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Apêndice 1101

18 Apêndice

18.1 Geral
Ver:
Lista de Melhorias
Instruções de instalação 1160
Impressão dos Manuais 1161

18.1.1 Iniciando o uso do STRAP


Esta seção é principalmente direcionada aos engenheiros que não tem experiências anteriores no uso de
computadores aplicado à análise estrutural ou aos que não estão familiarizados com o método dos
elementos finitos.

O engenheiro deve preparar um modelo computacional da estrutura. O modelo consiste em uma série de
elementos unidos entre si por pontos chamados de nós.

STRAP utiliza 4 tipos de elementos:


Elementos de Barra:
Barras são elementos finitos uni-direcionais que são utilizados para modelar membros estruturais que podem
ser modelados por uma linha (unifilar), como: vigas, colunas, barras, etc.

Elementos de barra sempre fornecem resultados precisos, isto é, se uma estrutura que naturalmente
consiste em elementos de barra (por exemplo: um pórtico) é analisada pelo STRAP, os resultados que o
programa fornecerá serão idênticos aos calculados manualmente utilizando o método exato. Portanto, o
método de geração do modelo STRAP para estas estruturas é obviamente o usual - cada viga ou coluna é
representada por um único elemento de barra.

Elementos Finitos Planos:


Elementos Finitos 2D são elementos bi-dimensionais que são utilizados para modelar superfícies, como:
placas, cascas, muros, etc. Estes elementos podem ser quadriláteros ou triangulares.

Por outro lado, os elementos finitos nos fornecem resultados inerentemente inexatos (o grau de imprecisão é
normalmente aceitável pela maioria dos padrões da engenharia), pelas seguintes razões:
Os elementos deveriam ser conectados entre si ao longo de seus limites comuns, mas no modelo de
elementos finitos eles só estão conectados pelos nós comuns. Assim há um relaxamento de
continuidade ao longo do limite (embora o desenvolvimento matemático dos elementos assegura
satisfação de algumas, mas não todas, das exigências de continuidade do limite).
O desenvolvimento matemático dos elementos assume uma distribuição de tensão linear pelo elemento.
Em realidade, a distribuição é normalmente mais parabólica.
Em uma estrutura contínua como uma placa plana não há subdivisões naturais de elementos, assim a
estrutura tem que ser dividida artificialmente. É óbvio que quanto mais refinada (elementos menores) for esta
malha, mais o grau de descontinuidade é minorado, fazendo a distribuição de tensões aproximar-se cada vez
mais da linearidade e a precisão global da solução melhora.

Por outro lado, aumentando o número de elementos finitos no modelo, o tempo de processamento e o
tamanho dos arquivos gerados para armazenar as entradas de dados e resultados são aumentados.

Elementos Finitos de Parede:


São na verdade Elementos Finitos 2D, bi-dimensionais, utilizados para modelar paredes estruturais como
caixas de escadas e elevadores.

O programa dá um tratamento especial na obtenção dos esforços resultantes nos elementos de parede, de
modo que podemos ver forças axiais, cortantes e momentos fletores.

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1102 MANUAL STRAP

Elementos Finitos 3D (Sólidos):


Elementos Finitos 3D são elementos tri-dimensionais, que são utilizados para modelar estruturas em que as
três dimensões não diferem muito uma em relação à outra, tais como blocos de fundação, paredes
espessas, etc . Estes elementos podem ter de 4 a 8 vértices.

Seleção do Modelo Computacional


A preparação de modelos bi-dimensionais como: pórticos, grelhas ou treliças é geralmente muito simples,
onde cada viga, coluna, contravento, etc é representado por uma simples linha de elementos de barras.

Estruturas mais complicadas (pórticos espaciais ou estruturas com elementos finitos) requerem mais
cuidados e um bom julgamento de engenharia na preparação do modelo. Tipicamente, os elementos
estruturais podem ser representados através de elementos de barra (linha), ou por elementos planos (2D/
Paredes), ou ainda por elementos sólidos (3D), e o engenheiro tem que escolher baseado em sua
experiência, qual deles é o mais adequado a representar um determinado elemento estrutural.

IMPORTANTE:

STRAP calcula resultados numericamente precisos para o modelo definido.

É responsabilidade do engenheiro:
Definir um modelo estrutural que represente corretamente o comportamento da estrutura real.
Conferir a fundo o modelo em busca de resultados ilógicos ou inconsistentes.

É extremamente importante que toda ferramenta de análise estrutural, como o STRAP, seja
utilizada por pessoa plenamente habilitada a efetuar a modelagem e a análise dos resultados
obtidos.

Exemplo 1:
Uma placa quadrada de concreto de espessura uniforme, simplesmente apoiada em todas as bordas. A
placa deveria ser obviamente modelada por um modelo regular de elementos quadriláteros. Quantos
elementos são necessários para uma solução suficientemente precisa?

A tabela abaixo fornece o percentual de erro dos resultados da deformação no centro da placa calculados
pelo STRAP se comparado ao método exato para diferentes tamanhos de elementos: (Placa de concreto de
10x10 com 0.2 de espessura):
Deformação Vertical:
No. de % erro
elementos
100 (10x10) 0.30
64 (8x8) 0.50
36 (6x6) 0.90
16 (4x4) 2.00
4 (2x2) 6.20
Não há vantagem significativa em definir este modelo com mais de 36 elementos.

Exemplo 2:
Considere estas três estruturas das figuras (a) a (c). São três muros idênticos, exceto pelas aberturas que
cada um possui.

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Apêndice 1103

Figuras (d) a (f) mostram três possíveis modelos computacionais para os respectivos muros (foi utilizada uma
malha pouco refinada somente para ilustrar):
Modelo (a): Possui, relativamente, paredes finas e vigas, o que possibilita ser completamente modelado
através de elementos de barra como mostrado em (d).
Note os 'offsets' (excentricidades) rígidos nas vigas.
Modelo (b) Possui, relativamente, paredes largas e vigas baixas, podendo ser modelada pela
: combinação de elementos finitos e elementos de barra como
mostrado em (e). As vigas estão estendidas na parede para dar continuidade.
Modelo (c): Possui paredes largas e vigas altas e deveria ser completamente modelada através de
elementos finitos como mostrado em (f).
É importante realçar os pontos seguintes:
Todos os modelos são inexatos em algum grau: Modelo (a) utiliza elementos de barra para modelar o
muro. Modelos (b) e (c) utilizam elementos finitos, então sua precisão depende do refinamento usado na
malha (veja abaixo).
Não há nenhum limite exato entre considerar as vigas como 'altas' ou 'baixas', isto é, nem sempre será
óbvio decidir qual será o modelo mais apropriado.
Exceto pelo exemplo (a) não há resultados exatos para podermos comparar com os obtidos no modelo
computacional. Entretanto, é necessário um bom julgamento de engenharia para a escolha do modelo
apropriado.

Em resumo:
O modelo selecionado deve representar o comportamento estrutural real da estrutura.
A precisão de modelos em elementos finitos aumenta conforme o aumento de elementos (refinamento da
malha), porém o tempo de processamento e o tamanho dos arquivos gerados também aumentam.

Assim, a seleção do modelo e sua divisão em elementos são geralmente uma escolha entre:
Modelagem mais exata da estrutura versus simplicidade geral do modelo.
Aumento da precisão versus tempo de solução e tamanho de arquivos reduzidos.

Colocamos abaixo algumas diretrizes para construir modelos em elementos finitos:


Usar elementos quadriláteros:
Em geral, tente usar elementos quadriláteros em vez de elementos triangulares, pois eles fornecem
resultados mais precisos.

Lembre-se que os quatro vértices de um elemento quadrilátero devem pertencer ao mesmo plano. Se isto
não for possível, utilize dois elementos triangulares em lugar de cada quadrilátero.
Forma dos elementos:
Elementos quadriláteros:

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1104 MANUAL STRAP

A maior precisão é alcançada com um elemento quadrado de proporção entre lados de 1:1. Elementos com
uma relação de base/altura até 1:2 fornecem bons resultados, mas elementos com uma relação de 1:5
serão altamente imprecisos.

Tente usar elementos retangulares sempre que possível. Caso não seja possível, os ângulos internos não
devem variar muito dos 90°. Ângulos de 30° ou 150° reduzirão demasiadamente a precisão. Nunca devem ser
usados elementos com ângulos convexos.

Elementos triangulares:
Triângulos equiláteros produzirão resultados mais precisos.

Densidade da malha:
Não é necessário que a densidade da malha seja constante em todo o modelo. O programa assume uma
distribuição de resultado linear através do elemento. Se o resultado atual pelos elementos não é linear, mas
parabólico, é óbvio que haverá uma diminuição na precisão. Em uma boa malha, o diagrama de resultado em
qualquer elemento será sempre aproximadamente linear.

Aumente o número de elementos onde ha uma maior variação de forças internas e concentração de tensões.
Por exemplo, ao redor de: apoios (onde os momentos fletores aumentam nitidamente), aberturas e grandes
cargas concentradas.

Para diminuir o número de elementos:


Utilize uma malha mais grossa (menos refinada) em áreas onde são esperados, relativamente, resultados
baixos. Lembre-se que a conexão entre elementos adjacentes só é feita pelos nós dos vértices dos
elementos, sendo assim, se dois elementos adjacentes não possuem um nó em comum, eles não estão
conectados, gerando um furo na malha existente. Utilize elementos triangulares ou trapezoidais para passar
de uma malha mais refinada para uma menos refinada.

Se você tem dúvidas sobre a precisão dos resultados em uma área particular do modelo, reprocesse o
modelo com uma malha melhor (mais refinada) naquela área e compare os resultados. Os resultados
convergem à solução exata quanto mais refinada for a malha.

Modelos com eixos de simetria:


Grandes estruturas que contenham eixos de simetria podem ser modeladas definindo somente metade (ou
1/4) do modelo. Note que a simetria deve estar presente tanto na geometria quanto nos carregamentos.

Deve ser tomado cuidado para definir as condições de extremidade corretas ao longo da linha de simetria.
Um erro definindo as restrições apropriadas conduzirá a resultados incorretos.

Criando o modelo
O programa exibe graficamente o modelo e atualiza a exibição automaticamente depois de qualquer
comando referente a entrada de dados, permitindo ao usuário conferir, no mesmo momento, o comando
dado.

STRAP permite a entrada de dados de três formas diferentes:


Modo Gráfico:
O modelo é definindo movendo-se o cursor através do mouse ou setas para identificar localização de nós,
definir barras e elementos, atribuir propriedades, definir cargas, etc. Todos os parâmetros como a
coordenada atual do cursor é mostrado na parte inferior da tela e é continuamente atualizada. Somente
alguns parâmetros devem ser digitados, como: dimensões das seções transversais, valores das cargas, etc.

Nós, barras e elementos são numerados automaticamente pelo programa. Esta numeração é sempre
consecutiva, a não ser que o usuário especifique de outra forma. A numeração pode ser revisada a qualquer
momento pelo usuário.

Modo Comando:

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Apêndice 1105

O modelo é definido digitando comandos no formato padrão do Modo Comando do STRAP. Estes comandos
são digitados nos módulos de geometria e carregamentos na parte inferior da tela. Tanto a geometria como
os carregamentos são mostrados na tela simultaneamente a digitação. A tela é atualizada (redesenhada)
após cada comando.

A numeração de todos nós, barras e elementos devem ser especificados pelo usuário.

Para a numeração do modelo, devem ser observados os seguintes pontos:


O programa contém poderosos comandos de geração de uma grande quantidade de nós, barras e
elementos de uma só vez; Estes comandos requerem uma numeração ordenada.
A numeração não precisa ser consecutiva.
Nós que não estão conectados com o modelo serão ignorados.
A numeração dos nós é independente da numeração de barras e elementos, mas estes contêm uma
numeração dependente. O modelo pode conter os nós 1,2,3,4.... e os elementos 1,2,3,4....ao mesmo
tempo, mas nunca poderá ter as barras 1, 2, 3, 4...e também os elementos 1, 2, 3, 4....
O tempo de processamento não depende da numeração de nós e elementos adotada.

Em todos os casos, é recomendado que o usuário prepare um croqui contendo toda a numeração antes de
definir o modelo.

Modo Batch:
Semelhante ao Modo Comando, porém o usuário digita os comando em um editor de texto (por exemplo:
bloco de notas) externo ao STRAP e depois pede para o programa ler estes comandos.
18.1.2 Sistemas de coordenadas
Os Sistemas de Coordenadas são necessários para descrever a posição da estrutura no espaço, direção
das cargas aplicadas, das reações nos apoios, dos deslocamentos, esforços nos elementos finitos, etc.
Além de serem necessários para a definição das propriedades das barras/elementos.

STRAP utiliza o sistema de coordenadas Cartesiano. Para a definição dos nós pode também ser utilizado
um sistema de coordenadas cilíndrico.

O programa STRAP utiliza dois tipos de sistemas de coordenadas:


Sistema de coordenadas globais 1106 , denotado por X1, X2, X3 (em letras maiúsculas).
Sistema de coordenadas locais 1106 , denotado por x1, x2, x3 (em letras minúsculas).

Na figura abaixo um elemento de barra é locado no espaço entre os nós JA e JB. A locação dos nós no
espaço sempre é definida de acordo com as coordenadas Globais, ou seja, as coordenadas relativas aos
eixos globais X1, X2 e X3.

É nítido que a carga horizontal P aplicada no nó JB e a reação de apoio R no nó JA devem ser referenciadas
ao sistema de coordenadas global. Mas é difícil definir a carga distribuída w na barra em relação aos eixos
globais sendo obviamente necessário um método de definição da orientação da seção. Também é nítido que

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1106 MANUAL STRAP

resultados como momentos fletores devem ser referenciados a diferentes direções para cada barra.

Conseqüentemente, cada barra é provida de um sistema de eixos Locais x1, x2, x3; A orientação da seção
e os resultados de barras são sempre relativos a este sistema de coordenadas locais. Os carregamentos
aplicados nas barras podem ser definidos com relação aos eixos globais e/ou locais

Note que cada elemento possui seu próprio sistema de coordenadas locais; este sistema é independente
dos sistemas de coordenadas locais dos demais elementos do modelo.

Os eixos X1, X2 e X3 (ou eixos x1, x2 e x3) são sempre perpendiculares entre si e o sentido positivo dos
eixos é definido pela regra da mão direita. É óbvio que se são conhecidos os sentidos de dois dos três eixos,
então o sentido do terceiro eixo é facilmente determinado.

Os sentidos de carregamentos, forças, momentos e tensões são referentes aos eixos globais ou locais por
convenções padrões de sinal.

