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PREFÁCIO
O presente ebook é uma compilação de algumas das principais fer-
ramentas disponíveis no SAP2000. Essas ferramentas são expostas
de maneira aplicada, através da modelagem de um pórtico espacial.
Acreditamos que assim, o leitor adquire o conhecimento de cada fer-
ramenta de forma sólida, facilitando o aprendizado e permitindo o
uso em diversas outras situações.
Para se aprofundar no tema, clique no link abaixo e confira nosso
curso de Modelagem e Análise de Estruturas Especiais no SAP2000.
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Espero que goste.
Boa leitura!
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MODELO 1: PÓRTICO ESPACIAL

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JANELA DE TRABALHO

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BARRA DO MENU PRINCIPAL

Nesta barra estão disponíveis todos os comandos do software. Al-


guns destes estão distribuídos em forma de atalhos ao longo de toda
a janela principal e podem ser customizados.
As seções desta barra estão dispostas em uma sequência lógica de
aplicação de comandos, da esquerda pra direita.
·File: funções de arquivo, criar novo arquivo, salvar, abrir e imprimir;
·Edit: Desfazer e refazer comando, editar elementos de barras, áreas
e sólidos, replicar estrutura, copiar, colar, etc. A partir dessa seção
que se faz o refinamento da malha.;

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·View: Comandos de visualização e medição;
·Define: Definição de seções de barra, área e sólido, dados de mate-
riais, tipos de carregamentos, casos de carregamento, combinações
de carregamentos;
·Draw: Desenhe os elementos, como áreas, barras, pontos e links;
·Select: Em um projeto de grande porte, a seleção de objetos é facili-
tada por esta seção;
·Assign: Após os elementos estarem desenhados na área de dese-
nho, deve-se atribuir à eles as suas respectivas propriedades físicas e
geométricas, que foram criadas na seção “define”;
·Analyse: Após a conclusão de toda a modelagem, nesta seção a es-
trutura é enfim processada para posterior análise;

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·Display: Nesta seção é possível ajustar o que será exibido na tela,
como a estrutura deformada, os gráficos de esforços e os carrega-
mentos aplicados;
·Design: Nesta seção é feito o dimensionamento da estrutura. Ape-
sar de não possuir normas nacionais, é possível obter resultados
aproximados para a armadura de flexão através da norma européia.
·Options: Pode-se aqui acessar opções de visualização, temas de co-
res, tamanho de textos, customização da área de trabalho através
da ativação e desativação de atalhos, opções gráficas, etc;
·Tools: Plugins que podem ser adicionados ao software;
·Help: Aqui é possível acessar os manuais de referência do software,
rico em conhecimento técnico e em funcionalidades do programa.

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SELEÇÃO GRÁFICA
Uma forma bem eficaz de melhorar a fluidez na utilização do softwa-
re é ativar a opção gráfica “DirectX”, diferente da padrão “Classical
Plus”.
Seção “Options” > opção “Graphics Mode” > comando “DirectX”.

NOVO MODELO

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Seção “File” > comando “New Model...” > template “2D Frame”
Dados iniciais do pórtico 2D:
Vão: 5 metros; Altura do pórtico: 3 metros;
Número de elevações: 1; Número de vãos: 1.

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O modelo pré-definido está em 2D, o próximo passo consiste em re-
plicar este pórtico utilizando pontos e barras, de forma a obter uma
estrutura em 3D com vão igual nas duas direções.
Seção “Draw” > comando “Draw Special Point”.

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Para criar um nó, é preciso especificar uma distância relativa e sele-
cionar um ponto de referência. No exemplo, serão criados quatro nós
adicionais a partir dos quatro existentes.
Observando o eixo global e com as unidades no canto inferior direito
em metros, a distância relativa será de 5 unidades no eixo Y+.

DICA: na linha de comandos abaixo da barra do menu principal, se-


lecione o comando “3-d” para restaurar a visualização.
Seção “Draw” > comando “Draw Frame / Cable / Tendom”.
Crie as barras unindo os pontos criados.

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EIXOS LOCAIS E GLOBAIS
O sistema global de coordenadas é tridimensional e fixo, denotado
por X, Y e Z, perpendiculares entre si, e satisfazendo a regra da mão
direita.
Cada parte da estrutura (nós, elementos e restrições) tem seu pró-
prio sistema de coordenadas 1, 2 e 3, que podem ou não coincidir
com o sistema global.
Na criação de nós, os seus eixos locais 1, 2 e 3 são criados na mesma
orientação dos eixos globais X, Y e Z. O mesmo não ocorre por padrão
para elementos de barra, área e sólido.

