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Campo Grande – MS
2017
UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO – UCDB
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
Aprovada em:
Banca examinadora:
Campo Grande – MS
2017
DEDICATÓRIA
Drainage is one of the main projects that compose the elaboration of a highway
and also one of the most expensive ones to be executed. At the same time, farmers
have been concerned about the impacts on their farms due to runoff from rainwater.
One of the main mitigators of these problems is the implementation of soil conservation
measures aimed at preventing erosion, nutrient and soil transportation, such as
terracing. The aim of this study was to evaluate the influence of terracing on the costs
of a drainage project on a section of the BR-163 highway, located in the city of
Bandeirantes-MS, Brazil, in order to reduce the cost of drainage works. because the
area already has the conservation measure of the terracing type and is close to a
pluviometric station. The study area comprised the upstream contribution basin of the
BR-163 between Km 544 and Km 546. The methodology was developed in four stages:
The first stage comprised the delimitation and the morphometric characterization of the
watershed in which the stretch was inserted, from vector primary data processed in
Geographic Information System (GIS) environment, with the aid of QGIS software. In
the second stage, the terrain was designed with the software Terraço 4.1 (UFV, 2007),
starting from the following data: maximum precipitation (mm minˉ¹), slope of the ridge
and flow ramp (mmˉ¹), (mmˉ¹), method of calculation of vertical and horizontal spacing,
in this case the Lombardi Neto method and the basic infiltration velocity of the water in
the soil (mm hˉ¹) were used. Then, in the third stage, two drainage projects were
elaborated, the first one without considering the terracing in the contribution basin and
the second considering the conservation measure executed, for the elaboration were
followed the guidelines of the manual of the National Department of Transportation
Infrastructure (DNIT). Finally, in the fourth stage, the projects were quantified and
budgeted, taking as reference the values of the spreadsheet of the Sistema de Custos
Referenciais de Obras (SICRO). With the difference in outflow generated by the
terracing, the project that presents the existence of terracing obtained a reduction of
11.25%, something that when we think of great road works can reach the house of
millions of dollars saved, but the study was about projects, using only bibliographies of
calculation that do not predict this type of situation, then it is indicated a greater study
on the subject and also studies in field to verify the study and its reliability.
CI Capacidade de Infiltração
Tb Tempo de base
Tc Tempo de concentração
TR Tempo de Retorno
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 15
2 OBJETIVOS ................................................................................................. 16
2.1 Objetivo Geral ............................................................................................. 16
2.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 16
3 REVISÃO DA LITERATURA ....................................................................... 17
3.1 Erosão ......................................................................................................... 17
3.2 Políticas para a conservação do solo ....................................................... 17
3.3 A técnica do terraceamento para o controle de erosão .......................... 18
3.3.1 Dimensionamento do canal do terraço ......................................................... 25
3.4 Terraceamento aplicado a estradas não pavimentadas .......................... 26
3.5 Software Terraço 4.1 .................................................................................. 26
3.6 Hidrologia aplicada aos projetos de drenagem rodoviária ..................... 27
3.8.1 Precipitação .................................................................................................. 27
3.8.2 Intensidade – Duração – Frequência (IDF) ................................................... 28
3.8.3 Tempo de retorno para projetos de drenagem ............................................. 28
3.8.4 Escoamento superficial................................................................................. 29
3.8.5 Método Racional ........................................................................................... 29
3.8.6 Tempo de concentração ............................................................................... 29
3.8.7 Coeficiente de escoamento superficial run-off .............................................. 30
3.8.8 Amortecimento de ondas de cheia ............................................................... 31
3.7 Infiltração de água no solo ........................................................................ 33
3.8 Drenagem Rodoviária ................................................................................. 33
3.8.1 Valetas de proteção de corte ........................................................................ 34
3.8.2 Valetas de proteção de aterro ...................................................................... 34
