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JANELA DE TRABALHO
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·View: Comandos de visualização e medição;
·Define: Definição de seções de barra, área e sólido, dados de mate-
riais, tipos de carregamentos, casos de carregamento, combinações
de carregamentos;
·Draw: Desenhe os elementos, como áreas, barras, pontos e links;
·Select: Em um projeto de grande porte, a seleção de objetos é facili-
tada por esta seção;
·Assign: Após os elementos estarem desenhados na área de dese-
nho, deve-se atribuir à eles as suas respectivas propriedades físicas e
geométricas, que foram criadas na seção “define”;
·Analyse: Após a conclusão de toda a modelagem, nesta seção a es-
trutura é enfim processada para posterior análise;
·Display: Nesta seção é possível ajustar o que será exibido na tela,
como a estrutura deformada, os gráficos de esforços e os carrega-
mentos aplicados;
·Design: Nesta seção é feito o dimensionamento da estrutura. Ape-
sar de não possuir normas nacionais, é possível obter resultados
aproximados para a armadura de flexão através da norma européia.
·Options: Pode-se aqui acessar opções de visualização, temas de co-
res, tamanho de textos, customização da área de trabalho através
da ativação e desativação de atalhos, opções gráficas, etc;
·Tools: Plugins que podem ser adicionados ao software;
·Help: Aqui é possível acessar os manuais de referência do software,
rico em conhecimento técnico e em funcionalidades do programa.
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SELEÇÃO GRÁFICA
Uma forma bem eficaz de melhorar a fluidez na utilização do softwa-
re é ativar a opção gráfica “DirectX”, diferente da padrão “Classical
Plus”.
Seção “Options” > opção “Graphics Mode” > comando “DirectX”.
NOVO MODELO
Seção “File” > comando “New Model...” > template “2D Frame”
Dados iniciais do pórtico 2D:
Vão: 5 metros; Altura do pórtico: 3 metros;
Número de elevações: 1; Número de vãos: 1.
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O modelo pré-definido está em 2D, o próximo passo consiste em re-
plicar este pórtico utilizando pontos e barras, de forma a obter uma
estrutura em 3D com vão igual nas duas direções.
Seção “Draw” > comando “Draw Special Point”.
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EIXOS LOCAIS E GLOBAIS
O sistema global de coordenadas é tridimensional e fixo, denotado
por X, Y e Z, perpendiculares entre si, e satisfazendo a regra da mão
direita.
Cada parte da estrutura (nós, elementos e restrições) tem seu pró-
prio sistema de coordenadas 1, 2 e 3, que podem ou não coincidir
com o sistema global.
Na criação de nós, os seus eixos locais 1, 2 e 3 são criados na mesma
orientação dos eixos globais X, Y e Z. O mesmo não ocorre por padrão
para elementos de barra, área e sólido.
RESTRAINTS
A imposição de restrições dos graus de liberdade é realizada pelo co-
mando “Restraints” e aplicado apenas em nós (Joints). É possível
impor um deslocamento nulo nas direções U1, U2 e U3, e uma rota-
ção nula nos sentidos R1, R2 e R3.
Os seis graus de liberdade de deslocamento no sistema de coordena-
das locais de um nó podem ser observados na imagem a seguir.
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Para a criação da vinculação externa usando o comando “Restraints”,
selecione os nós inferiores utilizando uma janela de seleção com o
botão esquerdo do mouse.
Em seguida, na seção “Assign” > opção “Joint” > comando “restraints”,
aplique a opção de engaste.
VERIFICAÇÃO DE RESTRIÇÕES
Na janela principal, selecione com o botão direito do mouse um dos
nós em que foi aplicado o engaste. A janela que é aberta apresenta
todas as atribuições (Assignment), localização (Location) e carre-
gamentos aplicados (Loads).
Entre as atribuições, pode-se perceber a restrição de todos os graus
de liberdade.
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DEFINIÇÃO DE MATERIAL
Seção “Define” > comando “Materials...” > “Add New Material”;
Region: “User” ; Material Type: “Concrete”
Na janela que será aberta, adicionar os dados do concreto:
Fck= 25 MPa, Ecs = 24 GPa, Peso espec.= 25 KN/m².
