade de
carga da fundação quando comparado ao mesmo teor de uumidade, e que o solo compactado,
quando inundado, resistiu 36% a mais do que o solo no estado natural.
Na maioria dos casos citados, o solo foi compactado até uma profundidade Z igual
a menor dimensão da sapata B, e a largura é a largura da sapata B com acréscimo de B/2 para
cada lado, conforme ilustra a Figura 2.62:
Figura 2.62 – Utilização de Sapatas em Solo Colapsível Compactado (adaptado de CINTRA et al., 2003)
B/2. Nesse trabalho o solo compactado não foi inundado não podendo se ter uma avaliação
quanto à performance contra o colapso.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para execução da prova de carga com solo natural escavou-se uma cava com
60cm de profundidade para se ter a garantia que o solo estivesse realmente em seu estado
natural, sem ter sofrido anteriormente efeito de alguma movimentação de veículos na
superfície.
Figura 3.3 – Vista da placa e nivelamento da cava com camada fina de areia.
113
Na cava onde se executou o ensaio sobre solo compactado, fez-se coleta de amostras
ao longo de 50cm para obtenção do grau de compactação. Sendo usado o valor de referência de
massa específica aparente seca máxima ϒd de 15,3 kN/m³ para o solo compactado, obtido por
Paschoalin Filho (2002).
Antes da execução das provas de carga foi feita a calibração da célula de carga
utilizando prensa do laboratório de materiais da FEAGRI.
Figura 3.7 – Perfil Típico do solo considerado nas análises utilizando teoria da elasticidade.
Sendo k o valor da razão entre a tensão aplicada pela placa que provoca o recalque
de 1,27mm pelo próprio valor deste recalque, tal como apresentado no item 2.4.1.
agora para o perfil de solo onde se realizou cada prova de carga se conhece o valor k, com
isso se obteve o valor de Esn (solo natural), e em uma segunda análise se obteve o valor de Esc
(solo compactado).
Para obtenção de Esn foi usado o perfil representativo da prova de carga que se
obteve o valor de K para o solo natural (ver Figura 3.8).
Figura 3.8 – Perfil Típico do solo para retroanálise da prova de carga sobre solo natural.
Figura 3.9 – Perfil Típico do solo para retroanálise da prova de carga sobre solo compactado.
É adotada a hípótese que o piso tem barras de transferência nas juntas, de forma
que o dimensionamento é feito para o caso de carga aplicada no interior das placas do piso
(RORIGUES et al., 2006).
Concreto:
o C-30.
o Agregado graúdo de granito.
o Coeficiente de Poisson do concreto 0,20.
Pressão de calibragem: 700 kPa.
Fator de segurança: 2.
Carga por eixo simples com rodas duplas: 150 kN.
Carga distribuída: 40 kN/m².
Foram estudados dois casos de condição de suporte: Caso 1, com piso apoiado
diretamente sobre o solo natural; Caso 2, piso sobre camada de sub-base de 10cm de brita
graduada simples (BGS), mais 50cm de camada de solo compactado sobre solo natural.
O coeficiente k para o caso de condição de suporte 1 foi adotado com base nos
dados apresentados no Capítulo 4, para analogia com recalque de fundações usando E de
ensaio triaxial, resultando em 7 MPa/m (para νs=0,50). Para o caso 2, foi usado a correlação
com índice CBR mais incremento devido sub-base (4 MPa/m) conforme apresentado no item
2.4.2, resultando em 37 MPa/m.
A laje sobre solo solicitada por uma carga aplicada em uma pequena área
transmite um acréscimo de tensão na placa até uma certa distância. Essa distância é função do
raio de rigidez (l), cerca de “n” vezes o mesmo, o valor de n varia entre 1 a 2 (ver item 2.6).
de 10% ou 20% da tensão aplicada para a definição do bulbo de tensões de fundações diretas,
pretende - se avaliar a região do solo que é significativamente influenciada pela carga
aplicada no piso.
CP1 - SATURADO
5,00
Pressão (kgf/cm²)
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
0 2 4 6 8 10 12
Penetração (mm)
CP 2 - SATURADO
4,00
Pressão (kgf/cn²)
3,00
2,00
1,00
0,00
0 2 4 6 8 10 12
Penetração (mm)
CP 3 - SATURADO
10,00
Pressão (kgf/cm²)
5,00
0,00
0 2 4 6 8 10 12
Penetração (mm)
Expansão de 0,020%.