3.8.3 Bueiros ......................................................................................................... 35
3.8.4 Sarjetas de proteção de corte ....................................................................... 36
3.8.5 Sarjetas de aterro ......................................................................................... 37
3.8.6 Descida d’água ............................................................................................. 37
3.8.7 Dissipadores de energia ............................................................................... 39
3.9 Dimensionamento Hidráulico dos Dispositivos de Drenagem ............... 39
3.9.1. Controle de entrada em bueiros ................................................................... 41
4 METODOLOGIA........................................................................................... 42
4.1 Área de estudo ............................................................................................ 42
5.3.1 Delimitação da bacia .................................................................................... 43
5.3.2 Caracterização morfométrica ........................................................................ 43
5.3.3 Tempo de concentração ............................................................................... 43
5.3.4 Estação Pluviométrica .................................................................................. 44
5.3.5 Vegetação .................................................................................................... 44
4.2 Dimensionamento do terraceamento........................................................ 44
4.3 Projeto de drenagem .................................................................................. 46
4.4 Comparação econômica entre os dois projetos ...................................... 48
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................. 49
5.1 Área de estudo ............................................................................................ 49
5.2 Dimensionamento do terraceamento........................................................ 51
5.3 Dimensionamento do projeto de drenagem ............................................. 53
5.4.1 Projeto de drenagem sem terraceamento na bacia de contribuição ............. 53
5.4.2 Projeto de drenagem com terraceamento na bacia de contribuição ............. 55
5.4 Orçamento dos projetos de drenagem ..................................................... 58
5.4.1 Orçamento do projeto de drenagem sem terraceamento na bacia de
contribuição. .............................................................................................................. 58
5.4.2 Orçamento do projeto de drenagem com terraceamento na bacia de
contribuição ............................................................................................................... 59
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 60
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 61
APÊNDICE A – PROJETO PRELIMINAR DE DRENAGEM SEM A PRESENÇA DE
TERRACEAMENTO NA BACIA DE CONTRIBUIÇÃO ............................................ 64
APÊNDICE B – PROJETO PRELIMINAR DE DRENAGEM COM A PRESENÇA DE
TERRACEAMENTO NA BACIA DE CONTRIBUIÇÃO ............................................ 65
APÊNDICE C – DETALHES COMPLEMENTARES I ............................................... 66
APÊNDICE D – DETALHES COMPLEMENTARES II .............................................. 67
15
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 REVISÃO DA LITERATURA
3.1 Erosão
Tabela 1 – Tipos de terraço recomendado segundo cada pesquisador de acordo com a declividade do
terreno.
Declividade (%) segundo Declividade (%) segundo Tipo de terraço
Lombardi Neto et al. Paraná (1994). recomendado
(1994).
6a8 2a8 Base larga
10 a 12 8 a 12 Base média
Acima de 15 12 a 18 Base estreita
Fonte: Lombardi Neto et al., (1994) e Paraná (1994).
Esse tipo de terraço patamar é formado por uma área de cultivo e de um talude
onde normalmente se planta grama para conter qualquer tipo de deslizamento. Para
que a prática do terraceamento funcione de forma efetiva ele precisa ser
dimensionado de forma correta, afim de reter totalmente o escoamento superficial
quando em nível e dar vazão de forma correta nos casos de terraço em desnível, para
que não cause problemas de erosão ao solo (LOMBARDI NETO et al., 1994).
Os cálculos e a execução podem tornar a prática menos vantajosa, a partir do
momento em que o volume real necessário é menor que o volume de armazenamento
calculado. Além disso, o mal posicionamento das extremidades do terraço e o
rebaixamento da crista determinam a redução da sua eficiência como mostra o estudo
de Magalhães (2013). Mesmo que os cálculos e a execução sejam feitos de forma
correta, a manutenção é necessária para assegurar a retenção do escoamento em
seu canal, principalmente após chuvas intensas onde pode haver o rompimento do
camalhão e o assoreamento da seção transversal canal (LOMBARDI NETO et al.,
1994).
25
𝑢+𝑚
𝐸𝑉 = 0,4518 ∙ 𝐾 ∙ 𝐷0.58 ∙ ( ) (1)
2
Onde:
EV = espaçamento vertical entre terraços (m);
D = declividade do terreno (%);
K = índice variável para cada tipo de solo;
u = fator do uso do solo;
m = fator de manejo do solo.
100 ∙ 𝐸𝑉
𝐸𝐻 = (2)
𝐷
Onde:
EH = espaçamento horizontal entre terraços (m);
EV = espaçamento vertical entre terraços (m);
D = declividade do terreno (%).