Sistema de coordenadas Globais 1106


Sistema de coordenadas Locais 1106
Convenções de sinais 1110

18.1.2.1 Sistema de Coordenadas Globais

A posição dos nós no espaço, direção das restrições, cargas nodais, deslocamentos, reações e algumas
cargas são relativas ao sistema de coordenadas globais. A orientação da estrutura em relação ao sistema é
arbitrária e imposta pelo engenheiro através da entrada das coordenadas dos nós. Geralmente, são
selecionados um ou mais eixos globais para serem paralelos a uma ou mais direções características da
estrutura.

A convenção padrão (que é exibida ao se iniciar um modelo ou quando é solicitada a vista padrão) do STRAP
é:
X1 = eixo horizontal na tela.
X2 = eixo vertical na tela.
X3 = eixo perpendicular a tela, apontando para fora da tela.
Porém estes eixos podem ser rotacionados em relação a tela a qualquer momento pelo usuário.

Estruturas planas são sempre modeladas no plano X1-X2.

18.1.2.2 Sistema de Coordenadas Locais

Cada barra/elemento modelado no STRAP possui um sistema de coordenadas locais associado a ele.
Propriedades, algumas cargas, forças internas, etc são associadas a estes sistemas de coordenadas locais.

Ao criar uma barra/elemento o programa atribui a estes os eixos locais padrões, mas o usuário pode revisar

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Apêndice 1107

a orientação destes eixos.


Elementos de barra 1107
Elementos finitos quadriláteros 1108
Elementos finitos triangulares 1110
Elementos de parede 1110

18.1.2.2.1 Barras

A direção dos eixos locais determinam a:


Orientação dos eixos de maior e menor inércia das seções.
Direção de cargas aplicadas nas barras (caso sejam aplicadas na direção dos eixos locais).
Direção dos resultados de barras (momento fletor, cortante, etc).
Direção de aplicação dos Offsets (caso sejam aplicadas na direção dos eixos locais).
Etc.
Convenções padrão:
Modelos planos
Eixos Direção
x1 Sempre coincide com a linha de eixo da barra; o sentido positivo é do ponto inicial (JA na tabela da
geometria) ao ponto final (JB), especificado durante a definição da barra.
x2 Para x1 e x3 conhecidos, x2 é determinado pela regra da mão direita 1112 .
x3 Sempre paralelo ao eixo global X3.
Nota:
Para modelo planos a regra padrão é sempre satisfatória e não há motivos para alterar a direção de seus
eixos.

Modelos Espaciais
Direção
Eixo Caso geral: Caso específico:
x1 não é paralelo ao eixo global X3 x1 paralelo ao eixo global X3
x1 Sempre coincide com a linha de eixo da barra; o sentido positivo é Mesmo que o caso geral
do ponto inicial (JA) ao ponto final (JB), especificado durante a
definição da barra.
x2 Para x1 e x3 conhecidos, x2 é determinado pela regra da mão direita Sempre paralelo ao eixo global
1112 . X2
x3 Perpendicular ao x1 e pertence ao plano formado pela barra e o eixo Para x1 e x2 conhecidos, x3 é
global X3. O sentido será escolhido pelo que fornecer o menor determinado pela regra da mão
ângulo. direita 1112 .
Se o ângulo entre os eixos local x1 e global X3 for maior que 0.006 , os eixos são considerados não
paralelos. Um ângulos dessa magnitude podem ser fruto da imprecisão do computador, neste caso o eixo
local x3 de todas as barras paralelas ao eixo global X3 devem ser especificamente definidos.

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1108 MANUAL STRAP

Direção dos eixos locais definidos pelo usuário:


Existem opções que possibilitam ao usuário alinhar os eixos locais x2 ou x3 de acordo com um nó existente
ou um plano definido pelo usuário. Veja Barras - Eixos locais
Exemplo:

Defina a orientação dos eixos locais das barras de 1 a 5 como a seguir:


Barras 1 e 2 : Especifique que o eixo local x2 destas barras são paralelas ao plano global X1-X3.
Barras 3,4 e 5 : Especifique que o eixo local x2 destas barras apontam em direção do nó 29.
Os eixos locais x1 são sempre axiais as barras e apontam sempre do nó inicial ao nó final; os eixos x3 são
determinados pelo programa através da regra da mão direita.

18.1.2.2.2 Elementos Quadriláteros

Cada elemento finito bi-dimensional possui um sistema de coordenadas locais associado a ele.

Os eixos locais x1 e x2 estão sempre no plano do elemento e o eixo x3 sempre está perpendicular ao
plano do elemento.

As direções dos eixos locais dos elementos são determinadas pela locação dos vértices do elemento.
O eixo local x1 sempre é paralelo ao lado do elemento formado pelos nós JA e JB, sendo que o sentido
positivo aponta para a direção do nó JB, onde JA e JB são os primeiros nós a serem definidos pelo
usuário.
O eixo local x2 é perpendicular ao x1 e aponta na direção do nó JC, o terceiro nó definido pelo usuário.
A direção do eixo x3 é determinada pela regra da mão direita

A figura seguinte exibe uma situação que pode facilmente ocorrer; os eixos x1 dos elementos adjacentes
apontam na mesma direção, mas em sentidos opostos, enquanto os eixos x2 apontam para o mesmo

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Apêndice 1109

sentido, levando os eixos x3 de cada elemento apontarem em sentidos opostos entre si. Nestes casos o
sinal dos resultados (por exemplo: momentos fletores) serão opostos.

Quando os elementos são definidos pelo Modo Gráfico, o programa automaticamente impõe uma
uniformidade ao sentido do eixo local x3 de elementos adjacentes, a fim de prevenir possíveis confusões nos
resultados. A direção do eixo local +x3 sempre apontará na direção do eixo global +X3 (exceto em
casos especiais listados abaixo). Para obedecer esta regra, se necessário, o programa reverterá
automaticamente o sentido do eixo x1 alterando a ordem dos dois primeiros nós, isto é, JA passará a ser JB
e vice-versa.

Resumindo, a seleção dos eixos locais dos elementos modelados pelo Modo Gráfico obedece a seguinte
regras:
O eixo local x1 pertence ao plano do elemento e é paralelo ao lado formado pelos nós JA e JB, onde:
caso os elementos sejam definidos um a um, JA e JB são os dois primeiros nós selecionados pelo
usuário.
caso sejam gerados por comandos "grelha" ou "superfície", o lado JA-JB será paralelo a linha de base
dos elementos gerados.
caso sejam gerados por comandos "malha", o lado JA-JB será paralelo mais próximo do eixo global X1.
Se o eixo global X1 pro perpendicular ao plano dos elementos, então JA-JB será o mais paralelo ao eixo
global X2.
O eixo local x2 também pertence ao plano do elemento e sempre é perpendicular ao eixo x1; o eixo +x2
aponta no sentido dos demais vértices do elemento.
A direção de x1 é do nó JA ao nó JB. O programa determina a direção do eixo x3 pela regra da mão
direita. Caso o sentido do eixo +x3 não apontar em direção do eixo global +X3, o programa inverte os nós
JA e JB.

Casos especiais:
i. o elemento é paralelo ao eixo global X3: o eixo local +x3 aponta na direção do eixo global +X2.
ii. o elemento é paralelo ao plano global X2-X3: o eixo local +x3 aponta em direção do eixo global +X1.

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1110 MANUAL STRAP

18.1.2.2.3 Elementos Triangulares

A definição dos eixos locais dos elementos triangulares é semelhante a dos elementos quadriláteros 1108 .

18.1.2.2.4 Elementos de Parede

O sistema de coordenadas locais padrão das paredes é idêntico ao sistema utilizadas nas barras 1107 . O
programa assume que o eixo local x1 da parede é paralelo ao "eixo de altura" que é especificado ao definir a
parede e aponta para o sentido positivo do eixo de altura:

Os eixos locais padrões não podem ser alterados.

18.1.2.3 Convenções de sinais

Forças e momentos podem ser relacionados aos eixos locais ou globais:


Forças: forças positivas apontam na direção positiva do eixo relevante.
Momentos: momentos: Momentos atuam em torno de eixos locais ou globais. O sinal do momento é
determinado pela regra da mão direita (mostrada na figura a seguir):

Exemplos:
Cargas:
Cargas nodais são sempre definidas em relação aos eixos globais.
Cargas nas barras e elementos podem ser definidas em relação aos eixos locais ou globais.

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1111

Para uma explicação mais detalhada, veja Cargas


Resultados de barras (tabelados)
Resultados de momentos, cortantes e forças axiais em elementos de barra sempre são exibidos em relação
aos eixos locais da barra, respeitando a seguinte convenção:

Para uma explicação mais detalhada, veja Convenção de sinais dos resultados
Resultados de elementos finitos (tabelados)
Momentos, forças e tensões em elementos finitos são exibidos em relação aos eixos locais do elemento.
Forças e tensões são positivas se atuarem no sentido positivo do eixo local paralelo a ela.

Tendo como base as equações mostradas em Convenções de sinais para resultados dos elementos finitos,
um momento positivo gera uma tração na face +x3 do elemento.

Note que os pós-processadores gráficos do STRAP irão, freqüentemente, unificar e inverter os sinais afim de
exibir os resultados de acordo com convenções de sinais de engenharia aceitas.. Para mais detalhes, veja
Tipos de resultados em elementos .
Elementos de Parede
Os resultados de momentos, cortantes e força axial são sempre mostrados em relação aos eixos locais da
parede, respeitando a seguinte convenção:

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1112 MANUAL STRAP

18.1.3 Formato exponencial


Valores decimais também podem ser digitados exponencialmente. Por exemplo:
510 pode ser digitado como 5.1E2 ou 5.1E+2
0.0037 pode ser digitado como .37E-2 ou 3.7E-3
Não deixe nenhum espaço em branco entre os números e a letra E.

18.1.4 Formato de listas


Uma série de números de nós, barras ou elementos podem ser digitados na forma de "lista", onde as
palavras TO e BY podem ser usadas a fim de simplificar a lista.

Exemplos de listas:
1 9 17 20
1 3 TO 6 12 15 18 TO 30
3 TO 11 BY 2 20 TO 24 34

O último exemplo é o equivalente a digitar:


3 5 7 9 11 20 21 22 23 24 34

Uma lista pode conter até 50 itens, onde " 1 TO 6 " corresponde a 1 item.

18.1.5 Regra da mão direita


O STRAP utiliza a regra mão direita como referência para os eixos cartesianos.

Eixos globais: X1, X2, X3 (letras maiúsculas).


Eixos locais: x1, x2, x3 (letras minúsculas).

Os eixos X1, X2 e X3 (ou eixos x1, x2 e x3) são


perpendiculares entre si e a direções positivas dos eixos são
especificadas pela regra da mão direita. Ou seja, se as
direções de 2 eixos são conhecidas, então a direção do
terceiro eixo é facilmente determinada.

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1113

18.1.6 Modo Batch


O programa STRAP possui utilitários para o processamento da Geometria, Cargas e Combinações, cálculo
do modelo e geração de arquivos entrada e saídas de dados sem o uso da interface gráfica.
Geometria, cargas e/ou combinações podem ser definidos pelo usuário através da digitação de comandos
em um arquivo de texto (ASCII) utilizando-se qualquer editor de texto.
Os modelos criados através do Modo Comando podem ser inseridos à lista de modelos do STRAP pela
opção Adicionar arquivos a lista de modelos do menu Arquivo.
Alternativamente, o modelo pode ser calculado utilizando-se o utilitário STBatch.
Para todos os modelos, o usuário pode formatar a entrada e saída de dados (arquivo texto ASCII) através
do utilitário STBatch.
Geometria 1113
Carregamentos 1114
Combinações 1116
STBatch

18.1.6.1 Geometria

Há 2 métodos de definição da geometria para o programa STRAP via arquivos externos:


Usando a Área de Memória (Clipboard) 1118
Criando e importando um arquivo ASCII (texto)

O formato do arquivo é o seguinte:

Primeira linha:
| REPLACE |
| ADD |

onde:
REPLACE = o programa usará este arquivo ao invés do arquivo de geometria existente.
ADD = o programa acrescenta os comandos deste arquivo aos dados do arquivo binário de
geometria existente (GEOMnnn.DAT).
(Não escreva IGNORE nesta linha)

Linhas de Comando:

Todos os comandos estão no formato normal. Antes da primeira linha de cada tipo de comando, um

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1114 MANUAL STRAP

cabeçalho deve ser colocado em uma linha separada. Os cabeçalhos são:


/ JOINT COORDINATES
/ RESTRAINTS
/ PROPERTY NUMBER
/ BEAM END RELEASES
/ MEMBER INCIDENCES
/ MATERIAL
/ PROPERTY DEFINITION
/ SPRINGS
/ DUPLICATE A BLOCK
/ UNITS force length

Notas:
Deve haver um espaço após " /".
Linhas começando com " ; " são linhas de comentários e são ignoradas pelo programa.
Linhas em branco não são permitidas.
A ordem não é importante; os comandos de qualquer tipo podem aparecer em grupos espalhados, desde
que, cada grupo comece com o cabeçalho.

Se REPLACE for usado, o programa não lê o arquivo de geometria binário, e conseqüentemente não sabe o
que o modelo é 'plano' ou 'espacial'. Assumes-se que o modelo é 'espacial', e são esperadas três
coordenadas em cada linha de comando de definição de nós. Digite o comando COORD 2 em uma linha em
separado (após / JOINT COORDINATES ) se os comandos seguintes contêm só duas coordenadas.

Se o programa descobre um erro de formato, em um comando ao ler o arquivo de geometria, o programa


interrompe e exibe uma mensagem de erro. As mensagens de erro/aviso são escritas a um arquivo "ERR1.
LST" que pode ser exibido ou impresso.

Veja também GEOINnnn.DAT 1119 .

Exemplo:

O arquivo texto (ASCII) fica assim:


REPLACE
/ JOINT COORDINATES
COORD 2
1 0 0 TO 6 0 15 EQ
7 10 0 TO 12 10 15 EQ
/ RESTRAINTS
X1 X2 X6 1 7
/ PROPERTY NUMBERS
1 6 TO 15
2 1 TO 5
/ MEMBER INCIDENCES
1 TO 5 2 8
6 TO 10 1 2
11 TO 15 7 8
/ MATERIALS
CONC
/ PROPERTY DEFINITION
1 A 0.1 I 0.02
2 A 0.2 I 0.04

18.1.6.2 Carregamentos

Há 2 métodos para definir os carregamentos do modelo do STRAP via arquivos externos:


Usando a Área de Memória (Clipboard) 1118

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1115

Criando um arquivo STATnnn.DAT


O nome do arquivo de ser: STATnnn.DAT
onde "nnn" é o número do modelo, e pode ser verificado selecionando-se a opção Exibir os arquivos do
modelo no menu superior Arquivo. Este número também é exibido na tela de entrada do STRAP, na coluna
de dado Nº.

