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ANDERSON SCHWENDLER
Foz do Iguaçu - PR
2010
ANDERSON SCHWENDLER
Foz do Iguaçu – PR
2010
TERMO DE APROVAÇÃO
Nota Final
Banca Examinadora:
RESUMO
ABSTRACT
The research focuses on meeting the growing demand for concrete with better
performance than conventional ones ever produced in Western Paraná, which is
include with the evolution of materials used and processing methods that enable the
production of concrete with a water / cement ratio too low compared with the usual
tangible.
This research brings the definition of concrete and technological developments that
are considered high performance (CAD). Are presented the characteristics and types
of materials to be used in their composition and usage examples, in our work.
The research works in two lines of study, the first is the implementation of a stroke,
which can reach higher than the resistance found in the region, and that can be
marketed using the aggregate mediator of the region without the addition of
microsilica active. The other line of research aims to identify the maximum resistance
that the household can achieve.
LISTA DE FIGURAS.................................................................................................. 7
LISTA DE TABELAS................................................................................................. 8
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 9
2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................... 10
2.1 DEFINIÇÕES DE CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO CAD........................ 10
2.2 EVOLUÇÕES HISTÓRICAS................................................................................ 11
2.3 CAMPOS DE APLICAÇÃO.................................................................................. 13
2.4 PRINCIPAIS EXEMPLOS DE OBRAS COM CAD.............................................. 14
2.5 RESISTÊNCIA MECÂNICA DO CAD.................................................................. 15
2.6 MATERIAIS EMPREGADOS NA ELABORAÇÃO DO CAD................................ 16
2.6.1 Considersões iniciais..................................................................................... 16
2.6.2 Cimento............................................................................................................ 17
2.6.3 Agregado......................................................................................................... 18
2.6.3.1 Agregado Miúdo............................................................................................. 19
2.6.3.2 Agregado Graúdo........................................................................................... 20
2.6.3.3 Resistência dos agregados............................................................................ 22
2.6.4 Água................................................................................................................. 23
2.6.5 Aditivo.............................................................................................................. 23
3 MATERIAIS E METODOS...................................................................................... 29
3.2.1 Cimento............................................................................................................ 29
3.3.1 Traços.............................................................................................................. 36
4 CONSIDERAÇÒES FINAIS.................................................................................... 42
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................... 43
7
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.6.2 Cimento
Mehta (2008) diz que a ASTM C 150 define cimento Portland como um
cimento hidráulico produzido pela moagem de clínqueres constituídos
essencialmente por silicatos de cálcio hidráulicos e uma pequena quantidade de
uma ou mais formas de sulfatos de cálcio. Clínquers são nódulos de 5 a 25 mm de
diâmetros de material sintetizado que é produzido quando uma mistura de matérias-
primas de composição pré-determinada é aquecida em altas temperaturas.
Cimento, na acepção geral pode ser considerado todo material com
propriedades adesivas e coesivas capaz de unir fragmentos minerais entre si de
modo a formar um todo compacto, NEVILLE (1997). No campo da construção, o
significado do termo “cimento” se restringe aos materiais ligantes usados com
pedras, areias, tijolos, blocos, etc.
Andriolo (1993) fala do cimento como um material que após a sua reação
é capaz de desenvolver propriedades coesivas e adesivas, tornando possível unir
fragmentos minerais, compondo assim uma massa compacta.
O emprego de cimentos é bem antigo. Os antigos egípcios usavam gesso
impuro calcinado. Os gregos e romanos usavam calcário calcinado e aprenderam,
posteriormente, a misturar cal e água, areia e pedra fragmentada, tijolos ou telhas
em cacos. Foi o primeiro concreto da historia, NEVILLE (1997).
Segundo Petrucci (1998) o cimento é um material pulverulento,
constituídos de silicatos e aluminatos de cálcio, praticamente sem cal livre. Esses
silicatos e aluminatos complexos, ao serem misturados com água, hidratam-se e
produzem o endurecimento da massa, que pode então oferecer elevada resistência
mecânica.
Para Amaral filho (1997) o CAD é composto de qualquer cimento Portland
que atenda às normas da ABNT das Classes CP l, CP l S 32, CP l S 40, CP ll E 32,
CP ll F 32, CP lll 32, CP lV 32.
Para finalidades praticas de escolha de um cimento Portland ou em
cimento composto, é conveniente considerar uma classificação baseada nas
propriedades físicas e químicas mais importantes, como o endurecimento rápido,
18
2.6.3 Agregados
concreto é importante que uma grande quantidade de grãos fique retidos nas
peneiras de malhas de abertura 2,4; 0,30 e 0,15 mm (SAYEGH, 2002).
Em contrapartida deve-se evitar a retração de elevados teores nas
peneiras 1,2 e 0,6 mm. São preferíveis areias de grãos arredondados, e devem-se
evitar agregados miúdos moídos ou artificiais (SAYEGH, 2002).
Segundo Mehta (2008) as areias de depósitos eólicos assim como areias
e pedregulhos oriundos de regiões marítimas ou de leito de rio, geralmente, tem
forma bem arredondada.
2.6.4 Água
De acordo com ACI 363 apud Dal Molin (1997) os requisitos de qualidade
da água para concreto de ala resistência são os mesmos que para concretos
convencionais.
2.6.5 Aditivos
Mehta (1994) diz que apesar dos aditivos redutores de água normais
poderem ser usados para produzir concretos de alta resistência, concretos com
consistências muito altas e com mais que 70 MPa de resistência são mais facilmente
produzidos com teores de aditivos de alta eficiência superplastificantes.
Andriolo (1993) explica que os aditivos redutores de água são
normalmente orgânicos usados para melhorar a qualidade do concreto, obtendo-se
a resistência requerida com uma menor quantidade de cimento, ou aumentam a
trabalhabilidade sem aumentar o conteúdo de água.