O tamanho do canal deve ser calculado, nos casos do terraço do tipo em nível,
para que retenha totalmente o escoamento superficial para uma chuva diária máxima
com tempo de retorno de 10 anos (LOMBARDI NETO et al, 1994).
Para os terraços em nível, é importante quantificar o volume que precisará ser
retido. A equação 3 retrata esse volume:
26
𝑉 =𝐴∙ℎ∙𝑐 (3)
Onde:
V = volume máximo de enxurrada (m³);
A = área a ser drenada entre terraços (m²);
h = chuva diária máxima para um tempo de retorno de 10 anos (m);
c = coeficiente de enxurrada.
terraceamento no terreno. Na Figura 10, está representado a tela para a entrada dos
dados necessários ao dimensionamento do sistema de terraceamento.
3.6.1 Precipitação
Lembrando que quanto maior o valor adotado, mais onerosos serão os projetos de
drenagem (BRASIL, 2005).
É a fase do ciclo hidrológico que, por meio da ação da gravidade sob uma gota
d’água, cai no solo e se dirige a um leito maior, até ultrapassar a foz de um rio
chegando ao mar. O dimensionamento de estruturas de drenagem leva em conta a
vazão máxima que está a escoar pela superfície. No Brasil, são poucos os dados de
medição direta de enchentes, por conta desses dados serem obtidos de forma
grosseira ou pela dificuldade para a sua obtenção. Por isso, muito se utilizam de
métodos empíricos, estabelecidos pelas características das bacias hidrográficas, para
a determinação de dados de vazão de enchentes (GARCEZ, 1988).
Para Tucci (2012) a vazão máxima de um projeto pode ser tomada pelo Método
Racional, que é recomendado para projetos com bacias de até 2Km². O método
consiste em:
1) considerar a duração da chuva intensa igual ao tempo de concentração da
bacia hidrográfica, pois ao ser considerada a igualdade, supõem que a bacia seja
suficientemente pequena para que isto ocorra, pois em bacias pequenas as condições
mais críticas acontecem quando as precipitações são de curta duração e grande
intensidade;
2) adota-se um único valor indicado para perda no escoamento, denominado
coeficiente de run-off ou coeficiente de escoamento superficial, estimado com base
nas características da ocupação da bacia, tipo de solo e topografia do terreno;
3) não se considera o volume de cheia e a variação do tempo de descarga da
bacia.
Ruas:
Asfalto 0,70 a 0,95
Concreto 0,80 a 0,95
Tijolos 0,70 a 0,85
Trajeto de acesso a calçadas 0,75 a 0,85
Telhados 0,75 a 0,95
A drenagem rodoviária tem como objetivo eliminar a água, que de alguma forma
venha atingir a rodovia, recolhendo e carregando as águas para locais em que não
afete a segurança e a estabilidade do corpo estradal (BRASIL, 2006).
34
3.8.3 Bueiros
Os bueiros são destinados para a transposição livre das águas que acorrem às
estradas e podem ser classificados quanto:
1) à forma da seção (tubulares, celulares, ovoides);
2) ao número de linhas (simples, duplos, triplos);
3) ao tipo de material (concreto, metálico, polietileno de alta densidade - PEAD);
4) à esconsidade, que é o ângulo formado entre o eixo do bueiro ao eixo
longitudinal da rodovia.
Em termos hidráulicos, o bueiro pode ser calculado como canais, vertedouros
ou orifícios e a forma a adotar depende das condições de projeto, suportando ou não
carga hidráulica à montante (DNIT, 2006).
Os bueiros de dividem em bueiros de greide, que tem por objetivo a
transposição das águas coletadas por dispositivos da drenagem superficial, e bueiros
de talvegue ou bueiros de grota, que se instalam no fundo dos talvegues, permitindo
a transposição da rodovia pelo corpo d’água sem a criação de pontes (obras de arte
especial), como mostra a Figura 17 (ROCHA, 2013).
36
As sarjetas de aterro tem por finalidade recolher ás águas que precipitam sobre
o pavimento, afim de evitar erosão no talude de aterro da pista e no acostamento, é
indicado o uso das sarjetas de aterro quando, trechos onde, a velocidade das águas
provenientes do pavimento, possam causar erosão na borda da plataforma, trechos
que, em conjunto com a terraplanagem, a utilização da sarjeta deixe mais econômico,
possibilitando o aumento da altura do primeiro escalonamento de aterro, em
interseções, ilhas e outros dispositivos onde seja necessário a coleta da drenagem
proveniente dos ramos.