O formato do arquivo é o seguinte:


Primeira linha:
ASCII

para cada carregamento - primeira linha: nome do carregamento

Todas as cargas devem estar no formato de "comando", como explicado em detalhes no Manual do Modo
Comando. Antes da primeira linha de cada tipo de carga, em um cabeçalho deve ser digitado em uma linha
separada. Os cabeçalhos são:
/ BEAM LOADS
/ JOINT LOADS
/ DISPLACEMENTS
/ PRESSURE
/ LOAD COMBINATIONS
/ GLOBAL LOADS
fim do carregamento: / END
fim do arquivo: / END STATIC (ao invés de / END)

Notas:
Em todas as linhas de cabeçalho deve haver um espaço após " /".
Linhas começando com " ; " são linhas de comentários e são ignoradas pelo programa.
Linhas em branco não são permitidas.
A ordem não é importante; os comandos de qualquer tipo podem aparecer em grupos espalhados, desde
que, cada grupo comece com o cabeçalho.
O último carregamento deve ter o comando "/ END STATIC" ao invés de "/ END".

Exemplo:
As cargas verticais e horizontais do pórtico plano estão em carregamentos separados.
O arquivo STATnnn.DAT fica assim:

ASCII
CARGA PERMANENTE
/ BEAM LOADS
SELF X2 B 1 TO 15
U GLOB FX2 -2.0 B 1 TO 5
/ END
VENTO
/ JOINT LOADS
FX1 1.0 N 2
FX1 2.0 N 3
FX1 3.0 N 4
FX1 4.0 N 5
FX1 5.0 N 6
/ END STATIC

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1116 MANUAL STRAP

18.1.6.3 Combinações

Um arquivo contendo comandos de combinações de carregamentos pode ser importado pelo STRAP, através
de comandos de "recortar e colar" no módulo de Resultados, na opção "Definir/revisar combinações":

digite os comandos das combinações em um editor de texto, como o bloco de notas, no seguinte formato:
TITLE nome (opcional)
lc1 f1 lc2 f2 ........lcn fn..G1 fg1 ...... Gn fgn
onde:
nome = nome da combinação - o programa criará um nome padrão se esta linha for omitida.
lcn = número do carregamento
fn = coeficiente multiplicativo para o carregamento 'n'
fgn = coeficiente multiplicativo para o grupo 'n'
Exemplo:
para uma combinação 1.4*carregamento 1 + 1.6*carregamento 3 + 1.2*grupo 2, nome "Permanente +
Acidental + Grupo 2", digite:
TITLE Permanente + Acidental + Grupo 2
1 1.4 3 1.6 G2 1.2
no editor de texto, com o mouse, selecione as linhas de comando e clique em copiar (menu "Editar >
Copiar" , ou use as teclas de atalho Ctrl+C).
entre no programa STRAP (selecione o programa na barra de tarefas ou pressione [Alt][Tab] até chegar ao
programa).
entre na opção Combinações > Definir / revisar combinações, para que apareça o menu abaixo:

posicione o cursor na linha desejada, a partir da qual as combinações serão inseridas. Se for
selecionada uma linha contendo uma combinação, as combinações coladas serão posicionadas acima
desta linha.
Colar
clique no botão .

Nota: múltiplas combinações (linhas de comandos) podem ser "recortadas e coladas" ao mesmo tempo.

18.1.7 Modo comando


Esta seção explica em linhas gerais como modelar uma estrutura no STRAP utilizando o Modo Comando.
Pode-se encontrar uma explicação mais detalhada no Manual do Modo Comando.

Os comandos são digitados na Caixa de Comandos localizada na parte inferior da tela; o programa atualiza
automaticamente a visualização do modelo.

É importante observar que:


os Modos Gráfico e Comando podem ser usados concomitantemente pelo usuário.
toda vez que um comando é definido no Modo Gráfico, o programa escreve automaticamente o comando

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1117

equivalente na Caixa de Comandos. Portanto, a Caixa de Comando contém um histórico completo do que
foi definido no modelo na seção corrente.
Digitar um comando 1117
Revisar um comando 1118
Colar um comando (da área de transferência) 1118
Formato Geral 1117

Veja também:
Modo Batch 1113

18.1.7.1 Formato do modo comando

Os comandos devem respeitar ainda o formato especificado Manual do Modo Comando. Por exemplo, para
se definir o peso próprio das barras como um carregamento na estrutura, o manual especifica a seguinte
linha de comando:

Os comandos são digitados em um formato livre, sem a necessidade de enquadrar uma palavra ou um
número em uma coluna específica. Só deve-se respeitar a regra de haver sempre pelo menos 1 espaço
em branco entre um comando (ou valor) de outro (incluindo palavras, valores numéricos, símbolos - sem
exceção).
As palavras em letras maiúsculas são "Palavras chave" (k eywords) que devem ser digitadas exatamente
como aparecem no manual.
O programa normalmente exige somente a primeira ou as duas primeiras letras de uma palavra para
identificá-la. Estas letras aparecerão sublinhadas neste manual. O usuário pode simplificar o arquivo
digitando somente estas letras. Por exemplo:
S em vez de SELF
B em vez de BEAM
Letras minúsculas indicam informações numéricas. Geralmente, os parâmetros indicados pelas letras i,j,k,
l,m,n indicam valores inteiros, e todas as demais letras indicam os valores decimais.
n, n1, ... são símbolos que indicam os número de nós (números inteiros).
p, p1, ... são símbolos que indicam as dimensões da seção (números decimais).
Parâmetros entre parênteses ( ) indicam entradas opcionais. No exemplo do peso próprio exibido acima, o
parâmetro f pode ser omitido.
Palavras entre barras | | indicam que o usuário deve fazer uma escolha entre as palavras chaves
listadas entre as barras. Ainda no exemplo acima, digite X1, X2 ou X3 para especificar a direção de
atuação da carga.
"list" indica uma lista de nós/barras/elementos digitados no Formato de lista. Por exemplo:
1 9 17 20
1 3 TO 6 12 15 18 TO 30
3 TO 11 BY 2 20 TO 24 34
O último exemplo é equivalente a: 3 5 7 9 11 20 21 22 23 24 34
A lista pode conter até 50 itens, onde " 1 TO 6 " equivale a um item.

Um input típico para aplicação do peso próprio:


SELF X1 B 10 11 12
S X3 -1.4 B 1 TO 90

18.1.7.2 Digitar um comando

Quando o usuário entra em algum tipo de definição (clicando no menu da direita), o programa
automaticamente escreve um cabeçalho na Caixa de Comandos. Por exemplo, quando o botão

é clicado, a Caixa de Comando aparece como:

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1118 MANUAL STRAP

Para entrar com um comando:


mova o até a última linha da Caixa de Comandos e clique; o cursor aparecerá como: I .
digite o comando desejado e pressione [Enter]; a tela será redesenhada automaticamente.
18.1.7.3 Editar um comando

Todos os comandos digitados são armazenados na Caixa de Comandos. Para visualizá-los, basta aumentar
a Caixa de Comandos (arrastando sua moldura com o mouse) e/ou clicar na barra de rolagem da Caixa.

Exemplo: Editar a definição da barra 16754:

mova o até o comando que deseja revisar (16754 1122 1132) e clique o mouse; o comando será
reescrito na última linha da Caixa de Comando e o cursor aparecerá como I no início do comando.
edite a linha de comando e pressione [Enter]; a tela será atualizada automaticamente.

18.1.7.4 Colar um comando

Podem ser colados comandos trazidos de qualquer editor de textos, via "Área de Transferência" do
Windows.

Esta opção é muito semelhante à modelagem via Arquivos de Comandos, mas o usuário pode trazer apenas
alguns comandos.

Para copiar um comando à área de transferência:


Entre em algum editor de textos como: Bloco de notas, WordPad, etc.
Digite os comandos ou abra um arquivo que contenha os comandos.
Selecione as linhas que deseja levar para o modelo STRAP. Para selecionar, pode-se, por exemplo, clicar
no início do bloco de comando e arrastar o mouse até o final do bloco.
Copie o bloco para a área de transferência, por exemplo: Selecione a opção Editar > Copiar

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1119

Para colar as linhas copiadas no STRAP :


Entre no módulo de geometria do STRAP .
Selecione a opção Editar > Colar comandos no menu superior.
O programa lê os comandos e os adiciona na Caixa de Comandos; a tela é redesenhada
automaticamente.
Caso o programa encontre comandos com erros de formatação ou comandos que gerem avisos (por
exemplo: redefinição de nós já existentes), ele pausará a leitura e exibirá a seguinte janela:

Editar
O comando é escrito na Caixa de Comandos; edite o comando como explicado em Editar um comando 1118 .
O programa então continuará a colar o próximo comando da área de transferência.

Ignorar
O programa ignora o comando e continuará a colar a partir do próximo comando da área de transferência.

Abortar
O programa ignora o comando atual e todos os próximos. Abortará o procedimento de colagem dos
comandos.

18.1.8 GEOINnnn.DAT

A geometria atual de cada modelo é armazenada no arquivo denominado GEOMnnn.DAT, onde "nnn" é o
número do modelo em questão (mostrado ao lado direito do nome do modelo na Tela Inicial do STRAP).

Entretanto, o STRAP também cria, simultaneamente, um arquivo ASCII contendo todo o histórico de entrada
da geometria do modelo. A formatação dos comandos é explicada em detalhes no Manual do Modo

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1120 MANUAL STRAP

Comando.

Este arquivo ASCII é denominado: GEOINnnn.DAT

Este arquivo pode ser editado em qualquer editor de textos do Windows (Bloco de notas, etc).

Sempre que o usuário entra da geometria de um modelo existente, o programa primeiro lê o arquivo
GEOINnnn.DAT. Dependendo da instrução contida na primeira linha deste arquivo, o programa seguirá por
caminhos diferentes. Os 3 comandos possíveis desta primeira linha são:
IGNORE = O programa ignora este arquivo e utiliza somente o GEOMnnn.DAT. Este é o comando padrão
da primeira linha, pois é o comando que o STRAP
escreve automaticamente ao criar o arquivo GEOINnnn.DAT.
REPLACE = O programa usa somente este arquivo para gerar a geometria, ou seja, ele ignora o arquivo
GEOMnnn.DAT.
ADD = O programa adiciona os comandos contidos neste arquivo ao arquivo GEOMnnn.DAT. Se a
instrução estiver escrita nos dois arquivos, a informação
do GEOINnnn.DAT irá se sobrepor a do GEOMnnn.DAT.
Caso haja um erro de formatação em algum comando, o programa abortará e exibirá um aviso. Todos os
avisos e mensagens de erro são armazenados no arquivo "ERR1.LST", que pode ser aberto em qualquer
editor de textos.

Após ler todas as linhas do arquivo, o programa altera a primeira linha para IGNORE.

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1121

18.2 Geometria
Selecione:
Assistente de modelagem 1121
Assistente de modelagem - Adicionar modelos 1137
Nós - Equações 1148

18.2.1 Assistente de Modelagem

Pórtico Espacial

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1122 MANUAL STRAP

18.2.1.1 Tesoura em Arco (a)

Propriedades:
1 = banzo inferior
2 = banzo superior
3 = diagonais e montantes

18.2.1.2 Tesoura em Arco (b)

Propriedades:
1 = banzo inferior
2 = banzo superior
3 = diagonais e montantes

18.2.1.3 Viga Contínua

Parâmetros:
N.º de vãos
Comprimento típico dos vãos

Propriedades:
1 = igual para todas as barras (vãos)

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1123

Cargas:
Título da Caixa de Diálogo Informação requerida
Carga uniforme vertical: Carga Permanente/Sobrecarga
Fator do Peso-Próprio
Fatores de combinação de cargas Permanente/Sobrecarga

O programa gera os 5 seguintes carregamentos:


Carregamento Descrição
1- CP - Carga Permanente CP x 1.0
2- SC - Sobrecarga SC x 1.0
3- CP + SC CP*Fator max. + SC*Fator
4- CP + SC #2 combinação de cargas permanentes e sobrecarga, utilizando-se os fatores
de majoração e minoração, alternando-se o carregamento dos vãos.
- CP*Fator max. + SC*Fator
- CP*Fator min.
5- CP + SC #3 Similar a 4
6- CP + SC #n Similar a 4, onde "n" é o número do carregamento originado da combinação
alternada dos carregamentos CP e SC.

18.2.1.4 Treliça contraventada

Parâmetros:
n.º de painéis
comprimento do painel
altura de treliça
Propriedades:
1 = banzo inferior
2 = banzo superior
3 = montantes
4 = diagonais

Cargas:
Título da Caixa de Diálogo Informação requerida
Carga uniforme vertical: Carga Permanente/Sobrecarga nos banzos
Fator do Peso-Próprio
Fatores de combinação: Carga Permanente + Sobrecarga

O programa gera os 3 carregamentos seguintes:


Carregamento Descrição
1 - CP - Carga Permanente CP x 1.0
2 - SC - Sobrecarga SC x 1.0
3 - CP + SC CP*Fator max. + SC*Fator

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1124 MANUAL STRAP

18.2.1.5 Treliça Espacial

Parâmetros:
n.º de módulos - direção X
n.º de módulos - direção Y
dimensão do módulo - direção X
dimensão do módulo - direção X
altura da treliça espacial
Propriedades:
1 = banzos inferior e superior - direção Y
2 = banzo inferior - direção X
3 = banzo superior - direção X
4 = banzo superior externo - direção X
5 = diagonais
Cargas:
carga na área da camada superior (carga global de área)
carga na área da camada inferior (carga global de área)
peso-próprio das barras

18.2.1.6 Pórtico Treliçado

Parâmetros:
n.º total de painéis da coluna esquerda **
n.º total de painéis do lado esquerdo da treliça **
comprimento típico do painel da coluna
comprimento típico do painel da treliça
distância entre os banzos da base da coluna
altura de treliça

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1125

flecha da cobertura (diferença entre a cumeeira e a coluna)


n.º total de painéis da coluna direita *
n.º total de painéis do lado direito da treliça *
* poderá ser definido somente após a entrada inicial de dados.
** um painel será comum entre a coluna e treliça.