Sempre especifique um nome na definição de um elemento ou mate-
rial. Neste exemplo, pode ser “25MPa”.
DICA: Pressionando “Shift” + 2 cliques na área de inserção de texto,
é aberta uma janela com uma calculadora.
DICA: Basta digitar a unidade após o número para fazer uma con-
versão rápida. Exemplo: mesmo que as unidades estejam em kgf/
cm², ao adicionar o valor “24000mpa”, o módulo de elasticidade
será convertido automaticamente para seu valor em kgf/cm².
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DEFINIÇÃO DE SEÇÃO
Crie a seção dos pilares e das vigas.
Seção “Define” > opção “Section Properties” > comando “Frame Sec-
tions...” > “Add New Property”
Property Type: “Concrete”, Section: “Rectangular”
Dados Pilar: seção de 0,20 x 0,20 metros, material: 25MPa;
Dados Viga: seção de 0,40 x 0,15 metros, material: 25 MPa.
Na janela de definição de pro-
priedades de viga, clique em
“Concrete Reinforcement” e em
material do vergalhão (rebar ma-
terial) modifique as proprieda-
des do material pré-definido para
os dados de um aço CA-50, com
fy = 500 MPa, em seguida sele-
cione dimensionamento tipo viga
(Beam) e especifique a distância
da face inferior da viga até o cen-
tro de gravidade da armadura de
3cm.
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SEÇÃO ELEMENTOS DE ÁREA
Type (Tipo):
• Membrane: suporta apenas forças agindo no plano (força axial);
• Plate: elemento de placa, suporta apenas forças transversais (cor-
tante) e momentos fletores;
• Shell: elemento de casca, é a combinação de membrana e placa,
suporta todas as forças e momentos;
• Thin: elemento de área fina, ignora a deformação por cisalhamento
transversal;
• Thick: elemento de área espessa, considera a deformação por cisa-
lhamento transversal;
• Layered/Nonlinear: Utilizado para análises não lineares.
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Thickness (Espessura):
Cada seção homogênea tem uma espessura de membrana constante
e uma espessura de flexão (Bending) constante.
• Membrane: espessura de membrana, usada para o cálculo da rigi-
dez da membrana em elementos membrane e shell, e também para
o cálculo do volume do elemento e peso próprio;
• Bending: espessura de flexão, usada para o cálculo da rigidez de
flexão e de cisalhamento para elementos plate e shell.
Usualmente, estas duas espessuras tem o mesmo valor.
ATRIBUIÇÃO DE SEÇÕES
Com as barras criadas e as seções definidas, deve-se associar cada
barra a uma seção criada.
Selecione as barras que representam as vigas.
Seção “Assign” > opção “Frame” > comando “Frame Sections...” > se-
lecione a seção “viga” e aplique o comando.
Repita o procedimento para os pilares.
CRIAÇÃO DA LAJE
Seção “Draw” > comando “Draw Poly Area...”
Na janela que aparece, defina a seção criada para a laje.
Selecione os quatro nós que delimitam a laje e tecle “Enter”.
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Para ver a estrutura com os elementos extrudados, configure o tipo
de visualização.
Seção “View” > Comando “Set Display Options...” > Aba “General
Options” > Em View Type, selecionar “Extrude”
Retorne para a visualização padrão. View Type: “Standard”
DEFINIÇÃO DE CARREGAMENTOS
Seção “Define” > comando “Load Patterns...”
Definir padrões de carregamento conforme imagem abaixo.
• PP: Peso Próprio;
• SC: Sobrecarga;
• CP: Carga Permanente
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Seção “Define” > comando “Load Combinations...”
Crie uma combinação de estado limite último (ELU), multiplicando
cada padrão de carregamento por 1,4.
APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS
Primeiro, vamos inserir cargas distribuidas ao longo das vigas simu-
lando o peso de uma alvenaria.
Selecione as barras que representam as vigas.
Seção “Assign” > opção “Frame Loads” > comando “Distributed”
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Crie uma carga de 0,5tonf/m no padrão CP, com base no sistema de
coordenadas “GLOBAL”, na direção da gravidade (Z negativo).