CBR de 6%.
CP 1 - NÃO SATURADO
10,00
Pressão (kgf/cm²)
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
0 2 4 6 8 10 12
Penetração (mm)
CBR de 6%.
CP 2 - NÃO SATURADO
10,00
Pressão (kgf/cm²)
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
0 2 4 6 8 10 12
Penetração (mm)
CBR de 6%.
CP 3 - NÃO SATURADO
7,00
6,00
Pressão (kgf/cm²)
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
0 2 4 6 8 10 12
Penetração (mm)
CBR de 4%.
corpos de prova previamente inundados. A expansão dos corpos de prova foi praticamente
nula.
1,50
1,00
0,50
0,00
0 2 4 6 8 10 12
Deformação (%)
2,00
Tensão (kgf/cm²)
1,50
1,00
0,50
0,00
0 2 4 6 8 10 12
Deformação (%)
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
0 2 4 6 8 10 12
Deformação (%)
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
0 2 4 6 8 10 12
Deformação (%)
SOLO COMPACTADO
3,00
2,50
2,00
Tensão (kgf/cm²)
25 kPa
1,50
50 kPa
0,00
0 2 4 6 8 10 12
Deformação (%)
( )
Para comparação com solo no estado natural, são usadas as curvas obtidas por
Gon (2011) para o primeiro metro de profundidade, onde se obteve o módulo de
deformabilidade inicial de 3,3 MPa para tensões confinantes de até 100 kPa, conforme ilustra
próxima figura:
Figura 4.12 – Ensaio triaxial – Solo estado natural, adapatado de Gon (2011).
( )
PC 1 - Solo Compactado
Tensão (kPa)
0 100 200 300 400 500
0,00
-5,00
-10,00
-15,00
Recalque
-20,00
(mm)
-25,00
-30,00
-35,00
-40,00
PC 2 - Solo Natural
Tensão (kPa)
0 50 100 150 200 250
0,00
-5,00
-10,00
-15,00
Recalque
(mm)
-20,00
-25,00
-30,00
-35,00
-5,00
-10,00
-15,00
Recalque
-20,00
(mm)
-25,00
-30,00
-35,00
-40,00
Tensão (kPa)
PC 1 PC 2
R² = 0,9902
16,00
15,50
15,00
14,50
14,00
13,50
13,00
0 50 100 150 200 250 300 350
k (MPa/m)
Figura 4.16 – Influência de k na espessura de um piso com armadura distribuída (P=75 kN).
137
22,00
21,00
20,00
19,00
18,00
17,00
0 50 100 150 200 250 300 350
k (MPa/m)
Figura 4.17 – Influência de k na espessura de um piso com concreto simples (P=75 kN).
Observa-se na Figura 4.16 que para uma grande variação de k, valor máximo 60
vezes maior que o mínimo, a espessura do piso com armadura distribuída variou cerca de
17cm a 13,50cm. Uma variação muito pequena em comparação a variação de k.
Para piso com concreto simples, sem armadura, a Figura 4.17 mostra que para a
mesma grande variação de k, o valor da espessura variou de 24cm a 18cm. De semelhante
forma ao piso com armadura distribuída, uma variação muito pequena em comparação à
variação de k. A Figura 4.18 mostra a variação da espessura de um piso dimensionado pelo
método de Packard (1996) para carga distribuída, com valor de 40 kN/m².
138
70,00
60,00
Espessura Piso (cm)
50,00 y = 353,85x-1,004
R² = 0,9989
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
0 50 100 150 200 250 300 350
k (MPa/m)
Figura 4.18 – Influência de k na espessura de um piso submetido à carga distribuída (P=40 kN/m²).
A Figura 4.19 mostra as três curvas juntas, onde fica muito claro a pouca
influência de k na espessura dos pisos industriais para o caso de carga concentrada. E o
inverso ocorrendo para carga distribuída.
139
80,00
70,00
60,00
Espessura Piso (cm)
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
0 50 100 150 200 250 300 350
k (MPa/m)
A tabela 4.8 apresenta espessuras de piso calculadas para situações mais usuais de
condição de suporte utilizando as mesmas considerações citadas anteriormente.