Um tipo de sarjeta de aterro muito usual em rodovias federais, estaduais, em
interseções e em trechos urbanos, é o meio-fio-sarjeta conjugado, na Figura 19
apresenta-se um modelo do meio-fio-sarjeta muito usual no país. (BRASIL, 2006).
As descidas d’água tem por função transportar as águas captadas por outros
dispositivos de drenagem, por taludes de corte e aterro. Posicionada sobre os taludes,
38
1 2
𝑄 = ∙ 𝑅ℎ3 ∙ √𝐼 ∙ 𝐴𝑚 (4)
𝑛
Onde:
Q = Vazão (m³ s ˉ¹);
𝑅ℎ = Raio hidraulico (m);
I = Declividade média (m m ˉ¹);
𝐴𝑚 = Área Molhada (m²);
n = Coeficiente de Manning.
Quando o bueiro está totalmente afogado, diz-se que ele trabalha como orifício.
Para isso deve apresentar a condição abaixo.
𝐻𝑤 ≥ 1,2D ou 𝐻𝑤 ≥ 1,2H
Onde D é o diâmetro para bueiros circulares e H é a altura de bueiros celulares.
Apresentada a condição, a vazão passa a depender da carga hidráulica (𝐻𝑤 ),
sendo ela a diferença de cota dos níveis de água à montante e à jusante,
independente da declividade do bueiro, do seu comprimento e da sua rugosidade
(BRASIL, 2006).
Para Porto (2006), orifício é uma abertura de perímetro fechado com forma
geométrica definida, pelo qual um líquido em repouso ou em movimento pode escoar
por conta da sua energia cinética e/ou potencial. O escoamento por orifício pode
ocorrer pela ação da gravidade, descarga livre, ou para um meio onde está o mesmo
líquido, que é chamada de descarga afogada ou conhecido por orifício submerso.
42
4 METODOLOGIA
Foi utilizado o software QGIS 2.18, que é um software SIG, cujo projeto de seu
desenvolvimento teve início em fevereiro de 2002 e o lançamento de sua primeira
versão ocorreu em junho do mesmo ano com suporte a numerosos formatos vetoriais,
raster, e bases de dados, além de fornecer uma ampla gama de funções de
geoprocessamento raster e vetorial.
O software serviu para delimitar a área de estudo, visto que nele também foram
confeccionados e manipulados os mapas. O software fornece um número crescente
de capacidades através de suas principais funções e complementos, podendo-se
visualizar, gerenciar, editar, analisar os dados e compor mapas impressos, obter uma
primeira impressão com algumas screenshots e uma lista de recursos mais detalhada.
Após adquirirmos o modelo digital de elevação (MDE) da área, através da
plataforma EarthExplorer, foi feito o processamento do modelo com o uso da
ferramenta QGIS, onde extraíram-se as curvas de nível do terreno para auxiliar na
delimitação da bacia em estudo.
O tempo de concentração é o tempo que leva uma gota de água mais distante
até o exultório da bacia. Recomenda-se, para o cálculo do tempo de concentração, a
fórmula “Califórnia Culverts Practice representada pela equação 5.
0,385
𝐿3
𝑡𝑐 = 57 ∙ ( ) (5)
∆ℎ
Onde:
𝑡𝑐 = tempo de concentração (min);
44
5.3.5 Vegetação
interior do cilindro interno aos instantes de 0, 1, 3, 5, 10, 15, 25, 35, 50, 65, 95, 125 e
155 minutos (RODRIGUES, 2013).
Para a obtenção dos dados do ensaio realizado em campo foi utilizada uma
tabela como a da Tabela 4.
As plantas dos projetos foram feitas a partir do software Autocad 2017 versão
estudante. A plataforma da pista existente e toda a topografia da faixa de domínio da
área em estudo foi fornecida pela concessionária que administra a BR-163 em formato
dwg. Foram elaborados dois projetos, sendo um levando em conta a presença do
terraceamento na bacia de contribuição dos dispositivos de drenagem e outro
desconsiderando tal existência.