Propriedades:
1 = banzo superior da treliça
2 = banzo inferior da treliça
3 = montantes da treliça e das colunas
4 = diagonais da treliça e colunas
5 = banzos exteriores das colunas
6 = banzos interiores das colunas

Cargas:

Título da Caixa de Diálogo Informação requerida


Carga uniforme vertical: Carga Permanente/Sobrecarga nos banzos superior/inferior
Peso-próprio
Cargas de vento: Vento paralelo ao pórtico: vento nas colunas e cobertura
Vento perpendicular ao pórtico: vento nas colunas e cobertura
Fatores de combinações: Fatores para:
- CP + SC
- CP + SC + Vento
- CP + Vento

O programa gera os 9 carregamentos seguintes:

Carregamento Descrição
1 - CP - Carga Permanente CP x 1.0
2 - SC - Sobrecarga SC x 1.0
3 - Vento 1 (paralelo ao pórtico) Vento 1 x 1.0
4 - Vento 2 (perpendicular ao pórtico) Vento 2 x 1.0
5 - CP + SC CP*Fator max. + SC*Fator
6 - CP + SC + Vento 1 Cargas x 2º grupo de fatores
7 - CP + SC + Vento 2 Cargas x 2º grupo de fatores
8 - CP + Vento 1 1.0*CP + Vento 1 * 3º grupo de fatores
9 - CP + Vento 2 1.0*CP + Vento 2 * 3º grupo de fatores

18.2.1.7 Tesoura Fink - 3 vãos

Propriedades:
1 = banzo inferior
2 = banzo superior
3 = diagonais

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1126 MANUAL STRAP

18.2.1.8 Tesoura Fink - 5 vãos

Propriedades:
1 = banzo inferior
2 = banzo superior
3 = diagonais

18.2.1.9 Tesoura Warren

Parâmetros:
n.º de painéis
comprimento do painel
altura de treliça
Propriedades:
1 = banzo inferior
2 = banzo superior
3 = montantes e diagonais

Cargas:
Título da Caixa de Diálogo Informação requerida
Carga uniforme vertical: Carga Permanente/Sobrecarga nos banzos
Fator do Peso-Próprio
Fatores de combinação: Carga Permanente + Sobrecarga

O programa gera os 3 carregamentos seguintes:


Carregamento Descrição
1 - CP - Carga Permanente CP x 1.0
2 - SC - Sobrecarga SC x 1.0
3 - CP + SC CP*Fator max. + SC*Fator

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1127

18.2.1.10 Grelha - barras/elementos planos

Parâmetros:
n.º de vãos na Horizontal
n.º de vãos na Vertical
largura típica do vão horizontal
largura típica do vão vertical
esconcidade horizontal *
esconcidade vertical *
* - somente pode ser definida após a entrada dos dados iniciais.

Propriedades:
1 = para todas as barras/elementos planos

18.2.1.11 Grelha - barras c/ diagonais

Parâmetros:
n.º de vãos na Horizontal
n.º de vãos na Vertical
largura típica do vão horizontal
largura típica do vão vertical
esconcidade horizontal *
esconcidade vertical *
* - somente pode ser definida após a entrada dos dados iniciais.

Propriedades:
1 = para todas as barras

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1128 MANUAL STRAP

18.2.1.12 Tesoura Howe

Parâmetros:
n.º de painéis do lado esquerdo
largura do painel
altura de treliça no centro
Propriedades:
1 = banzo inferior
2 = banzo superior
3 = montantes
4 = diagonais

Cargas:

Título da Caixa de Diálogo Informação requerida


Carga uniforme vertical: Carga Permanente/Sobrecarga nos banzos superior/inferior
Peso-próprio
Cargas de vento: Vento paralelo ao pórtico: vento nas colunas e cobertura
Vento perpendicular ao pórtico: vento nas colunas e cobertura
Fatores de combinações: Fatores para:
- CP + SC
- CP + SC + Vento
- CP + Vento

O programa gera os 9 carregamentos seguintes:

Carregamento Descrição
1 - CP - Carga Permanente CP x 1.0
2 - SC - Sobrecarga SC x 1.0
3 - Vento 1 (paralelo ao pórtico) Vento 1 x 1.0
4 - Vento 2 (perpendicular ao pórtico) Vento 2 x 1.0
5 - CP + SC CP*Fator max. + SC*Fator
6 - CP + SC + Vento 1 Cargas x 2º grupo de fatores
7 - CP + SC + Vento 2 Cargas x 2º grupo de fatores
8 - CP + Vento 1 1.0*CP + Vento 1 * 3º grupo de fatores
9 - CP + Vento 2 1.0*CP + Vento 2 * 3º grupo de fatores

18.2.1.13 Vigas / Joists

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1129

Parâmetros:
n.º de vãos
largura típica do vão
comprimento das vigas
Propriedades:
1 = vigas principais
2 = vigas secundárias

18.2.1.14 Tesouras Shed

Parâmetros:
n.º de vãos
n.º de nós que dividem o banzo superior
largura do vão
altura das colunas
altura do shed (treliça da cobertura)
Propriedades:
1 = banzo inferior
2 = banzo superior
3 = diagonais
4 = colunas

Cargas:

Título da Caixa de Diálogo Informação requerida


Carga uniforme vertical: Carga Permanente/Sobrecarga no banzo superior e janela
Peso-próprio
Cargas de vento: Vento da esquerda paralelo ao pórtico: nas colunas e cobertura
Vento da direita paralelo ao pórtico: vento nas colunas e cobertura
Vento perpendicular ao pórtico: vento nas colunas e cobertura
Fatores de combinações: Fatores para:
- CP + SC
- CP + SC + Vento
- CP + Vento

O programa gera os 12 carregamentos seguintes:

Carregamento Descrição
1 - CP - Carga Permanente CP x 1.0
2 - SC - Sobrecarga SC x 1.0
3 - Vento 1 (da esquerda) Vento 1 x 1.0
4 - Vento 2 (da direita) Vento 2 x 1.0
5 - Vento 3 (perpendicular) Vento 3 x 1.0

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1130 MANUAL STRAP

6 - CP + SC CP*Fator max. + SC*Fator


7 - CP + SC + Vento 1 Cargas x 2º grupo de fatores
8 - CP + SC + Vento 2 Cargas x 2º grupo de fatores
9 - CP + SC + Vento 3 Cargas x 2º grupo de fatores
10 - CP + Vento 1 1.0*CP + Vento 1 * 3º grupo de fatores
11 - CP + Vento 2 1.0*CP + Vento 2 * 3º grupo de fatores
12 - CP + Vento 3 1.0*CP + Vento 3 * 3º grupo de fatores

18.2.1.15 Tesoura

Parâmetros:
n.º de painéis
largura típica do painel
altura de treliça
flecha* no centro

* - somente pode ser definida após a entrada dos dados iniciais.


Propriedades:
1 = banzo inferior
2 = banzo superior
3 = montantes
4 = diagonais
18.2.1.16 Pórtico Plano

Parâmetros:
n.º de vãos
n.º de pisos (incluindo térreo)
largura típica do vão
altura típica dos andares

Propriedades:
1 = vigas
2 = pilares

Cargas:

Título da Caixa de Diálogo Informação requerida


Carga uniforme vertical: Carga Permanente

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1131

Sobrecarga
Peso-próprio
Cargas de vento: Vento no pilar esquerdo
Vento no pilar direito
Fatores de combinações: Fatores para:
- CP + SC
- CP + SC + Vento
- CP + Vento

O programa gera os 12 carregamentos seguintes:

Carregamento Descrição
1 - CP - Carga Permanente CP x 1.0
2 - SC - Sobrecarga SC x 1.0
3 - Vento Vento x 1.0
4 - Combinação alternada de cargas 1 CP*Fator max. + SC*Fator
CP*Fator min.
5 - Combinação alternada de cargas 2 Similar a 4
6 - Combinação alternada de cargas 3 Similar a 4
7 - Combinação alternada de cargas 4 Similar a 4
8 - Combinação alternada de cargas 5 Similar a 4
9 - CP + SC CP*Fator max. + SC*Fator - todos os vãos
10 - CP + SC + Vento Cargas x 2º grupo de fatores
11 - CP + Vento 1 1.0*CP + Vento 1 * 3º grupo de fatores
12 - CP + Vento 2 1.0*CP + Vento 2 * 3º grupo de fatores

18.2.1.17 Pórtico de Galpão

Parâmetros:
H1 até H4 - conforme esquema acima
W1 até W3 - conforme esquema acima

Propriedades:
1 = vigas
2 = pilares

Cargas:

Título da Caixa de Diálogo Informação requerida


Carga uniforme vertical: Carga Permanente
Sobrecarga
Peso-próprio
Vento Lateral: Vento aplicado paralelamente ao plano do pórtico, nos pilares e vigas da
cobertura.
Vento Frontal: Vento aplicado perpendicularmente ao plano do pórtico, nos pilares e vigas

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1132 MANUAL STRAP

da cobertura.

O programa gera os 4 carregamentos seguintes:

Carregamento Descrição
1 - CP - Carga Permanente CP x 1.0
2 - SC - Sobrecarga SC x 1.0
3 - Vento 1 (paralelo ao pórtico) Vento 1 x 1.0
4 - Vento 2 (perpendicular ao pórtico) Vento 2 x 1.0

18.2.1.18 Reservatório Retangular

Propriedades:
1 = fundo
2 = paredes
Cargas:
pressão horizontal na base das paredes (fundo do reservatório)
pressão horizontal no topo da carga
Altura do carregamento de pressão
Pressão vertical no fundo
Fator de peso-próprio

18.2.1.19 Reservatório Circular

Propriedades:
1 = fundo
2 = paredes
Cargas:
pressão horizontal na base das paredes (fundo do reservatório)

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1133

pressão horizontal no topo da carga


Altura do carregamento de pressão
Pressão vertical no fundo
Fator de peso-próprio
18.2.1.20 Treliça Espacial - 3 camadas

Parâmetros:
n.º de módulos - direção X
n.º de módulos - direção Y
dimensão do módulo - direção X
dimensão do módulo - direção X
altura da treliça espacial
Propriedades:
1 = banzos inferior e superior - direção Y
2 = banzo inferior - direção X
3 = banzo superior - direção X
4 = banzo superior externo - direção X
5 = diagonais
Cargas:
carga na área da camada superior (carga global de área)
carga na área da camada inferior (carga global de área)
peso-próprio das barras

18.2.1.21 Tesoura Triangular

Parâmetros:
n.º de painéis à esquerda
largura típica do painel
altura da treliça no centro
n.º de painéis à direita*

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1134 MANUAL STRAP

* - somente pode ser definida após a entrada dos dados iniciais.


Propriedades:
1 = banzo inferior
2 = banzo superior
3 = montantes
4 = diagonais

Cargas:

Título da Caixa de Diálogo Informação requerida


Carga uniforme vertical: Carga Permanente/Sobrecarga nos banzos superior/inferior
Peso-próprio
Cargas de vento: Vento paralelo à tesoura: vento nas colunas e cobertura
Vento perpendicular à tesoura: vento nas colunas e cobertura
Fatores de combinações: Fatores para:
- CP + SC
- CP + SC + Vento
- CP + Vento

O programa gera os 9 carregamentos seguintes:

Carregamento Descrição
1 - CP - Carga Permanente CP x 1.0
2 - SC - Sobrecarga SC x 1.0
3 - Vento 1 (paralelo à tesoura) Vento 1 x 1.0
4 - Vento 2 (perpendicular à tesoura) Vento 2 x 1.0
5 - CP + SC CP*Fator max. + SC*Fator
6 - CP + SC + Vento 1 Cargas x 2º grupo de fatores
7 - CP + SC + Vento 2 Cargas x 2º grupo de fatores
8 - CP + Vento 1 1.0*CP + Vento 1 * 3º grupo de fatores
9 - CP + Vento 2 1.0*CP + Vento 2 * 3º grupo de fatores

18.2.1.22 Viga Treliça

Parâmetros:
n.º de painéis
largura típica do painel
largura de treliça
altura da treliça

Propriedades:
1 = banzo superior
2 = banzo inferior

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1135

3 = contraventamento vertical
4 = contraventamento horizontal
5 = diagonais

Cargas:

Título da Caixa de Diálogo Informação requerida


Carga uniforme vertical: Carga Permanente/Sobrecarga nos banzos superior/inferior
Peso-próprio
Cargas de vento: Vento no banzo superior
Fatores de combinações: Fatores para:
- CP + SC
- CP + SC + Vento
- CP + Vento

O programa gera os 6 carregamentos seguintes:

Carregamento Descrição
1 - CP - Carga Permanente CP x 1.0
2 - SC - Sobrecarga SC x 1.0
3 - Vento Vento x 1.0
4 - CP + SC CP*Fator max. + SC*Fator
5 - CP + SC + Vento Cargas x 2º grupo de fatores
6 - CP + Vento 1.0*CP + Vento * 3º grupo de fatores

18.2.1.23 Tesoura Trapezoidal

Parâmetros:
n.º de painéis do lado esquerdo
n.º de painéis no centro
largura típica do painel
altura exterior da treliça
altura da treliça no centro
n.º de painéis do lado direito*

* - somente pode ser definida após a entrada dos dados iniciais.


Propriedades:
1 = banzo inferior
2 = banzo superior
3 = montantes
4 = diagonais

Cargas:

Título da Caixa de Diálogo Informação requerida


Carga uniforme vertical: Carga Permanente/Sobrecarga nos banzos superior/inferior
Peso-próprio
Cargas de vento: Vento paralelo à tesoura: vento nas colunas e cobertura

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1136 MANUAL STRAP

Vento perpendicular à tesoura: vento nas colunas e cobertura


Fatores de combinações: Fatores para:
- CP + SC
- CP + SC + Vento
- CP + Vento

O programa gera os 9 carregamentos seguintes:

Carregamento Descrição
1 - CP - Carga Permanente CP x 1.0
2 - SC - Sobrecarga SC x 1.0
3 - Vento 1 (paralelo à tesoura) Vento 1 x 1.0
4 - Vento 2 (perpendicular à tesoura) Vento 2 x 1.0
5 - CP + SC CP*Fator max. + SC*Fator
6 - CP + SC + Vento 1 Cargas x 2º grupo de fatores
7 - CP + SC + Vento 2 Cargas x 2º grupo de fatores
8 - CP + Vento 1 1.0*CP + Vento 1 * 3º grupo de fatores
9 - CP + Vento 2 1.0*CP + Vento 2 * 3º grupo de fatores

18.2.1.24 Tesoura com Colunas

Parâmetros:
altura total da coluna
altura da tesoura
n.º de painéis à esquerda
largura típica do painel
flecha do banzo inferior no centro
flecha superior*
n.º de painéis à direita*
* - somente pode ser definida após a entrada dos dados iniciais.

