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919-05
PREFÁCIO
O presente ebook é uma compilação de algumas das principais fer-
ramentas disponíveis no SAP2000. Essas ferramentas são expostas
de maneira aplicada, através da modelagem de um pórtico espacial.
Acreditamos que assim, o leitor adquire o conhecimento de cada fer-
ramenta de forma sólida, facilitando o aprendizado e permitindo o
uso em diversas outras situações.
Para se aprofundar no tema, clique no link abaixo e confira nosso
curso de Modelagem e Análise de Estruturas Especiais no SAP2000.
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·View: Comandos de visualização e medição;
·Define: Definição de seções de barra, área e sólido, dados de mate-
riais, tipos de carregamentos, casos de carregamento, combinações
de carregamentos;
·Draw: Desenhe os elementos, como áreas, barras, pontos e links;
·Select: Em um projeto de grande porte, a seleção de objetos é facili-
tada por esta seção;
·Assign: Após os elementos estarem desenhados na área de dese-
nho, deve-se atribuir à eles as suas respectivas propriedades físicas e
geométricas, que foram criadas na seção “define”;
·Analyse: Após a conclusão de toda a modelagem, nesta seção a es-
trutura é enfim processada para posterior análise;
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SELEÇÃO GRÁFICA
Uma forma bem eficaz de melhorar a fluidez na utilização do softwa-
re é ativar a opção gráfica “DirectX”, diferente da padrão “Classical
Plus”.
Seção “Options” > opção “Graphics Mode” > comando “DirectX”.
NOVO MODELO
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O modelo pré-definido está em 2D, o próximo passo consiste em re-
plicar este pórtico utilizando pontos e barras, de forma a obter uma
estrutura em 3D com vão igual nas duas direções.
Seção “Draw” > comando “Draw Special Point”.
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EIXOS LOCAIS E GLOBAIS
O sistema global de coordenadas é tridimensional e fixo, denotado
por X, Y e Z, perpendiculares entre si, e satisfazendo a regra da mão
direita.
Cada parte da estrutura (nós, elementos e restrições) tem seu pró-
prio sistema de coordenadas 1, 2 e 3, que podem ou não coincidir
com o sistema global.
Na criação de nós, os seus eixos locais 1, 2 e 3 são criados na mesma
orientação dos eixos globais X, Y e Z. O mesmo não ocorre por padrão
para elementos de barra, área e sólido.
RESTRAINTS
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Para a criação da vinculação externa usando o comando “Restraints”,
selecione os nós inferiores utilizando uma janela de seleção com o
botão esquerdo do mouse.
Em seguida, na seção “Assign” > opção “Joint” > comando “restraints”,
aplique a opção de engaste.
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DEFINIÇÃO DE MATERIAL
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DEFINIÇÃO DE SEÇÃO
Crie a seção dos pilares e das vigas.
Seção “Define” > opção “Section Properties” > comando “Frame Sec-
tions...” > “Add New Property”
Property Type: “Concrete”, Section: “Rectangular”
Dados Pilar: seção de 0,20 x 0,20 metros, material: 25MPa;
Dados Viga: seção de 0,40 x 0,15 metros, material: 25 MPa.
Na janela de definição de pro-
priedades de viga, clique em
“Concrete Reinforcement” e em
material do vergalhão (rebar ma-
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SEÇÃO ELEMENTOS DE ÁREA
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Thickness (Espessura):
Cada seção homogênea tem uma espessura de membrana constante
e uma espessura de flexão (Bending) constante.
• Membrane: espessura de membrana, usada para o cálculo da rigi-
dez da membrana em elementos membrane e shell, e também para
o cálculo do volume do elemento e peso próprio;
• Bending: espessura de flexão, usada para o cálculo da rigidez de
flexão e de cisalhamento para elementos plate e shell.
Usualmente, estas duas espessuras tem o mesmo valor.
ATRIBUIÇÃO DE SEÇÕES
Com as barras criadas e as seções definidas, deve-se associar cada
CRIAÇÃO DA LAJE
Seção “Draw” > comando “Draw Poly Area...”
Na janela que aparece, defina a seção criada para a laje.
Selecione os quatro nós que delimitam a laje e tecle “Enter”.
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Para ver a estrutura com os elementos extrudados, configure o tipo
de visualização.
Seção “View” > Comando “Set Display Options...” > Aba “General
Options” > Em View Type, selecionar “Extrude”
Retorne para a visualização padrão. View Type: “Standard”
DEFINIÇÃO DE CARREGAMENTOS
Seção “Define” > comando “Load Patterns...”
Definir padrões de carregamento conforme imagem abaixo.
• PP: Peso Próprio;
• SC: Sobrecarga;
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Seção “Define” > comando “Load Combinations...”
Crie uma combinação de estado limite último (ELU), multiplicando
cada padrão de carregamento por 1,4.
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Crie uma carga de 0,5tonf/m no padrão CP, com base no sistema de
coordenadas “GLOBAL”, na direção da gravidade (Z negativo).
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DICA: Verifique as dimensões da estrutura.
DISCRETIZAÇÃO DA LAJE
Selecione o elemento de área.
Seção “Edit” > opção “Edit Areas > comando “Divide Areas...”
Divida a área em objetos de no máximo 0,25x0,25m.
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Para definir as dimensões da discretização é adequado fazer um es-
tudo de malha, que consiste em variar as dimensões máximas dos
objetos de malha até que a deformação máxima chegue à um valor
de convergência.
A discretização, portanto, está relacionada ao número de subdivi-
sões, e tende a um ponto satisfatório quando a variação de valores
apresentados durante a análise estrutural se torna irrelevante.