Os cálculos das vazões de projeto foram feitos seguindo a metodologia do
Método Racional representada pela equação 6, pois é indicado pelo manual de
drenagem do DNIT para áreas menores que 2 Km². Além disso, o tempo de retorno
utilizado para as valetas foram de 10 anos e o do bueiro de 15 anos como também
recomenda o manual do DNIT, para ambos os projetos.
𝐶∙𝐼∙𝐴
𝑄= (6)
6
Onde:
𝑄 = Vazão (m³ sˉ¹);
𝑐 = Coeficiente de escoamento superficial (adimensional);
𝐴 = Área de drenagem (ha);
𝑖 = Intensidade pluviométrica (mm minˉ¹).
47
1 2
𝑄 = ∙ (𝑦 𝑏 (2𝑦 + 𝑏))3 ∙ √𝐼 ∙ 𝑦 𝑏 (7)
𝑛
Onde:
Q = Vazão (m³ s ˉ¹);
𝑏 = Largura da base do canal (m);
I = Declividade média (m m ˉ¹);
y = Altura de água no canal (m);
n = Número de Manning
𝑄 = 𝐶𝑑 ∙ 𝐴 ∙ √2𝑔 ∙ ℎ (8)
Sendo:
Q = Vazão;
48
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
𝑎 ∙ 𝑇𝑅 𝑏
𝑖= (9)
(𝑡 + 𝑐 ) 𝑑
Também pode-se observar por testes táteis visuais, que o tipo de solo na região
tem características argilosas. E, com os dados obtidos na Tabela 5, onde mostra uma
declividade média calculada na bacia de 4.76%, pode-se concluir através da Tabela 2
que o coeficiente de deflúvio estaria no intervalo de 0.18 a 0.22, onde para o projeto
em áreas externas, foi adotado o valor de 0.22.
Dados do canal
Declividade do terreno (St) 0.0476 m/m
Declividade do camalhão (Sm) 0.221 m/m
Dados do terreno
Declividade do terreno = 0.0476 m/m
Dados do Espaçamento
Método Lombardi Neto
Espaçamento Horizontal = 55.91 m
Espaçamento Vertical = 0.56 m
Dados de Infiltração
Taxa de infiltração estável = 13.00 mm/h
Fonte: Autores, 2017
A taxa de infiltração estável foi calculada a partir dos dados obtidos no ensaio
do infiltrômetro de anel, realizados próximo à rodovia na área em estudo, cujo os
valores encontrados estão na Tabela 9.
0+0.000 com uma sarjeta trapezoidal de grama 3 (STG03) até à estaca 1+0.000, onde
teve a necessidade de aumentar a sua seção, evoluindo para uma STG02 e por último
uma STC02, antes de depositar o escoamento em uma VPA04 na estaca 3+8.500,
isso para que seja evitada erosão no desague da sarjeta para a valeta. Na estaca
32+16.365, iniciou-se uma STG03 que foi até a estaca 30+6.500, onde passou a ter o
revestimento de concreto (STC03) até à estaca 29+5.000, em seguida desaguou em
uma valeta de proteção de aterro (VPA04).
DISPOSITIVOS
Q
ESTACA INICIAL ESTACA FINAL Cd D A g h
(TR25)
BSTC 16 +12.000 (E.BR-163) 16 +12.000 (E.BR-163) 0.60 1.50 1.77 9.81 2.843 5.600
Com isso, pode se verificar uma carga (h) de 2,843m o que gera uma lâmina
d’água de 3.593 m a partir do terreno natural, o que para esta localidade não é um
problema, pois o talude de aterro tem uma altura de aproximadamente 5,00 m.
O dimensionamento dos meio-fio de concreto (MFC01) é dado pela capacidade
de vias, que consiste em examinar a largura de alagamento da sarjeta, na Tabela 14,
podemos verificar a largura de alagamento, a altura da lamina d’água (y), entre outras
variáveis do escoamento como velocidade e vazão.