Segundo Mehta (2008) os superplasticificantes são também chamados de
aditivos redutores de água de alta eficiência, porque são capazes de reduzir de três
a quatro vezes água de amassamento em uma determinada mistura de concreto
comparado aos aditivos redutores de água normais. Foram desenvolvidos na
década de 1970 e tem ampla aceitação na indústria da construção de concreto.
Serra (1997) fala que se a quantidade de água for reduzida, obtêm um
concreto mais resistente e menos poroso, se mais água for adicionada para tornar o
concreto mais trabalhável, a resistência cai, a porosidade e as micro fissuras
aumentam. E com adição de superfluidificante que se permitiu chegar a relações
água/cimento, inferiores a 0,3.
Desde o início, os pesquisadores estavam conscientes de que, dentro de
certos limites, a resistência era inversamente proporcional à relação água/cimento.
Porém, de outro lado, a trabalhabilidade do concreto fresco era diretamente
proporcional a quantidade de água. Dessa forma, se a quantidade de água era
reduzida, obtinha-se um concreto mais resistente e menos poroso, porém difícil de
ser colocado na forma SERRA (1997).
A solução encontrada foi a dos aditivos plastificantes, os quais permitiram
trabalhar com concretos com relação água cimento inferiores a 0,5. Mas foi o
desenvolvimento de superfluidificantes que permitiu progredir nessas técnicas e
chegar a relações água/cimento inferiores a 0,3, SERRA (1997).
Para se compreender melhor a importância da relação água/cimento,
considere que nos concretos comuns, para relação em torno de 0,6, podem ser
obtidas resistências à compressão entre 15 e 20 MPa, enquanto que para uma
relação em torno de 0,4, podem ser obtidas resistências entre 25 e 33 MPa SERRA
(1997).
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materiais de construção. No entanto muito precisa ser feito par reduzir o impacto
ambiental da indústria do concreto. O cimento Portland, o principal ligante hidráulico
usado no concreto moderno, é produto de uma indústria não apenas de uso
intensivo de energia (4 GJ/t de cimento), mas também responsável por grandes
emissões de CO2.
Mehta (2008) fala que a fabricação de uma tonelada de clínquer de
cimento Portland lança perto de uma tonelada de CO2 na atmosfera. Assim,
atualmente, a produção anual mundial de cimento de 1,5 bilhões de toneladas,
principalmente de cimento Portland, é responsável por quase 7% das emissões
globais de CO2.
Para reduzir o impacto ambiental da indústria do concreto, similar ao que
se faz com a energia, a melhor abordagem de longo prazo é buscar a redução de
seu consumo (MEHTA 2008).
Diz Mehta (2008) com a taxa atual de consumo de concreto, espera-se
que a demanda por concreto cresça para cerca de 16 bilhões de toneladas no ano
de 2050. A partir de então, o consumo deve começar a cair, dependendo de quão
cedo e seriamente se cumpra a tarefa de introduzir na pratica diária de construção
os princípios da ecologia industrial e a melhoria da durabilidade das estruturas que
estão sendo projetadas e construídas neste momento.
28
Na ponte Rio - Niterói foi utilizado concreto de alto desempenho com fck =
60MPa e abatimento de 160±20 mm os materiais constituintes são.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.2.1 Cimento
3.2.4 Aditivo
De cada traço foi retirado uma amostra para fazer o teste de abatimento,
e moldar corpos de prova de 10x20cm, seguindo a norma NBR 5738/1994.
Primeiro com sete dias se deu o rompimento de três corpos de cada traço
os demais foram rompidos com quatorze dias, segundo a norma NBR 5739/1994,
para o rompimento dos corpos de prova foi utilizado uma prensa hidráulica manual
da marca Pavitest. O capeamento dos corpos de prova foi feito com borracha de
Neoprene.
A cura dos corpos de prova foi feito por imersão em água em um tanque
da empresa, segundo a norma NBR 5738/1994.
3.3.1 Traços
Na análise do tipo de ruptura dos corpos de prova com sete dias de idade,
foi constatado que todos romperam na pasta de cimento. Os corpos de prova com
quatorze dias de idade e traço de 40MPa, continuaram a romper na pasta de
cimento. Os corpos de prova com concreto de 70MPa romperam no agregado
graúdo. Com isso, podemos afirmar que o agregado graúdo da região estudada
resiste as tensões elevadas aplicadas no concreto com resistência característica de
70MPa.
Na região oeste do Paraná, uma resistência igual a 70MPa, já é uma
resistência recorde quando comparada ao concreto utilizado usualmente na região.
Este concreto de resistência muito elevada não poderá ser comercializada até que
se ajuste o tempo de trabalhabilidade. Esta é uma barreira que pode ser removida
adicionando aditivos hiperplastificantes ou superfluidificantes. Cada obra merece um
estudo minucioso para a correta determinação da resistência característica do
concreto a ser adotada. Pilares podem trabalhar com fck diferenciado em relação às
vigas e lajes. Porém as suas taxas mínimas das armaduras devem ser
cuidadosamente estudadas.
40
73,20
63,60
56,70
70 MPa 73,85 48,15 53,38
40,85
70,65
48,00
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ROCHA, C. Desempenho medido na prática. Téchne, nº. 29, p 14-17, jul/ago. 1997.
SAYEGH, S. Desempenho a toda prova. Téchne, nº. 63, p 36-46, Junho 2002.
NAKAMURA, J. Economia concreta. Téchne, nº. 115. Outubro 2006. Disponível em:
<http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/115/artigo33035-1.asp>. acesso
em 23 de Novembro de 2010.