Não há um limite de divisões de uma área, mas vale ressaltar que
quanto mais refinada é a discretização, maior o custo computacio-
nal e tempo de processamento da estrutura.
Quando há um pico de esforços em uma região específica, pode ser
interessante um maior refinamento local.
ANÁLISE ESTRUTURAL
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A régua de cores demonstra através da coloração azul escura os pon-
tos de menor deslocamento, que se encontram nas proximidades dos
apoios, ao passo que a tonalidade roxa representa um maior desloca-
mento situado no centro do vão.
Agora, vamos analisar os diagramas das barras.
Seção “Display” > opção “Show Forces/Stresses” > comando “Fra-
mes/Cables/Tendons...”
Na janela aberta, é possível selecionar os diagramas de força axial,
cortantes, momentos fletores e torção.
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Por fim, vamos acessar os diagramas de área.
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Vamos visualizar os esforços na laje.
Seção “Display” > opção “Show Forces/Stresses” > comando
“Shells...” > Selecione “M11” no caso de carregamento ELU.
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Para lajes a NBR não especifica um valor, mas recomenda-se utilizar
20% da rigidez à torção integral do elemento de área.
Isso significa que a fissuração do elemento, reduz consideravelmente
a sua rigidez à torção.
Ainda de acordo com a NBR 6118:2014, em seu item 15.7.3, a não
linearidade física pode ser considerada de maneira aproximada, to-
mando-se os seguintes valores para a rigidez dos elementos:
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Faça o mesmo processo para a seção de pilares.
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Agora aplique o redutor de rigidez para a seção da laje.
Seção “Define” > opção “Section Properties” > comando “Area Sec-
tions...” > Selecione a seção da laje > “Modify/Show Section”
Na janela de propriedades da seção, em Stiffness Modifiers, selecio-
ne “Set Modifiers...”
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DIMENSIONAMENTO
Seção “Design” > opção “Concrete Frame Design” > comando “View/
Revise Preferences...” > Selecione a norma (Design Code) “Eurocode
2-2004” > País (Country) “Poland” > “OK”
Seção “Design” > opção “Concrete Frame Design” > comando “Select
Design Combos...” > Na lista de combinações de carregamento, sele-
cione “ELU” e clique em “Add ->”
Desative a opção “Automatically Generate Code-Based Design Load
Combinations” > “OK”
Seção “Design” > opção “Concrete Frame Design” > comando “Start
Design/Check of Structure...”
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CONTENÇÃO
MODELO 2: MURO DE
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MODELAGEM INICIAL
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ADAPTAÇÃO COM OFFSET
O modelo criado é concêntrico e o muro está com 20cm de sua seção
sobreposta à seção da sapata, quando na verdade deveria iniciar a
partir de sua face.
Deve-se mover a sapata a 20cm para baixo e criar um link rígido para
corrigir o posicionamento.
Para isso, selecione os elementos de áreas da sapata e mova a 20cm
em relação a Z.
Certifique-se de que não há nenhuma restrição nos nós.
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Modelo Concêntrico Modelo Adequado
(Sem Tratamento)
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Defina as propriedasdes do link rígido: Seção “Define” > opção “Se-
tion Properties” > comando “Link/Support Properties...”
Modifique a propriedade existente e fixe em todas as direções locais.
CARGA DE EMPUXO
A carga de empuxo é variável e aplicada por área seguindo um pa-
drão de distribuição, iniciado em 0 no topo do muro, e chgando ao
seu valor maximo na base do muro.
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Para aplicar este tipo de carregamento, utiliza-se o comando “Joint
Patterns”.
Seção “Define” > comando “Joint Patterns...” > Adicione um pa-
drão com o nome “EMPUXO” > “Add New Pattern Name”.
Também é necessário criar o padrão de carregamento que transfor-
mará o “Joint Patterns” em um carregameno distibuído variável.
Seção “Define” > comando “Load Patterns...”
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Selecione todas as áreas e nós do muro.
Seção “Assign” > comando “Joint Patterns...”
Defina um padrão em que inicie no máximo na base do muro (Z=0)
e seja igual a zero no topo do muro (Z=3m). Dessa forma, o carre-
gamento irá diminuir à medida em que a cota Z aumenta.
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Selecione novamente todos os elementos de área do muro.
Seção “Assign” > opção “Area Loads” > comando “Surface Pressure
(All)...”
O “Joint Patterns” não é o carregamento em si, mas um fator que
multiplica o carregamento.
Como o “Joint Patterns” já expressa valor fnal, o multiplicador será
de 1kN/m².
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PESO DO SOLO NA SAPATA
COEFICIENTES DE MOLA
O coeficiente de mola adotado foi de 6kgf/cm³.
Selecione os elementos de área da sapata.
Seção “Assign” > opção “Area” > comando “Area Springs...”
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Ajuste a unidade para kgf, cm e aplique uma rigidez de mola por
unidade de área de 6kgf/cm/cm², resistindo somene à compres-
são.
Area object face: Bottom; Mola na direção paralela ao eixo Z
positivo.
OBS: é necessário configurar uma análie não linear para que a mola
tenha sua tração desativada. No caso do modelo, naturalmente
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O coeficiene de mola será:
3 . 50 / 2 . 50 / 2 = 1875kgf/cm
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DIAGRAMAS
Deformação no eixo y (combinação: ELU)
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M22 (combinação: ELU; unidade: kPa)
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a média de tensões
Para visualizar os diagramas de áreas, desative
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