MFC01 3 +11.000 (E.BR-163) 10 +0.000 (E.BR-163) 0.09 0.90 5.00 3.045 0.040 0.0250 1.29 0.03 0.07 1.17
MFC01 10 +0.000 (E.BR-163) 14 +0.000 (E.BR-163) 0.05 0.90 5.00 3.045 0.024 0.0080 1.32 0.03 0.07 0.67
MFC01 14 +0.000 (E.BR-163) 16 +0.000 (E.BR-163) 0.03 0.90 5.00 3.045 0.011 0.0080 0.79 0.03 0.06 0.60
MFC01 18 +0.000 (E.BR-163) 16 +0.000 (E.BR-163) 0.03 0.90 5.00 3.045 0.011 0.0125 0.65 0.03 0.05 0.73
MFC01 23 +15.500 (E.BR-163) 18 +0.000 (E.BR-163) 0.08 0.90 5.00 3.045 0.034 0.0250 1.16 0.03 0.07 1.15
MFC01 9 +0.000 (E.BR-163) 14 +0.000 (E.BR-163) 0.06 0.90 5.00 3.045 0.028 0.0080 1.45 0.03 0.08 0.68
MFC01 14 +0.000 (E.BR-163) 16 +0.000 (E.BR-163) 0.02 0.90 5.00 3.045 0.011 0.0080 0.78 0.03 0.06 0.60
MFC01 18 +0.000 (E.BR-163) 16 +0.000 (E.BR-163) 0.02 0.90 5.00 3.045 0.011 0.0125 0.63 0.03 0.05 0.72
MFC01 21 +0.000 (E.BR-163) 18 +0.000 (E.BR-163) 0.04 0.90 5.00 3.045 0.017 0.0250 0.69 0.03 0.05 1.04
MFC01 25 +0.000 (E.BR-163) 21 +0.000 (E.BR-163) 0.05 0.90 5.00 3.045 0.023 0.0180 1.01 0.03 0.06 0.95
VPA04 3 +8.500 (E.BR-163) 10 +0.000 (E.BR-163) 0.41 0.22 0.09 0.18 8.05 2.655 0.080 131.00 0.033 0.07 0.23 1.71
VPA04 10 +0.000 (E.BR-163) 14 +0.000 (E.BR-163) 0.31 0.42 0.13 0.31 8.64 2.592 0.134 80.00 0.020 0.11 0.37 1.72
VPA04 14 +0.000 (E.BR-163) 16 +0.000 (E.BR-163) 0.17 0.44 0.08 0.39 9.10 2.546 0.164 38.00 0.020 0.12 0.41 1.83
VPA04 16 +0.000 (E.BR-163) 16 +12.500 (E.BR-163) 0.10 0.60 0.06 0.44 9.32 2.524 0.187 13.50 0.020 0.13 0.45 1.91
VPA04 29 +5.000 (E.BR-163) 18 +0.000 (E.BR-163) 0.80 0.22 0.18 0.23 6.12 2.887 0.110 226.50 0.330 0.04 0.14 4.04
VPA04 18 +0.000 (E.BR-163) 16 +0.000 (E.BR-163) 0.24 0.66 0.16 0.16 5.00 3.045 0.080 24.00 0.400 0.03 0.11 3.83
LEGENDA:
- A - área de drenagem - C - coef. de escoamento superficial - Tc - tempo de concentração - i - intensidade da chuva de projeto - Q - vazão de projeto
Fonte: Autores, 2017.
Também nos cortes, assim como no projeto anterior existe STG’s e STC’s
durante os cortes e depois fazendo o deságue em valetas de aterro, assim como
mostrado na Tabela 16.
STG03 0 +0.000 (E.BR-163) 2 +5.500 (E.BR-163) 0.19 0.34 0.06 0.06 5.00 3.045 0.033 45.50 0.004 0.29 0.97 0.29
STC03 2 +5.500 (E.BR-163) 3 +8.500 (E.BR-163) 0.06 0.39 0.03 0.09 7.59 2.705 0.040 29.00 0.005 0.19 0.65 0.80
STG03 32 +16.365 (E.BR-163) 30 +6.500 (E.BR-163) 0.06 0.61 0.04 0.04 5.00 3.045 0.018 50.00 0.025 0.16 0.53 0.53
STC03 30 +6.500 (E.BR-163) 29 +5.000 (E.BR-163) 0.03 0.56 0.02 0.05 6.02 2.900 0.025 21.50 0.060 0.10 0.34 1.81
LEGENDA:
- A - área de drenagem - C - coef. de escoamento superficial - Tc - tempo de concentração - i - intensidade da chuva de projeto - Q - vazão de projeto
Fonte: Autores, 2017.