Propriedades:
1 = banzo inferior
2 = banzo superior
3 = montantes
4 = diagonais
5 = colunas

Cargas:

Título da Caixa de Diálogo Informação requerida


Carga uniforme vertical: Carga Permanente/Sobrecarga nos banzos superior/inferior
Peso-próprio
Cargas de vento: Vento paralelo à tesoura: vento nas colunas e cobertura
Vento perpendicular à tesoura: vento nas colunas e cobertura
Fatores de combinações: Fatores para:
- CP + SC

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1137

- CP + SC + Vento
- CP + Vento

O programa gera os 9 carregamentos seguintes:

Carregamento Descrição
1 - CP - Carga Permanente CP x 1.0
2 - SC - Sobrecarga SC x 1.0
3 - Vento 1 (paralelo à tesoura) Vento 1 x 1.0
4 - Vento 2 (perpendicular à tesoura) Vento 2 x 1.0
5 - CP + SC CP*Fator max. + SC*Fator
6 - CP + SC + Vento 1 Cargas x 2º grupo de fatores
7 - CP + SC + Vento 2 Cargas x 2º grupo de fatores
8 - CP + Vento 1 1.0*CP + Vento 1 * 3º grupo de fatores
9 - CP + Vento 2 1.0*CP + Vento 2 * 3º grupo de fatores

18.2.1.25 Vierendeel

Parâmetros:
n.º de painéis
largura típica do painel
altura do Vierendeel
flecha dos banzos no centro*

* - somente pode ser definida após a entrada dos dados iniciais.

Propriedades:
1 = banzos
2 = montantes

Cargas:
Título da Caixa de Diálogo Informação requerida
Carga uniforme vertical: Carga Permanente/Sobrecarga nos banzos
Fator do Peso-Próprio
Fatores de combinação: Carga Permanente + Sobrecarga

O programa gera os 3 carregamentos seguintes:


Carregamento Descrição
1 - CP - Carga Permanente CP x 1.0
2 - SC - Sobrecarga SC x 1.0
3 - CP + SC CP*Fator max. + SC*Fator

18.2.2 Assistente - Adicionar novos modelos


O Assistente de Modelagem consiste em uma biblioteca de modelos parametrizados, onde o usuário, com
apenas algumas informações pode definir a geometria e os carregamentos de estruturas típicas previamente
parametrizadas.

Por exemplo, para definir a geometria de um pórtico plano, são necessários apenas 4 informações: número
de vãos, número de pisos, vão típico e pé direito típico. Estas informações vão sendo solicitadas pelo

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1138 MANUAL STRAP

programa, onde o usuário vai apenas digitando os valores.

O STRAP já possui alguns modelos parametrizados (pórtico plano, treliças, grelhas, caixas d'água, etc),
porém o usuário pode parametrizar qualquer estrutura, facilitando sua entrada de dados. Para parametrizar
uma estrutura e incluí-la no Assistente de Modelagem, o usuário deverá utilizar uma linguagem própria do
STRAP, que consiste nos comandos utilizados no Modo Comando do STRAP, porém, ao invés de valores
numéricos, terão variáveis que capturaram o que o usuário digitar.

Por exemplo, uma grelha de nós é definida especificando 3 pontos nodais, com o seguinte formato:

onde:
n1 = Número do primeiro nó da linha de base n1-n2
n2 = Número do último nó da linha de base n1-n2
n3 = Número do último nó da linha de altura n2-n3
x1,x2 = Coordenadas dos respectivos nós
d1 = Distâncias entre nós adjacentes ao longo da linha n1-n2
d2 = Distâncias entre nós adjacentes ao longo da linha n2-n3

Um comando semelhante de geração de nós pode ser aplicado no Assistente de Modelagem para gerar os
nós do pórtico plano parametrizado:

1 0 0 TO #end1 @total_w 0 DIST @distx TO #end2 @total_w @total_h DIST @disty

Obviamente, o parâmetro "#end1" representa o número do último nó da linha de base. Este parâmetro está
relacionado com o "Número de vãos" digitado pelo usuário, ou seja: #end1 = número de vãos + 1.

O Assistente de Modelagem ainda possui uma série de comandos próprios para se definir variáveis, criar
janelas para interagir como usuário, criar equações para manipular com variáveis, verificar erros, etc.

As seções seguintes descrevem em detalhes como construir modelos parametrizados e incluí-los no


Assistente de Modelagem.

O arquivo do Assistente de Modelagem deve ter a seguinte sequência de comandos:

Lista de títulos de modelos 1139


/ END

Para cada modelo:

Título de Modelo
O texto nesta linha deve ser idêntico ao texto correspondente à linha de título no início do arquivo.
/ INIT

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1139

Bloco de Comando "INIT" 1140


Neste bloco são associados valores padrões aos parâmetros (variáveis) de entrada de dados e definidas as
variáveis necessárias para a definição do modelo.
/ MENU
Bloco de Comando "MENU" 1140
Neste bloco são definidas as variáveis que serão exibidas na caixa de diálogo localizada na parte inferior
da tela, após a criação inicial do modelo.
/ DIMENSIONS
Bloco de Comando "DIMENSION" 1141
Neste bloco são definidas as linhas de cotas que aparecerão automaticamente quando o modelo for
desenhado.
/ CHECK
Bloco de Comando "CHECK" 1142
Este e é o bloco da consistência do modelo. São definidos os CHECKS que o programa fará
automaticamente para testar a validade dos valores inicialmente digitados ou mesmo revisados na caixa de
diálogo da parte inferior da tela.
/ PROP
Bloco de Comando "PROP" 1142 (opcional)
Neste bloco são especificados o número das propriedades que o Assistente perguntará ao usuário.
/ LOADS MENU
Bloco de Comando "LOADS MENU" 1143 (opcional)
Neste bloco são definidas as caixas de diálogo para o programa interagir com o usuário.
/ COMMANDS
Bloco de Comando "COMMAND" 1143
Este é o bloco que contém os comandos para a definição da geometria, no formato do Modo Comando,
mas com variáveis (definidas no bloco INIT) no lugar de valores numéricos.
/ LOAD COMMANDS
Bloco de Comando "LOAD COMMAND" 1144 (opcional)
Este é o bloco que contém os comandos para a definição dos carregamentos, no formato do Modo
Comando, mas com variáveis (definidas no bloco LOADS MENU e INIT) no lugar de valores numéricos.
/ END

Como exemplo, veja a listagem do modelo parametrizado do Modelo de Pórtico Plano 1145 .

18.2.2.1 Linhas de títulos de modelos

O arquivo do Assistente de Modelagem deve começar com uma lista dos modelos existentes neste arquivo.

Cada linha contém informações de um único modelo. O formato deve ser o seguinte:

colunas 1-30: título do modelo


colunas 61-68: nome do arquivo bitmap com uma pequena figura representativa do modelo. Os modelos
criados pelos usuários não terão figuras associadas a ele.

A lista de modelos deve terminar com a linha / END.

Por exemplo, o arquivo de modelos de pórticos planos 1145 (PREFR1.DAT) começa com:
Plane frame FRAMEA
Vierendeel FRAMEB
Truss on columns FRAMEC
/ END

Veja mais detalhes em Regras Gerais de Sintaxe 1145 .

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1140 MANUAL STRAP

18.2.2.2 Bloco de comandos "INIT"

O bloco de comandos INIT deve sempre ser o primeiro bloco de cada modelo, sendo sempre iniciado pelo
comando "/ INIT".

Os comandos deste bloco atribuem valores iniciais aos parâmetros de entrada e definem as variáveis que
serão usadas na definição do modelo.

Existem 4 formatos de comandos possíveis:


variable = expressão
Este comando atribui valores iniciais aos parâmetros de entrada ou defini novas variáveis. Por exemplo, no
modelo do pórtico plano, temos:
bays = 5
num_dist = bays - 1
Note que todos os valores de comprimento devem estar multiplicados pela variável "UNITSFCT 1145 " para
converter o valor à unidade que o usuário configurou para modear a estrutura. Nestes casos o programa
assumirá que a unidade padrão para comprimento é o metro (o programa converterá o valor para a
unidade selecionada pelo usuário e arredondará os valores).
variable = I "frase"
Este comando adiciona uma frase a caixa de diálogo e relaciona o valor digitado pelo usuário a uma
variável. O parâmetro é definido como um número inteiro. Por exemplo, no modelo do pórtico plano,
temos:
bays I "Numero de vãos ="
variable = R "frase"
Semelhante ao comando de cima, este comando adiciona uma frase a caixa de diálogo e relaciona o valor
digitado pelo usuário a uma variável. O parâmetro é definido como um número real. Por exemplo, no
modelo do pórtico plano, temos:
width R "Typical bay width ="
LIST variável(tamanho_variável)
Este comando define um matriz "variável" contendo um número de variáveis de acordo com o "
tamanho_variável". Este comando é utilizado para definir uma lista de distâncias para os comandos de
geração de nós. Por exemplo, se existem "n" vãos Modelo de Pórtico Plano 1145 , "n-1" distâncias são
requiridas para o comando GRID de geração de nós. A variável "num_dist" foi definida pata representar as
distâncias "n-1". Os valores das distâncias são atribuídas à matriz "distx" através do seguinte comando:
LIST distx(num_dist)

Note que todos os termos da matriz terão o mesmo valor; não é possível, no bloco INIT, associar valores
diferentes a cada termo da matriz. Valores individuais, ou seja: diferentes para cada distância podem ser
Dimensão
revisados pelo usuário clicando o botão da caixa de diálogo da parte inferior da tela.

Veja mais detalhes em Regras Gerais de Sintaxe 1145 .


18.2.2.3 Bloco de comandos "MENU"

O bloco de comandos MENU deve ser o segundo bloco do modelo, sendo sempre iniciado pelo comando "/
MENU".

Os comandos neste bloco definem as variáveis que são visualizadas na caixa de diálogo da parte inferior da
tela, após o modelo ter sido desenhado na tela.(ou seja, o usuário já terá digitado os valores típicos para a
estrutura). Por exemplo, no modelo do pórtico plano, a seguinte caixa de diálogo é exibida:

O formato do comando é:

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1141

variável tipo "texto"


where:
"variável" deve ser uma variável definida no bloco "INIT".
"tipo" deve ser um dos seguintes (de acordo com a variável):
I - valor inteiro
R - valor real
IW - valor inteiro, mas não permite que o valor seja revisado
RW - valor real, mas não permite que o valor seja revisado
"texto" = mensagem apresentada na caixa de diálogo da variável

No Modelo de Pórtico Plano 1145 , os comandos para "Número de vãos" e "Largura Total" são:
bays I "No. of bays ="
total_w..RW "Total width ="

Nota:
A caixa de diálogo pode conter 1 ou 2 linhas. O comando
"LINE 2"
deve ser inserido no arquivo antes dos comandos de definição das variáveis da segunda linha.

Veja mais detalhes em Regras Gerais de Sintaxe 1145 .


18.2.2.4 Bloco de comandos "DIMENSION"

O bloco DIMENSION deve ser o terceiro bloco do modelo; e sempre deve começar com o comando "/
DIMENSION".

Este bloco define as linhas de cotas que serão desenhadas automaticamente quando o modelo for
apresentado na tela.

O formato do comando é:
lado lista_de_variáveis
onde:
"lado" indica o lado do modelo em que a cota será desenhada:
D - abaixo do modelo
U - acima do modelo
L - à esquerda do modelo
R - à direita do modelo
"lista_de_variáveis" inclui um lista de variáveis definidas (pode incluir variáveis do tipo LIST) que serão
incluídas na linha de cota.

Por exemplo, a linha de cota horizontal no Modelo de Pórtico Plano 1145 é definida pelo comando:
D distx last_distx
onde:
"distx" é uma variável do tipo LIST com "n-1" dimensões de vãos
"last_distx" é a dimensão de vão número "n"

Notas:
podem ser definidas no máximo 3 linhas de cota em cada "lado" do modelo.
todas as linhas de cota começam na coordenada (0,0).
podem ser incluídas no máximo 10 nomes de variáveis na "lista_de_variáveis".
todas as variáveis devem já terem sido definidas no bloco "INIT".

Veja mais detalhes em Regras Gerais de Sintaxe 1145 .

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1142 MANUAL STRAP

18.2.2.5 Bloco de comandos "CHECK"

O bloco CHECK deve ser o quarto bloco de comandos do modelo, e sempre deve começar com o comando "
/ CHECK".
Os comandos neste bloco verificam a consistência do modelo, testando a validade dos parâmetros, mesmo
quando estes forem inicialmente definidos pelo usuário ou revisados posteriormente pela caixa de diálogo
inferior.

Os comandos são definidos em pares:


1ª linha:
2ª linha: "texto"

where:
"variable" é uma variável (definida no bloco INIT) a ser verificada
"<" ">" define a relação matemática entre a variável e um valor
"expression" é um valor numérico ou uma constante do programa 1145
"texto" é uma mensagem de erro que é exibida se a verificação falhar.

Note que se "variable" não for definida no bloco INIT, ela poderá ser definida antes da "1ª linha" com o
comando:
variable = expression
Por exemplo, no modelo pórtico plano 1145 o programa deve verificar se o número total de nós não excede o
número máximo do programa (o número total de nós deve primeiramente ser calculado). Os comandos são:
totn = ((bays +1 ) * (storeys + 1))
totn < MAXNODES
Número de nós excede o máximo

Veja mais detalhes em Regras Gerais de Sintaxe 1145 .

18.2.2.6 Bloco de comandos "PROP"

O bloco PROP é opcional, e se definido, deve ser após o bloco CHECK e sempre inicia com o comando "/
PROP".
Este bloco instrui o programa a questionar o usuário sobre as propriedades de barras e/ou elementos,
exibindo a janela padrão de propriedades de barras/elementos.

O formato do comando é:
n (E) "prompt"
onde:
n é o número da propriedade a ser criada.
E indica se a propriedade é uma de elemento plano (por padrão a propriedade é de barra)
"prompt" = um texto de cabeçalho da caixa de diálogo de propriedade

Exemplo:
Propriedade número 7 atribuída aos pilares do modelo. O comando seria:
7 "Defina a propriedades dos pilares"
Nota:
o usuário pode "pular" os menus de definição de propriedades, entretanto propriedades "indefinidas" serão
atribuídas às barras de acordo com o comando / PROPERTY NUMBERS.