Para carga distribuída, o método que utiliza CBR apresentou resultado 38%
maior do que das provas de carga para espessura de 0,50m de solo
compactado.
Para carga distribuída, o método que utiliza CBR apresentou resultado 83%
maior do que das provas de carga para espessura de 0,80m de solo
compactado. E 120% maior para 1,0m de solo compactado.
Para carga distribuída, a utilização de ensaios triaxiais resultou em espessuras
de piso bem maiores do que os outros métodos.
O raio da área de contato da roda equivalente com o piso, calculado para carga de
75 kN e pressão de enchimento de 700 kPa, resultou em 18,5cm. A tensão admissível do
concreto à tração na flexão, calculada com base na NBR 6118/2014, usando fator de
segurança igual 2, resultou em 2,07 MPa.
Para o caso 1, o valor nc variou de 0,79 a 1,15, média de 0,97. Para o caso 2
variou de 1,05 a 1,15, média de 1,11. Nos dois casos o valor de nc ficou próximo dos valores
encontrados na literatura que são de 1 a 2 (RODRIGUES et al., 2006).
Para o caso1, o valor de ns variou de 0,27 a 0,68, média de 0,47. Para o caso 2
variou de 2 a 2,15, média de 2,1.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base na revisão bibliográfica e nos resultados obtidos, é possível dizer que a
compactação do solo poroso melhora seu desempenho nos seguintes aspectos:
Aumento da resistência.
Aumento da rigidez e consequente redução da deformabilidade.
Uniformiza recalques.
Confere estabilidade ao solo natural quanto ao colapso, pela diminuição de
tensão aplicada ao solo natural, desde que a extensão horizontal do solo
compactado seja maior que a área da aplicação da carga e desde que a
espessura do solo compactado seja adequada ao projeto.
Impermeabiliza a superfície, dificultando a chegada de água ao solo natural,
abaixo do solo compactado.
Para espessura entre 0,20m a 0,50m de solo compactado, neste trabalho foram
obtidos valores de coeficiente de recalque (k) entre 7,7 a 72,5 MPa/m (Tabela 4.7). Packard
(1996) utiliza valores de k de 14, 28 e 56 MPa/m (valores em unidades daptadas por
OLIVEIRA, 2000) em seu método de dimensionamento para cargas veículares (Anexo A). A
correlação com CBR apresentada por Rodrigues et al. (2006) conduz a valores de k entre 20 a
70 MPa/m (Figura 2.10). A Figura 2.11 da ACI 360R-06 apresenta valores de k entre 27 a 190
MPa/m. Ou seja, os valores encontrados neste trabalho estão dentro de valores encontrados na
literatura.
edifícios. Nessa análise, é fundamental avaliar a magnitude dos recalques, pois para os
resultados obtidos está implícito ordem de grandeza de recalques máximos da ordem de 1 a 2
mm.
150
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO, D.; ALBUQUERQUE, P.J.R.; GIACHETI, H.L. (200). Campo Experimental para
estudos de Mecânica dos Solos e Fundações em Campinas-SP. In: Seminário de engenharia de
Fundações Especiais, 4, 2000. São Paulo. Anais... São Paulo: ABMS.
FUTAI, M.M. (1997). Análise de Ensaios Edométricos com Sucção Controlada em Solos
Colapsíveis. Dissertação (mestrado). COPPE/UFRJ, Rio de janeiro, RJ.
GIACHETTI, H.L. (1991). Estudo Experimental de Parâmetros Dinâmico de Alguns Solos
Tropicais Do Estado de São Paulo. 232p. Tese (Doutoramento). Escola de Engenharia de São
Carlos, Universidade de São Carlos. São Carlos.
GON, F. S. (2011). Caracterização Geotécnica Através de Ensaios de Laboratório de um Solo de
Diabásio da Região de Campinas. Dissertação de Mestrado, FEC, UNICAMP, 153p.
GUIMARÃES NETO, J.S.F.; FERREIRA, S.R.M. (1998). Colapso Devido à Inundação em
Solos Compactados. Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica,
COBRAMSEG, ABMS. Brasília.
HACHICH, W.; FALCONI, F.F.; SAES, J.L.; FROTA, R.G.Q.; CARVALHO, C.S.; NIYAMA,
S. (1996). Fundações Teoria e Prática: Editora PINI – São Paulo, 751p.
HUANG, Y.H. (2004). Pavement Analysis and Design. 2º Edition, Prentice Hall, New Jersey.