Com isso o valor da vazão para o bueiro para o cálculo por Manning sera de
2,02 m³ s-1, como mostra na Tabela 17.
57
BSTC 16 +12.500 (E.BR-163) 16 +12.500 (E.BR-163) 55.11 0.22 12.12 12.12 11.58 2.32 2.020 BSTC 1 0.013 34 0.01 0.703 0.703 3.42
LEGENDA:
- A - área de drenagem - C - coef. de escoamento superficial - C - coef. de escoamento superficial - i - intensidade da chuva de projeto - Q - vazão de projeto
Fonte: Autores, 2017.
Para este bueiro também foi verificada a carga hidráulica, com vazão gerada
por uma chuva de projeto de 25 anos, com isso teve-se que gerar um amortecimento
também para TR de 10 como mostra a Figura 30.
Com isso para controle de carga a vazão de projeto é de 2,33 m³ s-1, na Tabela
18 esta apresentado os resultados, e também é vista a normalidade para a carga a
montante do bueiro.
BSTC 16 +12.000 (E.BR-163) 16 +12.000 (E.BR-163) 0.60 1.00 0.79 9.81 2.492 2.330
MFC01 3 +11.000 (E.BR-163) 10 +0.000 (E.BR-163) 0.09 0.90 5.00 3.045 0.040 0.0250 1.29 0.03 0.07 1.17
MFC01 10 +0.000 (E.BR-163) 14 +0.000 (E.BR-163) 0.05 0.90 5.00 3.045 0.024 0.0080 1.32 0.03 0.07 0.67
MFC01 14 +0.000 (E.BR-163) 16 +0.000 (E.BR-163) 0.03 0.90 5.00 3.045 0.011 0.0080 0.79 0.03 0.06 0.60
MFC01 18 +0.000 (E.BR-163) 16 +0.000 (E.BR-163) 0.03 0.90 5.00 3.045 0.011 0.0125 0.65 0.03 0.05 0.73
MFC01 23 +15.500 (E.BR-163) 18 +0.000 (E.BR-163) 0.08 0.90 5.00 3.045 0.034 0.0250 1.16 0.03 0.07 1.15
MFC01 9 +0.000 (E.BR-163) 14 +0.000 (E.BR-163) 0.06 0.90 5.00 3.045 0.028 0.0080 1.45 0.03 0.08 0.68
MFC01 14 +0.000 (E.BR-163) 16 +0.000 (E.BR-163) 0.02 0.90 5.00 3.045 0.011 0.0080 0.78 0.03 0.06 0.60
MFC01 18 +0.000 (E.BR-163) 16 +0.000 (E.BR-163) 0.02 0.90 5.00 3.045 0.011 0.0125 0.63 0.03 0.05 0.72
MFC01 21 +0.000 (E.BR-163) 18 +0.000 (E.BR-163) 0.04 0.90 5.00 3.045 0.017 0.0250 0.69 0.03 0.05 1.04
MFC01 25 +0.000 (E.BR-163) 21 +0.000 (E.BR-163) 0.05 0.90 5.00 3.045 0.023 0.0180 1.01 0.03 0.06 0.95
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALMEIDA FILHO, F.G. de. Controle de erosão. Fundações & obras geotécnicas. 6.
Ed. American Psvchological Association, 2015.
DNIT. Manual de drenagem de rodovias. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ, 2006, 333p.
FAGUNDES, E. A. A., KOETZ, M., RUDEL, N., SANTOS, T. S., PORTO, R.,
Determinação da infiltração e velocidade de infiltração de água pelo método de
infiltrômetro de anel em solo de cerrado no município de Rondonópolis-MT.
Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.8, N.14; p. 369-378, 2012.
RUBEL, F., and M. KOTTEK, 2010: Observed and projected climate shifts 1901-2100
depicted by world maps of the Köppen-Geiger climate classification. Meteorol.
Disponível: http://koeppen-geiger.vu-wien.ac.at/shifts.htm. Acesso em: 20 mai.2017.