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1143

18.2.2.7 Bloco de comandos "LOADS MENU"

O bloco de comando LOADS MENU é opcional; caso seja definido, deve vir imediatamente antes do bloco
COMMAND e sempre deve começar com o comando "/ LOADS MENU".

Os comandos neste bloco, orientam o programa como interagir com o usuário para obter informações sobre
os carregamentos do modelo. Também pode-se definir outras variáveis necessárias para a criação dos
carregamentos.

Por conveniência, pode-se criar um número qualquer de menus, isto é, o número de menus não tem
correspondência com o número de carregamentos. Há 3 menus no modelo de pórtico plano: o primeiro
define o carregamento vertical, o segundo define o carregamento horizontal (vento), e o terceiro define a
combinação; 12 carregamentos são criados com os comandos / LOAD COMMANDS.

Cada carregamento deve começar com os seguintes comandos:

* MENU
Existem 2 formatos de comandos possíveis:
variable = expression
Este comando atribui valores iniciais aos parâmetros de carga ou definir novas variáveis (de carga). Por
exemplo, no modelo do pórtico plano, temos:
selfl = 1
bay_min = bays - 1

variable = R "string"
Este comando adiciona uma frase a caixa de diálogo e relaciona o valor digitado pelo usuário a uma
variável. O parâmetro é definido como um número real. Por exemplo, no modelo do pórtico plano, temos:
deadl R "Dead load ="

Bitmaps (figuras) não poderão ser exibidas em modelos parametrizados criados pelos usuários.

18.2.2.8 Bloco de comandos "COMMAND"

O bloco de comandos COMMAND deve ser o último bloco do modelo (caso o bloco LOAD COMMANDS não
seja definido), sempre devendo começar com o comando "/ COMMAND" .

Este bloco contém os comandos para a definição da geometria, no formato do Modo Comando, mas com
variáveis (definidas no bloco INIT) no lugar de valores numéricos.

Este bloco orienta o programa a calcular valores para variáveis, inserí-las nos comandos e escrever estes
comandos no arquivo GEOINnnn.DAT.

As variáveis devem ser escritas com um dos seguintes prefixos:


# - indica que a variável é um valor inteiro
@ - indica que a variável é um valor real

Expressões devem vir entre parênteses.

Por exemplo, o comando GRID, que gera uma grelha de barras, no modelo de pórtico plano 1145 é escrito
como:
GRID #bays #storeys B 1 N 1 BY #(bays + 1) DEL 1 TO #bays
O comando pode se condicionado a uma variável maior que zero; adicione ao início do comando:
? var
Por exemplo, criar uma grelha de barras somente se mais de 2 andares forem definidos. O comandos devem
ser escritos desta forma:

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1144 MANUAL STRAP

stry = storeys - 2
? stry GRID #bays #storeys B 1 N 1 BY #(bays + 1) DEL 1 TO #bays

Veja mais detalhes em Regras Gerais de Sintaxe 1145 .

Nota:
OK
O programa escreve os comandos no arquivo quando o usuário clica no botão da caixa de diálogo
inferior. Porém, o usuário pode ter mudado o valor do algumas das variáveis editando os valores na caixa de
diálogo!

Então, todos os comandos que definem variáveis do bloco INIT que podem ser revisados na caixa
de diálogo, devem ser escritos novamente no bloco COMMAND; o programa vai recalcular os valores
das variáveis antes de escrever o comando.

Por exemplo, no modelo de pórtico plano 1145 o usuário pode revisar o "Número de Vãos", representado pela
variável "bays". Então, os comandos seguintes devem existir no começo do bloco COMMAND:
num_distx = bays - 1
num_disty = storeys - 1
total_w = distx + last_distx
total_h = disty + last_disty

18.2.2.9 Bloco de comandos "LOAD COMMANDS"

O bloco LOAD COMMAND é opcional; caso seja definido, deverá ser o último bloco do modelo, sendo
sempre iniciado pelo comando "/ LOAD COMMAND".

Este bloco contém os comandos de definição dos carregamentos, escritos no formato do Modo Comando,
mas com variáveis (definidas no bloco LOADS MENU e INIT) no lugar de valores numéricos.

Este bloco orienta o programa a calcular valores para variáveis, inserí-las nos comandos e escrever estes
comandos no arquivo STATnnn.DAT.

Cada carregamento deve começar com os seguintes comandos:


* LOAD (nm) (var_1 ... var_n)
load_case_title
onde:
nm : número do menu. Não gera o carregamento se o usuário "pular" o menu nº "nm" (somente 1
menu pode ser especificado)
var_n : não cria o carregamento se qualquer das variáveis var_1, .., var_n for menor ou igual a zero.

Os comandos de cargas então são:

As variáveis devem ser escritas com um dos seguintes prefixos:


# - indica que a variável é um número inteiro
@ - indica que a variável é um número real

As expressões devem vir entre parênteses.

Por exemplo, a carga permanente aplicadas a todas as vigas do modelo de pórtico plano 1145 com o
comando:
DIST FX2 @deadlm B #(bays+1) TO #beams
O comando pode ser condicionado de modo que a variável seja maior que zero; para isso, acrescente no
início do comando:
? var

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1145

Por exemplo, o comando acima poderia ser válido somente se o pórtico tivesse mais de 2 vãos; para isso o
comando deveria ser:
bay = bays - 2
? bay DIST FX2 @deadlm B #(bays+1) TO #beams

Veja mais detalhes em Regras Gerais de Sintaxe 1145 .

18.2.2.10 Regras Gerais de Sintaxe

Variáveis, operadores, funções, etc.


As linhas que começarem após um ";" serão apenas comentários e serão igorados pelo programa.
Todas as linhas de cabeçalho devem ter pelo menos 1 espaço entre o caracter '/' e o texto seguinte, por
exemplo:. '/ INIT'.
Só serão lidos pelo programa os caracteres escritos até a coluna 80. Caso o comando exceda 80
caracteres, digite um "&" ao final da primeira linha (deixando pelo menos um espaço antes o '&') e
continue o comando na segunda linha.
O nome das variáveis pode ter qualquer tamanho, mas não pode conter os seguintes caracteres:
( ) + - * / ; @ # > < & ,<space>
As expressões podem conter as seguintes operações matemáticas:
^ (expoente) / * - +
(a lista acima também indica a ordem em que as operações serão calculadas)
Deve-se deixar pelo menos um espaço em branco antes e depois de cada operador indicado acima.
Parênteses ( ) também podem ser utilizados para indicar a ordem de cálculo
Podem ser utilizadas as seguintes funções:
SIN( ) COS( ) TAN( ) LN( ) ASIN( ) ACOS( ) ATAN( ) INT( )
Podem ser criados Loopings, que devem estar no seguinte formato:
! DO
... comandos ...
! UNTIL condição
O loop continua até que a "condição" seja verdadeira, onde "condition" deve estar no formato:
variável | = | expressão
|>|
|<|
Nota:
o programa não diferencia entre letras maiúsculas e minúsculas no nome das variáveis, ou seja, BARRA e
Barra referem-se à mesma variável.

Constantes do Programa
Constantes do Programa são variáveis definidas pelo programa; elas não podem ser revisadas pelo usuário:
As constantes do programa são:
MAXNODES - o número máximo de nós permitido
UNITSFCT - um fator que identifica a unidade padrão do programa. Todas as unidades de
comprimento definidas no bloco INIT devem ser multiplicadas por esta variável,
para que a unidade de comprimento padrão seja convertida.

18.2.2.11 Exemplo Pórtico Plano

Explicação: Arquivo de comandos:


Títulos dos modelos:
Model #1: Plane frame FRAMEA
Model #2: Vierendeel FRAMEB
Model #3: Truss on columns FRAMEC
End of model list: / END

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1146 MANUAL STRAP

Título do Model #1: Plane frame


Linha de comentário: ;--------------------------------------------------

Bloco INIT: / INIT


- Parâmetros do modelo: bays = 5
Valores iniciais storeys = 4
width = 5 * UNITSFCT
height = 3 * UNITSFCT
- Parâmetros do modelo: bays I "Number of bays="
Menus: storeys I "Number of storeys="
width R "Typical bay width="
height R "Typical storey height="
- Tamanho das matrizes: num_distx = bays - 1
" " " num_disty = storeys - 1
- Definição das matrizes: LIST distx(num_distx)
" " LIST disty(num_disty)
- Atribuição de valores às matrizes: distx = width
- Definição das variáveis dos últimos disty = height
espaçamentos (p/ as linhas de cotas): last_distx = width
- Definição das variáveis das caixas de last_disty = height
diálogo: total_w = distx + last_distx
total_h = disty + last_disty

Bloco MENU: / MENU


1ª linha da caixa de diálogo: bays I "No. of bays="
" " storeys I "No. of storeys="
LINE 2
2ª linha da caixa de diálogo: total_w RW "Total width="
" " total_h RW "Total height="

Bloco DIMENSION: / DIMENSIONS


Cota horizontal: D distx last_distx
Cota vertical: L disty last_disty

Bloco CHECK: / CHECK


- Nº máx no de vãos: bays < 100
Aviso: Number of bays should not exceed 100
- Nº máx. de pisos: storeys < 100
Aviso: Number of storeys should not exceed 100
- Nº de nós do modelo: totn = ((bays + 1) * (storeys + 1))
Verificação : totn < MAXNODES
Aviso (caso seja falso): no. of nodes exceeds maximum

Bloco PROP: / PROP


Questionando sobre as propriedades 1 "Define the beam section"
das vigas e colunas separadamente 2 "Define the column section"
( / PROP GRP comandos abaixo)

Bloco LOADS MENU: / LOADS MENU


1º menu: Cargas verticais * MENU
* Inclusão do bitmap * BITMAP PLD11
- Carga permanente deadl R "Dead load ="
- Carga acidental livel R "Live load ="
- Fator padrão para o PP selfl = 1
- Questionando sobre o PP selfl R "self weight factor ="
- Inicializando as variáveis 2,3 no 1º wind_t = 0
menu, pois os demais menus podem
bay_min = bays - 1
ser "pulados"

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1147

Segundo menu: * MENU


... .....

Bloco COMMAND: / COMMANDS


- Recalculando variáveis pois o usuário num_distx = bays - 1
pode tê-las revisado na Caixa de num_disty = storeys - 1
Diálogo inferior: total_w = distx + last_distx
total_h = disty + last_disty
Geração de NÓS: / JOINT COORDINATES
- Modelo plano: COORD 2
- Variáveis: nº dos nós da linha de end1 = bays + 1
base e de altura: end2 = end1 * (storeys + 1)
-#=núm. inteiro;@=núm. real: 1 0 0 TO #end1 @total_w 0 DIST @distx TO #end2 @total_w
Definição dos APOIOS: @total_h DIST @disty
- Apoios articulados: / RESTRAINTS
Definição das PROPRIEDADES: X1 X2 1 TO #end1
- Cálculo do nº de vigas do modelo: / PROPERTY NUMBERS
- Prop.1 = vigas beams = bays * (storeys + 1)
- Cálculo do nº total de barras: 1 1 TO #beams
- Prop.2 = pilares: col_end = beams + storeys * (bays + 1)
Geração das BARRAS: 2 #(beams + 1) TO #col_end
- Define uma grelha de barras / MEMBER INCIDENCES
GRID #bays #storeys B 1 N 1 BY 1 BY #(bays + 1) DEL 1 TO #bays

Bloco LOAD COMMANDS: / LOAD COMMANDS


- 1º Carregamento: * LOAD
- Título do carregamento: DEAD LOAD
- Carga nas barras /BEAM LOAD
- Revertendo sinal do PP deadlm = 0 - deadl
- Carga unif. nas barras: DIST FX2 @deadlm B #(bays + 1) TO #beams
- 'self2' sempre => 0. self2 = selfl * selfl
- Aplicar PP somente se o fator tiver sido ? self2 SELF X2 @selfl B #(bays + 1) TO #col_end
definido .....
3º carreg.: somente criar caso o menu 2 * LOAD 2 wind_t
não seja "pulado" e vento>0 .....

Fim do modelo: / END

Modelo #2 Vierendeel
;----------------------------------------------
/ INIT
.
etc ...

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1148 MANUAL STRAP

18.2.3 Nós - Equações


Selecione uma das equações abaixo para uma explicação de seus parâmetros e variáveis:

Nota:
Só o item Ellipse - line possui uma explicação dos menus desta opção.

18.2.3.1 Cone

Equação do Cone: X1² + X2² = (R X3/C)²

Fórmulas usadas no programa:

X1 = R V cos( U)
X2 = R V sen( U)
X3 = C V

Veja a Equação da elipse para um exemplo mais detalhado sobre a definição de nós por equações.

18.2.3.2 Grelha elíptica

Equação da Grelha Elíptica: X1²/(A/2)² + X2²/(B/2)² = V²

Fórmulas utilizadas no programa:

X1 = 0.5 A V cos( U)
X2 = 0.5 B V sen( U)

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1149

Exemplo:

A = 15.0 B = 5.0
U: Inicial = 0.333 Final = 1.0 Segmentos = 8
V: Inicial = 0.5 Final = 1.0 Segmentos = 4

Veja a Equação da elipse para um exemplo mais detalhado sobre a definição de nós por equações.

18.2.3.3 Espiral

Fórmulas utilizadas pelo programa:

X1 = R cos[ /180 {A+U (B-A)}]


X2 = R sen[ /180 {A+U (B-A)}]
X3 = U C
Cada volta completa no espiral equivale a 360°, ou seja, para duas voltas completas, A = 0°, B = 720°.
Sempre defina o intervalo de U de 0. a 1.
C é o altura total do espiral, e não a altura de uma volta.

Exemplo:

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1150 MANUAL STRAP

Ângulo em N2 = 360+270 = 630


No. de segmentos = (630-90)/15 = 42

Entre com:
A = 90 B = 630 C = 6.3 R = 3.8
U: Inicial = 0. Final = 1. Segmentos = 42

Veja a Equação da elipse para um exemplo mais detalhado sobre a definição de nós por equações.

18.2.3.4 Esfera

Equação da esfera: X1² + X2² + X3² = R²

Fórmula utilizadas pelo programa:

X1 = R cos( /2 V) cos( U)
X2 = R cos( /2 V) sen( U)
X3 = R sen( /2 V)

Exemplo:

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1151

R = 10.
U: Inicial = 0.1667 Final = 1.8333 Segmentos = 16
V: Inicial = 0.1667 Final = 0.8333 Segmentos = 4

Veja a Equação da elipse para um exemplo mais detalhado sobre a definição de nós por equações.