JENNINGS, J.E.; KNIGHT, K. (1957). The Additional Sttlement of Foundations Due To A
Collapse Of Structure Of Sandy Sub Soils On Wetting. In: IV International Conference On
Soil Mechanics And Foundation Engeneering. Londres. Proceedings. Vol. 1, p.316-319, 1957.
JENNINGS, J.E; KNIGHT, K (1975). A Guide to Construction on or with Materials Exhibiting
Additional Setllement due to a Collapse of grain Structure. Proc. 4th regional Conference for
African on Soil Mech. Found. Eng., Durban, 99 – 105.
JUNGHEINRICH. Disponível em http://www.jungheinrich.com.br. Acesso em 15 de outubro
de 2015.
KNAPTON, J. (2007). The Structural Design of Heavy Duty Pavements for Ports and Other
Industries. Fourth Edition. Interpave.
KASSOUF, R.; SILVA, M. B.M; Miranda Jr; Carvalho, D. (2016). 'Estacas Carregadas
Lateralmente no Topo em Solo Colapsível. In: 15º Congresso Nacional de Geotecnia, Porto -
Portugal. : 15º Congresso Nacional de Geotecnia, v. 1. p. 100.
LIMA, T.L.S.; RIBEIRO JUNIOR, I. (2012). Estudo de Caso com Amostras Indeformadas e
Amostras Compactadas em Solos Colapsíveis no Município de Primavera do Leste - MT.
Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica, COBRAMSEG,
ABMS. Porto de Galinhas.
LӦSBERG, A. (1961). Design Methods for Structurally Reinforced Concrete Pavements. ASCE
Proceedings. June.
LOBO, A. S.; FERREIRA, C. V.; RENOFIO, A.; AGNELLI, N. (2003). Patologias em edifícios
apoiados em solo colapsível. In: CONGRESSO NACIONAL DE PATOLOGIA EM
ESTRUTURAS, UVA, Sobral, CE., mar 2003b. Anais em CD. 11p.
MEDERO, G. M. (2005). Comportamento de um Solo Colapsível Artificialmente cimentado.
Tese (doutorado), UFRGS. Porto Alegre/RS. 279p.
MELGES, J.L.P.; (1995). Punção em Lajes: Exemplos de Cálculo e Análise Teórico-
Experimental. São Carlos. 217p. Dissertação (mestrado) – Escola de Engenharia de São
Carlos, Universidade de São Paulo.
MELGES, J.L.P.; PINHEIRO, L.M.;(1999). Punção em lajes Conforme a Revisão da NB-1/97.
In: SÁNCHES, Emil. Nova Normalização Brasileira para o Concreto Estrutural. Juiz de Fora,
UFJF/Interciência. Cap.12, p. 33 – 79.
MEYERHOF, G.G. (1962). Load-Carrying Capacity of Concrete Pavements. ASCE Proceedings.
MONACCI, M.D. (1995). Estudo da Colapsibilidade de um Solo do Campo Experimental da
Faculdade de Engenharia Agrícola – Unicamp. 114p. Disertação (mestrado). Faculdade de
Engenharia Agrícola, universidade Estadual de Campinas. Campinas.
NETO, R.S.B. (2004). Análise Comparativa de Pavimentos Dimensionados Através dos Métodos
Empírico do DNER e Mecanístico e Proposta de Um Catálogo Simplificado de Pavimentos
153
para a Região de Campo Grande (MS). São Carlos. Dissertação (mestrado) – EESC/USP,
169p.
NETO, J.B.S.; MARTINS, P.A.; PEREZ, E.N.P. (2012). Avaliação da Colapsibilidade do Solo de
um Trecho do Projeto de Integração do Rio São Francisco por meio de Ensaios de Laboratório
e de Campo. Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica,
COBRAMSEG, ABMS. Porto de Galinhas.
NETO, J.X. (2013). Pavimentos de Concreto para Tráfego de Máquinas Ultrapesadas. 1º Ed. São
Paulo: Editora Pini, 154 p.
NOGUCHI, L.T. (2012). Análise da Capacidade de Carga de Fundação por Sapatas Executadas
na Cidade de São Caetano do Sul/SP. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Engenharia,
Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual de Campinas. Campinas.