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DICA: Verifique as dimensões da estrutura.
Seção “View” > opção “Measure”
DISCRETIZAÇÃO DA LAJE
Selecione o elemento de área.
Seção “Edit” > opção “Edit Areas > comando “Divide Areas...”
Divida a área em objetos de no máximo 0,25x0,25m.
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Para definir as dimensões da discretização é adequado fazer um es-
tudo de malha, que consiste em variar as dimensões máximas dos
objetos de malha até que a deformação máxima chegue à um valor
de convergência.
A discretização, portanto, está relacionada ao número de subdivi-
sões, e tende a um ponto satisfatório quando a variação de valores
apresentados durante a análise estrutural se torna irrelevante.
Não há um limite de divisões de uma área, mas vale ressaltar que
quanto mais refinada é a discretização, maior o custo computacio-
nal e tempo de processamento da estrutura.
Quando há um pico de esforços em uma região específica, pode ser
interessante um maior refinamento local.
ANÁLISE ESTRUTURAL
Para realizar o processamento da estrutura, efetue o comando “Run
Analysis”:
Seção “Analyze” > comando “Run Analysis” > “Run Now”
Vamos verificar as deformações.
Seção “Display” > comando “Show Deformed Shape...”
Selecione o caso de carregamento ELU. Apesar de não ser a combina-
ção adequada para a análise das deformações à nível de projeto, será
importante para obter a ordem de grandeza dos valores. Um defor-
mação muito elevada, ou de configuração incoerente, poderia acusar
erro de modelagem.
Selecione a opção de desenhar o contorno nos objetos na direção Uz.
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A régua de cores demonstra através da coloração azul escura os pon-
tos de menor deslocamento, que se encontram nas proximidades dos
apoios, ao passo que a tonalidade roxa representa um maior desloca-
mento situado no centro do vão.
Agora, vamos analisar os diagramas das barras.
Seção “Display” > opção “Show Forces/Stresses” > comando “Fra-
mes/Cables/Tendons...”
Na janela aberta, é possível selecionar os diagramas de força axial,
cortantes, momentos fletores e torção.
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Por fim, vamos acessar os diagramas de área.
Para maior facilidade na interpretação dos diagramas, é interessan-
te fazer a orientação dos eixos locais.
Para visualizar os eixos locais, vá na seção “View” > comando “Set
Display Options” > Em Areas, ative “Local Axes”.
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Vamos visualizar os esforços na laje.
Seção “Display” > opção “Show Forces/Stresses” > comando
“Shells...” > Selecione “M11” no caso de carregamento ELU.
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Para lajes a NBR não especifica um valor, mas recomenda-se utilizar
20% da rigidez à torção integral do elemento de área.
Isso significa que a fissuração do elemento, reduz consideravelmente
a sua rigidez à torção.
Ainda de acordo com a NBR 6118:2014, em seu item 15.7.3, a não
linearidade física pode ser considerada de maneira aproximada, to-
mando-se os seguintes valores para a rigidez dos elementos:
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Faça o mesmo processo para a seção de pilares.
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Agora aplique o redutor de rigidez para a seção da laje.
Seção “Define” > opção “Section Properties” > comando “Area Sec-
tions...” > Selecione a seção da laje > “Modify/Show Section”
Na janela de propriedades da seção, em Stiffness Modifiers, selecio-
ne “Set Modifiers...”
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DIMENSIONAMENTO
Seção “Design” > opção “Concrete Frame Design” > comando “View/
Revise Preferences...” > Selecione a norma (Design Code) “Eurocode
2-2004” > País (Country) “Poland” > “OK”
Seção “Design” > opção “Concrete Frame Design” > comando “Select
Design Combos...” > Na lista de combinações de carregamento, sele-
cione “ELU” e clique em “Add ->”
Desative a opção “Automatically Generate Code-Based Design Load
Combinations” > “OK”
Seção “Design” > opção “Concrete Frame Design” > comando “Start
Design/Check of Structure...”
Selecione uma unidade em centímetros para facilitar a visualização.
Para o dimensionamento, é necessário que a estrutura esteja pro-
cessada.
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