18.2.3.5 Parábola

Fórmulas utilizadas pelo programa:

X1 = U
X2 = A U² + B U + C

Veja a Equação da elipse para um exemplo mais detalhado sobre a definição de nós por equações.
18.2.3.6 Parabolóide Hiperbólico - geratrizes retas

Fórmulas utilizadas pelo programa:

X1 = A U
X2 = B V
X3 = V D + [C+V (E-C-D)]

Veja a Equação da elipse para um exemplo mais detalhado sobre a definição de nós por equações.

18.2.3.7 Parabolóide Hiperbólico - geratrizes parabólicas

Fórmulas utilizadas pelo programa:

X1 = C U
X2 = D V
X3 = U² C²/A² - V² D²/A²

Note que o modelo é desenhado de U = -1 a 1; V = -1 a 1.

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1152 MANUAL STRAP

Veja a Equação da elipse para um exemplo mais detalhado sobre a definição de nós por equações.

18.2.3.8 Elipsóide

Equação do elipsóide: X1²/A² + X2²/B² + X3²/C² = 1

Fórmulas utilizadas pelo programa:

X1 = A cos( /2 V) cos( U)
X2 = B cos( /2 V) sen( U)
X3 = C sen( /2 V)

Veja a Equação da elipse para um exemplo mais detalhado sobre a definição de nós por equações.

18.2.3.9 Clotóide

O clotóide representa uma transição gradual de uma curva com um raio específico para uma linha reta (raio
infinito). As fórmulas do programa são:

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1153

Exemplo:

Raio = 100. Largura constante = 64.

Entre com:
A = 64. B = 6.0 R = 100.
U: Start = 0.0 End = 1.0 Intervals = 20
V: Start = 0.0 End = 1.0 Intervals = 6

Veja a Equação da elipse para um exemplo mais detalhado sobre a definição de nós por equações.

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1154 MANUAL STRAP

18.3 Carregamentos
Selecione:
Cargas Globais - Método de aplicação 1154

18.3.1 Cargas Globais - Método de Aplicação


As Cargas Globais podem ser aplicadas nos Nós, nas Barras ou nos Elementos Finitos.

18.3.1.1 Aplicada nos nós

Carga global pontual aplicada nos nós


A figura abaixo mostra a superfície de uma com uma Carga Global Pontual aplicada no Ponto O.
O programa cria 2 Barras imaginárias (B1,B2) que passam pelo ponto O e são paralelas aos eixos Globais
X1 e X2 respectivamente.
O programa procura pelo nó mais próximo o possível do ponto O em cada um dos quadrantes formados
pelas barras imaginárias B1 e B2; estes quatro nós são ligados por quatro barras também imaginárias (JA-
JB,JB-JD,JA-JC,JC-JD).
Neste ponto é formada uma grelha de barras imaginárias, onde as barras B1 e B2 estão apoiadas nas
barras JA-JB,JB-JD,JA-JC e JC-JD. O programa calcula a reação causada nas barras B1 e B2 devido a
Carga Global aplicada em O. Estas reações são aplicadas nas outras quatro barras imaginárias. As
reações destas quatro barras são aplicadas como cargas nodais nos nós JA,JB,JC e JD. O programa
parte do princípio que todas as seis barras imaginárias estão engastadas em suas extremidades,
ou seja, serão aplicados momentos além de forças nos nós. Para que estes momentos não sejam
aplicados ao modelo, o usuário deve deixar desabilitada a opção Aplicar momentos devido a distância
da carga (por padrão esta opção fica ativa).

Aviso: O programa ignora as cargas que não estejam circundadas por pelo menos 3 nós (nós não
conectados a nenhuma barra/elemento serão ignorados).

A figura abaixo mostra várias Cargas Globais Pontuais aplicadas ao modelo.


As cargas aplicadas nos pontos 1, 2, 5, 6, 8 e 9 estão dentro dos limites do modelo e serão aplicadas ao
modelo.
As cargas aplicadas nos pontos 7 e 10 estão fora dos limites do modelo e não estão circundadas por pelo
menos 3 nós; então não serão aplicadas.
As cargas aplicadas nos pontos 3 e 4 estão fora dos limites do modelo, mas estão circundadas por nós,
então serão aplicadas ao modelo.

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1155

Carga global por área aplicada nos nós


O programa divide a área da carga em pequenos quadrados e calcula a força pontual equivalente, aplicando-a
no centro de cada um destes quadrados. Estas cargas pontuais são aplicadas a estrutura da mesma forma
que a explicada em Carga Global Pontual Aplicada nos Nós. A densidade (tamanho) destes pequenos
quadrados só pode ser definida pelo usuário utilizando o Modo Comando.
Nota:
Se o contorno da carga não coincidir exatamente com os vértices do modelo, podem aparecer pequenas
discrepâncias no cálculo das cargas pontuais equivalentes.

18.3.1.2 Aplicada nas barras

Carga global pontual aplicada nas barras


Referindo-se a figura (a) abaixo, a Carga Global Pontual P1 é distribuída nas quatro barras que a circundam.
Cada barra recebe uma parcela de carga que é inversamente proporcional a distância que cada uma está da
carga pontual (partindo de uma perpendicular da barra), ou seja, a barra 11 recebe uma carga maior que a
barra 33. É obvio que a soma das parcelas aplicadas em todas as barras é igual a Carga P1 aplicada.

Na figura (b) abaixo, não existe uma linha perpendicular a barra 22 que pela Carga Global P1, então a barra
22 não recebe nenhuma parcela da carga P1, mesmo que ela tenha sido selecionada para receber a carga.

As cargas que estão fora dos limites do modelo são tratadas da mesma forma. Por exemplo, na figura (b),
toda a carga P2 será aplicada na barra 33 (única barra cuja perpendicular passa pela Carga Global). Já a
Carga P3 é ignorada (não é aplicada a nenhuma barra), pois não existem perpendiculares às barras que
passem pela Carga em questão.

Carga global por área aplicada nas barras


O programa transforma a Carga Global por Área em cargas lineares aplicadas nas barras da seguinte forma:
Na figura (a) abaixo, o programa traça a bissetriz no ângulo entre as barras, criado áreas de cargas que
serão aplicadas em cada barra. Caso tenha sido selecionada a opção de aplicar carga somente nas
barras selecionadas, o programa irá ignorar as barras que não foram selecionadas, como na figura (b)
abaixo, onde as barras 1 e 2 não foram selecionadas.

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1156 MANUAL STRAP

Notas:
Sempre é aplicada ao modelo toda a Carga Global definida:
Mesmo as cargas que não ocupam todo o limite do modelo ou cargas que estão fora dos limites são
aplicadas nas barras pelas mesmas regras explicadas acima.
As cargas em áreas que estão mais próximas de um nó do que de qualquer barra adjacente são aplicadas
como cargas nodais. Por exemplo:

O programa calcula o total de carga aplicado pelo usuário e o total computado pelo programa. Caso a
discrepância seja maior que 3%, o programa emitirá uma janela de aviso.
18.3.1.3 Aplicada nos elementos

Carga global pontual aplicada nos elementos


As Cargas Globais Pontuais aplicadas nos elementos são aplicadas como cargas nodais como explicado
em Carga Global Pontual aplicada nos nós 1154 , sendo que os momentos não serão aplicados aos nós.
Somente serão aplicadas as Cargas Globais que estiverem dentro dos limites de um elemento, as demais
serão ignoradas.

Carga global por área aplicada nos elementos


O programa aplica a Carga Global como uma pressão uniforme nos elementos que estão sob o contorno da
carga. Caso tenha sido selecionada a opção de aplicar carga somente nos elementos selecionados, o
programa irá ignorar os elementos que não foram selecionados

Notas:
Mesmo que a carga cubra somente uma parte de um elementos específico, o programa irá aplicar a carga
que incide neste elemento como uma pressão uniforme em toda a superfície do elemento.
As cargas que estiverem fora dos limites do modelo serão ignoradas.

A figura abaixo mostra um exemplo típico da distribuição das cargas:

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1157

A carga total aplicada de 12 ton. é distribuída da seguinte forma:


Elementos 28,29 : 1.00 t/m² = 4.00 t
Elementos 27,38,39 : 0.50 t/m² = 3.00 t
Elemento 37 : 0.25 t/m² = 0.50 t
Ignorada : (2.0 + 3.0 - 0.5) = 4.50 m² = 4.50 t

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1158 MANUAL STRAP

18.4 Resultados
Selecione:
BCF.DAT 1158

18.4.1 BCF.DAT
Os fatores da tensão admissível a compressão para todos os comprimentos efetivos de barras carregadas
axialmente estão armazenados no arquivo BCF.DAT.

Por padrão o arquivo já contém informações de 13 tipos diferentes de aço estrutural. O usuário pode editar
este arquivo (alterando as informações ou adicionando um novo tipo de aço) a qualquer momento utilizando
um editor de textos (bloco de notas, WordPad, etc.).

O arquivo tem o seguinte formato:

13
ST37 1 16000.0 -14000.0
ST52 1 16000.0 -14000.0
PIPE37 1 16000.0 -14000.0
PIPE52 1 16000.0 -14000.0
G43 2 15500.0 -15500.0
G50 2 21500.0 -21500.0
G55 2 26500.0 -26500.0
MAIN36 2 15200.2 -15200.2
BRAC36 2 15200.2 -15200.2
MAIN42 2 17733.6 -17733.6
BRAC42 2 17733.6 -17733.6
MAIN50 2 21111.5 -21111.5
BRAC50 2 21111.5 -21111.5
ST37
100 100 101 101 101 101 102 102 102 102
103 103 103 104 104 104 104 105 105 105
106 106 106 106 107 107 107 108 108 108
.
.
863 870 878 885 892 900 907 915 922 930
937 945 953 960 968 976 984 991 999 1007
1015
PIPE37
.
.

Onde:

linha 1:
Quantidade de tipos de aço contidos no arquivo. Caso queira adicionar um novo aço a lista, altere esta linha
para: I4

linhas 2 - 14:
Cada linha contém as seguintes informações para um tipo de aço diferente:
Tipo de aço.
Tipo de norma para cálculo:
1: Indica que a norma a ser utilizada majora a tensão atuante nas barras pelo fator indicado (norma
Alemã)
2: Indica que a norma a ser utilizada minora a tensão admissível das barras (normas Americana e
Britânica)

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1159

Tensão admissível a tração (unidade = tf/m²)


Tensão admissível a compressão quando kl/r = 0.(unidade = ton/m²).

Formato: A6,I2,F9.1,1X,F9.1

linha 15:
Nome do primeiro aço especificado na lista acima. Exemplo: ST37

linhas 16 - 39:
Fatores de tensão (*100) para todos kl/r de 0 a 250.

Nas linhas de 15 a 39 são repetidas as linhas de 15 a 39 para cada tipo de aço.

Exemplos:
Tipo de norma 1 (norma Alemã):
O programa calcula as tensões efetivas para qualquer kl/r:

Fef = Fatual * K / 100

onde K = valor que corresponde ao kl/r da barra.

Exemplo: kl/r = 26 ; correspondente ao número 107 na tabela


Tipo de aço ST37
Tensão atuante de compressão = 10750 t/m²

Feff = 10750 * 107 /100 = 11503 t/m²

Tipo de norma 2 (normas Britânica e Americana):


O programa calcula a tensão de compressão admissível para qualquer kl/r como:

Fall = F'all / ( K / 100)

onde: F'all = Fall quando kl/r = 0


K = número correspondente ao kl/r do membro na tabela.

Exemplo: kl/r = 26 ; corresponde ao número 107 na tabela.


F'all = 15500.

Fall = 15500.0 / (107/100) = 14486 t/m²

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1160 MANUAL STRAP

18.5 Diversos

18.5.1 Instruções de instalação


Arquivos permanentes personalizados pelo usuário:
Os arquivos abaixo são adquiridos com o programa, mas podem ser editados ou acrescentados pelo usuário
durante o curso de trabalho:
PREFR1.DAT, PREFR2.DAT, PREFR3.DAT, PRETR1.DAT: Informações dos modelos contidos no
"Assistente de Modelagem".
PATTERN.DAT - Cargas globais referentes aos Trens-Tipo.
UDAMPS.DAT - Espectro para análise sísmica.
CHESS.DAT - Padrões de cargas alternadas.
FORM.DAT - Equações para geração de nós.
BCF.DAT - Informações de flambagem para "Tensões axiais nas barras" nos resultados.
USERSECT.DAT - Tipos de seções de chapa dobrada.
VEHICLES.DAT - Cargas de veículos para o Módulo de Pontes.
LOADFCT.DAT - Comprimento versus tabela de fator de carga para o Módulo de Pontes.
PROPTABS.DAT - Tabela de perfis do usuário.

Estes arquivos serão copiados no diretório do programa quando este for reinstalado, ou seja, os arquivos
revisados SERÃO PERDIDOS.
Estes arquivos podem ser copiados manualmente pelo usuário de um computador para outro.
Estes arquivos DEVEM SER COPIADOS (BACK-UP) em local seguro periodicamente.

STRAP.INI
Este arquivo contém informações de estilos de impressão das tabelas; cores e espessura de linhas para
impressão.
Este arquivo NÃO será copiado para o diretório do programa quando este for reinstalado, ou seja, as
informações revisadas e/ou novas NÃO serão perdidas.
Este arquivo pode ser copiado manualmente pelo usuário de um computador para outro.
Este arquivo DEVE SER COPIADO (BACK UP) em local seguro periodicamente.

Formato da data:
STRAP usa o formato da data configurado no "Painel de Controle" do Windows, na opção: "Configurações
Regionais".

WIN.INI
O programa de instalação adiciona as seguintes linhas ao arquivo WIN.INI no diretório do Windows
(\Windows ou \Win95 ou ...):

[STRAP]
PATH=dirprograma
LAST=últimodir
onde:
dirprograma = Diretório do programa. Se o programa STRAP foi instalado novamente em um diretório
diferente, o programa de instalação alterará
automaticamente o dirprograma.
últimodir = Último diretório acessado com o STRAP pelo usuário. Esta linha é atualizada toda vez
que o usuário entra em um diretório diferente com o
STRAP.

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


Apêndice 1161

18.5.2 Manual do STRAP


O manual completo do STRAP está gravado dentro do CD-ROM de instalação do programa no formato
Adobe 'PDF'. Todos os textos contidos no Help do programa estão contidos no manual.

Para imprimir o manual, utilize o Adobe 'Acrobat Reader' (que pode ser instalado através do CD de instalação
do STRAP ou fazer um download na página da Adobe na Internet).