RESTRAINTS

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A imposição de restrições dos graus de liberdade é realizada pelo co-
mando “Restraints” e aplicado apenas em nós (Joints). É possível
impor um deslocamento nulo nas direções U1, U2 e U3, e uma rota-
ção nula nos sentidos R1, R2 e R3.
Os seis graus de liberdade de deslocamento no sistema de coordena-
das locais de um nó podem ser observados na imagem a seguir.

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Para a criação da vinculação externa usando o comando “Restraints”,
selecione os nós inferiores utilizando uma janela de seleção com o
botão esquerdo do mouse.
Em seguida, na seção “Assign” > opção “Joint” > comando “restraints”,
aplique a opção de engaste.

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VERIFICAÇÃO DE RESTRIÇÕES

Na janela principal, selecione com o botão direito do mouse um dos


nós em que foi aplicado o engaste. A janela que é aberta apresenta
todas as atribuições (Assignment), localização (Location) e carre-
gamentos aplicados (Loads).
Entre as atribuições, pode-se perceber a restrição de todos os graus
de liberdade.

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DEFINIÇÃO DE MATERIAL

Seção “Define” > comando “Materials...” > “Add New Material”;

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Region: “User” ; Material Type: “Concrete”
Na janela que será aberta, adicionar os dados do concreto:
Fck= 25 MPa, Ecs = 24 GPa, Peso espec.= 25 KN/m².
Sempre especifique um nome na definição de um elemento ou mate-
rial. Neste exemplo, pode ser “25MPa”.
DICA: Pressionando “Shift” + 2 cliques na área de inserção de texto,
é aberta uma janela com uma calculadora.
DICA: Basta digitar a unidade após o número para fazer uma con-
versão rápida. Exemplo: mesmo que as unidades estejam em kgf/
cm², ao adicionar o valor “24000mpa”, o módulo de elasticidade
será convertido automaticamente para seu valor em kgf/cm².

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DEFINIÇÃO DE SEÇÃO
Crie a seção dos pilares e das vigas.
Seção “Define” > opção “Section Properties” > comando “Frame Sec-
tions...” > “Add New Property”
Property Type: “Concrete”, Section: “Rectangular”
Dados Pilar: seção de 0,20 x 0,20 metros, material: 25MPa;
Dados Viga: seção de 0,40 x 0,15 metros, material: 25 MPa.
Na janela de definição de pro-
priedades de viga, clique em
“Concrete Reinforcement” e em
material do vergalhão (rebar ma-

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terial) modifique as proprieda-
des do material pré-definido para
os dados de um aço CA-50, com
fy = 500 MPa, em seguida sele-
cione dimensionamento tipo viga
(Beam) e especifique a distância
da face inferior da viga até o cen-
tro de gravidade da armadura de
3cm.

Observação: o dimensionamento foi feito apenas para as vigas.


Crie a seção da laje: Seção “Define” > opção “Section Properties” >
comando “Area Sections...” > “Add New Section” .
Dados Laje: Type: “Shell-Thin”, Espessura (Thickness): 10cm, mate-
rial: 25MPa.

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SEÇÃO ELEMENTOS DE ÁREA

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Type (Tipo):
• Membrane: suporta apenas forças agindo no plano (força axial);
• Plate: elemento de placa, suporta apenas forças transversais (cor-
tante) e momentos fletores;
• Shell: elemento de casca, é a combinação de membrana e placa,
suporta todas as forças e momentos;
• Thin: elemento de área fina, ignora a deformação por cisalhamento
transversal;
• Thick: elemento de área espessa, considera a deformação por cisa-
lhamento transversal;
• Layered/Nonlinear: Utilizado para análises não lineares.

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Thickness (Espessura):
Cada seção homogênea tem uma espessura de membrana constante
e uma espessura de flexão (Bending) constante.
• Membrane: espessura de membrana, usada para o cálculo da rigi-
dez da membrana em elementos membrane e shell, e também para
o cálculo do volume do elemento e peso próprio;
• Bending: espessura de flexão, usada para o cálculo da rigidez de
flexão e de cisalhamento para elementos plate e shell.
Usualmente, estas duas espessuras tem o mesmo valor.