NOGUEIRA, R.C.R.(2004). Comportamento de Estacas Tipo Raiz, Instrumentadas, Submetidas
à Compressão Axial em Solo Diabásio. 204p. Dissertação (Mestrado). Faculdade de
Engenharia Civil, universidade Estadual de campinas. Campinas.
OLIVEIRA, P.L. (2000). Projeto Estrutural de Pavimentos Rodoviários e de Pisos Industriais de
Concreto. São Carlos. Dissertação (mestrado) – EESC/USP, 218p.
PACKARD, R.G. (1976). Slab Thickness Design for Industrial Concrete Floors on Grade.
Portland Cement Association. Skokie, USA.
PACKARD, R.G. (1996). Slab Thickness Design for Industrial Concrete Floors on Grade.
Portland Cement Association. Concrete Information. Skokie, USA.
PASCHOALIN FILHO, J.A. (2002). Utilização de Solo Residual de Diabásio como elemento de
Fundação e Material de Construção de Aterros Compactados para Barragens de Pequeno
Porte. 170p. Dissertação (Mestrado). Faculdade de engenharia Agrícola, Universidade
Estadual de Campinas. Campinas.
PASCHOALIN FILHO, J.A. (2008). Estudo do Comportamento à Tração Axial de Diferentes
Tipos de estacas em Solo de Diabásio da Região de Campinas-SP. Tese (Doutoramento).
Faculdade de Engenharia Agrícola, universidade Estadual de Campinas. Campinas.
PEIXOTO, A.S.P. (2001). Estudo do Ensaio SPT-T e sua Aplicação na Prática de Engenharia de
Fundações. 359p. Tese (Doutoramento). Faculdade de Engenharia Agrícola, Universidade
Estadual de Campinas. Campinas.
PICKETT, G.; RAY, G.K. (1950). Influence Charts for Concrete Pavements. ASCE Proceedings.
PINHEIRO, R.J.B.; SOARES, J.M.D.; KUBLIK, C. (2012). Índice de Deformabilidade em
Ensaios de Placa em um Perfil de Latossolo Natural e Estabilizado Mecânica e Quimicamente.
Seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia, SEFE. São Paulo.
PINTO, C.S. (2000). Curso Básico de Mecânica dos Solos. 1º Ed. São Paulo. Editora Oficina de
Textos, 247 p.
PORTLAND CEMENT ASSOCIATION (1973). Design of Concrete Airport Pavement.
Engineering Bulletin, E.U.A..
PORTO, T.B.; MENDONÇA, B.Q.; CARVALHO, L.S.G. (2012). Análise Estrutural de Pisos
Industriais Utilizando o Método dos Elementos Finitos. Mecánica Computacional Vol XXXI.
Editores: Alberto Cardona, Paul H. Kohan, Ricardo D. Quinteros, Mario A. Storti. Asociación
Argentina de Mecánica Computacional. Salta, Argentina, 13-16 Novembro.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO (2004). Dimensionamento de Pavimentos de
Concreto. IP07-04.
RIBEIRO JUNIOR, I.; FUTAI, M.M. (2010). Estudo de Caso de um Melhoramento de Solos
Colapsíveis com Compactação. Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia
Geotécnica, COBRAMSEG, ABMS. Gramado.
RODRIGUES, P.P.F.; PITTA, M.R. (1997). Pavimentos de Concreto Estruturalmente Armado.
Revista Ibracon nº19.
154
RODRIGUES, P.P.F.; CASSARO, C.F. (1998). Pisos Industriais de Concreto Armado. São
Paulo, IBTS.
RODRIGUES, P.P.F.; BOTACINI, S.M.; GASPARETTO, W.E. (2006). Manual Gerdau de
Pisos Industriais. 1º Ed. São Paulo: Editora Pini, 109 p.
RODRIGUES, R.A. (2009) Solos Colapsíveis no Brasil. Comunicação Pessoal.
RODRIGUES, P.P.F. (2010). Manual de Pisos Industriais Fibras de Aço e Protendido. 1º Ed. São
Paulo: Editora Pini, 143 p.
RODRIGUES, T. G. (2013). Caracterização Geotécnica de um Solo de Diabásio por Meio de
Ensaios SPT e CPT. Dissertação de Mestrado, FEC, UNICAMP, 134p.