O manual é composto de uma série de arquivos:


Arquivo: Conteúdo:
Manuais Principais:
Manual STRAP.pdf Manual do programa STRAP, exceto o seguinte:
Normas Brasil.pdf Manual das normas brasileiras NBR 8800/2008 e NBR6118/2014
Manual Crosec.pdf Manual do Módulo de Seções - CROSEC
Manual Fundações. Manual do Módulo de Fundações
pdf
Manual Ligações.pdf Manual do Módulo de Ligações Metálicas
Manual STBatch.pdf Manual do ST Batch
AutoStrap.pdf Manual do Módulo AutoStrap

Normas Estrangeiras:
CODE_AUS.pdf Normas Australianas: AS 3600, AS 4100, AS/NZS 4600, AS 1170.4
CODE CDN.pdf Normas Canadenses: CSA S16.1, A23.3, C136
CODE EU.pdf Normas: Eurocode2, Eurocode 3, Eurocode 4
CODE IND.pdf Normas Indianas: IS:800, IS:456
CODE ISR.pdf Normas Israelenses: IS 1225, IS 466, IS 413
CODE SA.PFD Normas Sul Afrincanas: SABS 0162-2
CODE UK.pdf Normas Britânicas: BS5950, BS8110
CODE US.pdf Normas Americanas: AISC (LRFD, ASD), AASHTO (LRFD, ASD), AISI, ACI318

Diversos:
CMD_MODE.pdf Manual Modo Comando
DEMO_USA.pdf Demo e Tutorial - unidades imperiais (ft-kip)
DEMO_MTR.pdf Demo e Tutorial - unidades métricas (kN-metro)
VERIF.pdf Manual de Verificação
SHORT_MANUAL.pdf Manual de Referência
SMAN_EX.pdf Manual de Exemplos

18.5.3 Generalidades
Os programas STRAP foram desenvolvidos por um grupo altamente qualificado de engenheiros e
programadores, sendo extensivamente testado. No entanto, os autores do software não assumem
responsabilidade pela validade dos resultados obtidos pelos programas ou pela precisão da sua
documentação.

O usuário precisa verificar os seus resultados


Lembramos ao usuário, que os programas deverão ser usados como ferramenta da análise estrutural,
cabendo ao engenheiro, o arbítrio final no desenvolvimento do modelo, bem como, a interpretação dos
resultados.

Window s é marca registrada da Microsoft Corp.


Autocad é marca registrada da Autodesk Inc.

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1162 MANUAL STRAP

Índice Remissivo
-B-
-A- Barra de Ferramentas
configuração 140
Análise Dinâmica 654 Barras
análise sísmica 668 articulações nas extrtemidades 259
modos de vibração 662 bracing 222
pesos nodais 655 conexões rotuladas 259
vibrações forçadas - time-history 697 definir 217
Análise Sísmica deletar 225
espectro de resposta 671 dividir 271
geral 669 eixos locais 272
parâmetros 675 estágios 275
resultados gráficos 694 fases construtivas 275
resultados tabelados 690 grelha 220
Ângulo Beta 272 materiais 257
Apoios 207, 208 offset 263
definir apoios 207 propriedades 225
diafragmas rígidos 210 quebrar 271
ligações rígidas 210 renumerar 268
Apoios Elásticos 316 resultados gráficos 622
área/linha 314 resultados tabelados 601
definir 311 seção variável 234
unidirecionais 313 somente tração/compressão 259
Apoios Elásticos Não-Lineares Barras Idênticas
definir 316 módulo de metálicas 746
definir apoios elásticos não-lineares 316 Barrras
Apoios Rotacionados selecionar 26
apoios rotacionados 208 Beam loads 408
Arco BS8007 589
barras 218 resultados 640
grelha de barras 221
grelha de nós
nós equidistantes
187
184 -C-
nós não equidistantes 186
Cables, post-tensioned
Arquivos 97, 98 cable geometry 1060
compactar modelos (zip) 112 losses 1080
copiar modelo de outra pasta 109 type 1083
copiar modelo para outra pasta 108
Cabo 236
deletar modelo 106
Calcular 120
descompactar modelos (unzip) 113
Cálculo 528
fazer uma cópia do modelo 110 problemas 532
mudar de diretório (pasta) 111 singularidade 532
Assistente de Modelagem Carga de Protensão 422
adicionar modelos 1137
Carga de Temperatura 418, 432
biblioteca de modelos 1121
Cargas 429, 441
Assistente Modelagem arranjo de cargas 460
novo modelo 163 cargas em elementos sólidos 452
Atualização automática 159 cargas nodais 402
combinação de carregamentos 439

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1163

Cargas 429, 441 defaults - columns 838, 890


cópia 454 defaults - slabs 849, 894
desativar carregamentos 457 defaults - walls 846, 898
menu principal 397 define - beams 863
móvel 458 define - columns 868
P-Delta 463 define - slabs 873
recalque de apoio 438 general 817
saída 523 identical columns 902
vento 465 parameters 886
Cargas de Barras properties 878
concentrada 414 results 946
linear 412 seismic design 818
linear - várias barras 416 setup 976
peso-próprio 420 solid sections 879
protensão 422 specify reinforcement 969
temperatura 418 Configurações 122
uniforme 409 barra de ferramentas 140
Cargas de Vento 465 cores 123
BS6399 481 materiais 130
BS6399 - torres/treliças 483 parâmetros de impressão 126
Eurocode 491, 494 renderização 136
IS:875 474 Convenção de Sinais 1110
normas 473 resultados tabelados 616
UBC 478 Coordenadas Cilíndricas 184, 186, 187, 202, 203
Cargas em Elementos Planos Cópia
bilinear 433 espelhada 326
cargas de elementos planos 429 geometria 320
linear 430 rotação 322
peso-próprio 435 submodelos 327
temperatura 432 translação 320
uniforme 429 Cores
Cargas Globais configuração 123
aplicada nas barras 1155 Cotas 65
aplicada nos elementos planos 1156 configuração 137
aplicada nos nós 1154 Creep
carga linear 445 post-tensioned concrete 1079
carga pontual 444
carga por área
cargas globais
446
441 -D-
método de aplicação 1154
Deformações
trem tipo 447
resultados gráficos 636
Cargas Nodais 402
Deletar
Carregamentos elementos planos 298
cópia 500
nós 200
definir 398
Desenho 65
deletar 401
cargas 521
revisar 400
cotas 65
Combinações desenhar seção de barras e paredes
resultados 554 perpendiculares à tela 75
Concrete design 815 linhas de eixo 68
column detailing 907 Desenho Básico de Projeto 76
defaults - beams 828, 886 módulo de metálicas 782
SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL
1164 MANUAL STRAP

Diafragmas Rígidos 210


paredes
Drawings
355
-F-
concrete columns 911
Fases Construtivas
concrete slabs 920
barras 275
DXF 150 elementos planos 310
converter metafile para dxf 151
exportar modelo para dxf 152
geral 156
importar modelo em dxf 153
-G-
General arrangement drawing

-E-
concrete 990
GEOINnnn.DAT 1119
Geometria
Editar 41 apoios 207
Eixos Locais apoios elásticos 311
barras 272
assistente modelagem 163
elementos planos 307
barras 216
Elemento Gap 317 cópia 320
Elementos elementos planos 276
selecionar 29
elementos sólidos 331
Elementos 2D estágios 376
armaduras 612
menu de entrada 162
Elementos 2D/3D menu principal 176
resultados gráficos 624
molas 311
resultados tabelados 605
nós 177
Elementos Planos paredes 339
articulações 308
saídas tabeladas 380
deletar 298
Gerador de Relatórios 100
eixos locais 307
Gerenciador de tabelas 394
elementos quadriláteros 278
Grelha
elementos trianglulares 277
elementos planos 279
estágios 310
nós 186
fases construtivas 310
grelha 279
malha
offsets
283
309
-I-
propriedades 301 Identical
renumerar 299 concrete columns 902
Elementos Sólidos Impressão
definir individualmente 337 modelo 98
definir por expansão 332 Imprimir 82
definir por rotação 333 imprimir desenho 82
materiais 336 imprimir desenho renderizado 84
renumerar 334 imprimir tabelas 85
Equações 189
definida pelo usuário
elipse - linha 190
192
-J-
Estágios 376 Janelas 48
barras 275 Joists 776
elementos planos 310

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1165

exemplo 808

-L- geral 717


menu visualizar 781
parâmetros 751
Lajes
parâmetros padrões 730
fissuração 583
resultados 787
flechas 556
tabela de perfis 722
Norma BS8007 583
travamentos 761
resultados 578
vigas mistas 737
Ligações Rígidas 210
Módulo de Pontes 1003
Loads
carga das faixas 1022
beam loads 408
carregamentos 1027
faixas 1010
-M- geral 1004
linhas de influência 1032, 1037
Malha resultados 1036
elementos planos 283 veículos 1016
exemplo 1 294 Molas
exemplo 2 297 área/linha 314
Materiais definir 311
barras 257 unidirecionais 313
configuração 130 Molas molas não-lineares
elementos sólidos 336 definir 316
materiais pré-definidos 259 Molas Não-Lineares
Menu Principal 92 definir 316
Modelo Mover
cálculo 528 nós 193
compactar (zip) 112

-N-
copiar de outra pasta 109
copiar para outra pasta 108
deletar 106
descompactar (unzip) 113 Norma Pontes - África do Sul - TMH7 1044
fazer uma cópia 110 Norma Pontes BD 37/88 1044
imprimir 98 Nós
definir 177
novo 94
definir grelha de nós 186
revisar 95
definir nós equidistantes 184
Modo Batch 1113
definir nós não equidistantes 185
Carregamentos 1114
deletar 200
Combinações 1116
equações 189, 1148
Geometria 1113
equações - cone 1148
Modo Comando 1116
equações - elipsóide 1152
Colando comandos 1118
equações - esfera 1150
Digitando comandos 1117
equações - espiral 1149
Editando comandos 1118
equações - grelha elíptica 1148
Formato dos comandos 1117
equações - parábola 1151
Módulo de Metálicas 715
equações - parabolóide hiperbólico 1 1151
barras combinadas 769
equações - parabolóide hiperbólico 2 1151
barras idênticas 746
mover 193
calcular 775
opções adicionais 179, 182
condições de extremidade 765
renumerar 200
definir perfis 722
resultados tabelados 609
dimensionamento/verificação 744
selecionar 22
SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL
1166 MANUAL STRAP

Nós Referências 534


unificar 205 Regra da mão direita 1112
Remover 78

-O- Renderização
configuração
57
136
Renumerar
Offsets
barras 268
barras 263
elementos planos 299
elementos planos 309
elementos sólidos 334
nós 200
-P- paredes 355
Resultados 536, 597, 601, 612, 622, 624
Paredes 339 combinações 554
editar seção 342 elementos 2D/3D 605
exemplos 358 gráficos 622
fator E 353 lajes 578
geral 339 nós 609
importar DXF 349 parâmetros de flambagem 544
ligações rígidas 355 paredes 612
renumerar 355 puncionamento 561
resultados gráficos 642 sistema de coordenadas dos elementos planos
resultados tabelados 612 547
rotacionar 354 Resultados Gráficos 622
seção 342 barras 622
selecionar 33 BS8007 640
Passo do cursor 18 deformações 636
P-Delta 463 elementos 2D/3D 624
Pilares Mistos 740 mapa de contorno 627
parâmetros específicos 758 no centro dos elementos 626
Plano de Trabalho 202, 204 paredes 642
Post-tensioned concrete reações 638
cable geometry 1060 resultados ao longo de uma linha 631
define beams/slabs 1054 Resultados Tabelados
general 1048 armadura dos elementos 2D 612
losses 1066 barras 601
parameters 1076 convenção de sinais 616
time steps 1084 elementos 2D/3D 605
Problemas nós 609
recuperar geometria do modelo 117 paredes 612
Problemas no Cálculo 533 tabelas 597
singularidade 532 Rotação
Propriedades dinâmica 38
elementos planos 301 Rotacionar 49
Puncionamento 561

-S-
parâmetros 569
resultados 573

Saídas 538
-R- múltiplos desenhos
Seção variável 234
538

Reações Seções compostas 240


resultados gráficos 638 Seções mistas
Recalque de Apoio 438 barras 228
SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL
1167

Seismic design resultados gráficos 704


concrete 818 resultados tabelados 705
Selecionar tabela de tempos 711
barras 26 transferir para o módulo de Resultados 708
elementos 29 Torção
nós 22 módulo de metálicas - equações 811
paredes 33 módulo de metálicas - parâmetros 759
Setup
concrete design
Shrinkage
976
-U-
post-tensioned concrete 1079
Utilidades 144
Sistema de Coordenadas 1105 adicionar novas opções 148
resultados nos elementos planos 547
Sistema Global 1106
Sistema Local - barras 1107
Sistema Local - elementos de parede 1110
-V-
Sistema Local - elementos quadriláteros 1108 Vibrações Forçadas
Sistema Local - elementos triângulares 1110 aceleração da base 700
Sistema de Coordinadas 202 adicionar carregamento estático 700
STAAD 147 amortecimento 708
Submodelo 362 atualizar arquivo de resultados 708
adicionar ao modelo 372 combinações 710
criar 367 copiar carregamento dinâmico 701
geral 365 definir cargas 699
módulo de metálicas 773 definir cargas e histórico no tempo 699
pontos de conexão 369 editar cargas 700
Submodelos função de histórico no tempo harmônico (senoidal)
análise dinâmica 667 703
cargas 516 função de histórico no tempo linear 701
geral 697
Submodels
concrete 944 procedimentos 698
resultados 704
Sway 802
resultados gráficos 704

-T-
resultados tabelados 705
tabela de tempos 711
transferir para o módulo de Resultados 708
Tabela de perfis 229 Vigas Mistas 737
Time History opções adicionais 739
aceleração da base 700 parâmetros específicos 756
adicionar carregamento estático 700 Vínculos
amortecimento 708 barras 259
atualizar arquivo de resultados 708 elementos planos 308
combinações 710 Vistas 44
copiar carregamento dinâmico 701 Visualizar 50
definir cargas 699 cargas 60
definir cargas e histórico no tempo 699 instâncias e submodelos 64
editar cargas 700 opções 51
função de histórico no tempo harmônico (senoidal) renderização 57
703
função de histórico no tempo linear 701
geral 697
procedimentos 698
-W-
resultados 704 Wood & Armer 650

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


1168 MANUAL STRAP

-Z-
Zoom 43
Zoom - nº de janelas 48
Zoom dinâmico 46

SAE - SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL

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