ATRIBUIÇÃO DE SEÇÕES
Com as barras criadas e as seções definidas, deve-se associar cada

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barra a uma seção criada.
Selecione as barras que representam as vigas.
Seção “Assign” > opção “Frame” > comando “Frame Sections...” > se-
lecione a seção “viga” e aplique o comando.
Repita o procedimento para os pilares.

CRIAÇÃO DA LAJE
Seção “Draw” > comando “Draw Poly Area...”
Na janela que aparece, defina a seção criada para a laje.
Selecione os quatro nós que delimitam a laje e tecle “Enter”.

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Para ver a estrutura com os elementos extrudados, configure o tipo
de visualização.
Seção “View” > Comando “Set Display Options...” > Aba “General
Options” > Em View Type, selecionar “Extrude”
Retorne para a visualização padrão. View Type: “Standard”

DEFINIÇÃO DE CARREGAMENTOS
Seção “Define” > comando “Load Patterns...”
Definir padrões de carregamento conforme imagem abaixo.
• PP: Peso Próprio;
• SC: Sobrecarga;

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• CP: Carga Permanente

Certifique-se de que os casos de carregamento estejam condizentes


com os padrões de carregamento.
Seção “Define” > comando “Load Cases...”
Por fim, é necessário definir as combinações de carregamento.

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Seção “Define” > comando “Load Combinations...”
Crie uma combinação de estado limite último (ELU), multiplicando
cada padrão de carregamento por 1,4.

APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS Licensed to Rodrigo Amaral - rodrigocamaral5@hotmail.com - 060.300.919-05

Primeiro, vamos inserir cargas distribuidas ao longo das vigas simu-


lando o peso de uma alvenaria.
Selecione as barras que representam as vigas.
Seção “Assign” > opção “Frame Loads” > comando “Distributed”

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Crie uma carga de 0,5tonf/m no padrão CP, com base no sistema de
coordenadas “GLOBAL”, na direção da gravidade (Z negativo).

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Selecionando o elemento de área, vamos inserir as cargas na laje.
Seção “Assign” > opção “Area Loads” > comando “Uniform (Shell)...”
Adicione 1,5 kN/m² de carga permanente (CP), e depois repita o pro-
cedimento para adicionar 2kN/m² de sobrecarga (SC).
Confira se os carregamentos foram aplicados adequadamente.
Selecione a barra que representa a viga, depois clique na barra com
o botão direito do mouse. Na janela informativa, aba “Loads”, veja se
está definido a carga de 0,5 tonf/m.
DICA: Verifique se as unidades definidas são as desejadas.
Repita o procedimento para o elemento de área.

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DICA: Verifique as dimensões da estrutura.

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Seção “View” > opção “Measure”

DISCRETIZAÇÃO DA LAJE
Selecione o elemento de área.
Seção “Edit” > opção “Edit Areas > comando “Divide Areas...”
Divida a área em objetos de no máximo 0,25x0,25m.

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Para definir as dimensões da discretização é adequado fazer um es-
tudo de malha, que consiste em variar as dimensões máximas dos
objetos de malha até que a deformação máxima chegue à um valor
de convergência.
A discretização, portanto, está relacionada ao número de subdivi-
sões, e tende a um ponto satisfatório quando a variação de valores
apresentados durante a análise estrutural se torna irrelevante.
Não há um limite de divisões de uma área, mas vale ressaltar que
quanto mais refinada é a discretização, maior o custo computacio-
nal e tempo de processamento da estrutura.
Quando há um pico de esforços em uma região específica, pode ser
interessante um maior refinamento local.

ANÁLISE ESTRUTURAL

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Para realizar o processamento da estrutura, efetue o comando “Run
Analysis”:
Seção “Analyze” > comando “Run Analysis” > “Run Now”
Vamos verificar as deformações.
Seção “Display” > comando “Show Deformed Shape...”
Selecione o caso de carregamento ELU. Apesar de não ser a combina-
ção adequada para a análise das deformações à nível de projeto, será
importante para obter a ordem de grandeza dos valores. Um defor-
mação muito elevada, ou de configuração incoerente, poderia acusar
erro de modelagem.
Selecione a opção de desenhar o contorno nos objetos na direção Uz.

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A régua de cores demonstra através da coloração azul escura os pon-
tos de menor deslocamento, que se encontram nas proximidades dos
apoios, ao passo que a tonalidade roxa representa um maior desloca-
mento situado no centro do vão.
Agora, vamos analisar os diagramas das barras.
Seção “Display” > opção “Show Forces/Stresses” > comando “Fra-
mes/Cables/Tendons...”
Na janela aberta, é possível selecionar os diagramas de força axial,
cortantes, momentos fletores e torção.