SANTOS, M.S. et al.(2015). Obtenção do Módulo de Resiliência por Retroanálise de Três
Trechos Monitorados. 44º RAPv – Reunião Anual de Pavimentação e 18º ENACOR –
Encontro Nacional de Conservação Rodoviária. Foz do Iguaçu.
SCHMID, M.T. (1996). O Pavimento Rígido em Concreto Protendido. REIBRAC, 38. Ribeirão
Preto, IBRACON, v. 1, p. 79-91.
SCHULZE, T. (2013). Análise de Capacidade de Carga de Estaca Escavada Instrumentada de
Pequeno Diâmetro por Meio de Métodos Semi-Empíricos. Dissertação de Mestrado, FEC,
UNICAMP, 136p.
SENÇO, W.D. (1997). Manual de Técnicas de Pavimentação – Vol. 1. 1º Ed. São Paulo: Editora
Pini, 747 p.
SENNA, J.; KAZZUO, C. (2010). Mapa Geológico do Município de Campinas . 1 gravura
colorida. Disponível em:
http://www.ib.unicamp.br/lte/bdc/visualizarMaterial.php?idMaterial=1186. Acesso em 14 de
jan. 2016.
SENNA, J.; KAZZUO, C. (2010). Mapa das Províncias Geológicas do Município de Campinas. 1
gravura preta e branca. Disponível em:
http://www.ib.unicamp.br/lte/bdc/visualizarMaterial.php?idMaterial=1188. Acesso em 14 jan.
2016.
SOUZA, M.L. (1980). Pavimentação Rodoviária. 2º Ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e
Científicos.
SOUZA, A.; CINTRA, J.C.A. (1994). Fundações Rasas no Solo Colapsível de Ilha Solteira - SP.
Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica, COBRAMSEG,
ABMS. Foz do Iguaçu.
SOLUÇÕES INDUSTRIAIS: www.solucoesindustriais.com.br
TARR, S.M.; FARNY, J.A. (2008). Concrete Floors on Ground. Portland Cement Association.
Concrete Information. Skokie, USA.
UOL: http://mail-b.uol.com.br/cgi-bin/webmail
VARGAS, M. (1978) Introdução à Mecânica do Solos. São Paulo: Mcgraw-Hill do Brasil.
VELLOSO, D.A.; LOPES, F.R. (2004). Fundações. Vol 1, São Paulo: Editora Oficina de Textos,
226 p.
VIDAL, E.C.(2012). Avaliação de Patologias em conjuntos Habitacionais de Bauru, com enfoque
em Anomalias de Fundações e de Coberturas. Dissertação (Mestrado). Faculdade de
Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, universidade estadual de Campinas. Campinas.
VILAR, O.M. (1979). Estudo da Compressão Unidirecional do Sedimento Moderno (Solo
Superficial) da Cidade de São Carlos. São Carlos, SP. EESC-USP. Dissertação (mestrado),
São Carlos-SP.
VILAR, O. M.; RODRIGUES, J.E; E NOGUEIRA, J.B. (1981). Solos Colapsiveis: Um
Problema para a Engenharia de Solos Tropicais. In: Simpósio Brasileiro de Solos Tropicais em
Engenharia, 1. Rio de janeiro, Anais... Rio de janeiro/RJ, v. 1, p209-224.
WESTERGAARD, H.M. (1927). Theory of Concrete Pavement Design. In Proceedings Higway
Research Board, EUA.
155
WIKIPEDIA: http://en.wikipedia.org/wiki/Reach_stacker
YODER, E.J.; WITCZAK, M.W. (1975). Principles of Pavement Design. 2º Ed., John Wiley and
Sons, New York.
156
Figura A.2 - Ábaco para dimensionamento de pisos industriais de rodagem simples (OLIVEIRA, 2000).
157
Figura A.3 - Ábaco para determinação do fator de redução para empilhadeiras de rodagem dupla (OLIVEIRA,
2000).
Figura A.4 - Ábaco para dimensionamento de pisos industriais para cargas de montantes k = 13,8 Mpa/m
(OLIVEIRA, 2000).
158
Figura A.5 – Ábaco para dimensionamento de pisos industriais para cargas de montantes k = 28 MPa/m
(OLIVEIRA, 2000).
Figura A.6 – Ábaco para dimensionamento de pisos industriais para cargas de montantes k = 55,4 Mpa/m
(OLIVEIRA, 2000).
159