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Por fim, vamos acessar os diagramas de área.

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Para maior facilidade na interpretação dos diagramas, é interessan-
te fazer a orientação dos eixos locais.
Para visualizar os eixos locais, vá na seção “View” > comando “Set
Display Options” > Em Areas, ative “Local Axes”.

Na imagem acima, o eixo 1 está representado na cor vermelha, eixo


2 na cor verde, e eixo 3 na cor turquesa.
O momento fletor para barras é em torno do eixo, já para áreas é em
direção ao eixo. Por exemplo, para visualizar o momento na direção 1
(x local), é necessário ativar o momento M11.

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Vamos visualizar os esforços na laje.
Seção “Display” > opção “Show Forces/Stresses” > comando
“Shells...” > Selecione “M11” no caso de carregamento ELU.

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De acordo com Kimura (2018), em edifícios de concreto armado, as
propriedades do aço e concreto se alteram à medida que o carrega-
mento é aplicado à estrutura, gerando uma resposta não linear que
modifica os diagramas de esforços solicitantes.
Item 14.6.6.2 NBR 6118:2014: “De maneira aproximada, nas gre-
lhas e nos pórticos espaciais, pode-se reduzir a rigidez à torção das
vigas por fissuração, utilizando-se 15% da rigidez elástica...”

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Para lajes a NBR não especifica um valor, mas recomenda-se utilizar
20% da rigidez à torção integral do elemento de área.
Isso significa que a fissuração do elemento, reduz consideravelmente
a sua rigidez à torção.
Ainda de acordo com a NBR 6118:2014, em seu item 15.7.3, a não
linearidade física pode ser considerada de maneira aproximada, to-
mando-se os seguintes valores para a rigidez dos elementos:

• Lajes: 0,3 EcIc


• Vigas: 0,4 EcIc Para As’ ≠ As

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0,5 EcIc Para As’ = As
• Pilares: 0,8 EcIc

Para mudar as propriedades da seção e considerar a NLF, pode ser


aplicado o procedimento abaixo:
Seção “Define” > opção “Section Properties” > comando “Frame Sec-
tions...” > Selecione a seção da viga > “Modify/Show Property”
Na janela de propriedades da seção, em Property Modifiers, selecio-
ne “Set Modifiers...” e defina o fator de redução de rigidez para viga.

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Faça o mesmo processo para a seção de pilares.

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Agora aplique o redutor de rigidez para a seção da laje.
Seção “Define” > opção “Section Properties” > comando “Area Sec-
tions...” > Selecione a seção da laje > “Modify/Show Section”
Na janela de propriedades da seção, em Stiffness Modifiers, selecio-
ne “Set Modifiers...”

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DIMENSIONAMENTO
Seção “Design” > opção “Concrete Frame Design” > comando “View/
Revise Preferences...” > Selecione a norma (Design Code) “Eurocode
2-2004” > País (Country) “Poland” > “OK”
Seção “Design” > opção “Concrete Frame Design” > comando “Select
Design Combos...” > Na lista de combinações de carregamento, sele-
cione “ELU” e clique em “Add ->”
Desative a opção “Automatically Generate Code-Based Design Load
Combinations” > “OK”
Seção “Design” > opção “Concrete Frame Design” > comando “Start
Design/Check of Structure...”

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Selecione uma unidade em centímetros para facilitar a visualização.
Para o dimensionamento, é necessário que a estrutura esteja pro-
cessada.

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CONTENÇÃO
MODELO 2: MURO DE

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MODELAGEM INICIAL

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VISTA LATERAL VISTA FRONTAL

Siga os passos para a modelagem inicial:


- Crie o material que representa o concreto de 25 MPa;
- Crie a seção de área do muro com 20cm de espessura;
- Crie a seção de área da sapata com 50cm de espessura;
- Modele a seção de área do muro no eixo X-Z;
- Modele a seção da sapata no eixo X-Y.

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ADAPTAÇÃO COM OFFSET
O modelo criado é concêntrico e o muro está com 20cm de sua seção
sobreposta à seção da sapata, quando na verdade deveria iniciar a
partir de sua face.
Deve-se mover a sapata a 20cm para baixo e criar um link rígido para
corrigir o posicionamento.
Para isso, selecione os elementos de áreas da sapata e mova a 20cm
em relação a Z.
Certifique-se de que não há nenhuma restrição nos nós.

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Modelo Concêntrico Modelo Adequado
(Sem Tratamento)

Faça a discretização a malha em elementos de 25x25cm.

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Crie o primeiro link rígido unindo dois nós: Seção “Draw” > comando
“Draw 2 Joints Link”
Replique o link rígido ao longo de todo o comprimento do muro atra-
vés do comando replicate (control + R).

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Defina as propriedasdes do link rígido: Seção “Define” > opção “Se-
tion Properties” > comando “Link/Support Properties...”
Modifique a propriedade existente e fixe em todas as direções locais.

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CARGA DE EMPUXO
A carga de empuxo é variável e aplicada por área seguindo um pa-
drão de distribuição, iniciado em 0 no topo do muro, e chgando ao
seu valor maximo na base do muro.

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Para aplicar este tipo de carregamento, utiliza-se o comando “Joint
Patterns”.
Seção “Define” > comando “Joint Patterns...” > Adicione um pa-
drão com o nome “EMPUXO” > “Add New Pattern Name”.
Também é necessário criar o padrão de carregamento que transfor-
mará o “Joint Patterns” em um carregameno distibuído variável.
Seção “Define” > comando “Load Patterns...”

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Selecione todas as áreas e nós do muro.
Seção “Assign” > comando “Joint Patterns...”
Defina um padrão em que inicie no máximo na base do muro (Z=0)
e seja igual a zero no topo do muro (Z=3m). Dessa forma, o carre-
gamento irá diminuir à medida em que a cota Z aumenta.

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Pressão ponto A (PA) = 17.0.0,4 = 0


Pressão ponto B (PB) = 17.3.0,4 = 20,4 KPa
A pressão de empuxo inicia em 20,4kPa e decresce em 6,8kPa até
se tornar zero no topo do muro.

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Selecione novamente todos os elementos de área do muro.
Seção “Assign” > opção “Area Loads” > comando “Surface Pressure
(All)...”
O “Joint Patterns” não é o carregamento em si, mas um fator que
multiplica o carregamento.
Como o “Joint Patterns” já expressa valor fnal, o multiplicador será
de 1kN/m².

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PESO DO SOLO NA SAPATA

Desprezando qualquer efeito da


cunha de ruptura e de maneira
simplificada, o peso do solo so-
bre a sapata será:
y.h = 17.3 = 51kN/m²

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Selecione os elementos de área da sapata que irão receber o peso
do solo e aplique uma carga distribuída “Uniform (Shell)” no pa-
drão “PESO DO SOLO”.

COEFICIENTES DE MOLA
O coeficiente de mola adotado foi de 6kgf/cm³.
Selecione os elementos de área da sapata.
Seção “Assign” > opção “Area” > comando “Area Springs...”

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Ajuste a unidade para kgf, cm e aplique uma rigidez de mola por
unidade de área de 6kgf/cm/cm², resistindo somene à compres-
são.
Area object face: Bottom; Mola na direção paralela ao eixo Z
positivo.
OBS: é necessário configurar uma análie não linear para que a mola
tenha sua tração desativada. No caso do modelo, naturalmente

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Para o coeficiente de mola horizontal k, foi adotado 50% do valor
do coeficiente de mola vertical kv.
kh = 0,5kv = 0,5 . 6 = 3 kgf/cm³
Em elementos de área só podem ser aplicadas molas verticais, por-
tanto, as molas horizontais serão aplicadas nos nós a partir de sua
área de influência.

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O coeficiene de mola será:
3 . 50 / 2 . 50 / 2 = 1875kgf/cm

Apesar da área de influência ser reduzida nas bordas, de forma sim-


plificaa, será utilizado o mesmo coeficiente para todos os nós, já que
não terá impacto no resultado final.
Selecione os nós da spata e aplique a mola à translação nas direções
locais 1 e 2.

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COMBINAÇÃO DE CARREGAMENTO
Crie uma combinação de carregamento conforme a imagem abaixo.

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DIAGRAMAS
Deformação no eixo y (combinação: ELU)

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M11 (combinação: ELU; unidade: kPa)

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M22 (combinação: ELU; unidade: kPa)

M22 (EMPUXO DO SOLO; unidade: kPa)

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a média de tensões
Para visualizar os diagramas de áreas, desative

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